Catalepsia escrita por luCambraia, Ana Beatriz Morais


Capítulo 5
Capítulo 4. Interrupções


Notas iniciais do capítulo

Enfim!!!! o/ Depois de muito tempo, aparecemos kkkk
Aqui a história já começa a ficar mais original, de pouco a pouco as tretas aparecerão hehehe
Aproveitem =* ~luCambraia
~~~
Demorou um pouco mas está aqui!!!! Novo capítulo!!
Estamos tentando deixar os personagens o mais parecido possível do que o Oda-sensei faria se fosse o caso.
Espero que gostem!! ^^ ~anaChan



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/668984/chapter/5

O que você disse?!! —Tashigi gritava enquanto Zoro se afastava para fora do quarto. Ele não ficaria tempo de mais ali, era perigoso se Nami o encontrasse lá.

Vem logo, todos os outros estão esperando para conversar com você. — ignorando a pergunta da mesma, ele apenas abriu a porta do quarto e fez sinal para que ela saísse. Fingiu nem ter visto o rosto corado e raivoso da marinheira.

Estava um dia claro e bonito, mas Nami dizia que o clima estava para mudar a qualquer momento. Coisa que os mugiwaras já haviam se acostumado, devido ao fato de estarem na Grand Line.

Mesmo com sol, começou a chover naquele fim de tarde. Quando todos estavam reunidos na cozinha, finalmente começariam a conversar sobre o destino que as duas clandestinas teriam.

Estavam todos ao redor da mesa da cozinha, alguns sentados e outros não. Sanji, que se encontrava encostado perto do fogão, Zoro que estava apoiado na parede logo atrás das intrusas, e Nami eram os únicos em pé no momento.

Chopper estava na ponta dos pés e todo esticado em sua cadeira, para conseguir ver o que acontecia ao redor. Com as duas patinhas segurando a ponta da mesa para evitar uma possível queda.

Já Usopp tentava ao máximo não demonstrar o medo que sentia, então para disfarçar o suor escorrendo, estava sentado o mais relaxado possível, com um dos pés em cima de seu joelho e os braços cruzados, virado para as duas clandestinas com uma cara de “eu que mando nessa bagaça”.

Luffy estava sentado em cima da mesa, seguido por seus nakamas em seus devidos lugares e as duas clandestinas na ponta oposta, se encarado feio.

— Certo... — diz Luffy com um tom sério, com os cotovelos apoiados em seus joelhos e suas mãos entrelaçadas perto da boca. — Sanji, comida!!

Luffy, estamos aqui para tratarmos de assuntos sérios! — o cozinheiro estava com um cigarro na boca, e soltava a fumaça do cigarro enquanto deixava o pequeno toco num cinzeiro próximo.

Mas esse É um assunto sério, Sanji. Quero carne!!

Depois de levar um soco da navegadora do navio, a conversa sobre em quem deveriam acreditar começou.

Você salvou minha vida sem que eu quisesse, Luffy, agora não tenho mais para onde ir. — Nico Robin bebericava um delicioso chá que o cozinheiro havia feito especialmente para ela.

E o que você quer que eu faça? — o capitão dos Chapéus de Palha ainda se encontrava sentado em cima da mesa, com braços e pernas cruzadas.

Quero que você me deixe entrar para a sua tripulação.

Claro, está decidido.

ÊÊÊÊÊ??!!! — toda a tripulação gritou em uníssono.

De longe se podia escutar coisas como: “Vamos todos morrer!!”, “Tsc, mais uma estranha pro navio.”, “MELLORINEEEE!!” e “Há, estão se metendo numa bela burrada.”

Então vocês confiam numa criminosa que traiu todas as organizações que ela já participou e não confiam em mim? — Tashigi estava indignada com tudo o que estava vendo. Não achava que Mugiwara no Luffy fosse tão inocente e imprevisível assim.

Claro, você é má! Trabalha pra marinha! — ele agia como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

Isso não importa agora. Robin disse que viu você entrando sorrateiramente no navio. O que você queria fazer aqui? — Nami perguntava com seu tom mandão, embora sentisse uma pequena simpatia pela marinheira.

Vocês se esqueceram que ela também entrou aqui escondido?! — a cada palavra que ouvia e dizia, a tenente da marinha ficava com mais raiva. — E eu já disse o que vim fazer aqui! Se não aceitam os agradecimentos e as desculpas...

 Puru puru puru puru...

 O quê? Um den den mushi? — Usopp olhava para todos os lados procurando de onde vinha o barulho.

Êeh?! Mas nós não temos nenhum desses no Merry!! — Chopper estava assustado, atrás de Zoro e tentando se esconder, mas encontrava-se completamente visível.

Nico Robin, vendo o estado do pequeno animal, faz brotar braços no chão,

perto das pernas do Marimo, ajudando a rena a esconder-se direito.

Enquanto saía da frente do médico e tirava-o de seu '‘esconderijo’', Zoro identificava o lugar de onde vinha o barulho.

Tashigi! O que você está escondendo aí?

E-eh?! N-nada... n-não estou escondendo nada!! — balbuciava enquanto tentava se esconder desesperadamente, se encolhendo na mesa.

O den den mushi não tocava mais, mas representava um perigo para os piratas. Todos da tripulação se entreolharam, então o esverdeado saiu de perto da parede.

Levante-se, agora. — Zoro falou num tom autoritário, e foi obedecido na mesma hora em que pronunciou as palavras.

Aproximando-se da espadachim, o vice-capitão dos mugiwaras levava a prisioneira para fora da cozinha, com o olhar de todos os acompanhando e reclamações vindas do cozinheiro. Ele dá uma última olhada para o capitão antes de sair, esperando sua aprovação. Logo depois de um aceno de cabeça do chapéu de palha, a encaminhou até o depósito do navio. A sós, Zoro olha nos olhos de Tashigi.

— Eu não confio em você, então só vou perguntar uma vez: onde está o den den mushi? — estava com o aspecto arrogante de sempre.

— Está guardado. Se você me soltar, o entregarei pra você.

— Você sabe que eu não vou te soltar, então apenas diga.

— Ah é? E por que não? Está com medo do que eu posso fazer se estiver solta? — ela estava sorrindo sarcasticamente, como que desafiando ele.

— Não se ache, eu posso te vencer quantas vezes quiser. Sua chantagem não irá funcionar comigo. Agora diga aonde está. — Zoro continuava extremamente sério, com o semblante sombrio. Ele olhava bem de perto para os olhos dela e transmitia uma incrível aura de superioridade.

— Já que você não vai me soltar, então apenas pegue. Está dentro do meu sutiã. — ela dizia com raiva e corada ao mesmo tempo, mas logo soltou uma pequena risada devido a reação do espadachim, que fez uma careta e se afastou.

— Eu não vou por a mão aí. — ele ainda estava com a cara emburrada.

— Então você poderia, por favor, me soltar. — ela estava igualmente irritada. — Eu te entregarei o den den mushi, daí você me prende de novo. O que acha?

Sem dizer nada, ele a virou e cortou as cordas que a amarravam. Ela saiu de perto dele no mesmo instante e tirou o caracol do esconderijo.

Ela se aproximou dele com a mão estendida e entregou, era um caracol bebê preto, que apenas recebia ligações. Assim, ambos saíram de lá.

— Você não vai me amarrar de novo?

— Não precisa. Já deixamos a Robin solta, ela é mais forte que você. Não fará diferença.

O espadachim agora entrava na cozinha, sendo seguido pela marinheira. Ele colocou caracol em cima da mesa, sem desfazer de sua pose autoritária. Depois de alguns minutos de discussão, o “telefone” começou a tocar.

Navegadora-san, seria melhor você atender antes que...

Kacha!!

Meu nome é Monkey D. Luffy!! E eu sou o homem que vai se tornar o rei dos piratas!

— Luffy!! Você não deveria falar isso pra quem você não conhece! Podem pegar nossa localização! — Usopp gritava exasperado.

— Monkey?O que você está fazendo com o den den mushi da Tashigi?! Ela está aí?

Ah, sim, ela está aqui. Mas não pode atender por que é nossa refém. — ele dizia como se fosse a coisa mais natural no mundo.

— O quê?!!

Smoker-san?! Venha me buscar, eles são horríveis! — ela gritava de longe para que o caçador branco a ouvisse de forma indignada.

É mentira! Não acredita nela, é uma marinheira! –Assim como uma criancinha mimada, o capitão saiu correndo pro deque do navio, não querendo ninguém perto do pequeno molusco, mas sendo seguido por todos.

A chuva agora era apenas uma garoa leve. Nada que impedisse um moreno pestinha de se divertir às custas dos outros.

Oe Luffy, não seja idiota, os marinheiros são os mocinhos. E o Smoker também é um. — Sanji acendia um cigarro e guardava o maço no bolso, dando um chute de leve na perna do Mugiwara. — E pare de correr no deque do navio! — o loiro ia atrás dele, dizendo com um tom paterno.

Mas... —Luffy começava a sentença de modo manhoso, mas logo foi interrompido por um grito.

Do nada, ouve-se um grito desconhecido vindo da borda do navio.

Monkey D. Luffy!! — era um jovem pirata, aparentava ter uns dezoito anos e podia ser classificado como um “garoto charmoso”.

A aparência molhada dizia que ele os esperava ali fora na chuva a um tempinho. Tinha olheiras e um sorriso desafiador. Um grande barco escuro estava atrás dele, com vários piratas armados. — Eu, capitão da tripulação dos Piratas do Sangue Azul, Alehandro, te desafio a um duelo!

Yoshii, se é isso que você quer! — o chapéu de palha corria velozmente até o intruso, jogando o caracol pra qualquer lado, lançando o primeiro golpe em direção ao homem e acertando apenas alguns capangas atrás.

Luffy, não faça isso sem saber quem são! —Nami se escondia atrás do mastro do navio, acompanhada de Chopper e Usopp. Naquele momento, faziam jus ao apelido escolhido por Zoro. Trio Baka.

Em questão de segundos, boa parte dos subordinados de Alehandro já estava no pequeno navio com forma de ovelha. Flechas, canhões e pistolas estavam apontados aos Mugiwaras, enquanto espadas eram empunhadas por alguns outros piratas.

O Trio Monstro, apelidado assim pelos componentes do Trio Baka, se posicionavam. Naquele momento, parecia que a festa ia começar.

Levantando levemente o joelho direito, certo loiro olhava com fogo nos olhos as pistolas apontadas para suas queridas Mellorines, enquanto acendia um cigarro com um isqueiro dourado.

Com o olhar frio e meio assassino, Zoro tirava a bandana do braço e amarrava-a na cabeça. Empunhava então suas espadas, pronto para usar o estilo Santouryu.

Já o capitão arrumava seu chapéu, tirando-o do pescoço e colocando na cabeça, dando um sorriso de excitação e partindo para o ataque.

O Trio Monstro entrava em ação.

Luffy correu novamente até Alehandro para lhe desferir um novo golpe. Um soco com a potência de uma bazuca foi lançado em direção ao inimigo.

Assim você não vai conseguir nada, Chapéu de Palha. — o homem, que tinha um belo rabo de cavalo negro, ria da situação do Mugiwara, que tentativa após tentativa, errava o alvo de seus socos.

Sanji era o mais responsável dos três, mas isso mudava completamente quando se tratava de suas queridas donzelas que ele julgava “em perigo”. Robin e Nami lutavam lado a lado.

Não que Nami já confiasse na arqueóloga, mas, ter alguém a dando cobertura era reconfortante, e ela não recusaria isso de jeito nenhum.

Porém, elas não tinham visto atiradores apontando para elas à longa distância. Claro que o cozinheiro não deixou isso barato. Atacou todos sem dó ou piedade. Nunca aceitaria que atacassem doces damas pelas costas.

O que ele não esperava encontrar, era a marinheira no meio do navio, lutando contra vários piratas. Ela estava perdendo. Se mais alguém a atacasse, seria seu fim.

Como se tivessem percebido isso, mais dois invasores correram em sua direção, apontando as espadas para a tenente, que instantaneamente arregalou os olhos em desespero. Sem saber o que fazer, encostou-se no mastro do navio e olhou ao redor em busca de ajuda, mas estavam todos ocupados lutando.

Enquanto se preparava para receber o impacto do golpe, viu de relance o caçador de piratas correndo rapidamente em sua direção. A feição raivosa de Zoro estava mais evidente do que nunca. A posição de ataque e as espadas empunhadas não ajudavam em nada.

Ele iria atacá-la. Será que ele a odiava tanto assim. Zoro de um lado. Piratas desconhecidos de outro. Ela estava encurralada de todos os lados, e nem havia como se proteger. Só não sabia por que o espadachim a atacaria logo agora. Estava esperando a oportunidade perfeita? Bem, é capaz. Assim ele poderia pôr a culpa nos outros piratas.

Ela reconhecia que a existência dela era indesejada por ele. Então apenas fechou os olhos por instinto de defesa, e esperou o impacto vindo de todos as direções. Mas a única sensação que sentiu foi uma rajada de vento passar ao seu lado. Quando percebeu que o ataque não a atingiria mais, abriu os olhos e se deparou com uma cena inusitada.

Zoro se encontrava na sua frente, impedindo que o golpe dos piratas a atingisse.

Estática e surpresa. Era assim que a marinheira estava. Não conseguia entender o motivo da ação do esverdeado. Ela estava pálida, sem sangue algum no rosto. Mas também sem nenhum ferimento adicional. Tremia com o impacto das espadas que supostamente deveriam acertá-la.

Ela estava salva. E agora, sem dezenas de piratas a cercando, podia lutar livremente. O espadachim estava com um sorriso debochado em seu rosto, desafiando-a novamente. Tashigi não se conteve e voltou a lutar.

"Não irei perder para um mero pirata." Ela estava convicta quando jurou isso em seus pensamentos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso ^-^
Não sejam fantasmas, a gente nem morde =3
Até o próximo =*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Catalepsia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.