Star Trek USS NUUK 1x2 - Saindo pela culatra escrita por Doc Yewll


Capítulo 4
"O Encontro das Águas"


Notas iniciais do capítulo

O Encontro das Águas é um fenômeno que acontece na confluência entre o rio Negro, de água preta, e o rio Solimões, de água barrenta, onde as águas dos dois rios correm lado a lado sem se misturar por uma extensão de mais de 6 km. Wikipédia



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 Antes:
Kelly, vai visitar Tom Paris para que ela possa conhecer Miral e lhe dar um violão de presente.
No refeitório B'Vador faz amizade com os tripulantes enquanto A'nair medita sobre suas escolhas. 

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Kelly entrou no refeitório e se posicionou na porta observando a conversa animada entre Vador e o cozinheiro,  Anair ficava perto mas visivelmente com a mente em outro lugar, ela olhou para ele. E que como se percebesse sua presença olhou de volta, e avisou automaticamente Vador e ambos foram em sua direção.

— Espero que tenham se divertido! Pois acho que a cota de diversão acabou.

Anair alisa a bata marrom, que esta vestindo e fala mal mexendo a boca.

— Sera que foi uma boa ideia virmos sem uniforme?

—Na duvida mostre seu pior, melhor ter uma agradável surpresa do que uma decepção...

Vador e Anair se entreolharam,

— Você esta propositalmente querendo causar uma má impressão? Indagou Vador um pouco surpreso.

Anair riu discretamente e balançou a cabeça em diversão, Kelly não respondeu, se posicionou em frente à porta, dando conta de sua presença e logo que a porta abriu e eles entraram.

Para deleite de Kelly um breve olhar de surpresa passou pelos olhos de Katheryn, que logo foi substituído por um sorriso padrão, mas havia um vazio apático nos olhos do primeiro oficial, que era bem preocupante. Eles estavam devidamente uniformizados, ela sorriu mentalmente, não ia pedir desculpa, nenhum dos três estava de plantão!

— Eu fique na duvida sobre o que ia ser servido, para não errar eu trouxe dois vinhos um branco tipo Chardonnay e um rose tipo Grenache, eles não são tão bons quanto um Picard, mas são  de uma colônia perto da fronteira, da zona neutra, eles tem muito orgulho de sua produção!

— Bem vindos! Faz um bom tempo que não tomamos vinho de verdade, só replicado... Obrigada. Por favor, ocupem seus lugares, espero que goste de comida Italiana, massa ao pesto! Vai ficar muito bom com o Chardonnay. - Disse Katheryn apontando os lugares.

Eles se sentaram nos lugares preestabelecidos, Chakotay muito cavalheiro puxou a cadeira para Kelly que agradeceu a gentileza com um sorriso que não mostrava os dentes, por causa dos lugares quem puxo a cadeira de Katheryn foi o conselheiro Vador, ela também agradeceu com um sorriso padrão!

O clima ficou estranho, todos comiam silenciosamente, quando Vador quebrou o silencio.

— Está muito bom, capitão, nunca comi uma boa massa ao molho pesto replicada, elas sempre ficam com gosto de azeite queimado, mas a senhora conseguiu resgatar o gosto do azeite e do manjericão, esta quase perfeita.

— Ora, não são meus os créditos desse jantar, comprimente o chef, meu primeiro oficial Chakotay.

Vador olhou para o primeiro oficial, e sorriu,

Ele era um Klingom simpático e com os traços suaves, com uma barba estilo ancora, cabelos longos levemente ondulados amarrados á nuca num rabo de cavalo, ele parecia ser apenas um pouco mais velho que o tenn Paris,

— Acho que poderemos trocar receitas então... Cozinhar me acalma, e ver as pessoas gostarem da minha comida me da muito prazer, mas me fale o manjericão é fresco não é?

Chakotay olhou para o Klingon e ao mesmo tempo em que simpatizou com ele, sentiu uma estranha sensação em seu estomago, uma intuição talvez? Ele resolveu ignorar por hora e sorrindo respondeu:

— Você descobriu! Então está combinado, marcaremos uma hora e mostrarei a nossa área hidropônica aonde plantamos parte dos nossos alimentos...

— Se cozinhar fosse um dos meus afazeres eu estaria perdido, eu não sei nem ferver água do modo antigo, meus pais bem que tentaram me ensinar mas....resmungou Anair com certa frustração, todos sorriram da falta de aptidão do Jnai.

— Eu também não consigo cozinhar nem com replicador... Disse Katheryn esvaziando sua taça, com um sorriso que parecia mais relaxado agora, - Anair serviu novamente enchendo a taça da capitã e levantando a própria taça disse:

— A nós pobres diabos que precisamos ser alimentados por boas almas que conseguem ferver agua... - Todos riram agora e o pequeno Jnai colocou o copo de vinho novamente na mesa, mas não o bebeu.

Kelly mal podia esperar para que terminassem de jantar logo, parassem com a rasgação de seda e começassem a conversar sobre o que realmente interessa, mas ela escondeu bem sua ansiedade.

O jantar estava estranho os três homens a mesa falando de receitas de massas, enquanto as duas mulheres discutiam sobre tipos de destilados e vinhos.

Kelly descansou os talheres sobre o prato, e satisfeita, falou:

 - Não sei se você vai ter tempo para cozinhar conselheiro,...

— São exatamente 385, seres sencientes precisando de seus serviços... - completou Anair,

De repente um silencia estranho tomou conta da mesa.

— Foi algo que eu falei? Indaga  Anair preocupado.

B’Vador começou a rir e explicou pelo mesmo a parte dele.

— Vocês completam as frases um do outro? É sinal de entrosamento, é muito bom numa equipe de comando, mas é estranho... - agora ele também acaba de comer.

Kathryn sorri um sorriso triste e continua a conversa.

— Quanto tempo vocês estão servindo juntos?

— Um ano e seis meses aproximadamente... Respondeu Anair,

Chakotay que estava meio passivo  na conversa, repara que todos acabaram e começa a tirar a mesa, Kelly se levanta para ajudar.

— Não, por favor, todos vocês são meus convidados – ele acaba de limpar a mesa do jantar e Kathrym traz a sobremesa, tiramisu.

Enquanto ele se servia ele entrou na conversa.

— Mas vocês estão agora com 385 tripulantes? , pelo que eu vi , com os sobreviventes da Wiston você ficariam com aproximadamente 230.

— Mas o senhor não esta contando com os seus tripulantes “numero um da Voyager”. – retruca Kelly.

Chakotay acha estranha essa designação, mas esse realmente não é o problema; o problema é que  eles estão querendo se intrometer no seu trabalho.

— Desculpe capitã Kelly, mas não vejo o seu ponto?

— Oras, não há conselheiros nesse navio, vamos deixar a hipocrisia de lado, eu que acabei de chegar estou com os nervos à flor da pele, não me diga que vocês estão bem, de longe vocês precisam mais de conselheiro do que  nós da NUUK...- ela falava e gesticulava como de costume. A acabou a frase dando um tapa na mesa, e quase se levantou, mas obteve o olhar do pequeno Jnai e se controlou.

Kathryn mais uma vez se surpreendeu com o temperamento daquela mulher, certamente entendia porque ela carregava um conselheiro em sua nave, mesmo esta sendo de pequeno porte, mas ela realmente fugia de conselheiros quase tanto quanto fugia do medico, só em pensar em falar com alguém sobre seus sentimentos e ficar expondo suas fragilidades a fazia passar mal. Ela rapidamente achou um motivo para  rejeitar com educação a oferta de Kelly

— Chatokay tem sido o conselheiro dessa nave, informalmente claro, mas ele tem  cumprido esse papel a anos, acho que a tripulação não se sentiria a vontade.

Chakotay quase engasgou, ela prefere que ele continue sendo o conselheiro da nave em detrimento de um conselheiro treinado?

— A tripulação? – Kelly completou em total descredito – sei!

Kathryn de repente se sentiu exposta por aquela mulher, algo Kelly estava escondendo! Antes que se sentisse mais nua ele resolveu mudar de assunto, e ir direto para a parte difícil da conversa.

— Talvez agora que estamos mais calmos e nos conhecemos melhor seria hora para discutirmos alguns aspectos. Achamos em sua Nave um sistema de camuflagem romulana, qual seria a explicação para isso? E o tratado de

— Enquanto nos não entrarmos em contato com a federação lamento que não possa lhes informar o porquê, essa tecnologia em si não pode ser dividida,  - responde Kelly prontamente.

Kathryn aceitou melhor essa resposta do que a primeira que a capitã da NUUK lhe apresentou.

— Entendo. – respondeu secamente. - mas certamente esse não é o único problema, não me agrada, mas estamos juntos nesta situação, e ainda tem o problema da hierarquia.

Com o fim do jantar  eles  foram para a sala e continuaram a conversa,

— Querem algo para beber? Pergunta a anfitriã.

— Um café preto sem açúcar – pede o conselheiro.

Kathrym deu um sorriso, e serviu um café para o conselheiro antes de se servir da mesma mistura. Quando ele recebeu o café das suas mãos e devolveu o sorriso, Algo foi trocado pelos dois de forma quase imperceptível... Quase.

Kelly olhou para A’nair que levantou sua sobrancelha quase inexistente, e sorriu com os olhos, Chakotay não sabia ao certo o que sentia ou que estava vendo. Kelly achou melhor ir direto ao assunto o jantar já estava muito longo.

— Em relação á hierarquia! Eu sou mais velha – disse Kelly.

— Mais eu estou a mais tempo na capitania, e se compararmos o poder ambas as naves estão quase que emparelhadas com vantagem para a Voyager pois a Nave é mais nova não chegando a uma década sendo que a Nuuk já passou da maioridade. – Replicou Katherym

 - Mas o inventário de armamento da Nuuk esta completo, e acabamos de fazer uma manutenção geral em doca seca, - Kelly estava ficando impaciente.

— Mas temos melhorados os motores e os escudos com tecnologia, humf! borg

 Janeway quase falou sobre o almirante, mas parou, certamente era uma informação classificada.

— Mas temos a camuflagem..

—Que a seria considerado um dispositivo de camuflagem ilegal de acordo com o Tratado de Algeron.

— Muita coisa mudou durante a guerra em que você não lutou! - acusou Kelly contando vantagem.

— Você acha que estávamos em cruzeiro turístico no Quadrante Delta!?  Os meus oficiais são mais experientes!

— E meus menos estressados!

E a discussão continua...sentados um em cada ponta do sofá,

A’nair chama a atenção de Chakotay.

— Se vamos compartilhar as tecnologias teremos que fazer algumas transferências temporárias. – fala Com sua arrogância característica.

— Mas a única tecnologia que a Nuuk poderia compartilhar conosco, não pode ser compartilhada antes de voltarmos a ter contato com a sede da frota. – responde Chakotay com presunção.

— Realmente vocês não sabem nada da Nuuk...- A’nair se mantem estoico sua irritação mostrada só na pequena diferença na entoação da voz.

— Sabemos tudo que precisávamos saber pelo os dados que temos... – Respondeu Chakotay um pouco mais alto do que pretendia,

— Dados que vocês arbitrariamente sugaram do nosso banco de dados, junto com os diários oficiais e os diários pessoais... Anair agora olha desafiadoramente para o grande homem. Sentado a sua frente.

— Como você pode falar uma coisa dessas?- Jogou Chakotay parecendo ofendido.

— Temos criptografias e ciladas que usam as pontes e automaticamente nos fornece informações dos invasores. Já ouviu falar em Firewall?

Chakotay definitivamente tinha problemas com pequenas mulheres. Ainda bem que ele não exteriorizou o pensamento, pois então o problema ia ser maior,

O conselheiro pegou sua xícara de café, pegou uma cadeira e ficou um pouco afastado, não tem coisa melhor para um conselheiro, quando as pessoas se soltam e esquecem que eles estão presentes.

BVador tranquilamente sorvia seu café em meio aos rosnados educados de ambas equipes de comando, mas com o tempo a curiosidade cientifica deu lugar a algo mais  pessoal, e ele se viu capturado por aquela pequena mulher e sua força. Pela energia magnética que saia pelos seus poros em seus movimentos contidos e em suas emoções estritamente sob controle, ele teve que ter uma disciplina hercúlea para não cair na tentação de tentar enxergar por entre as mascaras de Kathrym, e invadir os mundos privados em sua mente, a adrenalina e os hormônios se desprendem da sua pele em forma de um agradável odor, que fica entre a luxuria e a violência, ele teria que tomar muito cuidado para não se perder no desafio de desvendar os seus mistérios, se sentiu um adolescente novamente, e sabia que já era tarde, ele já estava perdido.

— Quer saber? Foda-se! Se quiser dividir a responsabilidade comigo, vocês terão a camuflagem, mas eu quero os escudos multi –fasicos e os melhoramentos borgs! E para que possamos ficar juntos as melhorias nos motores de dobra. “Se” , Minha Nossa Senhora de Guadalupe  nos guarde! – Falou dramaticamente Kelly puxando uma medalhinha do bolso da jaqueta, beijando-a e colocando de volta - Acontecer alguma coisa e por causa de burocracia alguém na Voyager perder a vida eu não vou ficar em paz...e vamos discutir cada decisão, pois estamos no mesmo patamar.

— Isso não é uma democracia Capitão, e você sabe que eu estou mais apta a comandar essa frota, pois tenho mais experiência neste quadrante!

Kelly relinchou um pouco, mas acabou cedendo.

— Mas não pense que vou te seguir como um cordeirinho, nem o almirantado eu sigo cegamente!

— Francamente de você  eu não esperaria outra coisa -  disse Janeway num desabafo e um sorriso meio sem graça.

Kelly começou a rir alto e bateu no ombro de Kathryn com o punho  enluvado um pouco mais forte do que pretendia, Kathryn  se desequilibrou e deu um passo para traz, com uma careta.

— Muito bom alguém que não tem medo de mim! Vocês sabem que foi só para quebrar o gelo né! Na próxima a comida é por minha conta!

Anair sorriu um sorriso montado, e quase não conseguiu esconder o desconforto, ele tinha preconceito em relação ao comandante, não conseguia respeitar um homem que mudou de lado tantas vezes, ele parecia apenas um espertalhão, que se deu bem com a capitã por motivos óbvios. O modo como um entrava no espaço pessoal do outro era uma coisa tão evidente.

Chakotay também sorriu um sorriso padrão que escorria num pequeno rosnado, inaudível, mostrando de forma quase imperceptível suas presas mal desenvolvidas de que são natas aos seres humanos, ele se perguntava que mal ele tinha feito aos espíritos para que colocasse outra pequena mulher irritante para atazanar lhe a vida.

Mulherzinha irritante que completava as frases de seu capitão, que perecia ser uma oficial cínica com modos grosseiros e deselegantes.

Eles completavam as frases um do outro, eles se entendiam com olhares.

Chakotay não sabia o que estava sentindo... Era irritante, quando foi que ele parou de completar as frases de Kathryn?

O conselheiro estava preocupado.

Nem a capitã Kelly, nem a capitã Janeway admitem que os últimos acontecimentos as deixaram no limite, e ambos os comandantes pareciam já ter criado uma estranha rivalidade, o comandante Anair parecia ser o mais equilibrado mas era arrogante e intolerante, e apesar de tentar esconder o comandante Chakotay parecia estar deprimido e a beira de uma crise nervosa aguda.

Eles começaram a se despedir, quando o conselheiro sem pensar direito  ao apertar a mão da capitã Janeway demorou-se um tempo para largá-la, Janeway arqueou a sobrancelha estranhando o gesto, mostrando que era um klingon corajoso ele falou:

— Já que fui dispensado como seu conselheiro, que tal uma partida de bilhar, no refeitório ouvi  que a senhora era imbatível, mas francamente, nunca ninguém me venceu, eu posso apostar que continuarei invicto.

Janeway se irritou com a ousadia do conselheiro, puxando a mão com força, Kelly percebe algo errado e já se coloca na defesa de seu tripulante.

— Que ótimo o primeiro desafio, entre NUUK e a Voyager, claro se a capitã tiver coragem de aceitar o desafio! – Kelly piscou para Janeway,

Janeway respondeu de imediato, com a raiva escorrendo pelos lados de sua mascara de capitão:

— Nos já temos problemas suficientes, para perdemos tempo com bobagens! Será que você tem noção da situação em que nos encontramos capitão? Desafia Janeway com os braços cruzados.

Kelly não se da por vencida e retruca.

— Estamos numa área quase desprovida de sistemas solares. A Moral de ambas as tripulações esta abaixo de zero temos a obrigação de Motiva-los! Não queremos uma epidemia de suicídios e automutilações!!!

— Você vai ter que fazer melhor que isso para me convencer! Será que você não percebeu que não estamos mais no Kansas Totó??? – diz Kathryn sarcasticamente com as mãos nos seus quadris.

— Ou será que a Grande KJ esta com medo de competir com alguém que afinal não é   nenhum subalterno com medo de ganhar do  seu capitão.?

Kathryn olhou para Kelly com seu famoso olhar da morte, Kelly respondeu com o seu famoso olhar de indiferença.

— Pode marcar!- rosnou Janeway – vou dar uma lição ou duas para você tenente.

Janeway olhou para o Klingom com um olhar ameaçador, ele teve que se concentrar para não passar vergonha, - essa mulher deve ser deliciosamente selvagem — pensou ele tentando não demostrar seu interesse.

— Ótimo! Comemora Kelly batendo palmas, “numero um”, converse com o trio HZL, eles são ótimos para organizarem festas!

— Mas senhora o Alferes Hipólito foi transferido para ter aula com o piloto chefe da Voyager.

— Oh! Que maldade, tenho que olhar de novo para aquela lista de transferências.

As portas se fecham atrás dos visitantes, Kathryn se joga no sofá no canto antes ocupado por Anair, sentando sobre seus pés, ela joga sua cabeça no encosto do sofá, olhando para o teto e auto massageando seu pescoço:

— Não vai ser fácil, a guerra deve ter puxado muito para baixo o nível dos oficiais, essa capitã é inacreditável! O que você acha Chakotay? – ela perguntou ainda sem olhar para ele mudando o lado do pescoço que estava sendo cuidado.

Chakotay ficou olhando por dois segundos antes de responder.

— Pelo menos não são genocidas – era uma piada, Kathryn riu, mas  ele mal mexeu a boca, sorrir era um exercício que ele não estava praticando ultimamente, quando sorria era um sorriso armado e sem vontade.

Ela rindo estendeu a mão em direção a ele, ele mais que depressa se levantou, e com dois passos estava na porta.

Kathryn se encolheu um pouco com a rejeição, mas escondeu bem sua magoa, e ainda rindo disse:

— Obrigada comandante, Boa noite.

Ele acenou com a cabeça e saiu.

Ela por dois minutos sentiu pena de si mesma, mas quando menos esperava estava pensando na ousadia daquele tenente, certo que um klingon tem o temperamento mais aflorado e por causa disso todos tem um pouco mais de tolerância com atos de ousadia e franqueza, mas ele ia pagar, ela iria para sandrine todos os dias e iria treinar, e iria ensinar para o conselheiro uma lição!

Na NUUK o conselheiro revendo a agenda semanal, não conseguiu deixar de rir sozinho! Ele conseguiu tudo que ele queria era que a capitã, que parecia estar muito estressada, se divertisse, ele podia apostar que ela iria treinar todos os dias para ganhar dele, de repente ele vê que teria de treinar também, pois para manter o incentivo ela devia perder... Mas ele era bom! Ele iria mostrar que era um parceiro digno.


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Notas finais do capítulo

Os erros são meus!!!

E obrigada por ler, se puder comentar ficarei muito feliz!



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