Confia em Mim? escrita por bi4, Gom


Capítulo 15
Despertar


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei um pouco dessa vez gente. sorry x_x'
Tá, eu disse que o capítulo ia ser grande, mas nem deu, porque o próximo que será grande AUHSUAHSA'
Vocês entenderão no final /fikdik'

Boa leitura!



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[TOM’S POV]

 

O sol batia em meu rosto, fazendo-me estreitar os olhos. Eu senti pingos de suor saindo da minha testa e escorrendo pelo meu rosto.

 

Merda. Quem resolvera abrir a janela em pleno Sábado?

 

Suspirei e sentei vagarosamente na cama. Meu corpo estalou e minha cabeça doeu, mas, mesmo assim, vir-me-ei para a cama ao lado, constatando que meu irmão não estava lá.

 

Muito estranho.

 

Um arrepio passou pela minha barriga e eu, naquele momento, estava apavorado. Será que tinha acontecido alguma coisa com o Bill quando ele voltou pra casa?

 

Meu coração parara por um momento. Levantei da cama rapidamente e entrei no banheiro esbaforido, não encontrando nenhum Bill lá. Desci correndo as escadas, encontrando minha mãe e uma amiga dela na cozinha, com a TV ligada. Não demorei para perguntar onde estava o Bill.

 

-Ligou para cá tarde da noite dizendo que iria ficar na casa da Yuki. – Mamãe falara calmamente, com uma xícara de café na mão. – Minna, esse é o Tom, um dos gêmeos.


-Oi, Tom. – Ela murmurou, com um sorriso gentil. Acenei com a cabeça, agora um pouco aliviado.

 

-Não vem tomar café? Fiz panquecas pela primeira vez! – Dona Simone parecia entusiasmada, mostrando-me um prato cheio de panquecas suculentas. –Na verdade, a Minna que me ajudou.


-Com o tempo, você aprende. – Falei, chegando perto dela e dando um beijo em sua testa. Ao me virar para sentar na mesa, consegui captar os olhos de Minna em meu corpo de um jeito bastante esquisito.

 

Bota esquisito nisso.

 

-Então, Minna, conhece a mamãe de onde? – Chamei sua atenção, já que seus olhares estavam me incomodando.

 

-Eu geralmente compro quadros na mão dela. Com certeza, sua mãe tem um talento incrível. – Ela falou, com uma voz rouca e baixa seguida de uma leve risada.

 

-Hm. – Foi o que eu falei, antes de ouvir a porta da frente ser aberta.

 

Uma descarga de energia desconhecida passou pelo meu corpo.

 

-Estou em casa! – A voz do meu irmão ecoou pela casa, seguida de passos pesados. Logo ele apareceu em nossa frente, com uma expressão cansada, mas feliz.

 

-Onde você estava? – Murmurei, quase automaticamente, embora já soubesse da resposta.

 

-Na casa da Yuki. – Ele sussurrou, desviando o olhar e fitando agora Minna, que o olhava curiosamente. – Oi, Minna.


-Oi, Bill. Acabo de conhecer seu gêmeo. – Minna falou gentilmente, pegando uma caneca de café e servindo Bill. – Ele parece muito com você.


-Hm. – Foi o que ele falou, apertando os lábios e coçando os olhos. – Vou tomar um banho antes de comer. Eu não levei roupa pra casa da Yuki.


-Tudo bem. – Mamãe murmurou, dando uma olhadela para Bill, desconfiada.

 

É, eu tinha feito alguma merda. E o Bill não me engana, ele não estava na casa da Yuki coisa alguma.

 

                                                          ************

 

[Terceira pessoa]

 O final de semana passara devagar. Bill saíra, alegando ir para a casa de Yuki e Tom chamara seus amigos para uma partida de vídeo game.

 

Simone também ficou em casa, acompanhada de Minna que foi embora apenas domingo de noite.

 

Tom, naquela noite, estava em seu quarto, olhando para o teto. Ele sabia que tinha que pedir desculpas para o irmão mais cedo ou mais tarde, mas não era aquilo que o preocupava.

 

Alguma coisa estava alegre demais no Bill. Ele não costumava sair com tanta freqüência nos finais de semana e nem ao menos conseguir encarar o irmão por mais de 2 minutos.

 

Ele sentia que o Bill não estava indo para a casa da Yuki coisa alguma.

 

Após Bill sair naquela noite, Tom ficara mais uma vez incomodado com a ausência do irmão. Rolara na cama tentando dormir, ficou um bom tempo jogando vídeo game...

 

Era em vão.

 

Foi assim que ele foi parar na cama, imóvel, pensando em algum modo de saber onde Bill estava.

 

Depois de alguns longos minutos, Tom pulou da cama, agarrando fortemente seu celular, procurando rapidamente um número em sua lista de contatos.

 

-Alô? – Uma voz conhecida atendeu.

 

-Yuki? É o Tom. – O loiro falou rapidamente, tentando se acalmar. – O Bill tá aí com você?


-O Bill? Não, não. Na verdade, desde sexta que eu não vejo ele.  – Um arrepio passou pela coluna de Tom. –Ele tá legal? Ele costuma não me ligar quando alguma coisa tá errada. – Tom não conseguia responder.

 

Sua voz tinha se perdido.

 

-Alô? Tom?


-Yuki, vem pra cá agora. – Tom, depois de alguns segundos de desespero murmurou firmemente, como se fosse uma ordem, deixando transparecer seu desespero.

 

-Tom, você tá bem? – Yuki falou um pouco mais alto, preocupada. – Tom, olha, eu já to indo pra aí, ok? Calma. - Ela desligou.

 

Tom mal conseguia respirar.

 

Drogas, prostituição, humilhação, um novo namorado, roubo... Tudo isso passava na cabeça de Tom rapidamente, sempre dando hipóteses a coisas que não era do feitio do seu irmão.

 

Sentou na cama e segurou a cabeça, tentando ficar um pouco mais calmo.

 

Depois de um tempo, a campainha fora acionada e a porta aberta por Simone. Yuki a cumprimentou e logo ela correu para cima, entrando no quarto de Tom sorrateiramente, encontrando o mesmo deitado na cama, olhando pro teto.

 

-Calma, Tom, o Bill deve está com algum amigo... – Yuki falou baixo, chegando perto da cama onde Tom estava. Ao lado dessa, tinha a cama onde Bill sempre dormia.

 

Não foi uma boa idéia.

 

Tom rapidamente pulara da cama e ficara em pé, olhando para Yuki com os olhos arregalados e um sorriso de escárnio.

 

-LEGAL! ME DIZ ENTÃO QUAIS SÃO OS AMIGOS DELE? – Tom berrou, pegando o celular e abrindo sua lista de contatos. – O Matt? A Zuzk? –Começou ele, abrindo mais um sorriso doentio. – Que eu saiba, a Zuzk desapareceu do mapa!


-TOM, PARA! – Yuki berrou, entrando no mesmo desespero que o loiro.

 

Vamos começar do começo! –Ela respirou fundo, sentou no pufe perto do vídeo game e mandou Tom sentar também.

 

-Não, do final. – Tom murmurou, emburrado. Yuki deu um olhar reprovador para o amigo.

 

-Bom. –Yuki começou. – O Bill deve ter se distanciado porque alguma coisa aconteceu, não acha? –Sugeriu.

 

Tom olhou para baixo, se entregando.

 

-Você brigou com ele. – Yuki acrescentou nada feliz, olhando para Tom. – Porque?


-Ele... Nada. –Tom sussurrou rapidamente, pensando em seu ato idiota. – Eu fui um idiota e briguei com ele por nada.


-Porra, Tom, você também não coopera! – A menina exclamou, irritada.

 

- Qual é! Mesmo assim, ele não se distanciaria de você! – O loiro protestou. – Na verdade, ele até se aproximaria mais de você, certo?

É, dessa vez o Tom estava certo.

 

-Sim, então o que você sugere? – Yuki murmurou, nervosa.

 

-Alguém, sei lá, falou alguma coisa pra ele... – Tom tentava se esforçar para lembrar de TODOS os conhecidos de Bill que poderiam ser manipuladores. – Eu não sei.


Um silêncio pairou por ali por 5 longos minutos.

 

Yuki agora também estava preocupada com o amigo. No mínimo, ele diria para ele com quem estava e mandaria notícias.

 

Tom já estava entrando em desespero profundo. Ele sentia que a culpa de tudo aquilo era dele.

 

-Vamos atrás dele. – Yuki finalmente se pronunciou, com um olhar comprometido. –Ele deve ter dito alguma coisa para Simone.


Tom nada disse, apenas assentiu com a cabeça.

 


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Notas finais do capítulo

Tá, entenderam? AUSAUH'
Vocês até já sabem onde ele está ;D
Mas, enfim, reviews? :3

Beijoos ;*