Hidden In The Forest escrita por Noel Em Fevereiro


Capítulo 9
Capítulo 9: Amigos Loucos Invadem A Casa


Notas iniciais do capítulo

Hey, guys!

Sobre o capítulo: Tem percabeth!! Nem pensem em não ler, sério, vocês vão gostar!!

Tem uma parte 2 do dreamcast nas notas finais.

Vejo vocês lá em baixo!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/669103/chapter/9

                              POV.PERCY   

    Acordei com uma pessoa pulando em cima de mim.

      - ACORDAAAAAAA!!!!!! – gritou Thalia.

     Thalia estava vestida como no dia em que nos encontramos na casa das bruxas: calça preta, camiseta branca, jaqueta de couro preta, e botas de couro também pretas. Os cabelos pretos estavam soltos, e caíam até os ombros, destacando os olhos.

      - Quem te deixou entrar? – perguntei, com meu típico humor matinal.

      Minha prima me olhou nos olhos e ambos começamos a gargalhar. Era uma piadinha nossa falar isso. É que quando eu era pequeno, uma das vezes em que Thalia e Jason foram nos visitar,ela entrou escondida no meu quarto e pulara em cima de mim, me acordando, e eu dissera “Quem deixou você entrar aqui, Assombração dos Zoio Azul?”. É. Pra um garotinho de sete anos, eu era bem criativo.

     - Está todo mundo... lá embaixo!... Só falta... você! – falou entre risos.

     - Então... É melhor... Irmos! – respondi do mesmo modo.

    Quando chegamos lá embaixo, ainda estávamos rindo feito dois loucos. Todas as pessoas no recinto olharam pra nós como se tivéssemos acabado de cair da lua. Com “todas as pessoas” eu quero dizer: Annabeth, Piper, Katie, Miranda, Travis, Connor, mais duas garotas e dois garotos.

     A primeira garota aparentava ter uns catorze ou quinze anos. Era bem bonita, e tinha pele escura e cabelos encaracolados cor de canela. Seus olhos eram dourados e ela vestia roupas no mesmo estilo que Annabeth e Piper: Jaqueta de couro, camiseta, calças e botas. Em sua cintura pendia uma espada de cavalaria presa ao cinto.

     A segunda também era bonita, mas não mais que Annabeth. Tinha cabelos cor de caramelo, e olhos castanhos amendoados. Sua pele era branca e ela usava o mesmo tipo de roupas que a morena.

    O primeiro garoto tinha olhos pequenos e um pouco puxados. Era alguns centímetros mais alto que eu e era bem musculoso. Tinha um rosto bonito e um queixo marcante, mas ao mesmo tempo tinha uma carinha de bebê. Usava uma camiseta azul, jaqueta de couro marrom e calças pretas. Em seus pés havia botas de caminhada. No geral, parecia bem simpático.

   O segundo garoto era ainda mais alto que o primeiro. Tinha uma carranca, e sua pele era escura e era bem musculoso. Seus olhos castanhos me pareciam familiares. Usava camiseta branca, jaqueta de couro cor de mogno, calças e botas de caminhada.

   - Qual é a graça? – perguntou Annabeth.

   Eu e Thalia paramos de rir aos poucos.

   - Nada, não, Annie. Piadinha interna. – respondeu a morena.

   - Então tá... – disse a garota de pele escura.

   - Percy, essas são Hazel Levesque – Annabeth apontou a garota que falara anteriormente. – e Calipso Atlas. – ela apontou para a outra garota, que fez um aceno com a cabeça.

   - E esses são o namorado de Hazel, Frank Zhang. – minha prima continuou, apontando para o garoto de olhos puxados. – E Charles Beckendorf, que por sinal é o meio irmão de Leo. – e apontou para o moreno.

  - Sério? – perguntei.

  - Como está meu irmão? - Charles quis saber.

  - Pergunte a Thalia! Eu não o vejo a duas semanas! – respondi. – Mudando de assunto... – olhei acusadoramente para Annabeth. – Por que deixou Thalia me acordar?

   A loira deu de ombros.

   - Eu estava ocupada tentando acalmar o bando de loucos que invadiram a casa, então pedi pra ela ir te acordar! – respondeu.

   - Acho que você nunca foi acordada por Thalia Grace. Caso contrário, teria mandado qualquer outra pessoa. – falei, recebendo um tapa na nuca dado por minha “querida”prima. – Ai! Eu só falei a verdade! Qualquer um diria isso se tivesse sido acordado por uma prima louca pulando em cima de você!!!

   A cozinha explodiu em gargalhadas.

    - O.K.! Desculpe! Da próxima vez não mandarei a Thalia acordar você! – disse Annie. – Agora... Por que vieram? – perguntou aos presentes.

     - Porque na nossa casa estava muito chato... – disse Piper.

     - E porque a Thalia convidou a gente pra vir azucrinar vocês dois!! – completou Calipso.  

     Eu e Annabeth nos entreolhamos e tivemos uma pequena conversa não-verbal.

     - Bom... – comecei. – Annabeth tinha planejado me ensinar a atirar hoje. Então, caso vocês queiram ficar pra assistir de perto...

    - Hã... Acabei de me lembrar que tínhamos um compromisso! Um compromisso num lugar bem distante do quintal, então não tem chance de nenhuma flecha cair nas nossas cabe...  Quer dizer, de assistirmos vocês!! Tchau! – Thalia disse isso num fôlego só, e todos concordaram com a mesma.

    - Tchau! – todos disseram em uníssono. E sairam correndo feito loucos pra fora da casa. 

    Fui até a porta e a fechei.

    - Ufa! Graças aos deuses! Nos livramos deles. – disse Ann se sentando em uma cadeira.

    - Nem me fale! – falei, me sentando na mesa. – Então... O que vamos fazer hoje?

    Ela deu um sorriso de canto.

     - Bom... Eu estava pensando... Sabe, antes da casa ser invadida pelo bando de doidos que eu chamo de amigos... Em te ensinar a caçar. A comida está acabando! Precisamos urgentemente caçar! Sairemos daqui e verificaremos as armadilhas para os animais. Depois, vamos atrás de coelhos, esquilos e cervos, se tivermos sorte.

     - Tudo bem... O que temos para o café da manhã? – perguntei.

    - Bem... Vejamos... – Ann pegou alguma coisa do bolso. - Algumas amoras. Foi tudo o que sobrou. As escondi aqui para que os esfomeados não as comessem. – a loira as estendeu em minha direção. – Toma. Fique com tudo. Eu consigo ficar sem café por um dia, já estou acostumada.

    Peguei as amoras e as coloquei na mesa. As reparti em quantidades iguais. Peguei um punhado e estendi para Annabeth.

    - Toma. Tem quantidade suficiente pra nós dois. Ninguém vai ficar sem café da manhã. – falei.

    Ela olhou fundo nos meus olhos e pegou as amoras. E então se levantou e me deu um longo beijo na bochecha, mas na parte bem ao lado dos lábios, tipo, separando a boca dela e a minha por um milímetro. Isso bastou para que eu me arrepiasse por completo.

     - Obrigada. – sussurou em meu ouvido.

    Meu coração, a essa altura, já estava batendo tão rápido e alto que fiquei com medo de ela escutar.

      - N... N... Não há de quê. – DROGA, eu gaguejei! Será que ela percebeu que estou gostando dela? Espera! Gostando dela? De onde eu tirei isso??? Quem colocou isso na minha cabeça? Foi você, Noel? (N/Noel: DÃ! Eu sou a autora da história! E, além do mais, você SEMPRE gostou dela!) Continuando meu drama ( e ignorando a Noel): eu estou mesmo gostando dela?

      Annabeth riu e começou a comer as amoras, e eu fiz o mesmo. Quando terminamos, ela pegou seu arco e aljava de não sei de onde e disse:

      - Vamos?

      Peguei minha espada e respondi:

      - Vamos.

              ***

   - Nós já devemos estar perto. A última aapuca deve estar por aqui. – disse Ann.

   Já caminhávamos a horas, indo de arapuca em arapuca, pegando coelhos, esquilos e outros vários tipos de bichos que caíram nas armadilhas geniais que Annabeth armava. Sobre a caça... Bem,  a loira já conseguira três esquilos, e quatro passarinhos que eu não fazia ideia do nome. Quanto a mim, eu matara dois coelhos com minha espada. Seriam três, mas ele escapou.

    De repente, Annabeth parou.

    - Deveria estar aqui! – falou. Estávamos numa clareira em uma parte mais escura da floresta, então pensei que, talvez, ela não estivesse vendo a armadilha.

     Avancei um pouco pela clareira.

    - Ora, Annie, fique calma! Deve estar por a... AHH! – mal pude terminar a frase, pois uma corda prendeu meu tornozelo e me suspendeu no ar de cabeça pra baixo, a um metro do chão.

     Annie se recuperou da surpresa rápidamente e desatou a rir.

     - Parece que alguém achou a última arapuca! – disse. – Obrigada, Percy!

     Olhei-a de braços cruzados.

     - Vai ficar rindo e fazendo piadinha ou vai me soltar? – perguntei, mal-humorado.

    Ela respirou fundo e parou de rir.

     - O.K.! Desculpe! – Ann tirou a faca do cinto e cortou a corda em meu tornozelo. O resultado? Eu caí de cabeça.

     - AI!!!!!! – gritei.

     - Desculpe de novo, Cabeça de Alga! – ela estendeu a mão para me ajudar a levantar.

     Agarrei sua mão e a puxei pra baixo. Annabeth caiu ao meu lado, com nossos corpos praticamente colados. Comecei a rir.

      - Pronto. Agora estamos quites. – eu disse. Ela bateu no meu braço.

      - Não foi engraçado!! – falou, mas depois começou a rir também.

      - Então, por que está rindo? – perguntei, erguendo uma sobrancelha. Pra variar, a loira me deu língua. – Uma vez ouvi Silena dizendo para Thalia que quem dá língua pede beijo. – brinquei. Tudo o que recebi foi um soco no braço. – AI!! Foi ela que disse, não eu!!

      - Acho melhor levantarmos. Você não vai querer ficar no chão até os lobos te encontrarem, vai? – Ann avisou. Me sentei e ela seguiu meu exemplo. Annie estendeu as mãos e eu as segurei.

       Levantamos juntos. Reparei que ainda estávamos de mãos dadas, mas não me pronunciei. Muito menos ela. Fiquei olhando para seus olhos. Parecia que tinha uma tempestade dentro deles. Mas ainda assim eram incrívelmente lindos.

       - Acho melhor... Você sabe. Irmos. – falou, tirando-me de meus devaneios.

       - É, também acho. – respondi sentindo o rosto esquentar.

       Annabeth soltou uma mão, mas permaneceu segurando a outra, e meu puxou pela floresta.

             ***

       - Pare. – Annabeth falou. Estávamos andando pela floresta (ainda de mãos dadas, pra sua informação) a mais ou menos meia hora, até que chegamos a uma estranha planíce de pedra. É, de pedra. Mais pra trás, a uns trezentos metros de distância, havia algumas pedras realmente enormes empilhadas, como se fosse uma enorme caverna.

       - O que foi, Annie? Conhece esse lugar? – perguntei. Ela parecia estar realmentre assustada.

       - Nunca cheguei a vir aqui, mas já ouvi alguma coisa sobre uma planíce de pedra. Não me lembro bem o que, mas tenho certeza de que não era nada bom. – respondeu. A loira apertou minha mão.

       - Bom, então vou investigar! – falei. Puxei a espada com a mão livre e soltei a mão de Annabeth com pesar. Antes que eu pudesse dar três passos, ela me parou.

       - Percy, não! Não vou deixar você ir sozinho! – disse agarrando minha mão de novo.

       - Annie, se tiver algo realmente perigoso aqui, não quero que se machuque! Não quero perder você! –respondi quase que imediatamente. E foi aí que me dei conta do que tinha falado.

        Annabeth ficou sem expressão. E então, foi chegando mais perto. Ela soltou minha mão e segurou meu rosto, fazendo carinho em minha bochecha. Vi uma lágrima riscar seu rosto.

       - Eu também não quero perder você! – sussurrou.

      Ela estava perigosamente perto agora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então????? O que acharam??

Será que vai rolar beijo??

Quero muitos comentários, hein??

Obrigada por lerem!!

Dreamcast Parte 2:

Hazel: Zendaya ou Amandla Stenberg

Calipso: Cara Delevingne

Frank: Ki Hong Lee

Charles: Tristan Wilds

Beijos! Noel.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hidden In The Forest" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.