The five dreams escrita por Yasmin


Capítulo 3
Capitulo 3 — Serva de Deus!


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou?
Bom diaaa meninas!
Por que demorei?
Aconteceu que tive uns problemas técnicos, com a beta que ficou de me ajudar com a Fic. Enfim, não posso relatar o corrido, porque não seria ético de minha parte.
E infelizmente a historia ainda não esta sendo betada, então gente perdoem pelos erros, caso existam.
Quanto as postagem elas, voltaram a acontecer uma vez por semana!

Então, comentem, favoritem ou recomendem.

Beijos da Mim!



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—Por que Peeta Mellark te ligou, conte-me tudo, não esconda-me nada! —diz Rue, pela vigésima vez

—Já disse!  Bati no carro dele dias atrás e fiquei de reembolsá-lo, só isso. Nada mais! — minto, não quero dizer que tivemos um encontro na minha casa, Rue tem um sério problema em querer casar todo mundo com o primeiro que vê. Então não quero que se meta.

—E por que não quis atende-lo?

—Porque ficou de ligar antes de vir buscar o cheque e justo hoje esqueci minha carteira em casa! —digo olhando a ultrassom, de uma das minhas pacientes

—Ele é lindo, não achou? —diz indo para a recepção

—É, até que é bonito! —respondo e, fico aliviada por ela encerrar o assunto, quer dizer, pensei que já tinha encerrado, mas retorna a minha sala como uma louca, se empoleirando no meu sofá. —E o Gale? Vão sair de novo? – balanço a cabeça negando e, já preparo meus tímpanos.

—Não acredito, ele é lindo! —fala com uma voz chorosa, reviro os olhos, mas ela não vê. Ainda estou de costas analisando o exame. 

—Beleza não é tudo! —resposto e só escuto sua risada.

—Se não é tão importante, porque não dá bola para o Senhor Green, ouvi dizer que  está procurando uma namorada. Aquela barriga saliente de cerveja é bem sexy—olho para ela maliciosamente e digo:

—Serio, será que faço o tipo dele? Adoro, aquele bigode —comento debochada. Ela continua deitada e começa a falar do Tresh, do quanto está gostando dele. Mas, logo se despede, dizendo que já deu seu horário e, comemoro, porque finalmente vai me deixar em paz.

—Katniss!— aparece novamente colocando só a cabeça no batente da porta

—O que foi Rue?—minha fala é impaciente

 —Sua carteira esta na segunda gaveta a esquerda, enfiou ela ai depois que pagou um dos fornecedores—droga esqueci desse detalhe —E deveria arrumar esse cabelo, o Peeta  vai chegar...  —olha no seu relógio de pulso - Daqui uns quinze minutos – completa se divertindo com a situação.

—Como assim, vai chegar? — grito

—Já disse a você para não mentir pra mentiroso! Você acha mesmo que cai nessa história de reembolso depois de ver vocês conversando após a missa, você rejeitando as chamadas no celular e ele ligando insistentemente aqui. Eu bem que poderia ficar e acompanhar essa história toda, mas já deu meu horário e vou me encontrar com Tresh! Amanhã você não me escapa! Beijos— diz me deixando sozinha definitivamente. Corro para o meu banheiro, no espelho vejo que minha pele esta oleosa, devido ao calor escaldante que está fazendo e justo hoje, meu ar condicionando não funcionou nem com oração. Lavo meu rosto e ajeito meu cabelo. Minha roupa não está tão feia assim. Como uso jaleco o dia todo, geralmente visto vestidos leves. E hoje escolhi um fresco até demais. Ele é preto de alças, acima do joelho, um pouco curto. Nó meu pé estou com uma bota caramelo sem salto, que vai até meu tornozelo. Presente da minha madrinha Effie. Pois em sua última visita até minha casa fez o favor de sumir com meu coturno da sorte. Mas, ainda assim, não quero vê-lo, não fedendo a cachorro molhado. Corro até a recepção, para colocar a placa indicando que já estamos fechados, mas sou surpreendida quando o vejo agachado na calçada fazendo carinho na assanhada da Maia que abana seu rabo indicando “Oh sou uma labradora feliz”. Dou as costas de fininho, rezando para que não me note. Mas logo escuto o sino da porta, avisando sua entrada no recinto.

—Boa tarde Dra. Everdeen.— Viro em sua direção e sinto que estou sendo sugada pelo seu olhar. Dou a volta pelo balcão para impedir que sinta o cheiro de cachorro molhado, posso até não estar, mas é assim que me sinto.

—Oi Peeta, o que faz aqui? — disse que hoje iria para Raleigh, cidade onde mora, e que talvez só voltaria no fim de semana, então não entendo sua visita.

—Você não atendeu minhas ligações, fiz alguma coisa? — passa as mãos na parte de trás da cabeça de modo nervoso. E o motivo, que não atendi suas ligações, foi porque sua presença, seus beijos me deixam descompassada, fico nervosa feito uma menina de doze anos conhecendo seu primeiro amor e ontem quando se despediu, dizendo que voltaria para sua cidade. Me convenci, de que não é para mim, não posso me apegar a uma pessoa que não vai estar presente. Que vou ficar sentindo saudade o tempo todo. Já tenho pessoas de mais para sentir saudades, não preciso de mais uma para minha lista.

—Mal tive tempo de almoçar, com esse calor ai fora, metade cães dessa cidade, vieram fazer uma ducha refrescante—falo olhando para meus dedos que picam um pedaço de papel que estava sob o balcão.

—Não Não é isso! Você não poderia parar um minuto se quer? Diz por favor! —balanço a cabeça negando, mas seu olhar é questionador.

Fixo meu olhar no Hamster enjaulado a sua esquerda e respondo—A verdade é que não vi motivo para atende-lo, você disse que por um encontro estaria livre da minha dívida não foi? Já aconteceu. Então achei que não devíamos prolongar isso. —parece não entender minha decisão e ri nervoso

—Quer dizer, que só saiu comigo, porque ficaria livre da dívida? – balanço a cabeça confirmando — Conta outra, o que foi aquele beijo então? Nós nos beijamos por três horas na sua sala.

— Quem me beijou foi você! —Retruco

— Não fiz nada sozinho, você correspondeu!

—Cortesia da casa, só quis ser gentil! —Ele se vira, coloca as mãos no quadril, direciona o peso do seu corpo para o pé esquerdo e, só agora noto como está lindo.

—Então, caso te beijasse agora você não iria corresponder? — fala e se aproxima do balcão.

—Não. —respondo séria, mas ele dá passos em câmera lenta, até dar a volta pelo móvel que nos separa—Não se atreva Peeta !—digo a ele.— Se continuar se movendo vou dizer a Maia para te morder.—olho para ela e vejo que está deitada com as duas patas na orelha, parece que não quer se meter. Uma imprestável, vendida, isso sim que é. Ele ainda a chama, e a vendida corresponde abanando o rabo.

—Do que está com medo? —Fala próximo demais, que, até consigo sentir seu hálito quente.

—Nada. —A essa altura já estou pressionada na parede, mas evito contato visual. Penso que vai beijar meus lábios, mas não. Beija o topo da minha cabeça, minha têmpora, meu nariz e minha bochecha. Estou quase rendida, quase, ainda não. Mas quando deixa um beijo no canto da minha boca, abro os olhos e encaro os seus. Ele se afasta, talvez tenha desistido. Me enganei, volta se aproximar encostando sua boca na minha sugando meu lábio inferior.  Agora sim, Rendida!  Como resistir aos seus lábios quentes? Ontem seus beijos me fizeram ver estrelas, mas esse, desperta a centelha, a fagulha, o fogo que apaixona e dá vontade de se entregar. Ficamos nesse ritual por alguns minutos até sermos interrompidos pelas batidas do sino na porta. Vejo que é o padre Michel e faço Peeta se abaixar atrás do balcão, pois ele ainda não nos viu.

—Padre, em que posso ajudar! —chamo sua atenção com as mãos, tenho certeza que sua miopia esta atacada hoje, pois não viu a placa indicando que já estávamos fechados.

—Oi minha filha, como vai? O que aconteceu com você? Esta vermelha. — Me enganei, a miopia não está atacada, está enxergando até demais.

—É o calor, o ar condicionado quebrou! Ainda bem que já estou fechando, mas diga no que posso te ajudar! – Peeta morde minha panturrilha e um gemido involuntário sai da minha boca.

—O que é isso Katniss?— Pergunta o padre

— Um pernilongo! O calor está atraindo os insetos da cidade grande! Não se preocupe, vou dedetizar aqui, após sua saída padre. — Friso bem insetos da cidade grande, para Peeta entender que estou me referindo a ele. —Enfim, a que veio mesmo?

— A páscoa minha filha, a páscoa está próxima! Você já encomendou os coelhos?

—Sim, chegarão a tempo! — Minha voz sai um pouco tremula, devido a insistência de Peeta em continuar beijando minha perna, mas quando sinto suas mãos na minha coxa, deixo um tapa estalado na sua face, fazendo o gemer.

—Vou te ajudar com esses mosquitos minha filha! — fala o padre Michel, já se aproximando do balcão e me apresso a interceptá-lo

—Não, não precisa Padre. Lembrei, o aquário que o senhor encomendou chegou hoje, Rue ia te ligar. Ainda bem que veio. —O levo para o outro lado, onde possui os utensílios do Pet shop. Ficamos mais alguns minutos conversando até que anuncia sua partida. Abro a porta para que passe, mas antes de sair olha para o chão próximo ao balcão e vejo o sapato de Peeta. Ou seja percebeu que não estou sozinha.

—Reze o terço oito vezes, talvez assim você seja perdoada de seus pecados minha filha! —arregalo os olhos —Oito vezes serva de Deus— diz ele e balanço a cabeça confirmando, aceitando minha sentença.

Depois de sua partida, procuro pelas bolinhas que vendemos para cães e pego um punhado em minhas mãos. Esse cafajeste do Peeta vai me pagar, ele poderia ter ficado quieto, se comportado, mas não. Teve que me provocar.

—Oito vezes serva de Deus— se apressa em dizer assim que me vê.

—Oito vezes que quer?  Tudo bem—ele arregala os olhos e acerto com força o maior número de bolas possíveis.

—Chega, chega! Você já se vingou— diz já de pé —Me desculpa, eu não consegui resistir— está se divertindo com tudo

—Pelo que quer ser desculpado primeiro? —minha raiva é tanta que coloco meu indicador no seu peito a cada palavra que sai da minha boca —Por ter me beijado? — ele dá um passo para trás—Por ter me alisado? —outro passo —Ou por não ter escondido esse pezão e agora tenho que rezar o terço oito vezes? —sua risada impera pelo ambiente, tento ficar séria e não rir da situação, mas desisto. Vou para minha sala, desligo tudo, pego minhas coisas e quando retorno para recepção vejo que já recolheu a bagunça que fiz com as bolas.

Do lado de fora ele me segue até o meu carro—Ainda está zangada não está?

—Não!

—Quero me redimir! — Diz ele

—Como?

—Vou te ajudar a rezar o terço! — Procuro em seu rosto algum indício de brincadeira, mas está sério.

—Você não tem cara de saber fazer isso! — Volto a andar.

—O que? Está me chamando de ateu?

—Talvez, mas quer saber? É mais que justo.  Por sua culpa o padre está pensando que fico prevaricado no meu ambiente de trabalho! Não que eu ache isso ruim, mas caso isso acontecesse, ninguém deveria saber! Agora ele vai ficar no meu pé por um mês! — sua gargalhada é tão alta que chama atenção de quem passa pela calçada. Pego em minha bolsa um terço e lhe entrego —Toma, vamos dividir! Quatro vezes para mim e quatro para você! —Ele empurra minha mão, rejeitando o cordão sagrado.

—Disse que ia te ajudar! Mas vamos fazer isso juntos! Até porque estou meio enferrujado.  Então preciso de sua ajuda! — Juntos? Isso implica em passar mais tempo ao seu lado. Nada bom!

—Sua mãe te ajuda!

—Não, minha santa mãe, não tem nada com isso. Se bem, que só quero te ajudar!  Você foi a culpada! — Abro a porta do carro e espero que Maia entre

—Eu culpada?

—Sim, podia ter uma pernas feias e ainda me coloca debaixo da sua mini saia, depois de todos aqueles beijos. Não resisti, aliás, poderia usar roupas mais compridas, o que acha?

—O que eu acho? Acho que é um idiota! Não precisa me ajudar com nada! —tento fechar a porta, mas se põe entre ela

—Vou a sua casa as oito! —diz confiante

—Não se atreva!  Afinal o que quer comigo?

—Terminar o que fomos interrompidos, pizza e depois o terço! — suspiro cansada, mesmo negando, sei que vai aparecer por lá de qualquer forma. O que me resta é aproveitar pela última vez os seus beijos. Última vez, me convenço. E tem a pizza, amo pizza.

—Qual sabor? —pergunto

—Calabresa, gosta? —minha boca saliva e, Maia late em aprovação.

—Se aparecer por lá sem essa pizza! Vai virar o jantar! —ele me olha malicioso e me arrependo no mesmo segundo por ter dito essa sandice. —Não disse nesse sentido,  pode mudar essa cara!  Quer saber, até mais! — falo, dou a partida com o carro e o vejo acenando pelo retrovisor.

Enquanto dirijo, e à hora que consigo colocar minhas idéias no lugar! Peeta Mellark, em apenas alguns dias me fez sentir coisas que nunca senti com os outros. Na adolescência não tive namorados sérios, até porque meu pai não permitia.  Era ciumento feito uma mula! Tenho ciúme sim, as mulheres são minhas, dizia ele. Quando Prim e eu éramos pequenas ele nos fez prometer que seríamos freiras. Promete pro papai que vocês serão freiras, promete! Assim ele dizia todas as noites, antes de nos colocar para dormir. Minha mãe falava que era brincadeira, mas ele nos cobrava de forma séria, que parecia ser tão verdadeiro quanto dois e dois são quatro. O meu primeiro relacionamento de verdade foi na faculdade.  Jason, foi meu primeiro namorado! Ele era havaiano, conseguiu uma bolsa de estudos na Georgia e foi lá que nos conhecemos. Sua pele era bronzeada, cabelos dourados e olhos verdes. Foi com ele minha primeira vez, ficamos juntos por um ano, até que começou a abraçar árvores e andar com a turma do chapéu colorido. Turma do chapéu colorido, era o pessoal liberal que fazia uso das drogas ilícitas no campus. Não entendia esse seu novo estilo de vida e, quando senti pela primeira vez o cheiro da maconha por sua roupa, terminei com tudo imediatamente. Depois disso veio Richard, já estava morando aqui em Morehead City. Nessa época minha única amiga na cidade era Madge, que certo dia passou com um dos produtos fortes que aplica no cabelo de suas clientes, corri com ela para o hospital. O plantonista era Richard, que deu em cima de mim descaradamente. Bom, estava bem carente na época, tudo que pensei foi, porque não? Passamos a sair juntos, meses se passaram e já estávamos namorando. Porém, com o tempo me sentia incomodada com sua forma de ser. Ele se preocupava muito com sua aparência, não comia nada que advinha de espécie animal, era um legítimo vegano. Então quando estava de plantão e sabia que não apareceria na minha casa, me esbaldava com a maior quantidade de carne possível para suprir todos os dias que abdicava, pois na sua presença era impossível fazer isso. Mas o que mais me irritava era as conferências que ia. Ficava animado feito uma criança quando chega a Disney. Passava dias na farra. Sei muito bem que é isso que se resume nessas conferências médicas. Nosso relacionamento já estava péssimo até foi transferido para Charlotte. Ele queria continuar com o namoro a distância, mas não aceitei.  Já tinha a disputa entre seus plantões e conferências, não queria competir com a distância. Depois que partiu, busquei em mim o resultado dessa mudança, e tudo que encontrei foi alívio. Após isso só tive encontros rápidos, que não passaram de beijos. E agora Peeta Mellark vem para abalar minhas estruturas! Talvez eu só deveria deixar acontecer. É, talvez seja isso, deixe ele entrar fácil, para sair fácil.

Abro a porta do carro e Maia sai em disparado na direção da praia como todos os dias, é um ritual para ela, faz isso até cansar e depois volta pra casa com inúmeros carrapichos grudados nos seus pelos. Abro as janelas da casa e vou direto para o banho, depois sento nos degraus que separam minha casa da areia e observo o sol se por. Mais adiante vejo Ruffus se juntando a Maia na folia. Mais uma vez Peeta está adiantado. Vou até a porta da frente para recebê-lo. Ele está saindo do carro com a pizza, uma caixa de cerveja Long Nec e sorvete.

—Já ouvi falar de pessoas atrasadas! Mas você é do contra! Sempre chega adiantado assim nos seus compromissos? —pergunto porque ainda não é sete da noite.

—Disse que não almoçou, não queria te deixar com fome até as oito! —ainda bem que pensou dessa maneira, quando disse a ele que não almocei foi verdade. Geralmente quem cuida do banho e tosa é Rue. Mas hoje vieram muitos cães, então tive que ajudá-la. Assim, só comi um sanduíche natural que Greasy, preparou.

—Bem pensado Mellark!— Dou espaço para que entre e o levo para a varanda dos fundos

—Quando disse que sua roupa estava curta! Referi-me para o trabalho. Aqui você pode usar aquele micro vestido, não me importo—reviro os olhos e ele gargalha. Mas não foi por isso que optei pela calça jeans, a verdade é que a maresia faz com que a temperatura caia drasticamente nessa região a noite, então escolhi uma peça mais quente —Mas continua linda! — diz sem cerimônia, me deixando vermelha e para disfarçar levo um pedaço de pizza a boca.

—Sabia que Maia, tem uma queda pelo seu cão? — Quebro o silencio, depois que os dois entram na casa com suas línguas de fora babando em tudo.

—Uma queda?

—Sim, fica feliz demais quando está perto! Mas já disse a ela para se afastar!

—Por quê?

—Horas, porque ele tem a Bee, e uma penca de filhos para cuidar! —ele ri de minha fala como se fosse absurda —Não sei qual a graça! — me endireito no sofá.

—Você é muito ingênua, ele não tem compromisso com aquela lá!

—Como não tem? Por culpa do seu cão os mamilos dela nunca mais serão os mesmos e, se ele atrever a fazer isso com minha Maia, juro que vou ter o prazer de castrá-lo.

—Está vendo garoto, não se meta com a moça ai do seu lado! —ele fala com Ruffus apontando a cerveja na direção de Maia, que vai para perto receber um afago na orelha.

Depois que terminamos a pizza com a ajuda dos cachorros, ele pega outra cerveja, mas tomo de sua mão imediatamente —Chega, não é? Não vai rezar encharcado de álcool!

—O padre Michel não determinou uma data, podemos fazer isso amanhã! —amanhã? Vai ficar na cidade por mais um dia, para ferrar com meu auto controle, quem precisa de uma cerveja agora sou eu, aproveito a garrafa que já está na minha mão e levo a boca.

—Não trabalha não, Mellark?—pergunto, fecho os olhos e coloco minha cabeça no encosto do sofá, não quero parecer ansiosa pela resposta.

—Trabalho!—Sinto minha parte de sofá afundar. —Mas consegui minhas merecidas férias, vai ter que me aturar por vários dias vizinha. —fala próximo ao meu ouvido, vários dias? De repente me sinto feliz. 


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Notas finais do capítulo

Espero vocês, nos comentários..Bjs



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