De Repente Amor... escrita por gabriella


Capítulo 4
o homem de máscara / bêbada..


Notas iniciais do capítulo

oi gente
n me matem por favor....
tô meio enrolada com faculdade etc e as vezes nem a internet
nao me ajuda ai fica hard né mas ok
ta ai mais um cap pra quem ainda acompanha minha história.
espero que gostem, boa leitura.



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Ele me beijou, beijou-me de forma forte e ávida como se não houvesse mais tempo para nada, como se fosse o último beijo que ele daria em sua vida. Eu já estava sem fôlego quando com minhas mãos apoiadas em seu peito o afastei de mim. Mirei sua boca e logo seus olhos que no momento se abriam e me olhavam de forma desejosa. Minha respiração ainda ofegante batia contra seu rosto quando percebi que todos a nossa volta nos observava.
— P-porque fez isso? - gaguejei. - eu tava um tanto confusa.
— Eu..eu não sei....eu acho que precisava disso.
— Precisava disso? Carlos Daniel olha a nossa volta, estão todos nos observando. Seu filho acabou de sair daqui com a tia e sua esposa está internada num hospital a quadras daqui, você me beija e ainda me diz que é disso que você precisa? - desabafei. Ele pegou firme em meu braço e me puxou para um canto próximo ao elevador.
— Me solta, está me machucando! - reclamei. Ele encostou-me na parede. - Me solta! - exigi quase num sussurro.
— Você não sabe nada sobre mim! Nada! - ele dizia firme, pude ver um pouco de ira em seus olhos. - A única coisa que você sabe é o que eu te contei durante nosso jantar e o que Carlinhos disse, então pare! Pare de falar como se soubesse porque você não sabe! - ele parecia bravo e eu o mirava assustada. - Elisabeth não é minha esposa, não mais! Nos divorciamos e pouco tempo depois ela descobriu sua doença. Eu a ajudo porque agora é mãe solteira e é mãe dos meus filhos!
— Olha, a gente não precisa disso, esta bem? Mal nos conhecemos. Não tens que me dar satisfação da sua vida, você apenas me beijou, não me deve nada. Apenas me deixe ir agora. - ele afastou nossos corpos e liberando meu braço que ainda segurava firme me deu espaço para sair.             Eu o olhei nos olhos e ele parecia perdido e confuso. Não disse mais nada, apenas sai e fiquei a espera do elevador que logo chegou e então fui para o meu quarto. Não sei até que horas ele ficou ali ou se simplesmente saiu e foi embora assim que entrei no elevador, só sei que não o vi mais por aqueles dias.
  Ja havia 3 dias que eu estava em Miami quando resolvi ligar para Rebeca e avisar. Ela ficou bastante contente com a notícia de que eu já estava na cidade e me convidou para uma festa de um aniversário que era de uma amiga sua naquele mesmo dia. Aceitei sem hesitar, eu precisava mesmo sair, beber, conhecer pessoas novas e esquecer daquele homem. Sempre fui apaixonada por Miami, então naquela tarde resolvi sair pela cidade, almocei fora, fui ao shopping, fiz meu cabelo e unhas, comprei roupas e sapatos, visitei lugares que nunca havia ido antes e me senti como eu já não me sentia a tempos. Melhor do que nunca!
   Fui para o hotel e estava quase na hora, Rebeca iria me passar as 20:30 para me pegar então me arrumei o mais rápido que pude. Quando ela chegou eu já estava no hall esperando. Logo que a ví saí em sua direção, nos abraçamos, após tanto tempo sem nos ver estávamos realmente com saudades. Seguimos rumo a festa e no caminho em meio a tantas risadas e conversas resolvi comentar com ela sobre Carlos Daniel. Não deixei escapar muitas coisas, nem o nome eu disse, apenas contei que havia conhecido um belo rapaz e de tudo o que havia acontecido naqueles dias. Ela gostou por eu ter conhecido uma pessoa nova, mas lamentou todo o resto inclusive a leve discussão. Deixamos o assunto pra outra hora assim que descemos do carro em frente ao local, que para minha supresa era uma...boate.
— Oh meu Deus.... - eu resmunguei quase em silêncio quando ainda do lado de fora ouvi tamanha barulheira. Pessoas saíam e chegavam a todo instante, na recepção, assim que deixamos nossos convites recebemos uma máscara.
— Uau. Obrigada. - disse surpresa a moça que me entregou. Rebeca pegou minha mão e me puxou como quem mal podia esperar para ver o que encontraria lá dentro.
O local estava lotado, máquinas de fumaça espalhadas por cada canto e globos de luzes deixavam o lugar mais agitado do que já estava.
— Vem, preciso te apresentar para algumas pessoas. - disse Rebeca, eufórica! Meu Deus!
— Gente, essa é Paulina. Uma amiga minha, quase uma irmã! Ela veio do México passar uns dias aqui comigo. Então Lina... - apontando para cada um ela foi me apresentando a alguns de seus amigos. - Malu. Aquele é o Marcos. Rodrigo. Cecília e por fim Paulo.
— Prazer. - eles correspondiam e eu com um sorriso os cumprimentavam.
— Paulina? - Cecília disse com um pouco de dúvida.
— Sim. Ou só Lina, como preferir. - eu disse.
— Hm.. - ela se virou pedindo mais uma dose de uma bebida que eu não sabia ao certo o que era, ergueu-a pra mim e então a mirei desconfiada.
— Oh não, eu acho que já bebi o suficiente - eu ri devolvendo a bebida - Obrigada.
— Ah não, não não Paulina! Mais uma e você vai se sentir melhor que nunca! Vai por favor, tome! - sem mais pensar virei o líquido que ao bater em minha garganta desceu queimando, sacudi minha cabeça tentando aliviar a sensação estranha em minha boca.
— Agora vem. Vamos dançar! - ela me puxou rápido, mal tive como olhar para trás com um olhar de quem pedia ajuda a Rebeca, quando me dei conta já estava no meio de um monte de gente, a grande maioria usava a máscara. Nunca fui muito boa quando o assunto era dançar então resolvi não pensar muito e apenas me soltar.
Não passou muito tempo até o efeito daquelas poucas doses de puro álcool fazerem efeito. Meu Deus! O que é isso? Eu já não era dona do meu próprio corpo, em meio a tantas risadas, jogadas de cabelo, idas ao bar com a famigerada "desce mais uma" eu já estava totalmente tonta.
— Paulina? - uma simples pergunta de um rapaz mascarado foi o suficiente pra eu cair na risada, eu não conseguia me controlar. O que estava acontecendo?
— Paulina? Como você sabe meu nome? - o encarei de baixo para cima e a risada me dominava.
— Você está bêbada? - ele me perguntou retirando a máscara. Ai meu Jesus!
— O-que você está fazendo aqui? - eu o perguntei sentindo minhas pernas cambalearem, já não sabia se era o efeito da bebida ou...
— Sou amigo de Marina, dona da festa. - senhor eu tô bêbada numa festa que até agora eu nem sei o nome da aniversariante.
— Tem dois de você?
— O que?
— Dois de você. - cai na risada e tudo já estava girando, minhas pernas amolecendo, o que era dois já tinha virado quatro, o som da música se confundindo, procurei com a mão rápido alguma coisa ou alguém pra me apoiar mas tudo começou a escurecer e girar girar e então eu apaguei.


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Notas finais do capítulo

eaaaaaai??????
oq acharam?? a paradinha eh a mesma
comentem pra eu saber oq acharam e se continuo
ou nao com a história. ok?
beijoss até o próximo



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