Por Amor.-Klaroline e Kalijah. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Ela é uma duplicata, ela tem que ser protegida.




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P.O.V. Katherine.

Decidi me mudar pra Nova Orleans assim eu fico perto dele. Mas, longe ao mesmo tempo.

Eu tenho uma filha, Elissa. Ela é uma duplicata, um bebê recém-nascido duplicata.

Começo a me questionar se vir pra cá foi a melhor escolha. Afinal, o tio dela está sedento de sangue de duplicata e não sou forte o bastante para lutar contra o Klaus. Ele já tirou de mim a minha primogênita, Nádia. Não vou deixar ele levar a Elissa também.

Eu decidi ir embora. Mas, antes quero dar uma volta pela cidade.

Acho que eu mereço. Coloquei uma roupa legal, que não se parece com as que eu costumo usar, quero passar despercebida hoje.

Estava andando na rua com a Elissa no carrinho, andei e andei daí decidi parar pra tomar um café.

Entrei no estabelecimento e vi a figura de terno sentada no banco do bar com um copo de uísque na mão. Felizmente ele estava de costas pra mim.

Quando a atendente veio eu sai correndo. Sabia que quando eu falasse ele olharia pra mim e saberia que eu estaria aqui.

P.O.V. Cami.

Estava atendendo o Elijah, estávamos no maior papo quando eu vejo entrar uma moça com um carrinho de bebê. Ela se senta em uma mesa e quando olha na direção do bar ela fica branca que nem um papal e sai correndo.

—Eu ein? Que que você fez pra aquela mulher Elijah?

—Mulher? Que mulher?

—A coitadinha viu você e saiu que nem um tiro. 

—Que mulher?

—Ela era morena de olhos castanhos e estava com um neném no carrinho.

—E como sabe que ela fugiu por minha causa?

—Por minha causa é que não foi. E eu vi o que você é capaz de fazer, sabe lá Deus o que aquela coitada deve ter passado na tua mão. Fiquei morrendo de dó. Sabe, ela me lembra uma pessoa.

—Que pessoa?

—Já sei quem é! É a minha amiga lá de Forks! Claro, a Renesmee! Nem sabia que ela tinha virado mamãe. Mas, peraí que eu vou descobrir.

Liguei pra ela e ela falou que não tinha bebê nenhum. Mas, ela mencionou uma coisa que eu não entendi.

—Oh, Elijah... você que é assim... entendido das coisas o que é Duplicata Petrova?

—Você viu uma duplicata Petrova?

—Acho que sim. A moça que fugiu. Acho que ela sabia alguma coisa sobre isso.

Ele não falou nada. Jogou uma nota de cem na mesa do bar e sumiu.

P.O.V. Elijah.

Impossível! Mas, Caroline pariu os gêmeos de Niklaus então porque não posso tê-la engravidado?

Eu a encontrei num hotel. Quando ela abriu a porta estava de roupão secando o cabelo.

—Não! Vai embora!

Ela fechou a porta na minha cara e ouvi a tranca ser passada.

—Que merda! Foi um erro vir pra cá. E agora? Como é que nós vamos sair?

—Katerina! Abra essa porta!

—Vai embora! Que nem da última vez! Você é bom nisso! Você é ótimo nisso!

Eu arrombei a porta e ela já havia sumido. Fugiu pela janela.

Notei coisas de bebê jogadas pelo quarto. Qual seria o nome da criança? Porque Katerina tentou tão desesperadamente escondê-la de mim?

Há algo de especial na menina isso é óbvio, mas o que? Eu passei horas naquele quarto de hotel pensando, vasculhando as coisas que ela havia deixado para trás. Até finalmente chegar a uma conclusão. A criança era uma duplicata.

Katerina não a estava escondendo de mim, ela a estava escondendo de Niklaus. Se Niklaus soubesse da existência desta garotinha sem dúvida faria de sua vida um inferno. Faria tudo para colocar suas mãos na menina, no sangue da menina. O sangue da minha filha. Minha filha.

Depois de séculos sonhando em ter uma família só minha, ter filhos e uma esposa eu finalmente descubro que é possível. Eu consegui dar continuidade á linhagem Mikaelson sem querer. Sem perceber.

Eu não tenho escolha, preciso conhecê-la. Saber seu nome, quanto tempo ela tem, do que ela gosta. Quero ter contato com ela com a filha que eu nem se quer sabia que tinha.

P.O.V. Katherine.

Sabia que não levaria muito tempo para o Elijah ligar os pontos. Espero que ele mantenha distância de nós, pela segurança da nossa filha. Agora eu estou no aeroporto indo para a Bulgária.

—Katerina!

Ele perdeu a noção. Quando ele me viu veio correndo.

—O que pensa que está fazendo? Ficou maluco?

—Eu precisava conhecê-la.

—O nome dela é Elissa Petrova Mikaelson, nascida em 17 de janeiro de 2016 na pequena e chuvosa cidade de Forks. O parto foi feito pela doutora Renesmee Carlie Cullen. Nasceu de parto normal ás três da madrugada. Pronto. Agora você a conhece e pode ir embora antes que o peste do seu irmão descubra que ela existe.

—Mas, eu quero fazer parte da vida dela.

—Só que você não pode. O seu irmão sempre vai encontrar um jeito de acabar com a sua vida e isso não é mais problema meu, ele não vai pegar a minha filha! A Elissa é tudo o que me resta, ele matou minha família toda  e matou a minha primogênita, eu tive que ver a minha filha morrer lentamente, o veneno dele se espalhando pelo corpo da minha Nádia. Ele não vai encostar na minha caçula.

—Katerina...

—Sinto muito. Acha que eu queria isso? Acha que eu queria ter que ser mãe solteira de novo? Ter que esconder ela de você? Que ficar longe de você? Mas, não tem jeito porque tudo o que os Mikaelson tocam vira pó.

Chamaram o voo e ela foi. Voltou para casa. 

—Boa noite Elijah.

—Niklaus. 

—Porque essa cara?

—Porque você tinha que existir? Você faz da vida de todos um verdadeiro inferno. Não permite que sua própria família seja feliz. Acho que jamais serei capaz de ter um pingo de felicidade por sua causa.

—Porque isso agora? Você teve séculos para se revoltar contra mim e não o fez, porque agora?

—A situação é diferente agora. Como se sentiria se tivesse que ficar longe de Caroline e dos seus filhos? Sem ter notícias deles? Sem saber se estão bem, se estão vivos ou mortos?

—Porque essas perguntas?

—Porque eu tenho uma filha. Uma filha recém-nascida que para sua própria proteção foi ocultada de mim. Eu quero poder conviver com ela, mas não posso porque ela é especial e por ela ser especial você faria mal a ela.

—Porque?

—Pelo mesmo motivo que você fez mal á Elena Gilbert e a Katerina Petrova.

—Duplicata?

—Minha filha! Sua sobrinha! Sangue do seu sangue! Um bebê.

—Um bebê duplicata.

—Ela é minha filha! E você não vai fazer mal á ela. Nunca. Ela já está fora do seu alcance.


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