—E aí Louise?

Os fãs adoravam a simpatia de Annelise, ela saiu da área VIP e foi para o meio de seus fãs, eles dançavam com ela, abraçavam, dividiam bebida, cigarro, e Annelise sempre dançando super animada, mas aí não prestou quando um fã tentou pegar um pedaço de seu cabelo, ela achou que ele queria pegar em seu peito e olhou para ele de cara feia, não agrediu, mas acabou a festa para os fãs, voltou para a área VIP brava.

Angel e Michael estavam rindo quando esbarraram em Jimmy. Os olhares se encontraram e eles ficaram paralisados.

—Michael?! Quanto tempo... – alguém disse, Michael notou a tensão entre Angel e Jimmy e resolveu se afastar para falar com a tal pessoa

Uma fúria crescente no olhar de Jimmy, uma mecha de cabelo encobria um de seus olhos, ele estava com uma jaqueta vestido como um bad boy, Angel tinha uma expressão surpresa e seus olhos verdes brilhavam.

—Achei que você não ligasse para o dinheiro, mas na primeira oportunidade ficou com o “Rei do pop” – ele disse em uma entonação irônica que a irritou.

—Eu não fiquei com o Michael, se quer saber...

—Claro, estou vendo coisas...

—Não está. Eu estava sim com ele, ele é meu amigo, mas não porque é rico ou um cantor famoso, e sim porque ele é uma ótima pessoa.

—O que significa ótima pessoa? Você vai dormir com ele também e depois arrumar outro?

Angel ficou muito irritada.

—Ótimo saber que é isso que pensa de mim! Nós nem mesmo estamos juntos, você passou uma vida me evitando. Quer o que? Que eu corra atrás de você agora? Você nunca foi tão presente assim em minha vida.

Angel se afastou rapidamente e Jimmy ficou sozinho.

Florence estava conversando com Annelise que havia voltado para a área VIP brava com os fãs, Edgar estava desconfortável, será que Annelise sabia de seu caso com Marilyn? Afinal elas estavam hospedadas no mesmo hotel e ela havia insinuado coisas comprometedoras. Ela havia estragado sua noite. Ele levantou-se com a desculpa de ir pegar uma bebida e encontrou Evan já bebendo

—Sentiu saudades Sr. Warmsley?

Ele pediu a bebida e estava com mais raiva de Annelise que de Evan naquele momento e além do mais ela não poderia fazer nada contra ele.

—E aí, Evan? – ele disse sarcástico

—Adorei as fotos que saíram nossas, quero fazer um álbum.

—Boa ideia – ele continuou com desprezo e sarcasmo

—Nossos filhos iriam achar engraçado tudo isso – ela riu – mas eu te perdoo, meu amor, e além do mais, eles nem precisam saber do que houve.

—É claro.

—Tenho sentido sua falta... aliás tenho sentido muito. Quando essa distancia vai acabar entre nós? Nossos filhos não podem viver assim, eles merecem uma família unida... você poderia mentir para sua esposa e poderíamos fugir do país.

O cara do bar olhou torto para Edgar, já que o havia visto chegando com a esposa.

—Bobagem.

—Edgar, será que pode ser hoje? Eu não posso esperar.

—Você esta passando dos limites, Evan - ele disse meio assustado olhando para os lados – A brincadeira acabou.

Ela o olhou inocente.

—Mas que brincadeira?

—Evan, as pessoas vão ouvir e pensar que é verdade, para por favor.

Ela levantou-se da cadeira que estava sentada

—Você diz que quer viver sua própria vida, bem, eu também. Você quer comandar a noite toda, bem, vou te mostrar.

—O que??!

—Você não quer dançar comigo? Querido, eu estou apaixonada por você e se você não sentir o mesmo verá o que irá acontecer.

As pessoas ao lado deles começaram a olhar, mas assustadas em direção a Evan. Estava nítido que ela era maluca. Ela sentou-se em seu colo, mas dessa vez nenhum paparazzi estava presenciando.

—Eu sou uma garota ciumenta, seu eu não posso ter você, mais ninguém no mundo pode.

Ela olhava no fundo de seus olhos e falava mais para si mesma

—Seja agressiva, e quebre a casa, mostre a ele quem é a líder.

A pena por Evan só aumentava, ela usava ataduras nos pulsos e tinha problemas graves de cabeça.

—Acho que você devia ser meu homem, ninguém é melhor do que eu sou. Vamos dê isso pra mim. Se eu não posso ter você, NINGUÉM mais no mundo pode.

Evan beijou Edgar violentamente e se levantou de seu colo.

—Nos vemos mais tarde, papai.

Ele olhava aturdido, as pessoas ao redor cochichavam.

...

Amy Ullman e uma de suas amigas (a que queria dormir com Jones) foram para suíte de David Jones na Costa Oeste, enquanto que as suas outras amigas resolveram parar em uma festa que estava tendo na casa de um famoso ali por perto.

Amy estava cada vez mais fascinada por ele. Jones era bonito, inteligente e sensato. Jones pediu desculpas e as deixou, ela e Roxy, sua amiga que estava afim de Jones, na grande sala de estar de carpetes brancos e envidraçada de cima até embaixo. O segurança de Jones trouxe champagne e erva. Amy Ullman e Roxy estavam chapadas quando, de repente, a porta se abriu e surgiu Jones em um fantástico quimono vermelho, laranja e amarelo.

Ele encarou Amy a fundo, aqueles famosos olhos azuis e disse:

—Amy, querida, pode vir comigo?

Roxy parecia que ia mata-la. Ele conduziu Amy até o quarto e até o banheiro, onde tirou o quimono, entrou na banheira, que já estava cheia, e pediu a Amy que o banhasse. Claro que ela o fez, então ele a levou para o quarto, suavemente tirou suas roupas e eles tiveram uma noite muito louca.

Duas horas mais tarde, ela foi ver Roxy. Ela estava irritadíssima, fodida, andando de um lado pra outro, embaçando os vidros onde escrevia “Eu quero dormir com Jones”. Amy contou a David Jones o que ela estava fazendo e que aquilo a deixava mal. Jones disse:

—Bem, querida, traga ela aqui.

Naquela noite haviam dormido a três.

...

Na danceteria já era madrugada, suavemente “Just Like Woman” começou a tomar conta dos ouvidos, era uma melodia apaixonante de Bob Dylan. Angel e Jimmy haviam brigado, mas a banda tocou a música favorita deles.

Jimmy encontrou Angel e a abraçou forte em seus braços. Eles dançaram tão perto, dançaram tão devagar.

—Eu juro que nunca vou deixar você ir – ele sussurrou – juntos, pra sempre.