Sunshine escrita por Downpour


Capítulo 24
Capítulo Final - When the sun shine we shine together


Notas iniciais do capítulo

oláaa, eu não imaginava que iria conseguir escrever esse capítulo tão, mas cá estou eu postando a segunda e última atualização de Sunshine do dia.
eu comecei essa fic quando estava no final do meu ensino fundamental com meus quatorze/quinze anos e nunca iria imaginar que só iria finalizá-la quatro anos depois com uma cabeça completamente diferente. fico muito feliz por cada uma das pessoas que leram sunshine, fico feliz de não ter abandonado essa fanfic e ter conseguido finalizar essa estória de um jeito bem melhor do que o que eu tinha em mente quatro anos atrás (poise kkk)
estou muito grata por cada uma das pessoas que acompanharam a minha evolução de 2016 até aqui.
e bem esse é o último capítulo de sunshine, finalmente. não haverá um bônus porque nesse momento eu não terei tempo o suficiente para escrevê-lo, e não gostaria de prometer algo que não posso oferecer com certeza. espero que vocês gostem desse capítulo, e por fim, agradeço muito a cada um de vocês que chegou até aqui ♥



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Capítulo Final - When the sun shine we shine together

“Você tem meu coração

E nós nunca estaremos em mundos distintos

(...)

Porque

Quando o sol brilhar, brilharemos juntos

Te disse que estaria aqui para sempre

Disse que sempre seria sua amiga

E o que eu jurei eu vou cumprir até o fim

Agora que está chovendo mais do que nunca

Saiba que ainda teremos um ao outro

Você pode ficar sob meu guarda-chuva”

Rihanna, Umbrella.



No mesmo dia da coroação Aslan propôs aos telmarinos um portal, para que estes pudessem voltar ao mundo que seus antepassados viviam muito tempo atrás. Conde Aidan que tinha sido liberado da prisão para poder ver a cerimônia, junto de sua família foram os primeiros a concordarem em partir. A energia de Aslan fez com que todo o ambiente mudasse e até mesmo um coração ruim e endurecido como o dele, pudesse se amolecer e optar buscar por uma vida melhor e digna.

Nesse mesmo dia os irmãos Pevensie partiram e eu fiquei sozinha nesse castelo enorme, somente com a presença de Caspian. Não que isso fosse exatamente ruim, Caspian sempre fora um ótimo amigo e agora estava se mostrando ser um ótimo rei. Ele vivia recorrendo a minha pessoa para buscar por ajuda em tudo aquilo que ele não compreendia, e eu o ajudava como podia.

Caspian notava o como eu senti a falta de Edmundo conforme o tempo passava, mas ele optava por não comentar muito sobre o assunto e me distrair nem que fosse por alguns momentos.

 

“— Hm… Rose, tem algo que eu queria te dar antes da coroação. Eu não sei por quanto tempo ficarei aqui, e se chegarei a vê-la novamente, mas eu sinto que preciso te entregar isso o quanto antes.

Me lembrava do olhar afoito de Edmundo, ou de como os olhos dele brilhavam como se ele estivesse planejando aquele momento fazia muito mais tempo do que eu pudesse ousar imaginar. Também me recordava de olhá-lo confusa.

Estava sozinha em meus aposentos, tinha acabado de vestir o vestido dourado que iria usar na coroação que ocorreria no mesmo dia. Meu vestido tinha um decote em U, e possuía uma camada lisa que era brilhante e decorada como se fossem pequenas estrelas que se mesclassem com a renda dourada fina, como se as estrelas estivessem se combinando com o Sol.

Naquele dia Edmundo teve que fazer um esforço para falar comigo e não ficar olhando abobado para as minhas vestes.

— Você está… linda.. — ele murmurou sem conseguir tirar os olhos de mim.

Sorri com aquela fala, automaticamente largando a escova que usava para pentear meus cabelos e me levantando, andando vagarosamente em sua direção.

— O quê exatamente você gostaria de me falar Eddie?

Novamente, Edmundo demorou um pouco para abrir a boca e começar a falar. Seus olhos passaram um bom tempo encarando os meus lábios entreabertos. Era divertido ver o como eu o deixava desnorteado.

— Eu.. Eu queria te dar isso. — ele colocou a mão no bolso e de lá retirou uma pequena caixinha com o formato de uma concha.

O olhei curiosa, e então abri a concha.

— Eddie! — exclamei surpresa.

Dentro da caixa haviam dois anéis finos, estes eram prateados e em cada um havia um símbolo diferente. No primeiro havia um símbolo bem simples mas ao mesmo tempo incrivelmente refinado do Sol, e no segundo havia uma Lua.

Não foi preciso muito para que eu descobrisse do que se tratava, havia um simbolismo por trás de tudo aquilo. Eu representava o Sol, não somente por causa dos meus poderes concedidos no nascimento, mas também pela minha personalidade. Já Edmundo representava a Lua, por conta.

— Eu quero que você fique com a Lua, para se lembrar de mim.

Olhei para ele com a cabeça inclinada para o lado enquanto sorria feito uma boba apaixonada, cada momento que passava por ele o meu sentimento apenas aumentava, o que me surpreendia porque até então eu não achava que fosse possível gostar de alguém tanto assim.

— E você ficará com o Sol, para me levar onde quer que vá. — terminei sua fala com um sorriso no rosto.

Roubei um breve selinho, e coloquei o anel da Lua no meu dedo anelar, sabendo quais eram as intenções dele com aquilo.

— E também porque, da próxima vez que eu te encontrar e você estiver usando esse anel… quero que você seja minha, e quero ser seu. 

Peguei o anel restante e coloquei no dedo anelar de Edmundo, e antes que ele pudesse se mover, eu o abracei como se fosse perdê-lo a qualquer momento.

— Eu te amo Eddie.

— Eu também te amo Rose. — ele sussurrou plenamente, me puxando para mais perto si.”



Por fim, Caspian partiu para ir atrás dos Lordes que eram amigos de seu falecido pai e eu fiquei sozinha no castelo governando tranquilamente. E nesse meio tempo sozinha foi como se eu soubesse o que iria acontecer.

Quando a ampulheta completou seu ciclo pela terceira vez, eu soube que estava fazendo meus dezoito anos.

E quando completei meus dezoito anos e deitei a cabeça no travesseiro para poder dormir, eu nunca mais acordei. Enfim a minha alma tinha partido de uma forma que não era dolorosa e sim tranquila. Eu parti tranquilamente sabendo o que encontraria pela frente. Sabendo que iria encontrar Edmundo na Verdadeira Nárnia, e que finalmente poderia cumprir a promessa que eu carregava todo aquele tempo no meu dedo anelar.


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