Levanta em um pulo com o despertador do celular tocando na cabeceira de sua cama, já sentada na cama a loura pega o aparelho nas mãos e logo desativa o alarme cessando o barulho irritante, olha no relógio e logo sai da cama, faltavam cerca de uma hora e meia para o estabelecimento onde trabalhava.

A loira entra no banheiro e se olha no espelho, encantando uma jovem pálida, com olheiras pela noite mal dormida por causa da festa que sua irmã mais nova Ruby a obrigou a ir, seus cabelos loiros estavam uma desordem. Emma logo escova os dentes e começa a se desfazer de suas roupas e logo estava debaixo da água gelada do chuveiro.

Não demora muito ali, pois a água estava extremamente fria. A jovem se enrola na toalha e sai do banheiro indo até o pequeno Guarda roupa pegando uma calça jeans uma blusa preta de alças finas.

Penteia os cabelos dourados, ela os amarra e vai até a cama de sua irmã que ficava no mesmo quarto.

–Ruby... Ruby acorda... -Emma sussurra sacudindo sua irmã que resmunga algo, Mas continua dormindo. -garota levanta já daí precisa nos ir trabalhar... -ela continua só que agora surgindo mais efeito, Ruby abre os olhos e encara a irmã mais velha.

–qual é Emma na melhor parte do sonho você me acorda-diz cruzando os braços e ficando emburrada, Emma ri da atitude infantil da morena.

–deixa eu adivinha ia beijar o Lucas Lucco. -debocha.

–Sim e daí, pelo menos não fui eu que sonhei q estava beijando uma mulher.

–Ah, mas não era uma mulher qualquer era Scarlett.

–Mas não deixa ser uma mulher.

Emma revira os olhos tentando não cair nas provocações da garota.

–Tudo bem Ruby, mas agora se levanta e vai se arrumar para o trabalho.

–Ta bom. -Ruby afasta as cobertas e vai logo para seu banho.

Emma aproveita e sai do quarto indo até a cozinha onde sua mãe já estava preparando o café da manhã.

–Bom dia mãe. -ela deposita um beijo na bochecha de sua mãe Mary Margareth.

–Bom dia meu anjo, dormiu bem?-a mulher pergunta sem desviar seus olhos do que estava fazendo.

–muito bem mãe, obrigada e a senhora?-Emma já sabia a resposta, mas não custava ter esperanças, Mas pelo olhar triste que sua mãe fez logo se arrependeu.

–Não muito bem, pensei a noite toda em seu irmão e nas dívidas do hospital onde está seu pai.

–Será que um dia ele irá acordar desse coma?-sua mente voa para o dia do acidente que mudou a rotina daquela família.

Robin estava dirigindo em alta velocidade completamente embriagado e seu pai estava no Banco do carona, em certo momento da viajem Robin resolve tentar uma ultrapassagem, mas acabou colidindo com uma carreta.

Emma balança negativamente tirando esses pensamentos, pois sente o líquido quente do café lhe causar dor, não se lembrava de ter pegado a xícara.

–Robin ainda não voltou pra casa?

–Não, já faz quatro dias e ele não liga pra dar notícias.

–O Robin é um irresponsável isso sim, sai do emprego quando mais precisamos dele, e ainda por sinal gosta uma grana toda semana que não sei da onde vem.

A mãe de Emma suspira sabia que se Robin estivesse mesmo pegando emprestado de amigos como ele dizia uma hora esses amigos iriam cobrar.

–Onde que está sua irmã. -pergunta Mary mudando de assunto.

–Está se arrumando. -diz Emma enquanto abocanha uma torrada.

–que horas vocês chegaram que eu não vi?

–eram cerca de uma da manhã.

–Não deviam ficar tal tarde em festas sabendo que trabalha cedo.

–eu sei mãe, mas eu não podia deixar a Sem juízo da Ruby sozinha.

–tem razão. -diz q mãe orgulhosa se aproximando da filha. -você é uma menina de ouro. -Emma sorri e continua seu café, não demora muito e Ruby logo aparece também.

Elas tomam o café da manga conversando sobre diversas coisas.

Quando dá 07h15min as meninas saem no fusca amarelo da loira. O percurso não é muito longo e logo as moças já começam a atender as mesas e da lanchonete.

–Hey gatinha meu pedido de hoje é seu número. -um bom e diz a Emma enquanto a loira passava por ele para atender outra mesa. A jovem logo p ignora voltando ao trabalho, Ruby também passava por apuro, mas ambas já haviam se acostumado.

Storybrook

Regina estava de frente para Robin que estava em uma cela na pequena delegacia da cidade.

–Como ousa aparecer por aqui mesmo depois do que fez?Ou estava querendo facilitar o trabalho do delegado?-a mulher pergunta o fitando com aqueles olhos a castanhos penetrantes.

–Estava com saudades da sua companhia querida chefinha.

–Se cala seu verme, antes que eu me arrependa de ter pedido para colocá-lo atrás de uma grade e te mate agora mesmo. -diz a elegante morena já alterada.

–Ah Regina, rainha que é rainha nunca perde a postura. -provoca novamente, ele recebe um olhar de reprovação de James. -qual é James ainda não cansou de ser o cachorrinho da Sra.Mills?

–Quem você pensa que é pra fala assim comigo e principalmente da Sra.Mills. -James diz se aproximando dos dois. -com certeza eu darei um jeito de encaixar isso como mais crime no seu histórico. -ameaça o delegado.

–É Regina deve continuar gostosa, pois transformou o delegado no seu cachorrinho de estimação. -antes que qualquer um pudesse dizer algo Robin continua. -cuidado James quando você não for mais útil pra ela você vai set descartado como todos os outros.

–Não seja ridículo Robin. ...

–Ah querida foi uma pena eu ter te deixado, antes que você me deixasse aos prantos. -ele gargalha ao terminar de falar.

–Ridículo. -Regina o encara com desprezo e nojo.

–Sabe mesmo que você tivesse me deixado, eu não choraria porque pra mim você foi só um objeto de prazer. -ele diz sem nenhum sentimento a não ser a eu olhar de deboche que ele lançava para a morena.

–James já vou não posso deixar a empresa por muito tempo. -ela diz ignorando Robin e se virando para o delegado.

–ok. -James concorda, mas a morena já se retirava da delegacia sem ao menos se despedir.

–Hey James me deixa pelo menos avisar minha família onde eu estou.

New York

Emma passa um pano na última mesa da lanchonete enquanto Ruby lavava os pratos e copos.

–Emma... -Ruby chama a atenção de sua irmã mais velha.

–Oi... -responde distraída enquanto colocava as cadeiras sobre as mesas.

–Robin não deu notícias mesmo?Nenhuma sequer?-pergunta a garota com esperança.

–Nenhuma. -ela suspira. -mamãe está a ponto de enlouquecer, e sem falar que a dívida do hospital está só lamentando,pelo visto vou ter que arranjar mais um emprego.

–Eu posso arrumar mais um também é...

–Não Ruby você tem que focar nos seus estudos e a assim poderá arrumar um emprego melhor.

–Mas Emma você não pode fazer tudo sozinha.

–Eu não estou fazendo tudo sozinha você está aqui, não está?-a garota concorda com a cabeça. -em tão você já está dando uma grande força, ao contrário de Robin. -a última parte ela diz pra si mesma.

De repente seu celular começa a tocar, Emma olha, mas não reconhecer, hesita em atender, mas logo o faz. Ruby observava a expressão de sua irmã e pelos olhos marejados e rosto vermelho de sua irmã coisa bom não era, ela logo entende o que era e de imediato seu coração se aperta.

Emma permanece alguns minutos no telefone dando um sermão ao irmão mais velho, mas mesmo com seus esforços para tentar fazer seu irmão enxergar a burrada que ele fez,mas a mesma sabia que apesar de dizer palavras de concordância ele não dava a mínima para o que ela falava.

Finalmente a ligação é encerrada e Emma se vira para sua irmã que já chorava.

A loira então sem dizer palavra alguma abraça a garota.

–a mamãe vai morrer se ficar sabendo que ele está preso.

–não duvido disso Ruby. -fala em um tom baixo enquanto se afastava de sua irmã. -esses últimos anos não têm sido fáceis pra ninguém e Mary tem suportado tudo só para ser o alicerce na família, e agora o idiota do Robin pode estragar tudo.

–o que vamos fazer? O que ele Fez afinal?

–parece que ele roubou uma grana de uma empresaria pra qual ele trabalhava naquela cidade onde morou por um tempo,e eu suspeito que ele só voltou para casa porque tinha medo de ser pego,e tenho uma leve impressão que isso magoará a Mary.

–quer parar de se referir a mamãe pelo nome?

–é que quando eu estou nervosa eu sempre me lembro que sou adotada e que posso tentar amenizar minha dor pensando nela como Mary e não mãe.

–Affs,mas vamos terminar aqui e vamos embora e soltar a bomba no colo da mamãe.

–cruzes Ruby você não tem sentimentos.

....

–Emma tem certeza que devemos contar a ela?

–não temos outra opção e não se preocupe eu já tenho u plano pra essa situação se resolver.-ela cochicha para a morena enquanto caminhavam em direção a porta de entrada.

–deixa eu adivinhar você vai ate esse fim de mundo tentar conversar com a tal mulher e pedir pra ela esquecer a grana que o Robin roubou e retirar a queixa e assim viveremos felizes para sempre.

Emma fica encarando sua Irmã de boca aberta,ela iria descobrir como Ruby conseguia falar a coisa certa sem querer.

Ruby percebe o olhar de sua Irmã e logo se revolta ..

–qual é Emma? Deu para acreditar que contos de fadas existem?

–tem alguma idéia melhor?-a garota nega com a cabeça e Emma vence.-agora vamos logo..