Almas gêmeas. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Nova geração




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P.O.V. Briana Mikaelson.

Eu e os meus primos somos os últimos descendentes vivos da primeira família. A linhagem Mikaelson não vê sangue novo á mil anos e como um presente de Deus vieram quatro duma vez. Eu sou a única filha de Elijah e ainda assim tenho olhos azuis.

Acho que genética de vampiro é diferente e misturar duas raças com uma híbrida deu um resultado inesperado.

Hoje primeiro dia de Escola. Mal posso esperar, vou deixar esses mortais deslumbrados babando e deixar os professores medíocres no chinelo.

—Turma, essa é a nova aluna Briana Cullen Mikaelson.

—A típica garota certinha, santinha.

—Você não me conhece mesmo Patrick Verona.

A cara que ele fez quando falei o nome dele foi impagável.

—Vocês já se conhecem?

—Não. Eu não conheço ninguém que não seja da minha família. É a primeira vez que saio para o mundo exterior em dezessete anos.

—Hermitona então?

—Não me provoque Verona. Você não quer me ver com raiva.

—Sou o...

—Senhor Fitz. Professor de literatura. Se eu tiver que ler Hamlet mais uma única vez eu acho que vou explodir!

—Como você...

—Sou evoluída.

Ele deu a aula e eu tapei os meus ouvidos ao ouvir o mecanismo da maldita campainha se movendo.

—Porque tapar os ouvidos?

—A campainha. Muito alta.

—Se nunca saiu de casa em dezessete anos como pode saber da campainha?

—Minha mãe. Ela me ensinou tudo, tudo mesmo.

P.O.V. Patrick.

Aquilo era claramente uma ameaça. Era o jeito dela dizer não mexa comigo.

Briana arrasou nas aulas de todas as matérias. Pra quem ficou dezessete anos sem sair de casa, ela manja e manja mais que os professores.

—Quem te educou?

—Minha mãe. Ela me ensinou coisas que não se ensina mais.

—Tipo?

—A se respeitar, a respeitar os outros, sua opinião a aprender com as diferenças ao invés de rejeitá-las. A absorver apenas as coisas boas de cada cultura, a ler e escrever em línguas que não se fala mais, além de me ensinar as línguas vivas ela ensinou as mortas também.

—Pra que vai querer falar línguas mortas?

—Porque elas ainda estão vivas para nós. Para o nosso povo.

O sinal tocou e fomos para o almoço.

—Ei novata!

—Olá Natalie.

—Vamos dar uma festa á fantasia. Você podia ir.

—Vai ser um prazer.

—Toma.

—Obrigado.

Ela pegou o convite, se virou e abriu um sorriso macabro.

—Vão pagar caro por tentar me enganar. Muito caro mesmo.

Então ela começou a cantar como se estivesse sentindo uma alegria muito grande e perversa.

—Ei! Briana.

—Pois não?

—Porque tão feliz?

—Porque essa festa vai ser memorável. Mexeram com a linhagem errada.

P.O.V. Briana.

Minha mãe, minhas tias, primas e eu fomos ás compras para comprar looks de arrasar.

—Vamos acabar com elas. 

—É isso ai. Essas metidas vão se dar mal.

P.O.V. Patrick.

Eu vou a essa festa só pra ver o que vai acontecer. Porque alguma coisa bombástica vai rolar.


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