Por trás das lentes escrita por Megan Queen


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Iaí, galera?
Olha eu aqui de novo com mais um cap novinho em folha, embora um pouco mais curtinho. (O próximo é beeeeem maior)
E tem novidade: Capítulo narrado por ninguém menos que nosso Oliver/gato/Queen!!!!
Espero que gostem desse capítulo e...não me matem, o.k?
Boa leitura!



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Oliver Queen

Enquanto o percurso continua, percebo que Felicity me observa com uma expressão confusa, como se eu fosse uma equação difícil de resolver. Chega a ser engraçado.

– O que foi? - ela pergunta, levantando uma sobrancelha.

– O que foi o quê? - devolvo, sem saber de que raios ela está falando.

– Você olhou pra mim e sorriu. Qual é a graça? - sua expressão passa de curiosa para levemente irritada.

– Nenhuma - dou de ombros, até porque se tem uma coisa que eu sei muito bem, é que dizer à uma mulher que a graça está nela é tipo desafiar a morte. Prefiro viver, obrigado!

– Como assim, nenhuma? - ela cruza os braços - Ninguém ri à toa a menos que seja maluco. Não que eu esteja chamando você de maluco, foi só uma observação e...- ela se enrola, adoravelmente.

– Talvez eu seja. - a interrompo.

– Seja o quê?

– Maluco.

– Essa foi a pior desculpa que já me deram para negar que estavam rindo às minhas custas! - ela revira os olhos, me fazendo rir novamente.

– Não estou rindo às suas custas.

– E do que está rindo, então?

Meu Deus! Que mulher mais insistente! Passo as mãos pelo cabelo.

– Da situação.

– Que situação?

– Essa - gesticulo ao nosso redor - A nossa. Você claramente me detesta e agora está sendo obrigada a viajar no meu carro até a minha fazenda.

– Primeiro: Eu não te detesto - ela faz uma careta engraçada - Segundo: não estou sendo obrigada!

– Não mesmo? Então por que passou a última meia hora fingindo que eu não existo, com sucesso aliás, e olhando pra trás para ver se seus amigos estão na nossa cola? - pergunto, e agora sou eu que cruzo os braços, na defensiva, repentinamente ferido pela rejeição da primeira mulher que chama realmente a minha atenção, em 2 anos.

– Eu não...- ela começa, mas eu levanto uma sobrancelha e cerro o maxilar, fazendo-a me encarar - Desculpa - suspira e seus olhos parecem tristes, me derretendo por dentro.

– Não se desculpe - digo - Não é como se eu fosse um presente dos céus pelo qual você devesse agradecer à existência.

– Foi mal, mesmo. Não estou me esforçando para ser rude, afinal você tem sido muito gentil e eu sou estou sendo grossa. É só que...acho que não estou à vontade, só isso - ela se explica.

– E o que eu preciso fazer para que você fique à vontade, então? - me inclino em sua direção.

– Não sei. É estranho, entende?

– O que é estranho?

– Você.

– Okay, não sei se já fui chamado de estranho antes - sorrio, com o adjetivo que ela usou para me descrever.

– Bom, é que...você é podre de rico, poderoso e também é bastante bonito - ouço ela balbuciar consigo mesma que "sexy é uma definição melhor" e não consigo evitar um sorriso de canto, o que denuncia sua língua solta, já que ela fica muito vermelha em questão de segundos, o que só a deixa ainda mais linda, na minha opinião.

– Vindo de você, eu começo a ficar convencido - brinco, fazendo-a ganhar mais um pouco de vermelho na pele.

Ela vira o rosto e, quando volta a me encarar, já assumiu uma expressão impassível, novamente.

– Continuando - ela limpa a garganta - devido à tudo isso, não sei ao certo como me comportar perto de você. Às vezes fica difícil lembrar quem você é e eu acabo me soltando demais. Você me deixa confusa.

– Confusa?! - mais do que eu estou, impossível!

– É. Sobre suas intenções, seus interesses. Não sei o que você quer de mim, afinal de contas.

Não sei por quê, mas o fato de ela duvidar do meu caráter e da minha boa vontade, me fere mais do que eu gostaria de admitir. Detesto que achem que minha gentileza tem sempre uma etiqueta de preço, pois isso me parece extremamente baixo. Então, à medida que meu sangue esquenta com o ultraje, solto:

– Não quero nada de você! - cruzo os braços e a encaro firmemente - Estamos em uma relação de negócios. Você é uma profissional, Felicity Smoak, e eu também sou! Portanto, não vejo que mal faria ser educado e gentil com você, já que não faz meu tipo ser rude com quem não me fez nada! Mas, se para você, profissionalismo quer dizer frieza, tudo bem. Também sei ser frio e apático. - finalizo.

Percebo que ela ficou surpresa com minha reação, até eu fiquei, aliás. Mas não custaria nada ela ser legal comigo e com certeza toda essa apatia dela vai acabar com minha paz de espírito. E é então que tenho uma ideia.

– Oliver...- ela murmura.

– Sr. Queen, para você - corto, com a expressão mais gélida que consigo.

Sorrio internamente ao ver o choque atravessar o rosto dela. Ela engole em seco e faz uma cara impagável, mas controlo o riso.

– Prossiga, srta. Smoak - incentivo, já que ela parece ter esquecido como se fala, e me viro para a janela.

– Bom, eu...digo...- ela gagueja e aproveito o fato de ela não poder ver meu rosto para rir um pouco de seu pânico - Não quis ofendê-lo...

– Tenho certeza que não...- bufo, sarcasticamente.

– Falo sério. Minha intenção não era insultá-lo de maneira nenhuma!

– Infelizmente para você, cara srta. Smoak - retruco, me virando lentamente em sua direção - mesmo que isso seja verdade, o que não creio, me insultou. E da pior maneira possível - dessa vez há um quê de verdade nisso e sei que ela está lendo isso em meus olhos.

Palmas pra mim: Eu a apavorei!


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram?
Espero que entendam que eu achei necessário esse atrito, já que o Oliver não tem sangue de barata e não ia aguentar ser destratado infinitamente (até parece que ninguém sabe o quanto ele é orgulhoso e birrento, de vez em sempre...kkk)
Mas, enfim...até o próximo cap, gente e...preciso de comentários galera, ou vou acabar desanimando com a fic...
Xero!



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