Star Trek USS NUUK 1x2 - Saindo pela culatra escrita por Doc Yewll


Capítulo 10
Fofocas


Notas iniciais do capítulo

Antes
O doutor Adonis e o enfermeiro Melvim tripudiam sobre a provavel doença e possivel cura da doença de Tuvok.
Millena expressa a Mont suas preocupações.
E Chakotay é pego no flagra por Anika com uma jovem nua em seus braços!



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1 - Na enfermaria da Voyager

Na enfermaria sob o olhar ainda desconfiado do HME, BVador esta ao sentado ao lado da cama do ex-conselheiro da Wiston em coma,

Lendo as fichas dos pacientes e dando um relatório detalhado dos casos mais complicados.

Ele fazia isso religiosamente toda vez que acabava seu turno,;

O Doutor não confiava plenamente no jovem conselheiro, mas ele estava ganhando sua admiração, pois estava fazendo diferença,

Ninguém tinha mais receios de conversar com ele, ele era discreto e simpático, sabia como levar uma conversa, e com certeza estava fazendo bem a capitã, se ele só estivesse fazendo isso já era motivo para ser seu amigo,

O jovem klingon reparou no olhar do medico o estudando:

— Eu já vou sair, estou acabando.

O Doutor fez um sinal com as mãos o acalmando:

— Fique a vontade, conselheiro, conversar com um paciente em coma pode ajudar na sua recuperação... Você é amigo dele há muito tempo?

B’Vador estranhou a pergunta foi a primeira vez que o Doutor se dignou a lhe fazer uma pergunta pessoal.

— Não, na verdade só o vi de passagem no Boteco da Gwen junto com outros da Wiston, tomando uma bebida. Mas nunca fomos apresentados.

— Então por que você vem aqui quase todos os dias para conversar com ele?

— Você mesmo disse: “ajuda na recuperação”, e quem sabe ele estando ciente que é necessário acorde mais rápido?- o conselheiro, olhou para o Doutor com um olhar cansado e continuou.

— Sabe são duas naves, são cerca de 220 almas, para que eu cuide sozinho, se ele acordasse seria bem melhor! Como diz a capitã “o egoísmo é um motivador poderoso”,

O HME olhou para ele com curiosidade, B’Vador viu a confusão em seus olhos e esclareceu:

— A capitã Kelly, ela que diz isso. Ela tem um humor meio amargo sabe... - Ele sorriu um sorriso triste, de repente ele olhou para o Doutor, ele era o mais próximo de um colega de profissão que ele tinha, talvez tivesse mais experiência...

— Ele tem que acordar logo, senão vou ter um serio problema ético para resolver... Ele procurou por simpatia no olhar do medico e pela primeira vez em meses encontrou.

— Você já se apaixonou por um paciente Doutor? O doutor não respondeu, somente por um flash uma tristeza passou em seu olhar, B’Vador percebeu, mas fingindo não ter percebido continuou:

— Na área clinica já é altamente reprovável, mas na área da psiquiatria, é muito mais grave, é praticamente um crime... Mas como vou escolher por quem me apaixonar?

— O meu amigo aqui – disse ele apontando para o paciente em coma - tem que acordar para que eu possa ir de vez para a NUUK, neste caso, eu não vou precisar esconder mais o que sinto.

A conversa estava ficando interessante, o medico já tinha ouvido alguns rumores da aversão disfarçada do comandante em relação à B’Vador, que no principio parecia ser um ciúmes profissional, estava fazendo mais sentido agora, ele se virou e quase sorriu, com um gostinho doce de vingança teimando em se fazer saborear em sua garganta, ele se recompôs e disse:

— Se a capitã não achar um buraco de minhoca, ou outra tecnologia que faça a viagem mais rápida temos pelo menos mais 15 anos de viagem, não é saudável para um jovem forte como você ficar celibatário por tanto tempo, é normal encontrar uma jovem...

Bvador percebeu que o Doutor estava tentando lhe tirar alguma informação e rindo disse:

— Esta querendo uma pista Doutor? Pois lá vai! Se eu gostasse das mais jovens eu ficaria feliz em ficar aqui e namorar na NUUK a media de idade é de pelo menos 10 anos menor que a média da Voyager,

— BVador agora ria, Aliviado por poder conversar com alguém sobre isso. - bem agora você tem o que conversar com o proxino paciente.

O doutor reprimiu um sorriso, fingiu uma cara de ofendido e batendo o pé foi para seu escritório reclamando: - Ora por quem me toma! Sou um medico não um jornalista investigativo de revista de fofocas!

O paciente na biomed esboçou um sorriso mas foi só por um instante, nem pareceu nos instrumentos...

2– No Holodeque.

O comandante entra no hldk2 e se depara com uma floresta quente e exótica, com predominância de plantas com folhas gigantescas e arvores tão altas e com os troncos tão grossos que alguns moradores, que quase não usavam roupas, usavam seus ocos naturais como moradia,

Flores enormes, porem tinham pouco odor, e os insetos eram grandes e assustadores, libélulas do tamanho de sua cabeça e mariposas com a envergadura de seus braços estendidos, o que parecia mais assustador eram as abelhas, mas segundo ilarian eram inofensivas,

Ele ainda não tinha encontrado Ilarian, como arqueólogo e antropólogo sentia muitas curiosidades em relação à sociedade matriarcal de ilariam quase extinta por inimigos de uma tecnologia superior,

Havia muitos paralelos entre seus povos e isso estava dando-lhe um chão num período de grande confusão em sua mente!

Ele chegou a uma clareira muito grande, pois o sol conseguia chegar ao solo atravessando as enormes arvores ancestral!

Era a festa da colheita, ele chegou num torneio chamado de direito de acasalamento, onde machos lutavam pelo direito de procriar, e fêmeas pelo direito de escolher o macho com quem iriam se acasalar, as fêmeas mais fortes e sadias podiam escolher seus machos preferidos, as perdedoras ficavam com aqueles cuja as vencedoras tinham rejeitado, mas de um jeito ou de outro a noite acabava em orgia, ele logico não iria ficar até o final, as fêmeas mais velhas matriarcas de seus clãs envoltas em seus mantos cerimoniais feitos de asas de borboletas, que morriam naturalmente após botarem seus ovos nas copas das grandes arvores, ficavam ao lado de seus irmão mais idosos do clã, ele tinha um papel de respeito destaque no clã.

Eles se vestiam com escamas que o comandante não conseguia identificar, mas os mantos eram para aquecimento, eles não sentiam vergonha de seus órgão genitais, mas como eram mais velhos precisavam se aquecer.

A estrutura familiar era completamente diferente do que estava acostumado, o clã era formada, grosseiramente falando, da matriarca, de seus irmãos e suas irmãs, os filhos e filhas de mulheres do clã; havia o festival, mas o sexo era livre, o homem não tinha responsabilidade sobre sua cria, mas ele seguia seu instinto paternal cuidando de seus sobrinhos, eles geralmente eram os guerreiros, mas eram livres e podiam exercer qualquer atividade, mas eles eram os protetores de seus clãs, como não se sabiam o certo o parentesco para evitar consanguinidade havia uma barreira de idades como único tabu, e esse mesma incerteza fazia com que a guerra sempre fosse a ultima opção.

Ele como cientista estava extasiado em conhecer uma sociedade tão peculiar de forma tão cuidadosamente reproduzida pela engenheira Amusjm , o que demostrava o enorme respeito a saudades que ela tinha de sua família e parentes, isto partiu seu coração, pois quase toda sua família tinha sido morta também, quanto mais ele observava esse novo mundo mais ele se encantava, e por um momento ele se esqueceu que estava numa nave espacial, as competições esportivas, as danças e a festa começou, a sua anfitriã ainda não tinha chegado, devia estar presa na engenharia, ele ainda tinha que se encontrar com a Sete depois , mas estava tão envolto com aquela sociedade que nem viu o tempo passar, quando num vulto Ilarian apareceu, nua, com o corpo pintado nas cores de seu clã, não havia nada de erótico na sua nudez.

— Vem! – disse ilariam puxando-o pela mão – vem conhecer velhos do meu clã, Ilariam ficou muito tempo lembrando, das mães e dos pais... Engana saudades.

Eles chegaram perto de um grupo de velhos que se enfeitavam com joias em forma de libélulas, e tinham a mesma pintura corporal de Ilarian.

— Meu clã, de curadores, mulheres santas e homens santos, ilariam foi embora - ela abaixou a cabeça, e ele quase viu uma lagrima - ilariam não concerta gente! Ilarian concerta coisas,,,mas velhos não entendiam e mandaram ilarian embora, a capitã cuidou de ilarian, ilarian se tornou uma de suas irmãs, filha de mãe Telma! Quando Ilarian retornou não havia mais velhos nem mais clã, só isso restou - ela apontou para a simulação holográfica feita com tanto amor e cuidado - povo de ilariam espalhado e os costumes esquecidos...

Ilarian estava quase chorando, Chakotay não se conteve o paralelo de suas historias, a pureza de seu coração, ele abriu os braços e ela se encolheu dentro deles aceitando o conforto oferecido.

— Computador fechar programa,

Ao som da voz da namorada do comandante a cientista ex-borg Sete de Nove, o HLDK2 se despiu de todo cenário, e só sobrou o comandante abraçando uma bela mulher nua.

 

3-  Alferes Hipolito

“Droga”! Duas semanas!

— Duas semanas esperando para poder dar uma relaxada no holodeke, e para que? Para a doida da Illariam, roubar meu tempo, para ficar mostrando a droga daquela maldita aldeia atrasada para o comandante “bonitãogostosãocometodas”, pelo amor de Deus!

— Oh! Menina puxa saco! Foi assim na NUUK vai ser assim aqui também, lá ela ficava lambendo a Capitã Kelly e o Chefe, agora vai ficar lambendo o comandante, tomara que ele a pegue de jeito! Ela pensa que tem a capitã Kelly protegendo ela aqui? Ela vai é se lascar bonito! – Falava sozinho, o alferes Hipólito, enquanto brincava com uma bolinha de tênis quicando-a na parede em frente ao holodeke - Se falar sozinho é sinal de inteligência, eu tenho o Q.I. Mais alto da frota, tenho que parar com isso...

Ele parou de resmungar audivelmente quando ouviu e sentiu, (sim sentiu, pois o chão estava vibrando!) passos de salto batendo ritmicamente em direção ao holodeke,

— Unf! A miss borg. - pensou ele com desprezo, abrindo caminho, seu “instinto de treta” soou desesperadamente; correndo o risco de tomar um esporro, ele não poderia chegar mais perto, então teve uma ideia, primeiro veio à bolinha depois um alferes curioso com a vida alheia fingindo que a bolinha era seu único interesse, permaneceu na frente da porta aberta do Holodeke, ai ele viu, a loira visivelmente irritada mandou fechar o programa e lá no meio das hologrades vazias estavam eles, o velho safado do comandante e a depravada da ilariam se abraçando e, ela estava completamente nua, ele correu a bolinha um pouco para frente e a porta do holodeke se fechou, deu uns dois passos e continuou quicando a bolinha na parede, nem um alerta vermelho tiraria ele de lá agora, precisava saber como isso ia acabar...

A loira saiu, e o comandante saiu logo atrás, Ilarian estava indo atrás deles ainda nua, mas, ele a conteve, “você esta nua, mulher!” exclamou enquanto segurava-a o pelo braço “fique aqui” completou o alferes, para Ilarian ele era um amigo da NUUK que pelo menos a conhecia, era um conforto.

— Mas a cientista é muito egoísta, ele não sabe dividir ela deve saber dividir não pode ficar brava...

O alferes não sabia o que fazer se entrasse com ela no Holodeke ele ia perder toda a diversão, mas o comandante deu um sinal e ele entrou no holodeke com Ilarian para acalma-la.

— Você sabe que não pode andar pelos corredores com a roupa de seu povo, é ofensivo para outras culturas! Ela não o ouvia; ele continuou - Vou te ajudar, como você se atrapalha um pouco com os humanos; você que escuta de longe fale para mim tudo que eles falarem, dai, eu te ajudo a sair dessa enrascada... Disse o “sir. Falsidade.” -

Ilarian estava preocupada; ela tinha prejudicado seu novo amigo? Confusa, aceitou a ajuda, e foi repetindo para ele o que ouvia, imitando como podia a voz de quem falava.

—Eu não entendo primeiro, seu comportamento em relação ao conselheiro, depois isso, o que foi que eu, eu vi? Isso tudo apertando aqui dentro é um sentimento muito ruim... Eu não quero mais isso!

— Espere Sete, tenha calma! Não é nada disso que você esta pensando!

Mesmo de dentro deu para ouvir o som de um corpo caindo contra a parede.

— Ela é má, ela agrediu amigo de Ilarian...

Ele pensou “sei; amigo” e disse:

— Fique aqui e se vista eu cuidarei dele. - Lá no corredor estava o comandante nocauteado. Ele abaixou pegou um dente que estava caído perto da parede chegou perto dele se ajoelhou e tentou acorda-lo.

— Comandante, o senhor tem condição de caminhar até a enfermaria? Eu te ajudo; Ou prefere que eu chame o doutor até aqui?

O comandante acordando, se sentiu humilhado, por ver que o alferes recém-transferido viu sua miséria, mas ficou pior ainda quando, se sentando no chão, levantou a cabeça e olhando para frente viu que mais alguns tripulantes estavam testemunhando a briga, eles saíram discretamente assim que perceberam que o comandante estava voltando à consciência.

— Eu vou sozinho, obrigado. - disse ele se levantando com a ajuda do alferes.

Fazendo a cara mais seria do mundo o alferes estendeu a mão e entregou para o comandante o dente, que a Sete tinha arrancado dele com um belo soco no queixo!

 

 

4 - Enquanto isso nos aposentos da capitã Kelly...

— Caramba! Faz quase dois meses que não temos nosso carteado das quartas-feiras... - reclama Kelly enquanto distribuí as cartas, três para cada um, - Como era o nome deles desta vez? Ulthryons? Nultruin? Sei lá, Os filhos da puta eram insistentes, quase perdemos o alferes Brym. O ten Dagbar e o enfermeiro Melvin... Ôh! Lugarzinho maldito!

O engenheiro Chefe verificou suas cartas e fez uma careta:

— Não sei se esse menino Melvin tem muito azar ou muita sorte, sempre está no lugar errado na hora errada, mas sempre se safa...

A oriana oficial chefe de segurança, examina as próprias cartas e olha para o engenheiro Boleano esperando qualquer tipo de sinal, ele olha para ela e tosse.

— O alferes Hipólito estava de folga ontem... Ele veio passar a folga aqui com seus amigos... - ela parou e olhou em volta querendo um encorajamento para continuar.

A dra. Segran, que estava recebendo as cartas agora, continuou com sua expressão inelegível, ninguém sabe ao certo como ela consegue fazer uma dupla tão vitoriosa com a capitã Kelly, a não ser por aquela maldita sobrancelha, nada muda em seu rosto! Nunca!

—Todos sabem que a sra. esta querendo trazer uma noticia ao nosso conhecimento...ela olhou para Kelly que sorriu, e moveu a cabeça ligeiramente para um dos lados. - Com toda certeza completamente supérflua...

— Pare de implicar com ela Doutora, “o superfluo é extremamente necessário”. Vamos com isso sra. Gunlod nada como uma boa fofoca! Incentivou a capitã Kelly.

A oriana recebeu um olhar estranho do engenheiro, e fez sua jogada.

— Sua aluna, engenheiro chefe – nomeou com sarcasmo - ela foi o pivô de uma bela confusão entre o, “numero um da Voyager” e a “cientista civil borg”, ela os flagrou abraçados no Holodeke...e... – a oriana fez uma pausa dramática – ela estava nua! Disse grave e pausadamente separando as silabas.

Um rumor passou pela mesa.

— Truco...

— Caramba! Presta atenção no jogo!

—Uaw! Aquele cara nunca me enganou, safado, ele pediu a transferência dela pessoalmente para o sr. Anair...- Disse o engenheiro com um sorriso malandro,

— Seis!

Kelly olhou para a doutora e fez sua jogada.

— Nove

A oriana continuou.

— Hunf! Ela quebrou a mandíbula dele, vocês nem imaginam qual foi à frase que ele disse antes dela o golpear!

Um coro respondeu.

“Não é nada disso que você esta pensando!” E a oriana concluiu:

Todos com exceção da doutora caíram na gargalhada.

— Doze manézão!!!!

 

...


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler!!!
Eu não aguentei, na NUUK não se joga Poker se joga Truco! kk



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