Por trás das lentes escrita por Megan Queen


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Hey, galera! Saudades??? (sqn, né Duda? kkk)
Aqui está a continuação do capítulo passado!
Ainda estou aceitando sugestões para o cap da fazenda...E, fantasminhas, por favor comentem! Dá muito trabalho escrever uma fic e, como essa é a minha primeira preciso da opinião de vocês, O.k?
Boa leitura



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Felicity Smoak

Ponto pra mim. O carro tem mesmo uma cabine e, só pra constar está fechada!

– Blindado? - pergunto a Oliver, assim que o carro dá partida.

– Não - Ponto pra ele.

– Por quê?

– Prefiro acreditar que não haja ninguém interessado em fuzilar meu carro - ele ri - Não sou tão paranoico como os outros ricos e poderosos.

Não era de se estranhar a paranoia das pessoas, tanto ricas como comuns. Star City não era exatamente uma cidade pacífica e segura. Eu que o diga.

– Você não anda com seguranças?

– Dig é meu segurança. Confiaria minha vida a ele.- ele afirma - E sei me defender. Diggle me deu aulas bastante proveitosas de combate corpo a corpo e defesa pessoal.

É claro! Do contrário, como um homem que passa seus dias atrás de uma mesa de escritório, conseguiria manter esse corpo? Mesmo a camisa social, ao invés de esconder os músculos dele, apenas os realça...Que dirá ele sem camisa, deve ser a visão do paraíso. Qual é, eu senti aquele tanquinho dele quando nos esbarramos e os músculos firmes de seus braços ainda há pouco. Como pude não reparar melhor nisso?

– Talvez por que você estivesse ocupada de mais me evitando e fugindo de mim - ele me encara, claramente divertido.

Merda! Não acredito que falei tudo isso em voz alta!

– É, você falou...- ele sorri e sinto meu rosto queimar de vergonha.

– Tenho que pôr um filtro entre minha língua e meu cérebro! - resmungo entre chateada e envergonhada.

– Não se preocupe - ele me tranquiliza - Gosto de saber o que se passa por sua linda cabeça loira - acrescenta e fico mais vermelha ainda, se possível - E, a propósito, sinta-se à vontade para especular sobre meu corpo - pisca, me provocando descaradamente.

– Babaca! - rosno.

– Oh! - ele põe a mão no coração - Assim você me magoa...- faz um bico hilário.

– Se o ramo dos negócios não for para você, pode tentar a vida como ator, Oliver...você tem talento - o provoco, fazendo uma falsa carinha angelical.

– Você também não fica atrás, Smoak...- ele gargalha e, sem conseguir me conter, eu o acompanho.

– Eu faço o que posso - sorrio levemente.

– Bom... Agora que você já está ciente das minhas capacidades físicas...- coro ao ouvir esse comentário - acho que compreende que não temos necessidade de mais seguranças. Na realidade, me embrulha o estômago andar com um monte de caras armados.

Opa! Peraí...

– Como assim?- questiono.

– Como não é muito minha fã, imagino que nunca se interessou em ler nada sobre mim...

Nego, um pouco envergonhada.

– O.k. - ele fala e, em vez de me explicar, pergunta: - Tem quantos anos, Felicity?

– Quase 23. Por quê? - respondo, surpresa.

– Só para saber. E, como imagino que não saiba, tenho 28 - ele sorri ao notar que eu realmente não sabia.

Deve ser no mínimo impressionante encontrar uma garota que, depois de 5 anos do seu sucesso absoluto no mundo dos negócios, não sabe sequer sua idade, só o seu nome. Mas ele parece divertir-se com a situação.

– Parece que, pelo menos por 2 horas, vamos ter a chance de nos conhecermos como duas pessoas normais - comenta, rindo.

Ergo as sobrancelhas, sem entender.

– Você não sabe nada sobre mim e eu não sei nada sobre você. - ele explica.

– Não exatamente... - ajeito os óculos - Sei do seu gosto aparentemente duvidoso para companhias...- isso não soou muito bem – Digo, companhias femininas - acrescento, ficando vermelha - sabe? Sempre projetos de modelo e tal...Como é mesmo que dizem? Você é do tipo que "pega mas não se apega" - ele me olha e ergue uma sobrancelha - Oh Deus! Não quis chamá-lo de galinha mas acho que foi isso que acabei de fazer...Em minha defesa, não tenho culpa se todas as revistas de fofoca e tabloides a seu respeito falam de você assim. Eu não gosto muito de acreditar em boatos, mas há fotos para provar e...Mas que droga! Acabei de dizer que acredito neles e agora você provavelmente acha que sou uma desocupada que fica lendo fofocas, mas é que...bem, você é capa em quase tudo que é canto e sempre está na página inicial dos sites de notícia e eu realmente gosto de ver as notícias...algo que você claramente não tava a fim de saber e... - me enrolo cada vez mais, enquanto Oliver abre um sorriso divertido e surpreso, provavelmente por eu ser a pessoa que consegue falar mais coisas e mais rápido sem parar pra tomar fôlego.

– Fe.li.ci.ty! - ele me interrompe e eu finalmente paro para respirar - Eu entendi. Desde a primeira sentença, na verdade, mas é bem divertido ver você se enrolando...- ele ri.

– Experimente estar dentro de mim...- arregalo os olhos ao perceber o que acabei de dizer - Não dentro, dentro...mas estando em meu lugar! - explico, corando violentamente.

– Acho que também tinha entendido essa de primeira...- ele gargalha e eu me encolho.

– Droga de língua!- murmuro só pra mim.

– Mas não pense que foi a única a tirar conclusões por aqui...- ele muda de assunto, graças à alguma entidade maravilhosamente bondosa.

– Como assim?

– Também tenho minhas conclusões...- ele se espreguiça - Você é loira...

– Eu pinto, na verdade - eu corto, me arrependendo de imediato da minha confissão.

– Eu guardo seu segredo - ele pisca - Continuando...você é loira, usa óculos, é obviamente muito inteligente - Não sei por que ele acha isso tão óbvio, já que na frente dele, só tenho feito papel de idiota, mass... – E é extremamente atraente - ele percorre todo o meu corpo com os olhos, deixando um rastro de fogo por onde seu olhar passa - Não é uma combinação muito comum, sabe? Loira, óculos, bonita e inteligente não são palavras que cabem na mesma frase com frequência. Agora some-se a isso o fato de você ser fotógrafa! Você é única!

– C-Como você pôde notar tudo isso? - questiono, impressionada.

Ele cruza as pernas, com o calcanhar direito sobre o joelho esquerdo e me olha nos olhos. Ele continua me encarando por bastante tempo enquanto destampa sua garrafinha de água e bebe um pouco. Quando termina de beber, ainda sem desgrudar os olhos de mim, que pareço estar hipnotizada por seu olhar, abre o primeiro botão da camisa creme, os botões dos punhos das mangas e os dobra até os cotovelos. Daí, com os dedos, penteia o curto cabelo liso e loiro escuro. Seus olhos azuis me analisam, me tirando o fôlego. Por fim, fala:

– Porque você é tudo isso e ao mesmo tempo é bem mais...- ele desvia o olhar e se aconchega melhor no banco - Considere isso como o que é: A verdade, não um simples elogio - fala e me encara novamente, me fazendo soltar a respiração que nem sabia que prendia - Não sou homem de iludir, nem mesmo com meus elogios - conclui, com um olhar firme.

– Bom saber. Eu também - falo, realmente impressionada.

– Então acho que vamos nos dar bem - ele sorri.

– Eu ainda não teria tanta certeza - retruco, recuperando minha pose defensiva.

– Claro - ele dá de ombros - Se concordasse comigo em alguma coisa, me deixaria até preocupado - ri, recostando a cabeça no banco.


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Notas finais do capítulo

E então gostaram?
Quem sentiu as faíscas no ar...?
Ai, eu com um Oliver desse na minha vida, Senhor!
Mas, vamos parar de sonhar, né? kkkk
Quero comentários, meninas!
Xero