You and me escrita por Karina Odair


Capítulo 9
A entrevista parte 1




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"Nove".Esta palavra fica ecoando dentro da minha cabeça por alguns minutos até que tudo fica sacudindo a minha volta .

-Annie. Terra. Você tirou nove. Finnck me sacode animadamente.- O que você fez?Não importa foi brilhante.Ele diz sorrindo. Não dava para deixar de notar sua empolgação. Os dois tributos do 7,tiraram 10 e os garotos do 10 e do 11, 9.

No jantar fizemos uma breve comemoração já que Tyson e eu fomos bem. Confesso que quando fui para o meu quarto estava um pouco embriagada. Finnick aparece atrás de mim falando algumas coisas que não entendo muito bem. -Annie,está me ouvindo?ele pergunta.

-Não. Ando até o sofá do meu quarto mas sem conseguir seguir linha reta.

—Annie está bêbada?Finnick senta ao meu lado.

—Sim. Agora você tem que me dar um beijo. Digo me lembrando de uma vez em que ele me contou como fazia com suas clientes. Finnick fraze o cenho sem entender muito bem o que quero dizer. Bufo.- Ok eu te conto um segredo. Falo e ele finalmente parece entender.

—Pode contar.

—Não sou eu que faço o pão de algas que você tanto gosta. Digo fazendo uma cara triste e sentando em seu colo.

—Não? Quem é então?ele me beija assim que termina de falar.

Sorrio.

—Eu compro em uma padaria que tem perto da minha casa. Se eu fizesse não ficaria tão bom. Rimos e ficamos nos encarando.

-O que foi?. Ele pergunta

-Já te contei um segredo. Agora você tem que cumprir sua parte do acordo. Ele arregala os olhos.

—Mas Annie,você está mais pra lá do que para cá.

—Finnick. Você disse que me ama. Eu disse que te amo então por que não? Pergunto. -Se não for hoje. Quando. Se eu não voltar. Não ficaria brava com você por causa disso ao acordar amanhã. Ele não diz nada por alguns minutos. -Finnick você me ama?

-Amo.

—Então porque não me ama?. Não conseguia entender. Se ele me amava porque não me queria.

—Mas Annie, você tem certeza?

—Sim Finnick. Falo cansada de pedir tanta coisa. Ele me beija e joga na cama. Devo ser uma garota muito odiada pelas garotas da Capital porque eu simplesmente tenho uma coisa que elas não tem. Eu tenho o coração de Finnick.

Estamos juntos,abraçados, felizes como se o meu mundo não estivesse preste a cair. Nunca tinha me sentindo tão bem e tão feliz.

—Annie, você feliz agora? Finnick pergunta ainda ofegante.

-Agora sim.falo olhando para cima, já que estava deitada em seu peito, que subia e descia rapidamente.

-Que bom.

........

Estava naquele momento do sono, onde você está meio dormindo meio acordada. Sinto algo ou melhor alguém beijando o meu pescoço.

—Hora de acordar. Ouço a voz de Finnick saí rouca. Me espreguiço. Quando abro os olhos, vejo que o quarto já estava iluminado pela luz do sol,que já tinha começado a nascer.

-Bom dia Finnick. Digo com a voz rouca também.

— Bom dia Annie. Ele sobe em cima de mim e me beija.- Acho que...Ele começa a falar alguma coisa, mas é interrompido por Luvias, que abre a porta do quarto de repente dizendo bom dia e se assustando com a cena e é claro nos dando um susto. E fazendo Finnick cair no chão também. Luvias uma mulher de poder. Ela fica sem reação e bate a porta rapidamente assim que resolve tomar uma atitude.

-Acho que está na hora de acordar. Você não acha? Finnick diz sentando no chão.

—Sim. Acho que sim. Digo me vestindo com o lençol e indo até o armário procurar algo para vestir. Assim que chego na sala depois do café, vejo Luvias sentada de costas para mim falando com Nemus.

-Eu achei que tínhamos chances. Ela comenta e Nemus,que olha para mim e sorri. Ela se levanta sem olhar para mim e vai em direção ao banheiro. Resolvo bancar de desentendida e perguntar a Nemus o que aconteceu.

- Ela não está se sentindo muito bem. Nemus responde. Foi o suficiente para entender que ele não falaria nada mais que isso.

Durante todo o processo (resolvi chamar assim todas as etapas de limpeza que a equipe de preparação fazia nos tributos) Luvias não falou nada além do necessário. Ela parecia chateada e agia como se eu fosse culpada por alguma coisa. Comecei a juntar os pontos na minha cabeça,me fazendo achar que ela se interessava pro Finnick.

Depois de Nemus terminar o meu cabelo, que estava preso para o lado fazendo uma cascata e cacheado nas pontas com algumas pérolas espalhadas por ele. Pela primeira vez na minha vida eu posso colocar pérolas no meu cabelo sem ficar feio. Porque já que agora meu cabelo está escuro elas aparecem embora eu sinta saudades dele ruivo.

—Minha estrela do mar.Bruno diz ao chegar no quarto e eu corro para abraça- lo. -Trouxe algo que você vai adorar. Ele levanta um saco preto do meu tamanho.

-Mesmo?

—Não tenha dúvidas. Ele diz e levanta uma venda. Fazer o que.

Sinto o vestido descer pelo meu corpo perfeitamente até tomas seu lugar. Ele é longo, acompanha as curvas, é feito de um tecido leve e verde claro com algumas pérolas e pontos de luz enfeitando algumas partes.

—É realmente lindo. Falo enquanto me observo no espelho. -Bruno você parece a minha fada madrinha. Faco uma referência ao uma história que eu costumava ler quando era criança sobre uma menina que ganhava um lindo vestido para ir a um baile. -Só que ei não vou para lá me divertir como a garota da história. Concluo triste.

—Não. Hoje não. Mas quando os jogos acabarem vou estar aqui te esperando para botar você em um vestido lindo e mandar você para casa.Ele tenta me animar. O abraço.

—E então poderá viver com o seu príncipe loiro de olho verde. Ele diz e eu o empurro.

—Olha só Bruno. O que ele andou espalhando por aí? Pergunto irritada pensando na possibilidade de Finnick ter contado o que tinha acontecido na noite passada para o mundo. Mesmo achando que não.

—Ele não falou nada. É perceptível. Pronto agora tudo vai por água abaixo se está tão claro assim.

—Ela já está pronta? Rosimella diz ao entrar no quarto do nada. Francamente ela não conhece a parte de bater na porta antes de entrar. É por isso que aconteceu aquilo com a Luvias. -Você está linda querida. Vamos que já está na hora. Ela diz me tirando do quarto.

-Mas eu queria falar com o Finnick. Protesto sem sucesso.

—Ele já está la em baixo.

—Boa sorte Annie. Lembre-se de ser agradável. Bruno grita do quarto quando eu ja estou na porta da sala.

—Obrigada. Grito de volta.

Quando chegam na sala onde teriamos que esperar nossos nomes serem chamandos,encontro Tyson, com um terno da cor do meu vestido e com algumas pérolas enfeitando também.Ele estava sentado num sofá redondo balanceando as pernas para aliviar sua tensão. –Não há nada mais engraçado do que ver Bryan fazendo cara feia para gente. Digo depois de perceber como ele me encarava feio.O menino da uma leve risada. -Bom pelo menos hoje. –Ele deve estar com fome.Ou te ama. Tyson comenta.

—Você viu o Finnick?. Perguto. Ele balança a cabeça negativamente. Aonde será que Finnick se meteu a uma hora dessas?ele não pode ter ido fazer um programa. Não hoje. Não agora. Preciso que me ajude com essa entrevista. Ele disse que não teria mais programas agendados até a arena começar.

Não demora muito tempo até uma avox vir me encaminhar para uma entrada do palco. Caesar está terminando sua entrevista com o Garoto do 3,que parecia confiante.

Assim que o Garoto do 3 saiu do palco e passou por mim. Ouço Caesar me convidando para "entrar". Sinto frio Na barriga mas consigo entrar sorrindo.

—Annie Cresta, Distrito 4. Ele diz me encarando e sorrindo também. A população da Capital não parava de me aplaudir. Dava para perceber o quanto os jogos eram importante pra eles. Por mais que para o resto do país era uma coisa doentia. -Annie, seja bem vinda. Caesar diz me convidando para sentar.

—Olá Caesar, é uma honra poder te conhecer.Digo tentando conquistar a Capital. –Mesmo? que bom. Eu amo essa garota. -O povo da Capital aplaude mais uma vez. Sorrio. -Parece que eles costaram de você.

—É. Eu também adorei as pessoas que encontrei por aqui. Falo. Não é totalmente mentira. Realmente gostei muito de Bruno.Por mais que eles as vezes exagerava em suas produções verde. A capital se anima com meu comentário mais uma vez. Ganhar a confiança da Capital. Foi o que Finnick me recomendou.Falando em Finnick tento procura lo pela platéia,mas só acho, Bruno, Rosimella, luvias e numus.

—Então Annie, o que você faz no seu Distrito? Caesa me pergunta. Contar dos encontros amigáveis com Finnick? Nem pensar. Chegamos a conclusão de que nunca tínhamos nos visto até os jogos. –Bom.Eu costumo ajudar a minha mãe a fazer artesanato e redes de pesca para a loja da minha família. E nos tempos livres eu vou a escola, toco violino e vou a praia. Digo e todos prestam atenção.

-Então temos uma artista aqui essa noite?.

—Pode se dizer que Sim.Redpondo sorrindo e já sentindo as bochechas doerem de tanto usa-las.

Annie, me responda.Estomos muito curiosos para saber o que fez você mudar a cor do seu cabelo?ele pergunta. Não ia falar também das estratégias pois seria demais.

—O meu estilista disse que eu ficaria bem assim também. Digo a primeira coisa que passa pela minha cabeça.

—Ele tem razão. Mas você fica linda de qualquer jeito. E agora a pergunta que todos estão aguardando. Você conhecia o Finnick antes de vir para cá? Gritos. Muitos gritos depois do nome de Finnick ser pronunciado. -E você não tem ninguém para voltar? Nenhum namorado?Caesar pergunta. Ele insiste nessa tecla anualmente.

-Não. Só a minha família. Eu vou voltar para casa. Prometi a cada um deles.Tento não chorar ao lembrar de todas as promessas. Até a que fiz para Tyson, se eu seguir a minha frase,estarei a quebrando.

-Assim esperamos. Essa foi Annie Cresta do Distrito 4. Ele diz me levantando do sofá. Assim que deixo o palco ouço ele chamar por Tyson,que desejo boa sorte ao passar por mim. não fico para ver sua entrevista. Começo a procurar por Finnick.


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