Lost Memories escrita por JonFanfics


Capítulo 2
Experiência que deu certo?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Desculpa pela demora em postar, mas queria que o capitulo saísse perfeito, para não haver furos no enredo mais tarde. Quero agradecer pelos seis comentários que recebi no prólogo e espero que todos ainda estejam ai para ler o primeiro capitulo, que tá cheio de surpresas.
Neste capitulo tem um pouco de romance, que não será o foco principal da fic, mas estará presente.
Desculpa por algumas palavras não estarem acentuadas como deveriam, mas o corretor do meu Tablet tá louco, e as vezes me deixa acentuar e outras vezes não deixa. Espero que gostem do primeiro capitulo.
Boa Leitura.



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Mark estava radiante. Depois de muito discutirem sobre o assunto e relutarem aceitar a proposta dele, Jeremy e Alice White finalmente cederam e deixaram que ele usasse Nina para suas experiências. O médico sorriu maquiavelicamente. Enganar aqueles pais bobos havia sido mais fácil do que ele pensara ser.

Ele entrou numa das inúmeras salas do pequeno hospital de Sunflower onde Eddie, seu assistente idiota de 17 anos o esperava junto com Thomas, seu chefe. Os dois sorriram para ele, mas Mark percebeu que o sorriso de Eddie não era sincero. Não era segredo pra ninguém que o moreno de olhos castanhos tinha medo de Mark, e ele adorava isso. O que mais lhe dava prazer era causar medo nas pessoas. Ao lado dos dois estava o cadáver de Nina. Mark se aproximou e sorriu. A garota estava mais bonita morta do que viva, se isso era mesmo possível. A palidez no rosto dela destacava os traços essenciais de sua face, acentuando a beleza dela. Quando a experiência acabasse ela estaria ainda mais linda, pensou Mark.

— Tudo pronto Mark? - Perguntou Thomas, em um tom severo. Mark olhou para o velho de quarenta e poucos anos com desprezo mas tentou disfarçar com um sorriso. Ele odiava aquele homem, por motivos dos quais ninguém sabia, e se dependesse dele ninguém nunca saberia.

— Tudo pronto sim mestre. Com o que faremos com esta garota depois da experiência mudaremos a história da humanidade. - Comentou Mark, com entusiasmo.

— Sim, mas como eu disse muitas vezes, o que faremos nesta sala fica aqui, ninguém pode sequer imaginar o que estamos planejando, ou tudo vai por agua a baixo. - Disse Thomas, com um tom frio e apontando uma arma pros dois homens que estavam presentes naquela sala, ora apontando para um, ora para outro. Eddie e Mark trocaram um olhar, assustados. Eles podiam se odiar, mais uma coisa que tinham em comum era o ódio e o medo que sentiam por Thomas.

— E quem sequer pensar em me trair acabará com uma bala na testa, ouviram? - Gritou o mais velho, abaixando a arma logo em seguida. Olhou pros dois com um sorriso falso na cara. - Podemos começar o procedimento. - Ele disse.

Logo a sala estava completamente silenciosa, com os três médicos e cientistas absortos no procedimento que faria Nina acordar e mudaria tudo, fazendo seu plano começar. Sim, porque o que eles pretendiam não era somente uma ressureição, uma volta a vida como Mark fizera Jeremy e Alice, os pais de Nina pensarem. Era muito mais sério que isso.

Depois de algumas horas de duro trabalho finalmente Nina estava pronta. Os três se afastaram da bancada cirúrgica, ansiosos para que a nova experiência deles acordasse logo. Mas eles esperaram por longos cinco minutos e nada aconteceu, ela continuava imóvel e sem apresentar nenhum sinal vital, o que irritou profundamente Thomas.

— Seu bando de incompetentes. - Ele esbravejou, olhando com ódio e repulsa para Mark e Eddie. Ele estava tão possesso e bravo que só faltava sair fogo pelos seus olhos. - Não sei onde estava com a cabeça quando entreguei uma missão tão importante e vital pra vocês dois. Vocês são uns estúpidos, idiotas, imprestáveis. Não prestam para nada, nem respirar sabem direito. - Continuou falando ele, xingando os outros dois. Estava com raiva pelo procedimento não ter dado certo, e queria descontar em alguém, como ele sempre fazia. E os alvos da vez eram Eddie e Mark.

Mas Mark não iria deixar barato. Durante muitos anos havia aguentado desaforos desse velho nojento, mas agora não iria ficar quieto. Thomas não gostava de humilhar os outros e faze-los escutar desaforos? Pois agora ele também iria ouvir. Mark foi ate onde Thomas estava e o puxou pelo colarinho do jaleco de médico.

— CHEGA! - Ele esbravejou, olhando pro chefe com fúria. - Não irei mais aguentar desaforos do senhor calado, já aguentei por muitos anos sem fazer nada, mas paciência tem limite, e a minha já passou faz tempo. Você fica humilhando e xingando as pessoas, chamando-as de imprestáveis quando o maior imprestável e você. Sabe porque você tem assistentes? Porque você não e capaz de fazer tudo sozinho, e um inútil, fracassado, sempre foi. E como sua vida não foi boa e de sucesso, foi humilhante, gosta de humilhar os outros, você precisa destratar a todos para se sentir maior e superior, porque no fundo ate mesmo o Eddie, um assistente idiota que mal sabe das nossas experiências e melhor que você. - Mark gritou, despejando tudo que queria ter dito durante todos esses anos. O jovem médico de 22 anos sentiu lágrimas se formando nos seus olhos. Ele não costumava chorar, mas agora era impossível não libertar suas mais profundas emoções. Abalado, Mark soltou Thomas.

Thomas ficou imóvel por alguns segundos. Estava chocado demais para poder reagir. Mas logo se recompôs e apontou a arma para o peito de Mark, a mão tremendo de tanta raiva e fúria que ele sentia.

— Como ousa falar comigo desse jeito seu desgraçado? Pois agora pode dizer suas últimas palavras pois finalmente vou fazer o que sempre quis fazer durante todos esses anos. Me livrar de você. - Disse Thomas, prestes a puxar o gatilho.

Lágrimas caíram na face de Mark. Ele não havia conseguido controla-las. Não conseguia acreditar que Thomas teria mesmo coragem de o matar. Ele não era tão desumano a ponto de tirar uma vida de alguém tão próximo a ele, seria?

Eddie observava toda a cena assustado. Uma tragédia estava prestes a acontecer se ele não fizesse nada, mas estava tão surpreso que parecia que seu cérebro não o estava obedecendo. Ele trabalhava com aqueles dois a apenas seis meses, mas dava para perceber que uma tensão a mais rolava entre eles. Algo muito maior do que simples ódio de chefe contra funcionário. De repente, uma voz aveludada se fez ouvir pela sala, surpreendendo os três, os fazendo esquecer tudo e olhar na direção de onde ela vinha.

— Estou pronta para servir meus senhores. - Falou a voz aveludada e suave, que era capaz de hipnotizar qualquer um. A voz vinha de Nina, que, sem que ninguém percebesse havia acordado, se levantado da cama e agora estava sorrindo. Mark abriu a boca em choque. Se antes da sua morte a garota já era linda, agora estava estonteante. Sua pele havia adquirido um tom mais pálido que antes, realçando os traços do rosto dela. Seu rosto não tinha imperfeições, era algo sobre-humano, e aquela cicatriz que ela tinha na testa havia desaparecido. E, obviamente ela estava completamente curada do câncer de pulmão. Enfim, Nina estava perfeita, e a experiência havia dado certo. Só restava saber se a parte mais importante havia funcionado.

Mark se aproximou dela, ainda encantado. Ele tocou na mão dela, e recebeu um pequeno choque, que o fez se afastar.

Nina riu, sua risada parecendo um timbre de um sino.

— Me desculpe, não foi minha intenção te machucar, mas acabei de acordar, agora preciso aprender a me controlar. - Disse ela, sorrindo.

— Sem problemas. - Mark disse, sorrindo de volta pra ela. Os dois ficaram se olhando e sorrindo um pro outro, como um momento mágico de contos de fadas. Mas Thomas se meteu entre os dois e interrompeu o momento, fazendo Mark bufar.

— Bem vinda Nina. Eu sou Thomas, seu principal e também único mestre, que fique bem claro. - Falou ele, dando uma olhada discreta para Mark e depois voltando-se para a garota. - Você será muito importante pro nosso plano, mas antes precisamos descobrir o quão poderoso você realmente e. - Ele completou.

Jeremy e Alice estavam aflitos e ansiosos. Já faziam mais de seis horas que Mark havia estado ali na casa deles pra lhes fazer a proposta e ainda não havia dado nenhuma noticia sobre a experiência. Será que aquela loucura daria mesmo certo? Será que finalmente teriam Nina, seu maior tesouro, de volta pra eles e viva? Alice não parava de andar de um lado pro outro e morder as unhas de tão nervosa que estava.

— Amor, para com isso. Tá começando a me irritar, e além do mais, ficar andando de um lado pro outro não fará Mark ligar mais rapidamente.  - Argumentou Jeremy, tentando acalmar a esposa.

— Você tem razão Je, mas porque ele não liga, não diz nada? Já se passou muito tempo, ele já deveria ter ligado. - Reclamou a loira, angustiada.

— Calma, vai tudo dar certo, só temos que esperar. Daqui a pouco ele liga e teremos notícias de Nina. Você vai ver que daqui a pouco ela vai estar com a gente como antes. - Sussurrou Jeremy, abraçando a esposa para lhe passar calma e esperança. Mas a verdade era que ele mesmo estava com medo. Medo de que a experiência não desse certo e Alice entrasse numa depressão ainda mais profunda.  

— Ainda não sei como aceitei essa loucura. - Falou Ashley, uma garota ruiva de 17 anos para seu melhor amigo Stiles enquanto eles entravam no hospital de Sunflower vestidos de enfermeiros.

Stiles olhou para a amiga com raiva. O rapaz, de pele branca, cabelos pretos e olhos castanho-escuros era normalmente bem-humorado e difícil de irritar, mas agora que estava numa missão muito importante não estava com muita paciência.

— Se não queria ter vindo era só dizer, não obrigo ninguém a me seguir, podia me virar muito bem sozinho. - Retrucou ele, de maneira grossa que magoou Ashley.

— Tá, não precisa ser grosso seu idiota. Eu vim porque sou sua melhor amiga e faço tudo pra te ajudar. Agora, como vamos achar algo que prove que Thomas matou sua irmã de propósito? - Perguntou ela.

Stiles e Ashley eram amigos desde a infância, e o rapaz não sabia que a amiga nutria uma paixão secreta por ele, por isso ela estava sempre disposta a ajuda-lo no que fosse preciso. Ashley não se declarava por medo de ser rejeitada e estragar a linda amizade deles. Há um ano atrás a irmã gêmea de Stiles, Lydia havia ido fazer uma cirurgia para tentar curar seu coração, que estava debilitado. Infelizmente, a garota havia falecido, e seu médico Thomas disse a família que tentou fazer de tudo pra salva-la, mas não havia conseguido. Seus pais acreditaram, mas Stiles não caiu na conversa do médico canalha. Desde o primeiro dia que o vira ele sabia que algo estava errado com aquele homem, algo lhe dizia que ele não era confiável, não sabia o motivo, só sentia que Thomas não era quem parecia ser. E quando Lydia morreu Stiles teve a intuição de que o médico havia deixado sua irmã morrer de propósito, não havia feito nada para salva-la. Stiles sentia que isso era verdade e agora ele e Ashley estavam invadindo o hospital, na esperança de encontrar algo que provasse que Thomas havia matado sua irmã porque ele queria.

— Não sei. - Falou Stiles com sinceridade para a amiga, olhando para ela preocupado. - Mas temos que dar um jeito de achar algo. - Completou ele, determinado.

Thomas deixou Mark encarregado de cuidar de Nina enquanto ia num compromisso que ele não disse o que era. Mark ficou extremamente contente, e tratou de dispensar Eddie. Não podia desperdiçar essa chance de ficar com Nina a sós. Quando cuidava dela antes de sua morte Mark sentia um certo desejo pela garota, e agora que ela havia voltado, e mais linda ainda o desejo havia aflorado ainda mais. Ele se aproximou de Nina e ficou a olhando admirado. Ela achou graça e riu.

— Porque tá me olhando desse jeito? - Perguntou ela, curiosa.

— Porque você tá linda. - Mark não se conteve e deixou escapar, sorrindo envergonhado logo em seguida. Mas de repente ele se aproximou ainda mais dela, seu rosto ficando a centímetros do dela.

— A sua beleza também da pro gasto. - Ela debochou dele, achando divertido brincar um pouco com ele.

— Você lembra de mim? - Ele perguntou, sedutor, seus lábios quase encostando nos dela.

— Não. Deveria lembrar? - Ela perguntou, entrando no jogo de sedução.

Mark mordeu o lábio. Sabia que isso era errado e que Thomas não iria gostar nada disso, mas a vontade de beijar Nina era tanta que ele não estava se conseguindo controlar.

— Acho que não. - Ele respondeu, sorrindo.

E então, não se contendo mais ele a beijou.

Thomas andou pelos corredores do hospital de forma misteriosa. Estava feliz que Nina havia acordado e a experiência havia dado certo. Se tivesse tudo em perfeição, Nina seria vital para o plano dele. Mas, ele estava ansioso para vê-la. Ele não a via fazia dois dias. Ela morava numa cela no subterrâneo do hospital. Ela era o segredo dele, ninguém sabia que ela existia. Somente ele. Ela era importante demais para que a informação vazasse.  Depois de poucos minutos de caminhada chegou na porta da cela, digitou a senha e entrou. Ele sorriu. Ali ela estava, treinando seus poderes como sempre. Ela adorava fazer treinos para aprimorar seus poderes. Ela olhou pra ele e sorriu.

— Em que posso ajuda-lo hoje, mestre? - Perguntou entusiasmada.

Ela era Lydia, a irmã gêmea de Stiles que deveria estar morta!

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram do primeiro capitulo? Odiaram? Deem suas opiniões sinceras, por favor. A experiência de Eddie, Mark e Thomas em Nina deu certo, mas o que será que eles fizerem com ela? Será que ela e uma mera humana novamente ou será algo mais? E qual será o grande plano deles pra mudar a humanidade? Qual será a relação entre Thomas e Mark? Porque se odeiam tanto? O que acharam de Ashley e Stiles? Será que vão conseguir achar algo que incrimine Thomas? Como Nina vai reagir ao beijo de Mark? Como assim Lydia tá viva? Será que Nina e ela são iguais? A fanfic tá apenas no começo, muitas emoções e surpresas ainda os aguardam!
Espero vocês nos comentários.
Bye!