Eu andava com cuidado pela mata Atlântica que existia no litoral do meu Distrito. Depois de caminhar nela durante quinze minutos comecei a ouvir o barulho das ondas, o que significa que estava perto do meu destino. Agarro com força a cesta de palha sintética que carregava para não deixar lá cair enquanto descia a trilha falhada e praticamente de pedra que separava a mata da praia, lá era o lugar onde Finnick me trouxe quando estava me salvando de se afogar. Ela era deserta, acho que por causa do difícil acesso e por isso desde esse dia passamos a nos encontrar aqui quase toda tarde e nos finais de semana. Avistei sua silhueta dentro d água enquanto termino de descer. Ele olha para trás e acena para mim e corre na minha direção.

-oi Any.-ele beija a minha bochecha e pega a minha cesta.

– Oi finn. Andamos até a beirada da praia em silêncio e começamos a montar o nosso espaço para o café da manhã já que era sábado.

-O que você trouxe? Finn pergunta abrindo a cesta e tirando o primeiro embrulho de dentro.

–Pão de algas verdes, que era algo muito comum em nosso Distrito., mel, queijo amarelo e suco de uva. Respondo tentando lembrar de todas as coisas que havia colocado na cesta mais cedo.

-perfeito. Ele diz já com um pedaço de pão com o queijo na mão.

–Você é bem rápido. Digo procurando pelo início da fatia de queijo no pacote.

-Depois que você passa pelos jogos, comer se transforma em coisa mais que essencial. Ele responde olhando pro mar.-Mags adora esse pão. Ele comenta analisando sua cor esverdeada.-Finnick morava com Mags desde que tinha 8 anos e seus pais morreram num acidente com o barco, que que virou de cabeça pra baixo afundando rápido se deixar os tripulantes escapar. Ele se salvo por que estava na escola. Dois anos depois ele me conheceu e 4 depois foi para a arena. Mas isso já fazem 5 anos. -Mags.tento me lembrar da doce senhora que cuidava dele. Ela está bem? Pergunto

- Sim está. Ele responde botando o mel no pão?. -Por que você é o único estranho que põe mel no pão.

-Porque é bom. Você deveria provar. Ele diz tentando colocar o pão dentro da minha boca só que sou mais rápida e desvio.

– O que vamos fazer hoje?. -Sei lá. Olho pro mar. Trouxe o seu Tridente? Viro a cabeça pros lados em busca do objeto de um metro e vinte pontiagudo.

–Não. Ele encara o mar também e olha para mim.-hoje não.

-ué Finnick Odair não trouxe seu Tridente como assim esta doente finnick.digo colocando a mão em sua testa para checar sua temperatura.

-Estou bem só quero passar o tempo com você. Os jogos estão chegando logo vou ter que ficar quase um mês sem te ver. Ele faz cara triste.

-eu sei. Não vamos pensar nisso hoje okay? -Okay. Vamos para o mar?

-Sim.

Estávamos há um bom tempo nadando e tentando ver quem ficava mais tempo de baixo d água.

–Annie.Finnick me chama ao subir. -Tudo bem você ganhou. Ele passa mão no cabelo.

-Eu sei. Sempre tem o dia em que o aluno ultrapassa o meste.digo me lembrando dos dias que ele ficou me ensinando a nadar.

-É agora você parece uma sereia. Ele se joga pra trás e começa a boiar. O que é ótimo pois assim não me vê corada. Mais tarde, sentamos na areia para ver o sol se por.

-Promete que vai sempre ficar comigo Annie?ele diz se virando para mim.

-sim. Sempre estarei com você. Ele sorrir e volta a olhar pro sol. Poucos minutos depois começamos a guardar tudo para ir embora. Tivemos sorte de nascer em um Distrito em que a maioria das pessoas tem uma boa condição financeira e não precisávamos trabalhar ou fazer coisas piores para conseguir comida, o nos permitia ter dias como este.

Ao chegar na porta de casa Finnick me abraça pra se despedir, quando meu irmão Tyson abre a porta.

-To de olho em você. Ele aponta pro Finnick e desce a escada rapidamente.

–Vai se encontrar com a Elle? Grito alto o suficiente para ele me ouvir.

-Não vou buscar umas coisas na loja do papai.Ele termina de descer as escadas e começa a correr. -Tchau Anninha.

-Anninha? Finnick pergunta franzindo o cenho.

-Sou a mais nova. Nos vemos amanhã? Pergunto tirando minha cesta de sua mão.

-Sim.Ele me abraça e fala no meu ouvido. -Sempre.