Adeus!? escrita por GabiCampos
Notas iniciais do capítulo
Vocês preferem a narração em 1 ou 3 pessoa? ou os dois? Deixem seus comentários
A Luz do sol sempre fora um despertador da melhor qualidade, as cortinas levemente transparentes deixavam que os raios entrassem silenciosamente o cômodo, acordando assim, a jovem loira que se encontrava esparramada em sua cama. A preguiça de levantar tinha se tornado algo constante, como se a cama todos os dias a chamasse para um abraço aconchegante a qual as vezes ela se entregava sem nem pensar duas vezes. Mas desta vez tinha tarefas a fazer, e não queria deixar para depois. Com passos lentos pelo sono ainda presente, caminhou até o banheiro onde sem pressa alguma a banheira foi sendo preparada para um longo banho com direito a espuma e sais minerais até que por fim entrou.
Faltou um segundo para que a maga caísse no sono dentro da banheira se não fosse um barulho originado do quarto da mesma, e com apenas um toalha e perfeitamente em estado de alerta a loira saiu do banheiro.
— LUXY – Foi escutado antes de ser atacada por uma pequena criatura azul, a qual chorava e não se envergonhava nem um pouco por isso.
— Happy! – O sorriso foi tão grande que muitos diriam que iria lhe cortar as bochechas, o pequeno gato, apesar de irritante, fazia falta no dia a dia da loira – Senti muito sua falta.
Pode se dizer que levou alguns tempo até que o choro fosse cessado e assim desse pra iniciar uma conversa animada com detalhes da aventura e, claro, direito a todos os assuntos banais e aleatórios existentes. Happy, por incrível que pareça, era o único a saber o por que a loira havia partido, mas a pedido dela manteve em segredo de todos, o que foi bem difícil.
—x-
O cheiro não saia da cabeça do mago, passou a noite em claro pensando sobre mas não tinha coragem de ir a casa dela e novamente se decepcionar a encontrando vazia. Havia comentado sobre o cheiro com o Happy, sua face triste foi de cortar o coração, porém o mesmo se animou e disse para não perdemos as esperanças da volta da maga, depois saiu rapidamente dizendo ir a guilda ver a Charlie.
A barriga do rosado roncava tão alto que indicava sua fome descomunal, foi um ótimo incentivo a levantar e, igualmente ao gato, ir a guilda para se alimentar. Levantou-se e observou o quadro que cuidava com tanto carinho no meio de sua sala, uma foto do trio feliz também se encontrava la, tinha tantos pensamentos confusos mas por fim resolveu ignorar e sair.
O calor morno era de grande agrado, as ruas estavam a se encher, o dia hoje parecia mais belo que o comum, e com esse pensamento o garoto estava se achando maluco, o que não durou pois outro ronco de sua barriga o fez correr apenas visualizando comida em sua mente.
Um chute na porta indicava sua chegada como toda vez, cumprimentou a todos e foi direto ao balcão se alimentar com as deliciosas comidas de Mira.
— Mira, por favor, necessito de um café da manhã – Sua cara e voz chorosa tiraram um sorriso divertido de Mira que já estava acostumada com o drama do mago a sua frente – Pode deixar comigo, irei buscar – A maga respondeu, voltando em pouco tempo com um prato caprichado e um suco natural pra acompanhar.
Ao atacar a comida reparou em um pequeno detalhe um pouco afastado de si, Wendy e Romeo conversam enquanto Charlie estava sentada na mesa tomando uma xícara de café... mas Happy não estava junto.
—x-
— Luxy, que tal irmos a guilda comer? – o gatinho sugeriu, a animação de ambos na conversa foi tanta que se esqueceram da fome, até a barriga da loira fazer um protesto contra e quase dizer “me alimente sua desnaturada”. – É uma ótima idea Happy, assim não vou precisar cozinhar e nem limpar nada – Sorriu em satisfação enquanto caminhava em direção ao seu quarto para vestir uma roupa já que a mesma se encontrava de toalha até agora.
...
Caminhar a beira do rio, rir com Happy ao seu lado e um sol magnífico, não se dava para pedir algo melhor que aquele simples momento, poderia ser assim eternamente, a guilda perto e um dia inteiro ainda pela frente.
...
— Lucy?! – Exclamou uma voz bem conhecida pelos amigos, os obrigando a olhar para frente, encarando o dono da voz.
— Natsu.. – E assim a voz da maga foi morrendo e o nome pronunciado quase saiu como um sussurro.
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