— Uma proposta? – perguntei assustado.

—Claro, vamos fazer uma troca – não acredito que essa peste tá se aproveitando de mim – Afinal nada é de graça, não é mesmo?

— O que você quer? – precisava que ela me falasse o nome, então cedi a pressão.

— Então... – vai falar ou não desgraça – Hoje na escola uma garota que eu conheci viu umas fotos suas no meu celular...

— E? – já estava ficando louco de impaciência.

— Ela vem em casa hoje, você podia divertir ela – Sugu deu um sorriso malicioso.

— Mas o que você ganha com isso? – a real é que eu não tava nem um pouco a fim de fazer isso.

— É tudo pela popularidade maninho – ela gesticulava como se fosse óbvio – Ter um irmão gato que nem você vai me fazer super famosa lá na escola. Ainda mais se tiver pegada – ela sorriu e eu entendi suas intenções.

— Sério mesmo? – olhei com um fio de esperança de que tudo não passasse de uma brincadeira, mas o olhar mortal que eu recebi confirmava que era tudo verdade.

— Aff – eu não tinha muito a perder – Tudo bem, fazer o que...

— Vai ser divertido, quando você ver a Silica vai entender – ainda bem porque até agora eu não entendi quase nada.

No resto do caminho andamos em silêncio, estava pensando na tal de Silica e no que eu teria que fazer pra conseguir o nome que eu tanto quero. Às vezes a Suguha tem umas ideias que não da pra entender, sério mesmo. Pegar a amiga dela pra fazer ela popular? Que maluca...

Já em casa, tentei esquecer que tinha visita chegando, só me joguei no sofá e peguei meu telefone pra passar o tempo. Quando percebi já eram quase oito horas da noite, e nada da amiguinha da Sugu chegar.

— Ei Sugu! – que estava no sofá comigo – A criatura mudou de ideia?

— Ela já deve estar chegando.

E como se minha irmã fosse uma adivinha ou coisa do tipo, a campainha toca e ela corre pra receber sua amiga. Agora eu entendi tudo, ela era baixinha, menor que a Su, cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo e olhos da mesma cor. Mas seu corpinho de menos de um metro e sessenta era escultural, ela usava uma saia azul, que deixava metade da sua coxa a mostra e vestia uma blusa cropped preta com umas pedrinhas brilhantes. O batom vermelho era bem sensual, embora não combinasse nada com o visual dela. Enquanto eu media a garota, a linda da minha irmã interrompe minha avaliação. Desgraça, tava quase acabando.

— Kirito, essa é a Silica – ela mostrou a amiga, que acenou gentilmente em resposta – Eu preciso subir rapidinho, faz companhia pra ela. – vi na cara da Su que esse rapidinho seria no mínimo uns 30 minutos.

A garota se sentou do meu lado, eu estava totalmente jogado no sofá, meu cabelo todo bagunçado e vestindo aquelas roupas simples. Mas eu tinha que cumprir minha parte do acordo.

— Silica né? – disse literalmente jogando o celular pra longe – Tudo bom?

— Ah, tá sim. – respondeu com um pequeno sorriso.

— Vai ficar melhor agora – e em um segundo agarrei a garota pela cintura, colocando-a sobre mim e dando um beijo intenso nela.

O beijo durou mais alguns segundos e quando nos deixamos respirar estávamos ofegantes, e o batom dela tinha virado história, mas não soltei a garota nem por um segundo.

Um segundo beijo e as mãos dela estavam na minha nuca, o que me causava arrepios. Mas eu não ia deixar minhas mãos paradas então elas soltaram a cintura da garota e passeavam livremente por toda a coxa dela. De vez em quando dava leve apertadas e Silica parecia adorar.

Inverti a posição e a coloquei de costas no sofá, deixando sua barriga exposta. Com beijos no pescoço, que depois desceram pra barriga, a garota soltava leves gemidos enquanto agarrava meu cabelo.

Quando percebi, a garota estava com as mãos na barra da minha camiseta, e a arrancou de mim com enorme naturalidade, exibindo meu abdômen sequinho e levemente marcado.

— O que achou? – provoquei.

— Quero mais – sorriu maliciosamente. E que sorriso.

E como uma ninja, ela me pôs deitado de costas no sofá e montou no meu colo. A essa altura meu membro já estava ereto e eu tinha certeza que ela podia sentir. De uma maneira muito sexy ela tirou a blusa cropped e exibiu o sutiã branco de renda, que não parecia conseguir segurar os seios fartos da garota.

Minhas mãos voltaram pra cintura da garota, que já estava fazendo um lap dance pra lá de perfeito. Eu estava começando a me soltar quando a Sugu desceu as escadas e se escorou na parede, assistindo a cena com um olhar de satisfação.

Quando percebemos a presença dela, pulamos cada um pra uma direção, e ela como se não soubesse de nada fingia espanto.

— Nossa Kirito! – essa peste atua bem – Dez minutinhos que eu saio e você já faz a festa com a minha amiga?

Dei o que provavelmente seria minha ultima olhada em Silica, e ela estava com um sorriso vitorioso no rosto. Pra fechar com chave de ouro, puxei ela num último beijo de despedida, que teve uma boa quantidade de mãos bobas pelas duas partes.

— Pode ir lá com ela – falei fingindo indiferença – Quem sabe um dia a gente termina isso.

Ela seguiu Suguha até o quarto, sem nem mesmo vestir a blusa. As duas cochichavam daquele jeito chato de menina e eu sentia que minha missão estava cumprida. Procurei minha camiseta mas ela tinha sumido.

Deixei isso pra lá e fui à cozinha pegar uma pizza e um refrigerante. Na volta, me joguei no sofá pra assistir um dos meus filmes favoritos: Monstros S.A. E se eu gosto de filmes de criança não é problema seu.

Sugu e a amiguinha Silica ficaram lá em cima por algumas horas, e por volta das onze horas Su foi levá-la à porta. Enquanto a garota passava eu media todo o seu corpo, cada centímetro, e ela me mandou um beijo que eu retribuí com uma piscada bem sensual. Tinha até esquecido que ainda tava sem camisa.

Quando a Su fechou a porta ela veio correndo na minha direção e se jogou toda feliz ao meu lado. Ela pulava e batia palmas como se tivesse recebido um presente.

— Parece que deu certo, né? – questionei.

— Maninho! Ela A-M-O-U! – ênfase no amou – Não sabia que você era tão bom. Pelo o que ela me contou...

— Ótimo – nem eu sabia que era tão bom, mas quem sabe é um dom – Você me deve um nome.

— Claro Kirito! Trato é trato – ela falava com uma voz enjoada – E aliás, ela levou sua camiseta embora.

— O nome! – não estava ligando nem um pouco pra camiseta – Desembucha!

— Nossa pra que ser grosso? – menina dramática – Yuuki Asuna. Feliz?

Yuuki Asuna... Acho que ainda vou ouvir falar muito nesse nome.