Love me escrita por StellaM


Capítulo 16
Gatos.




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–Bom dia classe. - o professor diz e como sempre, resmungamos um "bom dia"
–Vamos falar sobre furacões.
–O que isso tem haver com história? - Alexy pergunta.
–Quer parar de falar isso? Nós construímos proteções para natureza mas ela se volta contra nós, o furacão katrina por exemplo, foi o principal motivo para a destruição de Nova Orleans, a cidade foi destruida e apesar de todos dizem que não é um bom lugar para se morar, os habitantes de lá não ligam, e pode de me dizer o porquê senhorita Yuna?
–Eu não sei. - digo indiferente.
–Pare de fugir da minha aula Yuna, eu sei que você sabe a resposta.
–Esperança, eles acreditaram que as coisas iriam melhorar, e melhoraram.
–Excelente! Agora, teste surpresa!
–O QUE? - toda a sala diz.
–Estão preparados - ele diz entregando as folhas. - Boa sorte.
Boa sorte? Ele nos dá um teste no qual não sabemos nada e espera que nos demos bem?
..........................
–Você me reprovou!
–Yuna porquê não falamos disso depois?
–Você me reprovou, não há nada para falar, você acha que eu sou um fracasso.
–Senhorita sente -se por favor.
–Não há mais nada que possa me ensinar. - digo caminhando até a porta.
–Você não vai sair dessa sala. - ele diz e eu o ignoro. Vejo de relance Rosa levantar a mão e o professor dizer "vai".
–Yuna, o que há de errado?
–Ele me reprovou.
–Isso não é nada demais, você sabe que é boa, uma folha ridícula não pode te dizer que é um fracasso.
–Não é pela nota Rosa, é que as vezes, eu não me orgulho de quem eu sou.
....................
Na hora do intervalo, vejo meus pais entrando na sala do faraize, e eu e Alexy vamos tentar ouvir o que falavam. Tudo que eu já imaginava, ele falou sobre o trabalho, falou sobre o perdão e de repente olhou para o lado e pediu licença aos meus pais.
–Ah...Oi - digo e Alexy se distancia.
–Yuna não quer falar com seus pais?
–Não - digo, mas no momento que adentrava a sala, vi uma pequena multidão se aglomerar na porta, e sentei-me se frente aos meus pais.
–Então você foi reprovada? - minha mãe diz com seu tom de voz imponente e que arrepia até a alma.
–Eu... - começo a falar mas desisto e fico quieta.
–Porquê não fala sobre o projeto para seus pais Yuna?
–Sim Yuna, fale sobre seu trabalho.
–Da ultima vez não quis ouvir, disse que era besteira - digo baixo.
–Tente novamente. - o professor insiste.
– Para o fim das guerras, tem que haver o perdão, e o trabalho era perdoarmos... porque... - diminuo o tom da voz - A senhora não liga pra mim?
–Yuna Pare de resmungar, sabe como odeio isso.
–Por que não liga pra mim? - digo em alto e bom som, que até ela se espanta, viro o rosto e vejo Castiel na porta, ele me deu um aceno positivo e eu continuo. - Eu resmunguei mamãe? Mas sabe, eu descobri que o perdão é algo que você dá sem esperar nada de volta, a senhora trabalha muito, é tão ocupada, e acha que me dando presentes caros, compensa sua ausência, mas eu preferiria ser pobre e ter sua atenção. Eu sei que tudo que faz é para o conforto da familia, e eu lhe respeito e admiro muito, e eu também sei que lá no fundo a senhora me ama... e é pela esperança que tenho, que eu te perdoo mãe - me aproximo e a abraço - eu te amo. - me distancio. Vejo um sorriso no rosto de faraize, minha mãe me olha surpresa, e eu começo a chorar.
Mas desde quando me tornei tão chorona? Castiel abre a porta da sala e me puxa peļo braço me levando para fora, quando saio, vejo a multidão ali, mas ele continua me puxando para longe, subimos numa escada que deu para o terraço da escola.
Me aproximo da beirada e admiro a paisagem, ambos em silêncio...
–Por que faz isso? - pergunto.
–Por que é assim? - ele pregunta.
–Ah...Eu sei que pareço forte mas...
–É só um jeito de mascarar sua vulnerabilidade - ele continua. O encaro e permaneço em silêncio. - Eu sinto que tenho que te proteger - ele diz sem me olhar.
E assim ficamos um bom tempo, encarando aquela paisagem.
–Tá eu aceito.
–O que?
–O seu estúpido treinamento para achar um cara.
–É serio?
–Sim - sorrio.
– Legal - ele retribui o sorriso.
E o restante todo da semana foi sobre esse bendito treinamento, e passear com
Dragão, minha mãe não comentou nada sobre o ocorrido na sala de aula, e eu até que estava me divertindo com o ruivo de farmácia.
Quarta - Feira
–Precisamos trabalhar nessa sua arrogância.
–Na minha? E você?
–Não estamos falando de mim. Agora anda logo, se você não se concentrasse em se defender até do vento, você iria conseguir amar alguém.
–Eu tenho medo de me apaixonar, de me machucar.
–Ah então não adianta treinar, o amor vêm com suas lutas e dores.
–Profundo. Desde quando é tão experiente?
–Vamos nos concentrar na aula por favor?
Quinta feira:
–Você precisa ser gentil.
–Gentileza não é o meu forte.
– Que tal trabalhar sua compreensão com o universo masculino?
–Tá, garotos pensam que garotas são brinquedos de prazer que usam e jogam fora.
–Ah...
–Estou errada? Provavelmente você deve estar pensando em " ver filmes" com a Diabrah.
– Não necessariamente com ela - ele sorri de canto.
Sexta - Feira:
– Hoje vamos brincar de o mestre mandou. Eu falo algo, e você obedece.
–Eu não vou bancar a burra e submissa como as gueixas ou coisa do tipo.
– É para treinar a paciência. Os garotos não gostam de meninas rudes.
–E você? - digo me aproximando - gosta?
Sinto que deixei Castiel nervoso. E nessa altura eu já estava próxima demais. Me distancio rápido.
Hoje é sábado.
Castiel saiu com a Diabrah e eu fui brincar com Dragon. Mas quem disse que minha mãe deixou? Ela empurrou no Nath pra cá e sério, já ta ficando muito chato. Por sorte ele também não queria ficar aqui então nós saímos.
–Surpresa - ele diz tirando as mãos dos meus olhos. Sim, meus olhos brilharam. - eu vejo ajudar aqui, minha mãe tem alergia e...
–Eu amo gatos! - grito e nath quase cai no chão.
–Legal, então vamos entrar?
Deixo-o falando sozinho e corro em direção a porta.


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