Os Segredos dos Cristais escrita por Line


Capítulo 1
O inicio da História!


Notas iniciais do capítulo

Olá guys essa fic foi uma ideia muito louca que passou na minha cabeça enquanto eu fritava meus neurônios tentando dormir - o que óbvio eu não consegui. - mais de vinte e quatro horas acordada da nisso, histórias tomam conta de sua mente.

Espero que gostem, pois estou amando falar de cada personagens!

Aviso: Eles são LOUCOS!

* Boa Leitura! *



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/670355/chapter/1

Bryan Hanson

Dia dois de junho foi exatamente esse dia que Sofia entrou pela porta da sala em câmera lenta fazendo todos os marmanjos suspirarem feito gay pela garota que fez charme como em um filme americano, olhei para meu melhor amigo e dei risada, ele praticamente babava pela menina, confesso muito bonita, loira de olhos azuis uma menina com o corpo bonito e cabelo brilhoso, mas não tão bela quanto minha paixão Rebeca a morena de olhos cor de mel que me bate toda vez que chego perto, ela não gosta de mim diz que sou um nerd esquisito.

– Hei Patrick quer um babador. - debochei aproximando da mesa do garoto que fez careta e limpou a baba.

– Vai á merda Bryan. - ele disse irritado. O que o deixava mais idiota ainda além dos seus cabelo rosa, aliás todos os meus amigos tem cabelo colorido somente eu que não, sou menos idiota ou não. Talvez eu seja o pior, suspirei.

– Turma essa é Sofia, digam Olá para ela. - disse a megera da nossa professora de história.

– Olá Sofia seja bem vinda. - a sala inteira disse em coro, menos Patrick e eu, Patrick por que ainda estava babando eu por que nunca conseguia acompanhar as falas em coro, eu sempre falava atrasado ou adiantado então decidiram que era melhor eu ficar calado enquanto os "espertos" falavam as falas ensaiadas todo o ano.

– Bryan ela é tão linda. - disse o rosado puxando uma cadeira e sentando do meu lado.

– Ela é mesmo. - disse e ele me deu uma cadernada na cabeça. - Aí seu veado por que fez isso? - perguntei massageando o local golpeado.

– Eu vi primeiro. - ele disse bravo e eu dei risada.

– Se for assim ela é da professora, pois ela viu a garota antes de todo mundo. - eu disse debochando da cara dele, ele me olhou e depois olhou para frente especificamente para a megera, ele a encarou e depois fez cara de horrorizado.

– NÃO. - ele gritou colocando as mãos no rosto e todos na sala olharam para nós dois, eu abaixei a cabeça e levei a mão na boca na tentativa de parar minha vontade de rir da situação.

– Quer dividir o motivo do seu escândalo Sr. Patrick. - a megera disse, eu olhei para Patrick ele ria sem graça coçando a cabeça. Ele me cutucou com o cotovelo para que eu o ajudasse dei de ombros o que eu podia fazer além de rir? Nada a ser feito.

– A senhora não vai querer saber. - ele disse, ele imaginou a megera com a Sofia por isso do escândalo dramático.

– Sr. Patrick para a detenção. - disse olhando para Patrick que suspirou, seria a terceira vez essa semana. Sua mãe o esganaria logo, logo ele levantou.

– Culpa sua. - ele disse me acertando outra cadernada na cabeça, cara como aquilo doeu, ele colocou força.

– Au seu filho... - parei o xingamento, a megera me encarava assim como toda a classe. - Minha culpa por quê? - eu disse massageando novamente o local.

– Por que né. - disse irônico e me bateu de novo.

– Patrick fora agora. Bryan também, vocês são problemáticos. - ela praticamente gritou, levantei e saí com o rabo entre as pernas aquela mulher nervosa era pior que o capeta, Patrick começou a gargalhar no corredor me fazendo parar para encara ló intrigado.

– Você viu a cara da megera? - ele disse em meio a gargalhadas e eu ri. Sempre que a professora de história ficava nervosa, Patrick Clarky tinha culpa no cartório e eu sempre ia junto para o purgatório. Afinal Patrick e eu somos como cú e calça como diz minha mãe.

– Olha só quem está indo para a detenção outra vez, cara vocês estão piores que eu. - disse Peter brotando do chão nós dando o maior susto.

– Aaaah. - Patrick e eu gritamos. - Quer me matar de susto cabeça de ervilha. - eu disse olhando para o garoto que me fuzilou, ele não gostava do apelido que eu carinhosamente dei para ele por que ele havia pintado o cabelo de verde, mas Peter é um cara legal.

– Fala aí Patrick o que você fez dessa vez? - Peter disse me ignorando.

– Cara por que a culpa é sempre minha? - Patrick disse ofendido.

– Patrick meu caro amigo, olha bem para o Bryan. - Peter disse, os dois me encararam. - Você acha que esse E.T aí tem coragem para fazer algo e ir para diretoria, ele ta todo engomado ele vai para feira de ciências ao invés de ir para a detenção. - disse debochado e os dois riram da minha cara, eu olhei para minha roupa incrédulo o que tinha de errado com ela?

– O que tem a minha roupa? - perguntei.

– Bryan minha irmã de três anos usa roupas menos arrumadas que você e outra por que você usa gravata com suspensório? Isso é ridículo cara. - ele disse, e eu suspirei, eles sempre me diziam isso, mas eu gostava da gravata com o suspensório.

– Eu acho legal.

– Você é estranho Bryan. - Patrick disse.

– Ah eu sou estranho? Eu não tenho cabelo verde e nem rosa, o meu é amarelo desde que eu nasci. - eu disse bagunçando meus cabelos, nos entre olhamos e caímos na gargalhada.

– Detenção meninos. - ouvimos a diretora gritar no fim do corredor, saímos correndo um pulando em cima do outro e fomos direto para a detenção onde para variar só havia nós três. De praxe!

– Vocês de novo? - disse uma das professoras que tomava conta dos alunos da detenção. - Olha Espero que seja a última vez que vejo vocês aqui, se não vou tira lós das atividades extras curriculares. - ela disse nos fitando seria, Patrick e eu nos entre olhamos desesperados, ela não podia fazer isso ela acabaria com nosso futuro acadêmico. Patrick jogava basquete e eu fazia parte do grupo de ciências já Peter é um desocupado, não faz nada mesmo.

– Não faça isso... - implorei me jogando aos pés da mulher que me olhou com fúria.

– Levanta daí senão faço isso agora. - ela disse, eu logo voltei para minha carteira. Ela nos entregou algumas apostilas para as atividades.

A porta foi aberta e por ela entrou Melissa com cara de poucos amigos. A garota era da nossa turma, uma garota quieta na dela, ela é muito bonita com os cabelos longos vermelhos.

– Melissa o que faz aqui? - a professora perguntou. A garota a olhou com sarcasmo e sorriu.

– Vim dançar ballet. - ela disse e rodopiou e parou frente a professora que a olhava com os olhos estritos. - Foi mal, mas é que a sua pergunta foi meio idiota. Se aqui é a detenção é por que estou de castigo. - ela disse pegando uma apostila e se sentando atrás de Peter que me olhou com vontade de rir. Sério essa escola só tem maluco, começando pelos meus amigos e eu, afinal que ser normal pula nos pés da professora? E que ser normal grita na sala de aula? E que ser normal dança ballet após dar uma tirada na professora? Se bem que Melissa não é minha amiga, mas não tem problema ela é maluca assim como nós.

– Hei Melissa o que você fez? - Patrick perguntou na maior cara de pau para a garota que sorriu para ele.

– Mandei o professor de química ir a merda e ele ficou bravo. - ela disse fingindo não acreditar, Peter e eu olhamos para ela e rimos.

– Por que mandou ele ir a merda? - Peter perguntou, essas bixas são curiosas heim.

– Eu fiz uma simples pergunta que eu não havia entendido e ele disse que eu estava distraída e ele não ia repetir. - ela disse calma olhando para a apostila na mesa.

– Com certeza você não estava prestando atenção, química é super fácil de entender. - falei e Patrick e Peter me olharam incrédulos.

– Ah Bryan fala por você Sr. Einstein. - Patrick me zoou e Melissa caiu na risada.

– Hei Einstein você bem que poderia me ajudar a passar em química e física. - Peter disse me olhando sério, até achei que ele falava sério.

– Peter você está bem? - Patrick perguntou colocando a mão na testa dele, que Peter bateu para afastar.

– Estou por?

– Você querendo passar de série? - eu disse incrédulo.

– Lógico, eu posso não fazer nada, mas também não quero mofar aqui nessa escola. - disse Peter.

Melissa olhava para nos três com uma cara estranha, olhamos para ela.

– Por que está olhando para nós assim? - perguntei.

– Vocês são gays? - ela perguntou seria olhando para cada um, arregalamos os olhos e começamos a gargalhar em seguida. Eu ri tanto que minha barriga começou a doer e eu cai da cadeira.

Ela bufou logo em seguida balançou a cabeça, paramos de rir pouco a pouco.

– Claro que não, ta doida menina. - Peter disse contendo o riso.

– Parecemos gays? - Patrick perguntou preocupado, eu me sentei novamente.

– Muito. - ela disse. Realmente eramos estranhos, mas nos chamar de gay ela pegou pesado. Pegamos nossa apostila e começamos a fazer nossa atividade em silêncio, também ela ofendeu nosso ego de macho. O sinal tocou, era hora da guerra ou melhor intervalo.

– Vamos partir para o ataque. - disse Patrick correndo e pulando como se fosse um guerreiro. No intervalo parecia uma guerra mesmo, todos disputando um lugar para chegar no lanche mais rápido, parei na entrada do saguão quando vi meus amigos brigando por um lugar na imensa fila.

– Vocês são muito idotas, sabia? - Melissa disse me olhando com a maior cara de anjo, como se fosse. - A propósito esse seu look não fica bem em você. - ela disse saindo de perto, fiz careta e segui para a fila ao lado dos meus amigos que se abraçaram e ficaram juntos no mesmo lugar.

– Vocês sabem que dois corpos não ocupam o mesmo espaço certo? - eu disse parando atrás deles, eles me olharam e fizeram careta.

– Sabemos Einstein. - disseram em coro, já disse que odeio coro. Cara por que eu sou o único que não conseguia fazer coro que merda. Pegamos o lanche e nos sentamos em uma mesa com uma visão privilegiada podíamos ver o salão todo.

– Hei olha a novata com a Melissa. - disse Patrick com um sorriso imenso.

– Peter por que você não estava na aula hoje? - perguntei olhando para ele ignorando o ser rosa a minha frente, só agora havia me lembrado de perguntar. Ele não estava na sala na hora do escândalo de Patrick apenas nos encontramos no corredor.

– Detenção, fui para lá quando cheguei. eu chutei a canela do professor de edução física pensando que era a do Luide. - disse olhando para o mesmo lado que Patrick olhava.

– Você confundiu a canela seca do Luide com a do professor? - perguntei morrendo de vontade de rir. Minha cabeça foi para frente sem meu consentimento quando um tapa estralou na minha nuca, kagaio hoje era dia de apanhar? Acho que não.

– Canela seca teu toba. - disse Luide se sentando ao meu lado e eu já sabia o por que levei um cascudo.

– Hoje é meu dia de apanhar pu... - Patrick enfiou um bolinho na minha boca me impedindo de terminar minha gloriosa frase, sabe o que fiz mastiguei o bolinho do idiota do Patrick.

– Cara você comeu meu bolinho. - Patrick disse me fuzilando.

– Você o enfiou na minha boca queria que fizesse o que? - eu disse.

– Me devolvesse. - ele disse me olhando, então eu cuspi o bolinho mastigado em um guardanapo e coloquei na frente dele que me olhou inojado.

– Cara você é nojento. - disse Luide. Patrick pegou o guardanapo com outro guardanapo e jogou o bolinho mastigado fora, e pensar que tava tão bom aquele bolinho. Melissa se aproximou de nós acompanhada de Sofia a novata.

– Podemos sentar com vocês? - Melissa perguntou.

– Fazer o que, pode. - disse Luide mal humorado, eu já disse que ele parece um velho de oitenta anos? Bom não fisicamente, psicologicamente mesmo. Elas se sentaram, Sofia ao lado de Patrick que petrificou e Melissa entre eu e Peter, muitas pessoas olhavam para nossa mesa vez ou outra e cochichavam.

– Acho que estamos chamando atenção. - disse Sofia olhando para os lados.

– Relaxa, estão nos olhando por que estamos sentadas com os garotos mais idiota da escola. - Melissa disse calmamente comendo seu bolinho, Sofia sorriu.

– Hei essa magoou heim. - Patrick disse saindo de seu transe pós Sofia estar ao seu lado.

– Eu menti? - ele perguntou nos olhando.

– Óbvio que nao, somos os mais idiotas da escola mesmo. - disse Luide.

– Por que vocês se auto intitulam assim? - Sofia perguntou.

– Por que temos aqui um Nerd bonito que vai para detenção quase todos os dias, temos um jogador que pintou o cabelo de rosa sabe se lá por que, temos um bad boy que parece uma marica de cabelo verde e temos eu um cara que toca flauta que pintou o cabelo de azul bebê, sabe por que? Não me pergunte por que nem eu sei. - disse Luide e todos começamos a rir, essa foi a melhor definição para nossa turma. - Agora se vocês querem fazer parte do clube, devem pintar seus cabelos.

– Sorry baby, mas meu cabelo já é colorido. - Melissa disse mandando beijo para o Luide que sorriu.

– Eu não vou pintar meu cabelo, eu amo o meu cabelo loiro. - Sofia disse.

– Ele tava brincando, eu não pintei meu cabelo. - eu disse.

– Ainda bem, imagina o Bryan com essa roupa com cabelo colorido, meu caro irmão iriam te levar para o circo. - disse Peter.

– Ou para o manicômio. - disse Luide, eu fuzilei meus amados irmãos só que não. Queria mata los agora, mas não podia que pena.

– Bryan ainda bem que são seus amigos, se não fosse aposto que você acabaria com a cabeça na privada. - disse Melissa.

– Melissa você nos deu uma grande ideia. - Peter disse olhando para mim e todos me encararam sorrindo diabolicamente, eu surtei e saí correndo gritando pelo salão feito uma gazela saltitante.

– Aaah seus malucos. - gritei correndo.

(...)

Melissa Kaulitz

Meu queixo caiu quando Bryan saiu correndo feito uma gazela, como podia um garoto tão lindo ser tão gay. Sofia minha melhor amiga ficou assustada com os meninos da minha sala, nunca havia ficado junto deles como estava no dia de hoje, mas eu sabia que eles eram uns idotas pois estudo com Patrick, Bryan e Peter desde que entrei para escola. Luide é um ano mais velho já está no terceiro ano e nos caros primatas estamos no segundo. Vou falar um pouco dos garotos, Vamos começar pela gazela digo pelo Bryan.

Bryan Hanson ele é um menino muito, mas muito bonito, tem os cabelos tão loiro que alguns fios são brancos, os olhos de um azul tão intenso e lindo parecem duas safiras ele é o tipo definido mais magro e é super inteligente fez a escola ganhar dois prêmios acadêmicos na feira de ciências.

Patrick Clarke é um garoto muito lindo também aliás todos são, ele tinha os cabelos castanhos, mas voltou das férias com o cabelo rosa e por incrível que pareça ele ficou tão fofo, os olhos são claros aquele tipo de olho que você não sabe se é azul ou verde é simplesmente claro, o corpo dele é definido, tem músculos e joga basquete.

Luide Morigi era moreno agora está com o cabelo azul bebê os olhos são verde água, ele é marrento e mal humorado nada o agrada e ele parece ter oitenta anos, ele é mais alto que os outros e magro, mas tem um corpo definido e toca flauta coisa bizarra eu sei, mas ele toca muito bem.

Peter McCluskey era loiro, mas agora tem o cabelo verde seus olhos são verdes intensos parecem duas esmeraldas, ele é fissurado por tecnologia, eu sei pois já fizemos trabalho juntos na aula de informática e ele é um crânio nessa área, ele é desleixado nas outras matérias e não se importa muito com a escola, anda por aí parecendo um rockeiro, tem fama de badboy, mas eu nunca o vi agindo como um ele me parece um garoto normal como os outros, idiota mas normal. Todos os três tem dezesseis anos exeto Luide que tem dezessete.

Sofia Lerman é minha amiga desde que usamos fralda, somos vizinhas e nunca estudamos juntas e agora esse sonho se realiza. Ela é loira e tem olhos verde divinamente lindos e seus cabelos brilha tanto quanto o sol e eu amo essa mina.

Bom e eu sou Melissa Kaulitz, uma menina quieta e tímida só que não, bom as vezes eu sou tímida. Tenho longos cabelos vermelhos naturais e meus olhos são azuis.

Eu notei que minha amiga Sofia teve a atenção tomada por um garoto de cabelos rosa - ela teve um tombo por ele também– que deu um vexame assim que ela entrou, cara como ele é idiota. Então resolvi fazer algo para aproxima los e eu precisava ir para a detenção e foi o que fiz e eu sabia que Patrick é curioso e me perguntaria algo e olha onde estamos na mesa dos garotos e Sofia está ao lado de Patrick. Sorri feliz meu plano deu certo, eles estavam conversando.

– Por que você ta rindo para o vento? - Peter me perguntou olhando para mim.

– Nada, nada não. - menti na maior cara de pau, ele levantou um sobrancelha e eu pirei como ele fazia aquilo e eu não.

– Depois os idotas somos nós. - ele disse olhando para Luide que assentiu.

– Como você fez isso? - falei um pouco alterada chamando atenção de algumas pessoas em volta, ele e Luide me olharam assustados. - Calma gente, eu só quero saber como você levanta a sobrancelha. - eu disse e ele soltou um imenso sorriso.

– Assim. - Peter disse e levantou uma sobrancelha. - Eu faço assim, sacou. - ele disse fazendo de novo e de novo.

– Ta, pode parar. - eu disse emburrada, ele não sabia ensinar e nem poderia como você ensina algo que seu corpo faz sem você perceber? Tipo meio complicado.

– Menina você é doida. - disse Luide levantando. - Eu vou atrás do Bryan. - ele saiu andando fazendo o mesmo caminho que Bryan fez alguns minutos atrás. O sinal tocou e tivemos que voltar para a sala de aula.

(...)

Patrick Clarke

Já estávamos todos na sala de aula quando Bryan apareceu com cara de bunda na sala, entrou sem ser notado e a sala toda começou com risinhos. Bryan andou de gatinho atrás da professora que estava distraída passando matéria na Lousa, ele engatinhou até sua mesa e se sentou e me olhou com a mesma cara de bunda de sempre.

– Onde você estava? - perguntei olhando para ele.

– Me escondendo de vocês, não quero beber água de privada. - Bryan disse, nos dois cochichavamos para que ninguém mais ouvissem. Bryan senta na terceira carteira da terceira fila eu sento na quarta fila no terceiro lugar ao lado do Nerd, Melissa senta no primeiro lugar ao lado da porta e Sofia senta atrás, Peter senta na fila do Bryan, mas na última carteira ele dorme quase que o dia todo.

– Bryan estávamos brincando. - eu disse rindo da cara dele, ele me olhou sério, cara ele ficou com medo mesmo e eu ri baixinho claro.

– He He Bryan você corre feito uma menina. - disse um garoto quando passou na porta de nossa sala, ele estava com alguns garotos, eles saíram gargalhando. A sala toda olhou para o loiro e riram.

– Quietos. - a professora pediu. Bryan me olhou com cara de poucos amigos e eu me voltei para o quadro, ele estava bravo, pois agora todos sabiam que ele corria que nem menina.

Melissa caminhou até nos e se sentou no chão entre nossas carteiras, eu e Bryan olhamos para ela.

– Olha vocês precisam arrumar namoradas, assim os garotos vão parar de chamar vocês de gays ou dizer que correm feito menina. - ela disse olhando para nos dois, Bryan balançou a cabeça negativamente.

– Única experiência que tenho com garotas não me deixou muito alegre então não, e não mesmo. - Bryan disse convicto.

– Eu bem que queria uma namorada. - eu disse e ela me olhou maliciosa e eu estreito meus olhos. - O que foi disse algo errado?

– Especialmente uma garota loira de olhos verde que tem nome de uma princesa. - Bryan disse, eu senti minha cara queimar.

– Você ta vermelho? - Melissa disse indignada com minha situação.

– Sr. Kaulitz o que está fazendo aí sentado no chão. - a professora de matemática perguntou a alguns passos de Melissa que arregalou os olhos assim como Bryan e eu, olhamos para frente para a face furiosa do dragão.

– No meu lugar tava difícil enxergar, então vim pra cá copiar. - ela disse mostrando o caderno para a professora que ficou desconfiada, mas voltou para frente e começou a explicar. Olhei o caderno de Melissa, ela conversava e copiava? Como pode. Eu não tinha copiado uma linha se quer e o dragão já estava explicando a matéria de louco.

– Hei Einstein, você pode me explicar depois? - perguntei e Bryan assentiu quando me olhou e voltou seus olhos para a professora, Melissa ainda continuava sentada no chão, olhei para trás Peter babava dormindo. Sofia parecia entediada olhando a professora, juro que ela pescou algumas vezes. O sinal tocou, Melissa levantou em um pulo e massageou a poupança.

– Cara minha bunda ta quadrada. - ela disse empinando a bunda e saindo andando, olhei Bryan e nos rimos dela.

– Menina doida. - Bryan disse levantando e guardando os materiais. Levantei e joguei meu caderno na mochila e a coloquei no ombro, olhei para frente e Melissa já havia evaporado da sala.

– Ela já foi? - eu perguntei indignado como ela podia sair tão rápido assim.

– Patrick por que acha que ela senta perto da porta? - Bryan me perguntou enquanto andávamos para a saída da sala, dei de ombros não sabia por que mesmo. - Para facilitar a saída dela.

– Menina esperta. - eu disse, caminhando pelo corredor. Luide passou por nos correndo agarrou Bryan pela gola da camisa e saiu o puxando pela multidão.

– Vamos Nerd, eu tenho um compromisso. - ele gritou puxando meu amigo, coitado, isso que dava ser vizinho de Luide, enfiei as mãos no bolso e caminhei para a saída.

– Patrick. - ouvi alguém me chamar olhei para trás e vi Sofia correndo, ela parou quando me alcançou. - Cara você tem rodinhas nos pés... ta louco. - ela disse ofegante pela corrida. Olhei para meus pés e verifiquei, eu não tinha rodinhas, ela sorriu da minha atitude.

– Não tenho rodinhas olha. - mostrei meu pé, mas cálculei errado, me desequilibrou e cai de costa com um pé para cima, Sofia caiu na gargalhada assim como muitos alunos que passavam por nós.

– Você está bem? - ela perguntou depois que parou de rir. Eu assenti e me levantei limpando minha bunda.

– Você vai para casa a pé? - perguntei, ela assentiu. - Posso te acompanhar?

– Claro, Melissa é minha vizinha, mas acho que ela esqueceu disso. Ela me deixou para trás, só por conta do almoço. - disse olhando para mim.

– Como assim? - perguntei, tapadão 1.

– Melissa é uma morta de fome, não sei como ela não engorda. - ela disse sorrindo. Caminhamos conversando sobre muitas coisas, tínhamos muitas coisas em comum, gostávamos da mesma cor, mesma banda de pop e por incrível que pareça ela morava a duas quadras da minha casa.

– Você mora aqui? - perguntei com a boca aberta, a casa era divinamente linda.

– Sim. A Melissa mora ali. - apontou para a casa da frente e vimos Melissa sair de lá com um micro short e um blusão, ela acenou e saiu feito um foguete de bicicleta com uma mochila nas costa.

– Aonde ela vai rápido assim? - perguntei, realmente Melissa Kaulitz era muito, mas muito doida.

– Ela vai para o ballet. - Sofia disse eu me virei no mesmo instante para ela que sorriu.

– Ela faz ballet mesmo? - perguntei tapadão dois. Sofia assentiu, ela se despediu e entrou para sua casa e eu segui para a minha a passos lentos com as mãos enfiadas no bolso, parei e olhei no relógio do meu celular e arregalei os olhos. - Merda, merda... Merdaa. - disse e saí correndo, eu iria me atrasar para o treino de bascket. - Merda, merda... Merda.. - eu repetia enquanto corria e quase caia na rua. As pessoas me olhavam assustadas e confusas e não era para menos. Imagine um cara andando normal de repente começa correr feito louco, é estranho no mínimo.

(...)

Peter McCluskey

Abri meus olhos e olhei em volta. Não tinha ninguém na sala, a porta foi aberta e por ela entrou um faxineiro dançando eu olhei para ele, ele ouvia música no fone de ouvido e rebolava. Pisquei várias vezes pensando que era um pesadelo, mas era real. Meus amigos não me avisaram que a aula já havia acabado e julgar pelo faxineiro já fazia tempo que todos foram embora, me levantei e peguei minha mochila o faxineiro me olhou e arregalou os olhos.

– Aaaah. - ele gritou me assustando e eu gritei junto.

– Aaaah

– O que você ta fazendo aqui moleque? A escola já fechou a horas. - ele disse colocando a mão no peito.

– Eu dormi. Cara que susto, porque você gritou? - perguntei irritado, por que ele gritou e por que eu gritei junto.

– Você me assustou caramba. - ele disse olhando para mim. - Vamos rala, você ta atrasando meu serviço. Vai moleque tira o pé do meu almoço. - ele disse eu sai andando a passos apressados. Essa escola só tinha gente doida, eu heim.

Sai da escola, algumas quadras a frente um carro parou do meu lado.

– Seu filho de uma égua, aonde você estava? - o homem dentro do carro gritou - meu irmão - sorri amarelo para ele entrando no carro.

– Olha minha mãe é a mesma da sua, então se não quer levar uns cascudos não a chame de égua. - eu falei rindo enquanto ele ligava o carro outra vez e seguia para casa.

– Quem vai levar uns cascudos é você, mamãe está furiosa com seu sumiço. - Mark McCluskey disse sorrindo vitorioso, meu irmão mais velho que era uma cópia exata do meu pai, só que ele era mais chato e mais irritante. Ele tem os cabelos castanhos claros e os olhos castanhos. Minha mãe devia estar furiosa comigo, eu nunca fazia isso, meus amigos sempre me acordavam, mas hoje os viados esqueceram de mim.

– Vou me vingar. - cochichei para mim mesmo.

– O quê? Peter disse algo? - Mark perguntou me olhando.

– Nada não, estava pensando alto demais foi mal. - eu disse, ele estacionou o carro frente nossa casa e eu desci indo direto para meu quarto antes de encarar a fúria. Bom me vingaria dos meus amigos se eu sobrevivesse a minha mãe.

(...)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Alguém gostou? Mereço comentários?
Espero sinceramente que sim.

*Até o próximo capítulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Segredos dos Cristais" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.