Almas gêmeas. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 9
A Maldição de ser um Verona




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P.O.V. Patrick.

Entrei no porão e comecei a procurar. Logo estava lendo um diário de um de meus ancestrais, Joseph Verona foi escrito em 1420.

"Esse diário eu deixo para os meus descendentes como um aviso. Ser um Verona é um fardo e tanto, á muito uma maldição foi lançada sob os homens de nossa família por uma bruxa furiosa por ter sido rejeitada. Ela nos deu o poder de engravidar vampiras. Sim, meus caros, vampiros, bruxas eles estão por ai.

O nome da bruxa que amaldiçoou nossa família era Iyanna Bennett. Ela amava meu ancestral Anthony, mas este não correspondia seu amor e ela nos amaldiçoou por isso. É uma maldição e tanto já que geralmente depois que elas ficam grávidas seus parceiros furiosos e enciumados vem com tudo pra cima de nós.

—Vampiros? Caramba! Espera, o Doutor Cullen sabia do Joseph, mas o diário foi escrito em 1420. O que quer dizer que ele é um vampiro, o que faz da Briana uma vampira.

No dia seguinte ela chegou na escola com um Lamborghini muito lindo. Prateado.

—Bom dia Patrick Verona. Vejo que já descobriu sobre a maldição.

—É o que você quer?

—Não. Pelo menos ainda não, além do mais eu sou uma híbrida, não preciso da linhagem Verona pra engravidar.

—Uma híbrida? Híbrida de que?

—Meio bruxa, meio vampira. Que nem a minha mãe. Own, ele tá decepcionado.

—O que?

—Você tá decepcionado. Queria me engravidar. Que pena.

—Eu o que?!

—Não precisa mentir pra mim. Mas, eu fiz um voto de castidade não vou transar até encontrar um cara que me mereça.

—Uau! Você é realmente uma boa menina.

—Sou. Só que não.

Ela chegou perto de mim e sussurrou no meu ouvido:

—Eu matei as populares ontem. Bebi cada gota de sangue que elas tinham dentro delas. E eu ainda to com fome.

Eu fiquei chocado. Ela é demais.

Assim que chegamos na sala de aula a professora estava lá com dois policiais.

—Pessoal, devido ao ocorrido na festa esses homens vão interrogar todo mundo até que o problema seja resolvido.

Levaram ela para interrogatório e ela saiu de lá chorando.

—Pegaram você?

Ela parou de chorar e respondeu:

—Não mesmo.

Dai ela voltou a chorar. Foi ai que eu saquei, ela estava chorando não porque sentia remorso ou porque foi pega, estava chorando pra se fazer de vítima.

—Essa garota é um gênio!

—Quem é essa garota?

—Uma garota que eu vi na televisão. 

—Patrick Verona. Você tem uma ficha e tanto. 

—Sou inocente cara. Eu não sou capaz de matar alguém.

—Sei. Entra ai garoto.

Ele me interrogou e eu comecei a falar, sempre que eu falava ele tentava tacar a culpa em mim.

—Não fui eu. Eu odiava a Chasitie tanto quanto qualquer um dessa escola.

—O que é isso que você tem ai?

—O diário de um ancestral meu. O cara era pirado. Quer ler?

—Claro.

—Toma ai.

Ele ia lendo e ia rindo.

—Vampiros e bruxas? Fala sério.

—Disse que o cara era pirado.

—Você acredita nisso?

—Nem a pau. O cara era louco.

—É mesmo?

—É. Pode me devolver o diário por favor.

—Claro. Me fale sobre onde você estava na noite do ocorrido.

—Na festa, bom eu fui a festa, estava lá quando Chasitie e as outras líderes de torcida estavam prontas para filmar as novatas virem de fantasia a uma festa que não era a fantasia, mas no fim as novatas não foram fantasiadas, elas arrasaram e a Chasitie ficou morrendo de raiva e eu confesso que ri da cara dela. Mas, eu já tava em casa quando aconteceu.

—É mesmo?

—É. Minha mãe sabe, fiquei chocado quando deu no noticiário que a Chasitie e as outras tinham morrido.

—Sei. E por acaso sabe o que aconteceu com elas?

—O médico que fez a autópsia disse que elas tomaram algum tipo de droga que coagulou o sangue delas e as matou.

—Conhece o médico que fez a autópsia?

—Ele me atendeu no hospital.

—Porque foi ao hospital?

—Porque acharam duas meninas mortas por uma droga desconhecida e a minha mãe surtou? Me obrigou á ir ao hospital mesmo eu dizendo que estava bem e que não tinha tomado nada.

—O médico realmente examinou você, pedimos os exames de todos e você estava limpo. Pode ir.

Depois de feitos todos os interrogatórios a diretora falou que amanhã é o dia do bichinho. Isso é tão infantil.

—Eu adoro bichinhos! Especialmente cobras e coelhos vampiros da babilônia!

Ela dava pulinhos e batia palminhas.

—Você é definitivamente a vampira menos ameaçadora que eu conheço.

Ela parou de pular e bater palmas e olhou pra mim.

—Vampiros não foram feitos para serem ameaçadores Patrick, fomos feitos para sermos bonitos e assim as pessoas nunca desconfiariam que queremos beber todo o sangue delas. Por isso somos a arma suprema, porque ninguém desconfia da beleza e muito menos da fofura.

—Sei.

—Se você já não soubesse sobre mim, desconfiaria?

—Não.

—Eu sei. Melhor eu só trazer a minha cobra.

—Você tem uma cobra?

—Uma cobra e um coelho vampiro da babilônia.

—O que é um coelho vampiro da babilônia?

—É um ser sobrenatural super fofinho, adorável que se alimenta dos sucos dos vegetais. Mas, eles são muito ciumentos e territoriais.

—Acho melhor você trazer o coelho.

—Sério?

—Sério.

—Tá bem.

—Depois, a gente podia tentar ver se essa maldição funciona mesmo.

—Não. Fiz um voto de castidade.

—Tava falando sério?

—Super. E á menos que você realmente me ame e valha a pena, pode tirar o cavalinho da chuva.

—Obrigado.

—Pelo que?

—Por me fazer sentir tão... idiota.

—De nada. A minha mãe me ensinou que sempre que alguém te agradece é isso que você tem que dizer.

—Como é a sua mãe?

—Ela é igual a tia Katherine. Fisicamente.

—Elas são gêmeas?

—Elas são cópias. Duplicatas, o efeito colateral inesperado do elixir da imortalidade de Qetsyiah Bennett uma ex-bruxa rejeitada, ressentida e raivosa.

—Bennett? Como Iyanna Bennett?

—Exatamente. Elas são parentes. Iyanna é descendente da Qetsyiah e a Emily e a Bonnie são descendentes da Iyanna. A Emily já morreu a 145 anos.

—Uau!

—Eu conheço a história de toda a linhagem Bennett.

—Sabia da maldição da minha família?

—Sabia. Mas, não sabia que sua família ainda existia.

—Ótimo. Eu te amo.

Eu a beijei como se o mundo fosse acabar amanhã.

—Se estiver mentindo pra mim eu vou te matar. Mas, fora isso eu também te amo.

Ela beijou de volta.


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