Alvo Potter e a Relíquia Perdida escrita por Pedrão Gazelão


Capítulo 1
O fim é apenas um novo começo


Notas iniciais do capítulo

Agora que você está aqui, eu posso falar a verdade. Sou um médico e você foi diagnosticado como masoquista, também conhecidos carinhosamente como "dementes".
OU, você é o Vitor. Suco de uva!
MAS CALMA, tem cura. Relaxe. Apenas não leia mais (isso também previne cegueira).
Tá bom, já deu KKKKKKK Tô brincando, essa fic não é tão ruim assim.
Eu acho...
LEIA POR SUA CONTA E RISCO ok chega
Alvo Potter não aparece neste capítulo, os três primeiros capítulos serão sobre Harry, Rony e Hermione após o fim de "Relíquias da Morte".
Em resumo, FILLERS!



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– A varinha não vale a confusão que provoca - disse Harry - Sinceramente - deu as costas aos retratos da Sala do Diretor de Hogwarts, pensando na cama á sua espera na Torre da Grifinória, imaginando se Monstro lhe levaria um sanduíche lá em cima-, já tive problemas suficientes para a vida inteira.

O mundo mágico se encontrava em um estado de total tensão. Os bruxos e bruxas do mundo inteiro se perguntavam o que estava acontecendo em Hogwarts. As agências de notícias mágicas do mundo inteiro estavam de plantão para noticiar o fim da guerra e o seu resultado. O Profeta Diário espalhou diversos cartazes no Beco Diagonal e em povoados bruxos como Hogsmeade que eram atualizados a cada minuto sobre o que acontecia na escola de bruxaria.

Um pequeno grupo de pessoas olhavam atentos e apreensivos um dos cartazes em branco do Profeta Diário. De repente surgiu de uma pequena explosão de fumaça roxa uma frase. Os bruxos se aproximaram, sem nem sequer piscar os olhos ficaram atentos no que dizia.

Estamos todos salvos. A paz voltará a reinar sobre nós. Lord Voldemort está morto.

Rita Skeeter.

Harry Potter, com dezessete anos, acabara de derrotar Voldemort, o maior bruxo das trevas de todos os tempos, encerrara a Segunda Guerra Bruxa e salvou a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e agora se encaminhava a Ponte Coberta acompanhado de Hermione Granger e Rony Weasley.

Tudo estava destruído. Corpos de amigos queridos jaziam no chão entre as ruínas do que antes fora o lar de Harry.

Harry lamentou em silêncio. Ele não conseguia deixar de se culpar.

Os três pararam no meio da ponte e fitaram para o horizonte: O Lago Negro abaixo, colinas verdejantes á frente, á direita se encontrava o Pátio de Entrada de Hogwarts e á esquerda a Floresta Proibida em ambas as laterais da ponte. Harry tirou a varinha de Alvo Dumbledore do bolso e olhou para ela pensativo.

– Harry, o que houve? - perguntou Hermione.

– Harry... -disse Rony em tom de advertência, como se estivesse lendo seus pensamentos - não está pensando nisso, está? Essa é a Varinha das Varinhas, a mais poderosa do mundo! Com ela você seria intocável!

A varinha não vale a confusão que provoca - pensou Harry. Havia pensado em deixá-la no túmulo de Dumbledore e torcer para que ninguém mais roubá-la até sua "morte" natural quando o poder dela seria rompido e que não haja mais um dono da Varinha Mestra, mas uma voz na sua cabeça dizia que algo ruim iria acontecer se isso fizesse, algo de que se arrependeria. De que isso seria um erro. De que colocaria pessoas em perigo. Pensamentos que nem mesmo Harry sabia se eram realmente dele mesmo.

Harry quebrou a varinha ao meio, viu seu núcleo mágico se dissipar em fumaça e atirou os seus pedaços o mais longe possível. Rony observou boquiaberto os pedaços caírem no lago e afundarem além de sua visão. Com um longo e aliviado suspiro, Harry voltou para a Torre da Grifinória, ouvindo a conversa entre Rony e Hermione se distanciando aos poucos. Subiu a Escadaria Principal e passou pelo quadro da Dama Gorda, que não pediu senha. Deitou-se na sua cama de costume, esgotado, com o corpo dormente e os olhos ardendo. Estava mais cansado do que nunca havia estado em sua vida. Mas também mais feliz do que nunca esteve antes. Havia terminado... Enfim havia conseguido alcançar uma meta em sua vida, e também um pouco de paz. Agora poderia levar a vida tranquila que sempre desejou e que o destino tão cruelmente havia negado em lhe dar.

Fechou os olhos enquanto um grande sorriso se desenhou em seus lábios. Ainda podia escutar os gritos e a festa vindos do Salão Comunal. As pessoas que tanto gostava também poderiam retornar a serem felizes. Mas ele não podia comemorar mais. Seu corpo e sua mente pediam um descanso. Aliás, um bem merecido.

A escuridão foi o envolvendo, e pôde notar como pouco a pouco o som do castelo ia diminuindo, até que já não podia se escutar nada, e caiu rendido a um sono profundo e calmo. Pela primeira vez em muito tempo estava livre de pesadelos.

...

A porta do dormitório se abriu, e Harry sentiu uma mão quente na sua bochecha. Harry levantou-se de um sobressalto apontando a varinha para a face de Gina Weasley. Ela sorria. Estava suja e ensanguentada, com o cabelo rebelde e embaraçada, e mesmo assim, Harry a achava mais linda do que nunca.

–Ah... Desculpe-me, Gina. - Harry abaixou a varinha.

– Tudo bem, Harry-disse ela - Não quis te acordar... Só queria te ver…

–Não, eu... Me alegro que tenha me acordado- interrompeu Harry, se sentando na cama. - Me alegro que esteja aqui...

Um silêncio incômodo surgiu por alguns segundos, com os dois sem saber o que dizer. E então, sem pensar duas vezes, tomado pelo impulso, Harry tomou seu rosto entre as mãos e a beijou.

E o beijo teve gosto de glória. E a última fonte de luz, vinda do crepitar da lareira do Salão Comunal, enfim se apagou. A escuridão os envolveu , mas Harry não se importou. Finalmente, depois de sete anos, o escuro não o intimidava.

...

O dia seguinte em Hogwarts foi ensolarado e agradável.

A Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts ainda se encontrava como no dia anterior: estava quase totalmente destruída.

Quase.

A grande ponte de pedras de acesso à escola estava cheia de trasgos mortos, estátuas quebradas e entulhos. Grandes masmorras vieram a desabar. As paredes estavam ensanguentadas. Era uma cena chocante. Hogwarts tinha praticamente acabado. Mas todos estavam felizes. O único que parecia ligar para isso era Argo Filch, o zelador da escola, que varria inutilmente uma pilha de destroços de uma parede do Salão Principal.

Minerva Mcgonagall avisava a todos que o Expresso de Hogwarts chegaria às onze horas daquele mesmo dia, para levar os alunos para casa e iniciar a reconstrução do castelo.

– Pretendemos iniciar novamente as aulas o mais rápido possível.

Ela parecia alegre.

Minerva abriu um sorriso e foi em direção á Escadaria Principal acompanhada de Madame Pomfrey, provavelmente para cuidar de mais alunos feridos.

Harry se dirigiu até o Pátio de Entrada e encontrou Hermione e Rony lendo uma carta ao pé da escada, Pichitinho, a coruja de Rony, descansava no ombro do dono.

– Mione? Rony? O que houve? - perguntou Harry ao notar o olhar triste dos amigos.

– É uma carta do Kingsley - disse Rony - O funeral de Tonks, Lupin e Fred será amanhã em Godric Hollows.

Harry imediatamente ficou triste também ao relembrar a morte de mais amigos, e com raiva de si mesmo por ter esquecido. Havia outra carta na mão de Rony.

–Oh! - disse ele ao ver o que Harry olhava e a estendeu- Esta carta é da mamãe. Você vai para a Toca comigo. Você vem?

Ele se dirigia à Hermione. Ela segurou a mão dele.

O tempo passou rápido em Hogwarts. O Relógio da Torre já marcava dez e quarenta quando Harry terminara o seu café da manhã e viu seus amigos o procurando com o olhar, se dirigindo até as carruagens puxadas por Testrálios, seres invisíveis exceto por aqueles que presenciaram a morte.

–Olá, Harry Potter. - disse uma voz suave às suas costas. Harry se virou e se deparou com Luna Lovegood.

–Alô Luna. Tudo bem?

–Eu sempre soube que você venceria, sabia. - disse Luna parecendo distraída, como sempre.

–Não teria conseguido sem você. - disse Harry com sinceridade. - Nem a Dama Cinzenta. - ele soltou uma risada. - E como vai o Neville?

–Ótimo. Estamos namorando agora. - e se afastou serenamente como se flutuasse.

Harry ainda queria ver algo. Subiu as escadarias de pedra até uma gárgula de mármore que se abria a uma escada em caracol. Quando Harry subiu, viu uma porta de madeira á sua frente com um letreiro de bronze. Ele estava novamente na Sala do Diretor.

No quadro de Dumbledore, o mesmo levantou a cabeça ao notar Harry.

–Olá, Harry. Como vai?

–Bem, professor. - Ele já não sabia o que dizer a um quadro então continuou andando. Dumbledore não fez mais perguntas.

Harry passou por delicados instrumentos de prata que se encontravam sobre as mesinhas de pernas finas, soprando e zunindo serenamente, os retratos dos diretores e diretoras cochilavam em seus quadros, as cabeças caídas molemente no encosto das poltronas ou apoiadas nas molduras. Analisou o armário de Memórias encapsuladas em vidrinhos, que se achava escancarado. A maioria delas estava empoeirada, exceto uma mais recente, etiquetada com as iniciais H.P.

Harry arregalou os olhos, ligeiramente surpreso. Pegou o vidro, curioso, o levou até a Penseira e despejou seu conteúdo dentro. Harry se inclinou, inspirou profundamente e mergulhou de cara na substância prateada. Sentiu seus pés deixarem o piso do escritório; foi caindo, caindo, por um torvelinho escuro, e então, inesperadamente, se viu piscando sob uma luz ofuscante. O vidrinho continha cenas do seu passado.

Harry se viu no dia que descobriu o Espelho de Ojesed, A cerimônia de seleção quando foi para a Grifinória,A luta no banheiro feminino contra o Trasgo Montanhês Adulto, Ele praticando junto com Simas Finnigan o feitiço Wingardium Leviosa ,O dia em que ganhou Edwiges,Sua primeira aula de Herbologia,Ele apanhando o Lembrol de Neville Longbottom,Harry e Rony no Ford Anglia voador,Sua primeira aula de Duelos com Draco Malfoy,Harry invadindo a Seção Reservada da Biblioteca de Hogwarts,Sua primeira visita com Rúbeo Hagrid ao Caldeirão Furado,Seu primeiro jogo de Quadribol contra a Sonserina com Draco como Apanhador,O dia que enfrentou o Dementador no Expresso de Hogwarts, Remo Lupin ensinando a Harry o feitiço Expecto Patronum,Os Comensais da Morte na Copa Mundial de Quadribol ,Ele na primeira e na segunda prova do Torneio Tribruxo com o Dragão e o Lago,A descoberta da Sala Precisa,A Armada de Dumbledore contra os Comensais no Departamento de Mistérios,Dolores Umbridge descobrindo a Sala Precisa, Dumbledore contra Voldemort, Harry no Clube de Duelos da Lufa-Lufa, Bellatrix Lestrange e os Comensais invadindo Hogwarts, Harry fazendo a Poção do Morto-Vivo com Horácio Slughorn,Rony sob o efeito da Poção do Amor,Harry com Dumbledore procurando o Medalhão de Slytherin na caverna, Harry enfeitiçando Draco com o feitiço Sectumsempra, Nagini atacando Harry em Godric Hollows,Harry,Rony,Hermione e Grampo invadindo o Banco Gringotes,A batalha na casa dos Malfoy e no Ministério da Magia, e a morte de Lord Voldemort.

Harry tirou a cabeça da bacia de pedra,que estava completamente seca. Ele não fazia ideia de como Dumbledore conseguira essas memórias... Ou seriam de Severo Snape? Algumas ocorreram quando Dumbledore já estava morto. Algumas que só ele, Rony e Hermione viram!

Harry abriu a boca para perguntar isso a o quadro de Dumbledore, quando ele o interrompeu:

– É melhor você ir,Harry. Você vai se atrasar!

– O quê? -perguntou Harry, sem entender.

Harry virou a cabeça para a direita, para o relógio na parede que ficava ao lado da estante de livros. O relógio marcava dez e cinquenta e cinco. Deve haver um engano, Imediatamente pensou.Ele levara quinze minutos para ver aquela memória? Parecia ter durado dois minutos. Harry correu para a porta dizendo:

– Adeus, Professor Dumbledore.

Harry correu para o armário de vassouras mais próximo, não encontrou ninguém no caminho, pegou qualquer vassoura e pulou da janela do sétimo andar.

Agora voava em direção a Hogsmeade,o vilarejo próximo, habitado unicamente por seres mágicos, é aonde tem a estação de trem,a Plataforma Nove e Três Quartos, na qual os alunos de Hogwarts chegam e lá é aonde o Expresso de Hogwarts parte com seus amigos para Londres.Harry já via o vilarejo no horizonte,o trem soltava nuvens de fumaça,sinal de que estava pronto para partir.Faltavam minutos para as onze horas e os últimos passageiros embarcaram.

Harry estava a dois metros da porta e o trem partiu.Harry sobrevoou o trem, ficando acima dele tentando loucamente alcançar a janela.Justamente neste momento que Harry checou sua vassoura e era a mais velha e maltratada que Harry já vira que até o nome da logomarca estava tão desbotada que era ilegível.

Agora Harry ficou preucupado.

Ele começou a forçar a vassoura a ir mais rápido,quando ela tremeu e começou a sacudir.

Ele estava perdendo o controle.

Harry se agarrou firme ao cabo e tentou pousar no trem em movimento.A vassoura não aguentou mais e Harry caiu no teto do vagão de bagagens,longe demais do vagão de alunos para alguém o ouvir gritar e o socorrer.

Harry ficou rolando pelo teto do trem, chegando cada vez mais perto da ponta.O trem fez uma curva rápida e o coração de Harry disparou. Ele quase voou do trem, literalmente, mas se segurou onde podia e olhou para trás. O castelo de Hogwarts finalmente desapareceu em meio as árvores e colinas.

Agora acho que posso aparatar–pensou Harry.Ele se concentrou e pensou no vagão dos alunos e ganhou uma sensação de revirar o estômago,quando conseguiu recuperar o foco dos olhos estava jogado no meio do corredor do trem com olhares curiosos voltados para ele.

– Harry! - falou Hermione no fim do corredor-Onde você estava, eu e o Rony te procuramos em todo...o que aconteceu com você?

Hermione se aproximou e finalmente pareceu notar nos seus cabelos que estavam em pé por conta do vento. Os óculos estavam tortos no rosto. Harry havia perdido a vassoura quando caiu.

– Eu explico depois! Onde está o Rony?

– No vagão das bagagens. - disse Hermione.


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Notas finais do capítulo

Eu fiz um barraco ali nas notas iniciais, como se alguém além do Vitor fosse ler KKKKKKKKKKKK que piada
Pra um moleque de onze anos, meu vocabulário não era nada mal (embora eu tenha tido uma ajudinha do namorado da minha prima na época) (ele devia ter me dito as falas merdas e sem graça que eu tava escrevendo, eu poderia dormir lendo isso)
Sim, o início do capítulo é exatamente o fim do livro sete.
CRIATIVIDADE DETECTADA.
Eu dei uma lida rápida mas não editei quase nada porque ia acabar mudando de idéia e desistindo de postar. Mas nos próximos capítulos eu vou tentar controlar a curiosidade e não mexer em nada.
Sim, eu usei hífen no lugar de travessão porque eu não sabia botar travessão na época, sorry.
P.S: Na minha cabeça a cena da vassoura e o trem era dez vezes mais épico que qualquer filme do Indiana Jones.



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