To dwell on dreams escrita por Glitch


Capítulo 1
It hurts because it's real


Notas iniciais do capítulo

Eu estou tão feliz por estar finalmente tendo a oportunidade de escrever isso! Essa ideia está na minha cabeça desde que a CLAMP finalizou ×××HOLiC Rou, então faz tempo pra caramba.
Espero que vocês entrem na minha pira também, lol. E, antes de qualquer coisa, perdoem qualquer erro de português/digitação/concordância. Eu literalemente escrevi e postei. :'D
Sem mais delongas, vamos ao primeiro capítulo! Vejo vocês lá embaixo. :)



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Os ossos rangeram e a sombra fantasmagórica ergueu-se sobre a mulher, que por um momento esqueceu-se de absolutamente tudo, como se seu arco temporal tivesse retornado para o ano zero e tudo o que pudesse fazer de forma automática fosse meramente seguir respirando. No entanto, quando a criatura monstruosa que equivalia pelo menos dez vezes o seu tamanho deu um passo em sua direção, mesmo o ar foi violentamente tirado de seus pulmões, um som alto de um sino desorientando seus pensamentos. O esqueleto ergueu uma das mãos e passou a cessar a distância entre eles, gemidos de dor e sons que ela não conseguiu identificar ficando cada vez mais próximos de sua própria figura.

Foi apenas quando a criatura esbarrou em um contêiner de lixo, criando um chiado alto e incomodativo, que ela finalmente foi desperta de seu transe. Um grito de terror, cru e gutural saindo de suas cordas vocais; e de maneira grosseira e desajeitada, seus pés começaram a correr na direção oposta – com absolutamente toda a energia que seu corpo era capaz de lhe ceder naquele momento.

~//~

Watanuki tinha ciência de que o trabalho de um “realizador de desejos” não era coisa fácil – trabalhar com pessoas, de uma maneira geral, jamais poderia ser considerado algo invariavelmente gratificante. De todo modo, ele havia se sujeitado a isso; fazia anos desde que seu primeiro cliente tinha sido atendido com êxito, e dali a diante, tudo foi rotina. Ele estava bem com isso. Não há nada a que humanos não se acostumem – mesmo que ele já não fosse mais humano, per se.

Ainda assim, ter de atender alguém antes das cinco da manhã era quase crueldade.

Nem mesmo Maru e Moro ousaram levantar da cama, muito menos Mokona.

Ele podia sentir a presença de uma mulher nos portões da casa, o sentimento de aflição contínua preso a ela lhe causando uma náusea a qual ele jamais se acostumaria. De forma distraída, Watanuki se dirigiu à entrada da loja, esfregando os olhos por um breve momento numa tentativa de se desvencilhar do sono que o perseguia pelos corredores. Com um suspiro longo e profundo, ele sequer se deu ao trabalho de abrir a porta para a mulher – se ela havia vindo para uma loja desconhecida às quatro e quarenta da manhã, certamente estaria acordada o suficiente para girar a maçaneta. Ele cruzou os braços e esperou.

— O-Olá? — chamou a voz feminina, cheia de hesitação. Os sentidos dela pareciam em melhor ordem agora, possivelmente por conta da barreira. — Tem alguém aí?

O sorriso colocou-se de forma automática em seu rosto. Mesmo o discurso já estava bem praticado – ele fazia isso há mais de cento e cinquenta anos, afinal.

— Bom dia, e seja bem-vinda.

— A-Ah! Queira perdoar, eu– Eu sei que vai parecer estranho, mas acabei entrando sem perceber...

E mesmo com toda a energia positiva que ele se dava o trabalho em colocar na loja, Watanuki percebeu com facilidade o tremor na figura feminina, que ainda parecia um pouco apavorada. Os olhos castanhos dirigiam-se de um lado para o outro, cheios de suspeita; mas nada lhe chamou mais atenção no estado de sua figura do que o fato de ela parecer estar a quilômetros de distância de uma saúde estável. (Ele podia ver os ossos de suas maçãs do rosto saltarem no rosto, a pele dos dedos praticamente unida num só à sua estrutura interna, as pernas parecendo estar no limite de suas forças.)

— Está tudo bem, você está segura aqui, — ele a garantiu, voz neutra. — Por que não entra? Vou preparar um chá. Talvez a deixe mais calma.

Sem esperar por uma resposta, Watanuki girou nos calcanhares, mas a mulher lhe chamou uma vez mais.

— E-Espere! Eu não posso simplesmente entrar na casa dos outros!

Ele quer interrompê-la e dizer que não é uma casa, porque casas são símbolos de segurança e carinho e sinônimos de família, porque essa casa não está completa. Mas ele não quer criar um alarde desnecessário com frases complexas e cheias de significados dúbios – a mulher não precisa ver as cores dos pesadelos dele e, além do mais, é muito cedo para sentimentalismo. Dessa forma, Watanuki simplesmente sorri, virando-se brevemente na direção dela.

— Esse lugar é uma loja. E você está aqui porque precisa estar.

Os nervos dela parecem estar se ajeitando de forma gradativa, mas nunca deixa de estar em guarda. Ele a guia até a sala, onde a pede para tomar um assento enquanto prepara o chá. Ambos seguem em absoluto silêncio até que ele mesmo tome um lugar à mesa, oferecendo-lhe uma xícara. Ela lhe diz seu nome, mas uma dor na parte de trás de sua cabeça impede Watanuki de registrar a informação; as palavras apressadas seguem um curso confuso até que ela mencione algo que vem ocorrendo a três dias seguidos. “Não foi um sonho,” ela lhe assegura várias vezes. Eu não estou louca, é tudo o que ele ouve – e acredita, porque afinal, seria incrivelmente hipócrita de sua parte se não o fizesse.

“Um grande monstro” e “esqueleto humano” e “grandes mãos que tentam me alcançar” é tudo o que consegue assimilar antes que seus pensamentos comecem a formigar e uma dor pontiaguda faça um ninho nos buracos de seus olhos. Watanuki despede-se da mulher com uma expressão padrão e palavras ocas.

— Se o monstro voltar a persegui-la, sua memória irá guiá-la à segurança. E quando isso acontecer, retorne a essa loja.

Em outras palavras, vá para casa.

Ele não tem certeza se teve sucesso em assimilar todas as informações corretamente até as gêmeas e Mokona aparecerem na cozinha, olhos cheios de perguntas. Watanuki pede à Maru e Moro o quarto melhor saquê do estoque, e quando elas partem em sua busca, um suspiro pesado deixa seus pulmões. Os dois elementos restantes têm uma conversa breve sobre o ocorrido com a cliente – ele omite as misteriosas dores, no entanto.

— Acha mesmo que é um gashadokuro?

Watanuki assente com a cabeça, pensativo. “Gashadokuro” era uma criatura proveniente da mitologia japonesa, tal como tantas as outras que já lhe causaram problemas ou surgiram com soluções engenhosas; logicamente, ele se sentiria melhor e mais seguro na presença de uma se ela não fosse um esqueleto gigante que essencialmente degola pessoas na tentativa de beber de seu sangue. Seus alvos são aleatórios, o que faz da criatura ainda pior – mas isso não explica a razão pela mulher ter se tornado o centro de sua atenção.

— Sem dúvida, — ele responde, ainda distraído. — Terei que fazer um ritual de purificação. Prepararei alguns selos, mas será bom contatar Doumeki. Talvez ele tenha alguns amuletos antigos do templo Shinto.

— Mokona pode ligar! Faz tempo que o Doumeki não aparece! — a pequena bola escura comenta animadamente, pulando de um canto para o outro.

Watanuki parece adquirir um repentino mau-humor, franzindo o cenho.

— Seria bom se essa ausência tivesse continuado.

E por diversas razões.

A conversa segue por um caminho alternativo; Maru e Moro chegam em alguns poucos minutos com o saquê e o assunto é praticamente esquecido por eles – mas não pelo dono da loja, já que sua mente continua a arquitetar possíveis planos para cessar com toda aquela comoção. Certamente, amuletos de templos Shinto possuíam a habilidade de afastar gashadokuros, mas apenas mandar o monstro para longe não resolveria o problema completamente. Ele ainda não sabia a razão pela qual a mulher estava sendo perseguida, e depois de ter sobrevivido três dias seguidos (mesmo sendo constantemente perseguida pela fera), algo lhe dizia que a quarta noite não lhe traria a mesma sorte.

Rastreá-la não seria tarefa difícil, já que ela parecia deixar um rastro de preocupação e quase descontentamento por onde quer que andasse. De todo modo, aquela era uma tarefa que precisava ser cumprida imediatamente, caso contrário seria tarde demais para fazer qualquer coisa a respeito.

O mago serviu a si mesmo de uma pequena porção do saquê, levando a louça aos lábios e deixando que o sabor forte tomasse seus sentidos. Isso o fazia lembrar do kiseru¹, deixado de lado a tanto tempo–

E então, as memórias lhe atingiram novamente.

Não era como Watanuki evitasse lembrar-se delas, pois estavam em todos os lugares; ele vivia atualmente sob o mesmo teto em que ela morou por tantos anos, afinal de contas. E ficava meio difícil de ignorar a razão pela qual ele passou quase duas centenas de anos vendo pessoas boas perecerem enquanto ele simplesmente esperava.

Mas ao invés de sua busca se desintegrar durante os pequenos anos que iam sendo somados à conta, lhe parecia que o tempo que passara afastado dela aumentava sua ânsia por vê-la novamente; por tê-la em pele e osso e alma bem diante de seus olhos, por ela ser real uma vez mais.

Sua existência havia sido apagada de todas as demais dimensões pelo fato de ela ter vivido muito além do que deveria ter sido, e aparentemente, aquela regra seguia a mesma.

Ele apenas se perguntava se o dia em que a alma de sua mentora terminaria de pagar o preço pelo seu excesso estava muito longe.

~//~

— Se tivesse me avisado sobre isso antes, eu provavelmente teria conseguido mais amuletos–

— Não tente justificar a sua inutilidade. Só passe isso pra cá.

A expressão neutra no rosto de Doumeki não sofreu alteração nenhuma. Ele provavelmente já está acostumado com o temperamento da esposa dele!, Mokona havia comentado antes de eles saírem da loja, para o qual Watanuki fez uma pequena careta e não se deu ao trabalho de retrucar. Honestamente, mesmo as piadinhas já não lhe perturbavam tanto àquele ponto; é no que dá passar quase duzentos anos escutando o mesmo discurso. O mago ajeita os óculos sobre o nariz, tomando os amuletos das mãos do mais alto e pendurando-os próximo aos selos de proteção que havia colado à parede.

Numa estranha observação que jamais havia feito antes, e sabia-se lá a razão por sua mente estar tão à deriva quanto nas últimas horas, ele já estava realmente acostumado àqueles trabalhos – a caligrafia fina e elegante feita sobre o papel estreito servindo-lhe como uma prova irrefutável. Pelo menos agora ele podia deixar a loja durante algumas ocasiões, coisa que no início era simplesmente impossível (era o preço que deveria pagar para que pudesse voltar a ver espíritos e cessar seu próprio tempo de vida, afinal).

— Veja, — chamou-lhe Doumeki, cotovelando-o no braço. — É aquela mulher?

Ela podia não lembrar-se do nome dela, mas da aparência, definitivamente. A figura parecia ainda menor e, a cada passo que dava, mais indefesa. Encolhendo os ombros gradativamente, era como se ela estivesse tentando desaparecer. E quando uma sombra passou a segui-la silenciosamente pela esquina adentro, Watanuki respirou fundo, uma expressão séria tomando conta de seu rosto.

— Fique preparado. — e dirigiu um olhar breve ao arco-e-flecha nas mãos do outro. — Não sabemos como o gashadokuro reagirá.

O mago passou a entoar alguns feitiços, e quando a mulher ultrapassou a fronteira da barreira que havia erguido, o monstro foi preso com sucesso. Quando percebeu o que havia ocorrido, ao invés de seguir seu caminho, a estranha virou-se com olhos arregalados e seus joelhos foram de encontro ao chão; a carga de seu corpo em exaustão ficando pesada demais para suas pernas a carregarem de volta para casa.

Watanuki deu alguns passos à frente, o indicador e o dedo médio unindo-se para que pudesse escrever o kanji de “fartura”. Num súbito surto de terror, o monstro começa a se contorcer dentro da gaiola, um líquido preto e viscoso escapando-lhe pelos buracos dos olhos e também dentre os dentes; alguns ossos se quebraram e o som estridente de um sino passou a ressoar entre os ali presentes. A mulher no chão grita em resposta, exclamações incoerentes escapando pela garganta enquanto ela esperneia contra as paredes que guardam a rua – e é aí que ele percebe que a conexão entre ela e a fera já foi feita. Tentar solucionar o problema de forma pacífica já não é mais uma opção.

— Doumeki!

Rapidamente, o maior ergue seu arco, mantendo-se imóvel durante alguns segundos até libertar a flecha, que atinge o alvo de forma certeira – bem no meio da testa. Tanto a mulher quanto o youkai soltam um urro de dor; a primeira se retorce, tendo pequenos espasmos e convulsões até chegar a um ponto final. O segundo, no entanto, passa a se debater entre as fronteiras da barreira, a energia drenando os ossos porosos aos poucos. Os homens assistem a caída do monstro com olhares penosos, e Watanuki não baixa a guarda até ter a certeza que a fera foi devidamente exterminada.

Com passos lentos, ele se aproxima da mulher.

— Esse youkai escolheu você como alvo por conta dos seus hábitos, — ele estreita os olhos, uma expressão de preocupação em seu rosto. — E por ter realizado o seu desejo, agora, eu preciso requisitar o pagamento adequado.

As lágrimas rolam pelo rosto dela vagarosamente; ela parece mais calma agora. A mulher assente várias vezes com a cabeça, a voz baixa dizendo-lhe “O que quiser, qualquer coisa. Qualquer coisa!” Watanuki suspira e cede um olhar rápido para Doumeki, que parece distraído com os resquícios da energia negativa do gashadokuro. Ele ajuda a mulher a se levantar.

— O meu preço será a sua palavra.

Ela pisca algumas vezes, confusa. Seus lábios se entreabrem, possivelmente para repetir seus palavras e questionar sua decisão; Watanuki ergue uma das mãos, como se pedisse seu silêncio.

— Preciso que me prometa que não irá mais permitir que a vaidade tenha o melhor de você. — ele franze o cenho, atento às menores alterações no rosto da mulher, analisando-a pacientemente. — A saúde é mais importante. Você é jovem.

Os olhos dela vão de Watanuki para Doumeki, e então para o mago novamente, suas feições adquirindo uma grande carga de vergonha – vergonha de si mesma. Ela sabe o sentido por trás das palavras dele, e é o que basta. Com alguma hesitação, ela assente uma vez mais, curvando-se diante dele de maneira respeitosa enquanto agradece inúmeras vezes antes de partir, os passos tortos e trêmulos enquanto faz seu caminho. Doumeki se coloca alguns metros atrás dele, ambos observando-a partir.

— Tem certeza que o pagamento foi o suficiente? — uma pequena pausa; Doumeki estreita os olhos. — Você não se machucou?

— Há muito tempo eu não sou descuidado o suficiente para me ferir por um cliente comum. — ele retruca no mesmo momento, palavras soando ligeiramente evasivas. — Ela pode ter pagado apenas com uma promessa, mas muitos pagaram com a própria vida... O preço foi mais do que o suficiente.

Alguns momentos de silêncio se passaram. Doumeki assentiu.

— Vamos voltar para a loja.

~//~

A noite e a manhã que se seguiram foram vagarosas, sem muitas surpresas ou emoções. Nenhum cliente veio à loja, coisa que não era lá tão raro de se acontecer. (Eles desfrutavam mais de dias calmos do que agitados, por sorte.) Watanuki estava preparando o almoço quando o telefone tocou, Maru e Moro insistindo em repetir o som estridente do aparelho até que o mago conseguisse chegar até ele. Ao checar o número no identificador de chamadas, ele bufou.

— O que foi agora? Não era pra você estar, — na faculdade, ele quase diz, e por vezes Watanuki se pega confundindo o Doumeki atual com os antepassados do mesmo. — Na escola?

— As atividades do clube ainda não começaram, — a voz dele está a mesma de sempre, sem deixar suas cores à mostra e, ainda assim, o mais velho percebe que algo está errado. — Achei que fosse melhor ligar. Uma garota foi transferida de Osaka para a minha classe hoje de manhã.

— E você vai ficar me ligando toda vez que um aluno novo aparecer aí? Olha, eu tenho outros afazeres que não envolvem ficar ouvindo–

— Me escute.

Algo estava errado. Definitivamente. Watanuki engole o resto de seu comentário e assente com a cabeça, apesar de ter plena ciência que Doumeki não pode vê-lo – seu silêncio repentino, no entanto, deve ter dado o recado.

— A menina nova. Ela tem uma energia estranha. Parecida com a descrição que você–

De repente, o mago sente um forte baque na parte de trás de sua cabeça; é como a dor de antes, mas numa intensidade infinitamente maior. Num reflexo, ele cai sobre seus joelhos e o telefone escorrega dentre seus dedos, as mãos trêmulas. Há também uma grande pressão em seu estômago, e por um momento, ele pensa que vai acabar tendo que encontrar seu desjejum de novo. Pequenos sons vindos do fim do corredor foram se tornando gradativamente maiores até que Mokona aparecesse na porta, pequenas sobrancelhas franzidas enquanto a voz se erguia em surpresa.

— Watanuki?! O que aconteceu?!

E então, começa de novo. A dor forte. A sensação de enjoo e de que ele vai acabar desmaiando a qualquer momento. Em algum lugar no fundo de sua mente, ele pode ouvir Doumeki chamando seu nome do outro lado da ligação, acompanhado de Mokona – que parece inconsolável. Nem mesmo Watanuki tem certeza do que está acontecendo até que a presença de uma quinta pessoa surja dentro de sua barreira, ainda nos portões da loja.

Ao contrário da maioria dos clientes que aparecem, especialmente quando são visitas de primeira viagem, a garota da vez não carrega rancor, medo, maldade e, em realidade, nada além da mais pura curiosidade. Mas–

O coração dele parece estar se partindo em centenas de milhares de pedaços, sua alma se retorce e Watanuki encontra grande dificuldade em respirar.

Porque ele certamente, absolutamente reconheceria aquela alma em qualquer lugar.


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Notas finais do capítulo

Nota extra: "Gashadokuro" é literalmente um esqueleto 15 vezes maior do que uma pessoa comum, feito da alma de pessoas que morreram de fome, que degola transeuntes aleatórios pra beber o sangue deles. Legal, né?

Espero que vocês curtam mitologia/lendas urbanas japonesas, porque nós vamos ver algumas por aqui. Welp.

~//~

YOOOOOOOO

Não tenho muito a dizer sobre esse capítulo, que é completamente introdutório. Talvez vocês tenham achado a situação do gashadokuro meio "wtf? da onde veio isso?", mas pera! Tem sentido! Tem conexão com a história! ... De certa forma. LISEHURGÇSOEIRJGH

De todo modo, espero que vocês tenham gostado. Eu não estou exatamente com tempo de sobra, mas a inspiração bateu e eu simplesmente *precisava* botar essa história pra fora. Watanuki x Yuuko, seja platônico, romântico, fraternal ou whatever, sempre foi uma conexão que eu valorizei muito. Até hoje eu sinto dores no peito quando vejo o angst deles no mangá. (Os últimos capítulos de TWC, então! Quase me mataram. Malditos.)

Infelizmente, não posso prometer nada com relação à periodicidade das atualizações, tampouco quantos capítulos essa história terá. Acho que vocês vão ter que ficar aqui pra conferir, né? ~morre~

Todo comentário, crítica, sugestão etc é sempre bem-vindo! Venha me linchar nos comentários. -n

Até a próxima.



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