Híbridos: Spin-Off de "A filha de Klaus" escrita por Katerina Petrova


Capítulo 3
Nathaniel "Nate" Palmer.


Notas iniciais do capítulo

Olá amores'

Hoje vim contar sobre o Nathaniel, o Nate.

Espero que gostem e deixem seu feedback!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/670071/chapter/3

 

 

 Nathaniel "Nate"

 

Lindsay morou sua vida inteira no Bayoun e John tinha acabado de se mudar com sua família á negócios. Eles se apaixonaram instantaneamente, mas não se assumiram pois o pai de John era um homem difícil de lidar. A cada dia que passava eles se apaixonavam mais e mais.

Em uma noite de lua cheia, o pai de John saiu para "caçar". As noticias de que havia muitas mortes em New Orleans por animais, fez com que o pai de John se mudasse com toda a sua família, eles trabalhavam com pele de todos os tipos de animas, ou pelo menos era o que dizia a seus filhos.

Lindsay deixou um aviso de que não poderia encontrar John naquela noite. Ele então aproveitou para ir com seu pai e seu irmão mais novo na caçada.

O que eles não imaginavam era que eles iriam se encontrar... 

A noite estava sendo boa para eles, mas seu irmão mais novo acabou se perdendo durante a noite e John com a ajuda de seu pai estava procurando por seu irmão.

Em sua procura, um grande lobo enfurecido parou em sua frente. Ele não se mexeu, nem mesmo para pegar sua arma, ele ficou com medo. Quando o lobo tentou avançar, outro lobo o pegou de surpresa o afastando dali. John aproveitou e correu. Quando conseguiu chegar á estrada, percebeu um movimento entre a policia e ambulância. E viu o corpo de seu irmãozinho morto nos braços de seu pai.

[...]

 

Dias se passaram.

Lindsay descobriu que estava grávida e não sabia como contar isso ao John, afinal ela tinha um segredo que poderia fazer ele se afastar para sempre. Ela pertencia a uma alcateia, ela era o lobo que o salvou naquela noite. Ela era um ser sobrenatural. John não entenderia, ainda mais agora sabendo que um de seus amigos lobos matou o irmão de John.

—Lind, seja lá o que for, eu aguento. O que pode ser pior do que perder um irmão?— Alex respondeu quando eles se encontraram.

O coração de Lindsay se apertou.

—John, eu estou grávida. 

Seu amado ficou um milésimo de tempo em choque, até que agarrou sua amada.

—Eu vou ser pai. Essa é a melhor noticia que eu poderia receber!

Lindsay olhava a felicidade nos olhos de seu amado e não queria estragar aquele momento, há dias que John não abria um sorriso.

[...]

—Lind! Lind!—Alex batia fervorosamente na porta.

—Como você me achou?— Ela disse quando abriu a porta de seu trailer, ficou surpresa.

—Feitiço de localização. Precisamos fugir o mais rápido possível, eles vão te matar.

—Feitiço...Me matar? O quê?— Perguntou ela atordoada enquanto estava sendo arrastada dali por seu amado.

—Eu sei sobre você e eu não dou a minima, porque eu te amo! — Ele disse enquanto a empurrava—Eu também escondi algo de você que eu deveria ter dito desde o começo. Eu sou um bruxo.

—E você me conta assim? O que está acontecendo John!—Ela segurou em suas mãos o fazendo parar.

—Você não me contou sobre você, não me peça explicações sobre mim. — Ele disse e ela ergueu a sobrancelha—Ok. Não temos muito tempo. A versão resumida é que, eu achava que minha família ganhava com caça de animais. New Orleans de acordo com as noticias estava cheia deles e então meu pai decidiu vir pra cá. Meu irmão foi morto por um deles. E ele quer vingança, me fez rastrear e essa é a localização! Vim na frente e me lembrei de um dos lugares que nos encontramos e você me disse que morava perto...Então deduzi que você não seria doida o suficiente para morar "com eles".

—Deduziu que eu fosse um deles.

—E estava certo, não estava?

—Eu sou um deles e eu sinto muito por não te contar isso antes. Eu sinto muito pelo seu irmão.

Ele segurou em seu rosto.

—Lind, eu sinto muito por tudo, eu te amo e quero passar o resto da minha vida com você e o nosso filho.—Ele passou a mão na barriga dela.—Se você ficar aqui, não teremos um futuro juntos.

—Eu não posso simplesmente ir embora e não avisar ninguém, eu preciso voltar!

John segurou ela.

—Eu sinto muito...Não posso deixar você.

Lindsay ficou olhando para John por um momento, seu rosto estava nervoso e ao mesmo tempo triste.

—John, o que você fez?

Antes mesmo que ele pudesse responder, ela ouviu gritos desesperados e barulho de tiros. Quando olhou para trás, percebeu o caos que estava o seu lar. Alguns de seus amigos estavam no chão caídos, machucados e sangrando. Lindsay ficou em estado de choque com o que estava acontecendo. E ela viu homens cruéis atirando e batendo em seus amigos. Ela tentava correr em direção á eles para tentar ajudar, mas John a segurava.

—Lindsay! Não, você não pode ir até lá, eles vão te matar!

—Eu não posso dar as costas para a minha família e amigos!— Ela estava em prantos enquanto John tentava puxa-la.— Me solta!

—Filho,  solte a garota.

John sentiu seu coração se acelerar quando ouviu a voz do pai. Ele se virou e viu seu pai apontando a arma para eles. 

—Pai...Por favor, ela não.

—Você não entenderia, filho. Eu tenho que fazer isso.

—Você não precisa fazer isso pai! Ela não matou meu irmão, ela não tem culpa—Ele respirou fundo— E ela está grávida e o filho é meu, é o seu neto.

Seu pai ficou surpreso com a revelação do filho.

—Você...engravidou esta garota? Ela é descendente de uma das sete linhagens dos lobos! — O pai havia baixado a arma e parecia que falava consigo mesmo, ele estava assustado.—Isso não pode acontecer...Uma criança...

—Pai?— John estava preocupado.

—Filho, você não entende! O Hollow* precisa renascer, precisa de nós para isso.

—Quem?— John não estava entendendo e se aproximava de seu pai.—Do que está falando?

O pai de Nate, ficou calado por um tempo e seus olhos estranhamente começaram a ficar azuis, ele levantou a arma novamente e Lindsay deu um passo para trás com medo.

John tentou impedir seu pai, mas ele não teve a chance. Ele atirou.

—John! Não! —Lindsay gritou quando viu que feriu John.—Seu monstro você atirou no seu próprio filho!— Ela correu até seu amado e o segurou antes que caísse no chão.

—Eu ia atirar em você!— O pai disse apavorado pelo o que tinha acabado de fazer, mas não abaixou sua arma, apontou para Lindsay.—Aliás, eu vou atirar, minha mestre precisa se alimentar  para renascer.

Lindsay sabia que ali era o seu fim, segurou nas mãos de seu amado.

—Lindsay, por favor fuja...Fuja com o nosso Nathaniel.— John colocou suas mãos sobre sua barriga e levantou a outra mão contra seu pai que com magia ficou paralisado.

Então uma fumaça escura envolveu os três. John estava morrendo e seu pai estava voltando a se mexer e ia matar Lindsay. Ela se levantou e tentou correr quando ele segurou sua mão com força, seus olhos azuis iluminava a fumaça escura. Ela sentiu algo estranho entrar por suas veias.

—Você não tem vergonha de machucar uma mulher grávida?—Lind ouviu uma voz e as mãos do pai de John não estava mais sobre ela. Um barulho de pescoço quebrado e a fumaça saiu rapidamente.— Você está a salva.

Lindsay olhou sua barriga se mexer, achou aquilo impossível porque não teria como o bebê se mover ainda estava em crescimento. Ela olhou para frente e viu uma mulher loira e o pai de Alex morto ao seu lado.

—O que você fez?—Perguntou ela aterrorizada. 

—Salvei sua vida, deer. — A moça revirou seus olhos — Me agradece depois, você precisa sair daqui. Eles estão vindo.

Lindsay olhou para trás e viu alguns dos homens espantados com a presença da mulher, mas eles recarregaram suas armas e foram em direção á elas.

—Não olha pra trás.— A moça disse quando puxou Lindsay — É sério, fuja e não olhe pra trás. Eu cuido deles.

—Obrigada...—A mulher deixou seus olhos sombrio e Lindsay sabia o que ela era— Quem é você?

—Você ainda está aí? Eu sou Rebekah Mikaelson, prazer. Sinta-se honrada e agradeça ao seu bebê pela minha boa ação de hoje, ninguém mexe com uma mulher ainda mais grávida, mesmo sendo loba.

Rebekah não disse mais nada e foi de encontro aos homens, dando tempo de Lindsay conseguir fugir. Lindsay olhou para trás e viu os homens  render a vampira, ela queria voltar, mas sabia que não teria chances e deveria pensar no seu filho.

[...] 

Ela passou por dias terríveis, sem saber pra onde ir. Sem saber o que fazer e encontrou abrigo em um convento. Infelizmente, não sobreviveu ao parto, deixando seu pequeno Nathaniel sozinho.

[...]

Anos depois.

A despedida de Nate foi triste para as freiras. Elas não sabia sua história, mas cuidaram do garoto que estava se tornando um homem e não poderia mais ficar no convento para não deixar as freiras desistir do celibato. Nate se tornou muito atraente. Ele tomou seu rumo partindo para outra cidade, seu destino era qualquer lugar longe dali.

Fez uma parada em uma pequena lanchonete na estrada, ele estava faminto, como sempre, acabou até pensando que esse  fosse o real motivo das freiras o mandarem ir embora, sua fome excessiva, mas acabou retirando esse pensamentos sabendo que elas o ajudaram financeiramente para que ele pudesse ter seu próprio canto e começar uma nova vida. Elas o amava, o criaram a ser quem ele é. Mas não poderiam mais cuidar dele. 

—O senhor deseja algo?—Uma garçonete perguntou. Nate olhou seu crachá.

—Kate, pode por favor me trazer isso aqui?— Ele apontou para as coisas que ele queria, ela ergueu a sobrancelha pelo tanto que pedia.

—Só isso? —Perguntou ela irônica. Ele balançou sua cabeça que sim.

A garçonete foi fazer seu trabalho e Nate a olhou indo para atrás do balcão. Dois caras bêbados entraram na lanchonete e se sentaram no balcão, quando a garçonete passou eles mexeram com ela. Nate ficou desconfortável com aquela situação, mas não disse nada.

Ele estava ponderando o que ia fazer agora da vida, onde iria recomeçar.

Uma garota entrou na lanchonete, ela era loira, atraente e chamou a atenção de Nate, ela se sentou do lado dos dois caras. Nate sabia que dali coisa boa não sairia. Os caras começaram a encher a garota e ela pegou o cardápio ignorando eles.

 Os dois ficaram irritados com a atitude da moça e pegou o cardápio de uma forma grosseira e passou a falar palavras obscenas para ela que revirou os olhos, mas não fez nada. Até que Nate levantasse.

—Ei!— Ele chamou a garota que olhou pra ele confusa.—Você não me viu aqui? Além de tudo, está atrasada. 

A garota franziu o cenho pra ele e depois entendeu.

—Se tinha me visto, por que não chamou antes?— Ela girou em sua cadeira e foi em direção á ele.—Desculpe pela demora, gatinho. 

—Sem problemas, vamos.—Ele ia segurar na cintura dela quando ela segurou sua mão e eles se sentaram na mesa. Ela olhou pra ele.

—Eu daria conta dos dois em um piscar de olhos.

—Não me pareceu que faria isso e se fosse fazer, por que veio comigo então?

—Porque você é bonitinho.— Ela disse e deu um sorriso amigável.— Qual é o seu nome?

—Pode me chamar de Nate e você?

—Melissa, mas pode me chamar de Mel. 

—Muito prazer Mel.— Ele estendeu sua mão para a garota que a apertou um tanto mais forte do que ele imaginava que ela daria.— Que aperto de mãos... suave.

Eles riram e passaram a conversar um pouquinho sobre o outro, e descobriam algo em comum, eram sozinhos na vida. Mel contou sua história com sua família, mas não disse sobre a parte que é um ser sobrenatural. 

— Então, já sabe pra onde vai?

—Não sei nem onde vou dormir hoje, quem dirá pra onde ir. 

—Eu tenho um lugar pra ficar, se quiser ir comigo, será bem vindo. E não, não pense que vai rolar alguma coisa, por que não vai. 

—Eu jamais faria algo que não quisesse. Fui criado por freiras lembra?

Ele chamou a garçonete para trazer a conta. Ele pagou a conta e estava saindo com sua mais nova amiga. Até que um dos caras deu uma palmada na bunda da garçonete enquanto ela limpava a mesa. Nate achou aquilo um absurdo e voltou. 

Mel se virou para ver onde o novo amigo estava indo.

—Você não se toca cara. — Ele disse quando chegou mais próximo—Esse corpo é seu pra você achar que pode pôr a mão? 

O cara deu uma risadinha e se virou ficando de frente para Nate. Ele era maior, mas Nate não se intimidou. 

—Está tudo bem...—A garçonete disse baixo para Nate sua voz estava trêmula.— Por favor... Meu chefe vai brigar comigo.

Nate se virou pra ela.

—Seu chefe vai brigar com você, porque esse energúmeno te assediou? Kate, Ninguém pode encostar em você, ao não ser que permita!

—Quem você... Chamou de emergunelo...ener... xingou?— O cara bêbado disse irritado.— Você vai ver....

Ele mal terminou de falar e levantou suas mãos dando um soco em Nate. Ele caiu no chão e Mel o ajudou a se levantar, ela colocou as mãos sobre ele e franziu a testa.

—Você está quente...— Ela disse mais para si mesma. Ela olhou Nate ficando em estado de fúria ao levantar e retribuir o soco no cara.

Eles começaram uma briga feia. O outro cara se levantou para ajudar seu amigo, mas Mel segurou em suas mãos, o cara olhou para a garota assustado com a força e tentou dar um soco nela, ela deu um sorrisinho quando escapou ligeiramente e revidou, ele caiu no chão e ficou ali por um tempo.

Nate estava em cima do outro cara o socando, Mel estava vendo a raiva de Nate crescer a cada investida e desconfiou. Ela então pegou Nate e o afastou.

—Chega!— Ela virou para ver o cara. Estava bem ensaguentado, mas ele se levantou—Você já apanhou demais, é melhor ficar longe dele.

O cara não ouviu a garota alertar e foi para cima de Nate. 

Nate o empurrou e ele bateu sua cabeça na quina de uma das mesas. Ele caiu e permaneceu no chão sem fazer qualquer movimento. A garçonete ficou assustada ao ver o sangue escorrer pela cabeça. Mel olhou em volta e havia algumas pessoas olhando a briga, ela segurou nas mãos de Nate e tentou puxa-lo para fugir.

—Nathaniel, é melhor sairmos daqui, agora.—Ela disse séria quando percebeu que o cara estava morto.

 Nate sentiu uma dor incomum e se contorceu. Ela olhou os olhos deles se transformando e ela sabia o que aquilo se significava. Segurou forte em suas mãos e saiu correndo dali com ele.

[...]

Nate acordou em um galpão abandonado. Ele estava sem roupas, olhou em volta e achou que havia sido roubado. Em sua frente havia uma cadeira com suas coisas pessoais, ele encontrou um bilhete em uma de suas calças jeans.

Parabéns gatinho, essa noite foi especial.— M. 

Tentou se lembrar da noite passada e pensou que ele e a garota havia tido relações devido acordar daquele jeito...Ele saiu para procurar por ela.

Mel estava do lado de fora olhando para um mapa.

—E aí dorminhoco! Espero que tenha descansado, temos um longo caminho pela frente. 

Ele estava sem entender nada. E mostrou o bilhete pra ela.

—Nós dois? É...

—Sim.—Ela disse olhando para o mapa e depois olhou para ele.—Ah não! isso não...As lembranças virão, mas eu vou te contar, lobinho.

Ele franziu o cenho e ela explicou tudo para ele.

[...]

Após uma das noite de lua cheia, Nate havia se separado de Melissa. Ela havia dado todo suporte que ela nunca havia recebido de alguém ao Nate.

Ele ficou preocupado com sua nova amiga e a esperou no local combinado caso isso acontecesse. Ela não estava lá e ele ficou  apreensivo. 

Até que ela finalmente apareceu e não estava sozinha. Havia um cara muito bem vestido e não parecia querer encrenca.

—Ei Nate! Quero que você conheça uma pessoa.—Melissa disse—Ele tem uma proposta interessante para nós.

— Olá Nathaniel, eu sou Kol Mikaelson. Temos muito o que conversar.—O original disse com um sorriso malicioso no rosto.

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*Não irei tratar sobre o Hollow nesta fanfic, apenas em "A Filha de Klaus".

Gostaram? Desculpe por demorar a atualizar essa fanfic. Aos poucos prometo que vou postar sobre todos os híbridos!

Beijos ♥ ♥ ♥

Esse personagem é de autoria de: Katerina Petrova



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Híbridos: Spin-Off de "A filha de Klaus"" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.