Do I Wanna Know? - Percalia escrita por Jinx
Pov Percy
Eu e Thalia vamos almoçar. O especial de hoje era lasanha, legal amo lasanha. Pego uma bandeja. Deixe- me ver. Lasanha, é só vou comer lasanha mesmo. Me sento na mesa em que Thalia já havia se sentado, ela havia pegado um pouco de salada e só.
– Você não vai comer não?- digo com a boca cheia.
– Não- ela responde rindo- engole primeiro depois fala.
– Desculpe senhora etiqueta- digo apenas para provoca-la, com isso ela taca a salda na minha cara.
– Ei!- digo e taco lasanha na roupa dela- eu não gosto de salada.
– Percy!- ela grita e taca suco de uva em mim, acaba acertando uma patricinha que passava por perto.
– Sua...- começa a falar a garota, e taca salada em Thalia.
– Nossa, como se salada fosse me ferir- ela pega meu suco e taca na garota- Ah desculpa foi sem querer.
A garota pega o suco do Nico, que estava na mesa de trás e taca em Thalia, mas ela desvia e acerta a loira dos olhos cinzentos, Annabeth.
– Qual seu problema garota?- grita a Nerd.
– Cala a boca Nerd.
Annabeth pega a lasanha e taca na garota, onde acaba acertando o Nico.
– Ei, eu não fiz nada!- Nico pega lasanha e atira em Annabeth, mas acerta um grandalhão que passava.
– Ei pirralho!
– Fica fora disso!- grita Thalia.
–Perdeu a noção do perigo sua emo?- pergunta o garoto puxando Thalia pela camiseta.
– Ei, solta ela!- grito, puxando Thalia.
– Primeiro, emo é o seu c*, e segundo acho que quem perdeu a noção do perigo foi você, eu tenho um bracelete bem afiado logo aqui no meu pulso, só imagino como ele deve ficar lindo no seu pescoço.
– Thalia!- digo a puxando.
– Me solta Jackson!
– Eu não vou te bater sua gótica- então o garoto atira a sobremesa na cara da Thalia.
– Você não fez isso- ela ameaça o garoto, então começa uma guerra de comida.
Me escondo embaixo da mesa, já estava sujo de suco de uva, lasanha, salada, e tudo que era comida da cantina.
– Percy Jackson não seja tão covarde!- grita Thalia.
– Eu não sou covarde- digo
– Então saia dai!- ela grita novamente. Saiu de debaixo da mesa, me deparo com a cara de Thalia, ela estava suja de lasanha, torta de não sei o que- era a sobremesa- suco, refrigerante, mostarda, katchup e salada. Alguém taca lasanha nas minhas costas. Pego um punhado de torta e taco na pessoa, mas como tenho uma ótima mira, acerto o diretor, que estava passando.
– Perceu Jackson!- ele grita, todos param a guerra o olham para mim, nem deu o primeiro dia de aula e já sou popular- Na minha sala, agora! Quem começou essa guerra!
Todos se viram para Thalia, Nico, Annabeth e a patricinha e o garoto durão.
– Os seis para minha sala, agora!
Chegando na sala do diretor, começa o momento bronca.
– O que passou pela cabeça de vocês fazerem uma guerra de comida, eu poderia muito bem expulsa-los, até você Annabeth, que costumava ser uma aluna exemplar.
– Fui eu quem começou a guerra, atirei salada no Percy, depois ele atirou lasanha em mim...- Thalia começa a falar, mas eu a interrompo.
– A culpa é minha, eu a provoquei.
– Não me importa quem começou.
– Então porque estamos aqui?- diz Thalia, não acredito que ela vai bater de frente com o diretor.
– Porque vocês começaram a guerra de comida!- ele bate a mão na mesa.
– Você acabou de falar que não interessa quem começou, e agora estamos aqui porque começamos a guerra. Isso não faz sentido, você vai punir quem começou ou não?
– É claro que vou.
– Então porque disse que não se interessava?- legal, Thalia está dando uma de filosofa agora.
– Garota, eu vou puni-los e vou punir ainda mais você.
– Pelo o que? Por perguntar porque estamos aqui, sendo que você nem se interessa pela resposta de quem começou ou não- dali em diante já não estava entendendo mais nada.
– Não, eu vou puni-la por começar a guerra de comida.
– Mas você disse que não se...
– Detenção.
– Então esse é o seu método de ensino, só porque não consegue responder uma pergunta dá detenção a quem a fez- Thalia se apoia na mesa do diretor e fica cara a cara com ele.
– Eu poderia te expulsar.
– Então porque não me expulsa?
– Grace, te dou 5 segundos para
sair da minha frente, 1... 2...
Então Thalia sai da sala, batendo a porta com força.
– Quanto a vocês, vão limpar a bagunça da cantina, agora sumam da minha frente também!- ele grita e saímos da sala. Encontra Thalia escrevendo "Americano Idiota" na porta da sala do diretor.
– Não o provoque mais Thalia- digo, ela apaga a mensagem e vamos para os quartos.
Pov Thalia
Depois de filosofar na frente do diretor, sou expulsa de sua sala. Vou para o quarto com Jackson. Tomo um banho e arrumo minhas malas.
– Você pensa que vai a onde?- Percy me pergunta.
– Vou fujir, já fiz isso uma vez.
– O que foi aquilo na sala do diretor?
Dou de ombros, fecho minha mala, e faço uma corda com o lençol.
– Pode segurar a ponta para mim?- pergunto dando a ponta do lençol a Percy.
– Você não vai fujir.
– Quem você pensa que é para me deter?
– Você não vai fujir.
– Não pedi sua permissão- respondo indo em direção a sacada.
– Eu não vou segurar essa "corda".
Olho para ele, e me viro para o lado de fora da sacada.
– Então eu pulo- eram 5 metros de altura, dava para pular, seguro as mãos na grade, quando estava prestes a pular, Percy me puxa para trás, eu caiu em cima dele. Estávamos bem perto, poucos centímetros de distancia, dele, conseguia sentir sua respiração, seu hálito cheirava a menta. Me levanto andes que comesse a rolar coisas entre nós.
– Você é suicida?- ele me pergunta se levantando.
– Não, porque.
– E ainda pergunta, estamos a uns 6 ou 7 metros do chão, e você quer pular da janela?
Dou de ombros.
– Vamos arrumar a cantina, não vou te deixar aqui sozinha, para tentar se matar de novo- ele pega na minha mão e me arrasta para fora do quarto.
Pov Percy
Depois de Thalia tenar se matar, vamos arrumar a cantina, chego lá, e já estavam Annabeth e Nico, levantando mesas e limpando cadeiras.
– Precisam de ajuda?- pergunto.
– Claro- Annabeth responde nervosa.
– Percy- sussurra Thalia.
– Vem Thalia vamos ajudar- a puxo para dentro da cantina.
– Percy- ela sussurra de novo.
– Anda, me ajuda a levantar essa mesa- digo a ignorando completamente. Solto seu pulso e ela cai no chão.
– Thalia, para de preguiça. Ajuda aqui- digo rindo, achei que ela estava brincando mas não se levantava- Thalia! Thalia! Acorda!
Vou até o lado de seu corpo, Annabeth e Nico param o que estão fazendo na hora e vai ajudar.
– O que ouve?- pergunta Nico.
– Não está na cara que a garota desmaiou- responde Annabeth nervosa.
– Não, o que ouve antes, ela estava fraca? Ou reclamou de dor?- pergunta Nico.
– Ela só tentou se matar- respondo, colocando a mão em sua testa- Esta com febre, Thalia acorda!
– Vamos leva-la para a enfermaria- diz Nico, a pego no colo- Onde fica a enfermaria?
– Eu levo você lá- diz Nico, é claro que Annabeth não iria ficar sozinha na cantina, então vai junto.
A enfermaria ficava no quarto andar, e não foi nada fácil subir 4 andares carregando 40 quilos. Na enfermaria, a deito numa cama, chega uma enfermeira, e tira a temperatura dela.
–
– 40 graus, nossa, tem certeza que ela não reclamou de dor?- a mulher pergunta para mim.
– Não- respondo nervoso. A enfermeira pega um soro e coloca na veia de Thalia. Como tenho agonia de agulhas. Depois de uns 10 minutos Thalia começa a se mexer, e abre os olhos.
– O que ouve?- ela coloca a mão na cabeça- Ai!, porque estou tomando soro.
– Você não se lembra mesmo?- pergunto
– Não, o que ouve?
– Você desmaiou, estava com 40 graus de febre- responde a enfermeira.
– Tá, agora já to bem, tira essa agulha de dentro da minha pele- reclama Thalia, a enfermeira pega um injeção- O que você pensa que vai fazer com isso?
– Para de birra, é no braço- ela pega o braço de Thalia e coloca a agulha dentro.
– Ai!- Ela grita- tá ok, já estou boa, agora me deixa sair daqui.
– Só vou medir sua temperatura...
– Thalia estou te esperando lá fora- digo, e saiu da sala.
Escuto gritos da sala.
– Me deixa, eu já to boa!
– Garota, vou te dar um comprimido para dormir se você não calar a boca!
Começo a rir, é impossível não rir. Depois de uns 20 minutos Thalia é liberada.
– Já esta melhor?- pergunto.
– Sim, só vou ter que ficar no quarto, curti isso.
Ela vai para o quarto, a sigo, ela entra e eu entro atrás dela.
– Porque está me seguindo?- ela pergunta.
– Só vou trancar a janela, para você não tentar pular de novo- digo, trancando a janela, e colocando a chave no bolso- Já está melhor mesmo?
– Sim, pode fazer suas coisas, eu vou ficar bem- ela se joga em sua cama, eu saiu do quarto, só porque ela ficou hoje afastada, não quer dizer que eu estou livre por um dia. E já estou atrasado para a aula de educação física, a pior aula do dia.
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Clichê? Sim