~Pov's Lysandre~

Já se passaram vários dias depois daquilo, Castiel nem menciona Norah, não gosto de Debrah, acho ela estranha até demais, e o pior, ela acha que sou o empregado dela, mas, como sirvo a Castiel, devo servi-la por obrigação também.

Bem, era de noite, ela estava dormindo no quarto do Castiel, e ele, no quarto ao lado.

Eu não conseguia dormir, algo me deixava… inquieto, então eu levantei para beber água, estava andando no corredor quando eu ouço uma porta abrir, olho em direção à mesma, era… Debrah? Saiu do quarto vestida com um capuz por cima de um vestido vermelho, eu resolvo ir atrás dela.

Ela saiu do castelo? Bem, só me resta segui-la.

Fui seguindo ela por um loooongo caminho até a floresta.

Ao chegar, ela foi em direção à cachoeira, eu me escondi atrás de uma árvore, lá tinha um cara, ela foi em direção a ele…

–Viktor!- Ela o abraçou.

–Debrah, que saudades, meu amor.

–Digo o mesmo.

–E o dinheiro do príncipe?

–O casamento está mais próximo, não se preocupe, logo poderei ficar apenas em seus braços…

–É tudo que eu mais quero.- Eles se beijam.

Ela está traindo o Castiel… Norah estava certa…

–Agora eu tenho que ir.

–Tão rápido?- Ela perguntou melosa.

–Sim… lamento, meu tempo é curto hoje.

–Tudo bem…

Eles vão até a entrada da floresta…

–…- Eu fico ali parado processando tudo o que eu havia ouvido, até que ouço passos atrás de mim.

–Para um empregado, você é bem ousado.- Debrah diz, atrás de mim.

–Você está usando o Castiel!

–E daí?

–Isso é errado!

–E eu com isso? Olha aqui, eu não vou deixar você interferir nos meus planos, entendeu?!

–… vou contar pro Castiel.

–Você realmente acha que ele vai acreditar em você?

–…

–Hahaha, coitado! Pois eu tenho uma novidade pra você…- Ela se aproximou.- Ele está na minha mão.

–…

–Agora com licença que eu tenho que voltar pra casa.- Ela ri e vai embora.

–… droga.

X-x-x-X

Certo, tinha que contar pro Castiel! Na manhã seguinte, fui correndo para onde ele estava, para variar, Debrah estava ao seu lado, me aproximei…

–Castiel.- Chamo.

–Ah, Lysandre, oi.

–Oi… ãhn… podemos conversar?

–Ah, claro cara.

–Vem.- Puxo-o para um lado afastado de Debrah.

–O que foi?

–Bem… sabe a Debrah?

–Sei, o que tem ela?

–Ela tá te usando.

–Como?

–Olha, eu sei é difícil de acreditar mas… ela tá te usando! Eu ouvi isso da boca dela! Ela planeja casar-se com você, pegar seu dinheiro e ir embora com outro cara!

–Lysandre… a Norah que te disse isso?- Ele pergunta com a cabeça baixa.

–Não cara! Me ouve! Eu ouvi da boca dela!

–Não acredito em você… ela é muito boa para fazer algo do tipo.

–Mas…

–LYSANDRE! Já chega!- Ele grita.

–…

–Não quero mais ouvir as suas mentiras.

–…

–Porque todos decidiram mentir pra mim a respeito de Debrah?! O que vocês tem contra ela?!

–… só estou tentando te ajudar, como amigo!

–Você não é meu amigo, se fosse, me apoiaria nas minhas decisões!

–… está bem, Castiel, faça como quiser.- Curvo-me rapidamente e viro-me para ir embora.- Mas lembre-se, eu não estarei aqui para ver você quebrando a cara.

–Que seja!

Vou para fora do castelo, saio correndo, preciso encontrar Norah!

Vou ao centro, o lugar mais provável de eu encontrá-la, e realmente, ela estava lá…

–Norah!!- Chamo-a, ela se vira pra mim com um sorriso gentil e acolhedor que ela tem.

–Lysandre, está tudo bem?- O seu rosto sorridente se transformou em um rosto preocupado.

–Não.

–O que houve?

–É o Castiel.

~Fim pov's Lysandre~

–Norah!!

–Lysandre, está tudo bem?- Pergunto preocupada, ele parecia desesperado.

–Não.

–O que houve?- Pergunto alarmada.

–É o Castiel.- Ele diz, eu permaneço inerte.

–…

–Preciso da sua ajuda, Norah… a Debrah ela está usando o Castiel!

–Eu avisei.- Digo num tom monótono.

–Eh?

–Eu falei para ele que ela não é quem ele pensa que é.

–Mas ele não te ouviu, não foi?

–É, e agora o problema é dele, não meu.

–Norah, por favor, me ajuda, eu to te pedindo com educação, eu posso até ficar te devendo depois dessa, mas, por favor, me ajuda.

–…- Penso um pouco.- Tá.

–Jura? Obrigado!

–Mas não faço isso pelo Castiel e sim por você.

–Sério, obrigado.

–Agora… você tem um plano, não é mesmo?

–Não… não tenho.

–Tudo bem… vejamos…- Começamos a fazer um plano.

Para Debrah, íamos ter que ser mais espertos que ela.