Como Treinar o seu Dragão Interior 2 escrita por Kethy


Capítulo 13
Família


Notas iniciais do capítulo

Olá, dragões!!!! Tudo bem com vocês?!!!

Passei aqui só pra falar de um especial que eu fiz dessa fanfiction, contando toda a história da briga do Soluço e do Melequento, e queria que você lessem. O endereço é este aqui: https://fanfiction.com.br/historia/689925/Como_Treinar_o_seu_Dragao_Interior_15/

Também queria pedir a opinião de vocês em uma coisa. – Tô até com medo de perguntar... – Como são as minha personagens femininas até agora? Vocês as acham bem construídas? A Astrid, a Stormy, a Heather e até a própria Valka; o que vocês acham?

Beijos e boa leitura!!!



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“Para tudo!”— Gritei em minha mente. – “O Soluço chamou essa mulher de ‘mamãe’?”

“Mamãe”, eu quase tive um troço com essa palavra. Não que eu não estivesse feliz pelo Varapau, mas foi uma grande surpresa. Todos diziam que ela morrera durante um ataque de dragão, – Sempre achei isso suspeito, principalmente porque foi apenas um dragão. – e agora ela aparece viva. Pode ser um milagre? Talvez sim, talvez não. Contudo, isso não me veio na hora, pois todos nós estávamos emocionados com o reencontro de mãe e filho.

— Nós a encontramos por acaso. – Ský começou a explicar. – Foi a poucas semanas atrás; estávamos procurando um lugar mais afastado para nos proteger de Drago Sangue Bravo, ela estava toda suja e machucada, fugindo de uma das prisões do Drago. Quando a trocemos para cá, percebemos que ela estava selvagem, apesar de conseguir falar certas palavras como “Stóico”, “Olavo”, “Soluço”, “família” e “voltar”. Entendemos o que ela queria dizer e tentamos ajudar. Porém, não podíamos arriscar sermos capturados por Drago, então, não havia como fazer muita coisa. Até que começamos a ouvir histórias sobre um garoto chamado Soluço, decidimos apostar na sorte e trouxemos você aqui. Mais uma vez, sinto muito por trazer você aqui desse jeito, parecia não haver outro jeito.

— S-sem problema... – Gaguejou Soluço ajudando a mãe a se levantar. E não disse mais nada.

— Você não está contente? – Ský perguntou sem entender o porquê da cara triste.

— Bom... É que... – A voz do Menino-Dragão falhava.

— Ele só precisa de tempo para digerir. Não é? – Respondi por ele e me virei para Soluço.

— Claro... Só isso – Respondeu ele sem emoção. – Me deem licença... – Soluço se isolou de todos e sentou-se numa pedra.

— Filho... – Murmurou Valka tentando alcança-lo.

— Eu vou falar com ele, ok? – Tentei acalma-la e fui fazer o que prometi.

Chegando onde ele estava, sentei-me ao lado dele e fiquei só olhando-o e esperando a resposta. Soluço bufou e decidiu falar logo de uma vez.

Ok! Eu só estou um pouco chateado, só isso.

— Por que...? – O incentivei a continuar.

— Porque... Ela sumiu da minha vida por quase vinte anos e nunca deu notícias... E ela fez muita falta.

— Mas...? – Girei a mão no ar.

— Mas... Eu sei que é um sentimento egoísta, já que ela foi capturada pelo Drago... Então eu não sei o que pensar... – Soluço desanimou de novo.

— E ainda assim...?

— Vai ficar fazendo isso o dia todo?! – Ele riu. Girei minha mão no ar mais rápido, dando minha resposta. – Tá bom! Mais ainda assim... Eu quero poder perdoa-la e, quem sabe, ter uma família completa...  Mas isso vai ser difícil... – Percebi uma lágrima em seu rosto. O virei para mim e a sequei.

— Ninguém tá pedindo para você perdoa-la direto, isso vem com o tempo, apenas tente ser legal com ela. Você viu o estado que ela está; selvagem, abalada, confusa... Tenta ser gentil. – Beijei o rosto dele mais uma vez. Soluço sorriu meio triste.

— Tem razão, como sempre. – Ri. – Anda, você precisa conhecer sua futura sogra. – Admito que eu corei com a palavra “sogra”.

Passamos um tempo lá, não passou de poucas horas, mas foi o suficiente para conhecer a Valka; ela não falava muito, contudo era bem expressiva e decifrável. – Acho que ela gostou de mim! – Ela sorriu praticamente o tempo todo e quando não gostava de uma coisa ela fechava a cara. Também pareceu que Soluço estava gostando de ficar perto dela. Até que, quando eu fui para o lado de fora para tomar ar fresco e fui pega por uma mão grossa. Eu já estava em alerta por causa do Drago, então já fui pegando a minha adaga, me soltei e quase esfaqueei o nosso líder, Stóico.

Stóico!— Fiquei tão surpresa que esqueci o respeito. – De onde você veio?!

— Deixa isso pra lá, cadê o Soluço? – Ouvi a voz do Olavo, só ai eu percebi que os outros estavam lá também, Praticamente a ilha inteira estava lá.

— O que é isso, uma festa?! – De novo, de tão espantada esqueci o respeito. – Desculpa. Olha, eu sei que você recebeu uma mensagem de emergência, mas o Soluço tá bem. Ela tá lá dentro com... – Foi quando me lembre de uma coisa importante: como eu ia contar isso para eles?

— Com quem? – Stóico, Bocão, Olavo e Melequento perguntaram juntos.

— Com... Bem... Hã...

— Astrid, tá tudo bem? – Perguntou Stormy.

— Tá, eu só não sei como contar isso...

— Não diga mais nada. – Stóico falou sacando sua espada.

— Espera, não! Isso pode assusta-la, larga essa... – Não consegui terminar antes de ele entrar na caverna. Olavo e Melequento estavam logo atrás.

Mesmo de longe, Stóico conseguiu reconhece-la, era mesmo sua amada esposa. Com tanto espanto, sua espada escorregou e caiu de sua mão. O barulho fez todos olharem para sua direção, já Valka estava olhando para lá fixamente desde que ele chegou. Stóico tirou seu elmo. Quando viram o que estava acontecendo, a reação dos outros foi quase a mesma, entretanto, Olavo parecia com raiva.

— Oi, pai...  – Disse Soluço completamente perdido no que dizer. O Menino-Dragão foi até nós e falou calmamente para todos. – Olha, eu sei que vocês tem muitas perguntas, mas... Ela tá diferente, ficou muito abalada por causa do que o drago vez com ela, então não façam movimentos bruscos e larguem qualquer arma que tiverem trazido. – Todos, exceto Olavo, assentiram e deixaram as armas de canto. Stóico foi o primeiro a se aproximar com toda a calma que conseguia, se agachou perto da mulher e perguntou baixinho:

— É você mesmo, Valka?

Valka ficou uns momentos em silêncio, como se estivesse assustada. Quando Stóico estava quase indo embora, sua esposa o segurou e mostrou a ele seus olhos e fez exatamente como da ultima vez.

— Stóico. Marido. Todo o sempre. – Disse ela. Stóico chorou de emoção e a beijou, Valka permitiu. Atrás dos dois, Soluço estava sorrido, já Olavo, apesar de uma expressão menos rígida do que antes, parecia desconfortável.

“Essa vai ser bem complicada.”— Conclui em pensamento.


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Notas finais do capítulo

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