Lá E De Volta Outra Vez escrita por Pacheca


Capítulo 85
O Baile


Notas iniciais do capítulo

Capítulo mais curto, mas dedicado ao grande momento do capítulo 39 do jogo. Obrigada pela paciência!



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Rever a escola voltou a fazer meu estômago das piruetas. Agora sim, era uma despedida. Respirei fundo, seguindo as meninas pelo portão, indo até a entrada do ginásio. Boris, como previsto, estava vendendo as entradas.

— Para você são dez, Anna, por ter ajudado na organização. — Ele falou, conferindo sua lista. Sorri, pegando a nota dentro da bolsinha. Ele sorriu em resposta, entregando o papelzinho.

— Divirtam-se, garotas.

Agradeci, finalmente chegando à porta aberta do ginásio. A música eletrônica não era o que esperávamos vindo de Faraize, mas fazia sentido. Deixei meu queixo cair com a decoração.

— Oh meu Deus, está tudo tão lindo! — Exclamei, quase explodindo de alegria. O lugar estava irreconhecível, com balões azuis e brancos em belos arranjos, alguns enfeites brilhantes pendurados, as mesas com toalhas brancas e confetes entre as bandejas.

Em um canto, Bia dançava com Samuel, agora ao som do rock. Olhei para Faraize atrás das picapes, parecendo bastante confortável na sua posição. Ele estava fazendo um bom trabalho, afinal.

— Está incrível. Eles deviam deixar o ginásio sempre assim. — Rosa veio me encontrar, de mãos dadas com Leigh. Ele parecia satisfeito com a alegria dela. Era lindo ver como Leigh amava Rosa, só pelo jeito que ele sorria quando ela não estava olhando.

— Vocês estão aqui, que ótimo. — Eu esperava que aquilo significasse que Lys estava por perto.

— O vestido ficou realmente maravilhoso em você, Anna, fez bem em escolher este. — Leigh me elogiou, Rosa concordando com ele.

— Sim, que loja incrível foi essa em que você o encontrou? — Ela brincou, ao que eu respondi fingindo de boba.

— Sabe que não me lembro o nome.

— Ok, chega de conversa fiada. Eu te trouxe um presente.

— É minha deixa? — A voz que sempre fazia meu coração saltitar. Sorri antes mesmo de vê-lo, mas eu o faria de qualquer jeito. Ele vestia um terno cinza escuro, com um lenço e uma gravata verdes. Claro que ele estava ainda mais bonito do que eu ousara fantasiá-lo.

— Oi.

— Você está simplesmente fascinante nesse vestido.

— Obrigada. — Minha voz saiu baixa, meu rosto queimando indiscriminadamente. Era um fato agora, homens de terno me deixavam louca. Segurei sua nuca e o puxei para um beijo.

— Ok, nós vamos deixar os dois pombinhos dando uns amassos já que não somos babá de ninguém. — Rosa comentou, rindo. Eu poderia matá-la em qualquer outro dia por dizer aquilo assim. — Já temos dois preocupados com isso.

— O que? — Ela mostrou Patrick e a mãe de Iris, os dois conversavam empolgadamente. — Oh, nossa.

— Belo serviço, não é? Vocês dois podem se pegar o quanto quiser, eles não estão nem ai.

— Eles não estão flertando tanto assim. — Tentei defender, mas nem eu acreditava naquilo. — Ok, talvez a gente precise de acompanhantes para os acompanhantes.

— Vamos dançar, vem. — Rosa puxou Leigh depois de rir da minha piada. Lys pegou minha mão também.

— Quer ir? Eu disse que queria dançar com você, não foi?

— Vamos.

Praticamente todos estavam na pista de dança, curtindo o rock que Faraize tocava. Não demorou para estarmos todos pulando, cantando junto da música aos berros. Quase escorreguei uma vez, mas Lysandre me segurou pela cintura, rindo.

— Ah, não! — Rosa falou quando a música parou. Faraize pegou um microfone, limpando a garganta.

— Pessoal, tivemos um pequeno problema técnico. Vou precisar trocar esses cabos, mas voltaremos logo. Aproveitem para se hidratarem, ok?

— Quer beber algo? — Lys perguntou. Neguei com a cabeça.

— Eu vou ao banheiro e depois vou esperar lá fora, estou morrendo de calor. Já volto. — Ele concordou, me dando um beijo antes de soltar minha mão. Deixei minha bolsa com ele e fui até o vestiário, me abanando com a mão.

— Qual é a sua? Você só vai ficar me provocando? — Era Ambre. Travei atrás do armário, alerta.

— Não é provocação, só estou checando se você está bem, afinal, você deve estar se sentindo sozinha sem sua amiguinha. — Aquele era Armin? Estiquei a cabeça com cuidado para tentar enxergá-los. Sim, era Armin.

O que diabos estava acontecendo?

— E é você quem precisa me fazer companhia? — Ambre estava deslumbrante, um vestido verde escuro, com um decote ousado. — As aulas de ciência comigo não foram suficientes?

— Aparentemente, não. — Armin praticamente se prensou contra Ambre, prendendo-a contra a parede. Meus olhos estavam enormes e minha boca se abriu, chocada. Eu estava mesmo vendo aquilo?

Os dois estavam se dando um belo amasso, ele segurando-a pelo quadril e ela agarrada à camisa dele. Sentindo que eu ia acabar fazendo algum barulho, dei meia volta e sai do vestiário, ainda chocada.

Rosa me viu, mas eu simplesmente gesticulei que falaria depois e fui direto pro jardim. Agora sim eu precisava mesmo de uma lufada de ar fresco. Encontrei com Priya em um dos bancos, deixando meu corpo cair ao seu lado.

— Também precisou de um ar?

— Está fervendo lá dentro. — Ela comentou, sorrindo. — Se divertindo?

— Muito. — Eu tinha me acabado de dançar e achado uma fofoca fresquinha para tratar com Alexy, então estava tudo ótimo. — E você?

— É, eu também. Eu estava pensando nisso lá dentro. Fico feliz de ter me mudado para cá.

— Gostou daqui?

— Mais do que qualquer outra escola que eu estive.

— Bom, quer saber algo engraçado? Não foi bem engraçado na época, mas enfim.

— O que foi?

— Eu tinha medo de você, no início.

— Medo? Do que? — Aquilo realmente a deixara chocada, esperando uma explicação. Ri.

— Nem eu sei direito, de não chegar aos seus pés, creio eu.

— Como assim?

— Eu era a novata até você chegar e, quando você chegou, era tudo novo, interessante, engraçado… — Dei de ombros, prologando a lista de qualidades. — Eu achei que tinha perdido a única coisa que me destacava aqui dentro, então você era uma ameaça.

— Por causa do Lysandre?

— E do Nathaniel. Aquele episódio deplorável do hospital...Eu sempre achei incrível que Nathaniel fosse meu melhor amigo, vê-lo tão entretido com você me fez pensar que ele finalmente encontrara alguém melhor que eu. — Comentei, cruzando os braços e olhando para o céu. — Daí, quando você agiu daquele jeito com a Ambre, esse medo passou a ser admiração.

— Você ficou admirada com meus talentos de cabeleireira, não foi? Pode assumir. — Ri alto, concordando com a cabeça. Ela riu junto. — Por falar nisso, acho que esses cenários me ajudaram a me decidir. Estou pensando em cursar Direito ano que vem.

— Priya, isso é ótimo. Acho que combina com você. Também gosto de ter a segurança de ter uma advogada como amiga, vai que…

— É, é ótimo que eu esteja me encontrando assim. Pelo menos, acho que estou.

— Não me deixe emocional hoje, basta. — Falei, dando um abraço de lado nela. Ela retribuiu, sorrindo. Naquele momento, ouvi a voz de Rosa ali perto. Ela e os dois irmãos estavam conversando.

— Lys, você voltou a ver a Olivia? — Rosa comentou, abraçada ao braço de Leigh.

— Eu fui lá ontem.

— Olivia? Você a conhece? — Priya deu um salto, quase me deixando cair no banco. Fiquei de pé, assustada.

— É, conheço. — Ele piscou, levemente assustado, olhando para mim.

— O que foi? — Perguntei, alarmada também.

— Você lembra da minha ex, a Olivia?

— Hum, a “minha” Olivia é a dona de discos do centro. — Franzi para ele com o uso da expressão minha, mas ele só deu de ombros.

— A que fica ao lado do bazar? Não, ela é mais velha que a minha Olivia.

— Sinto muito. — Ela parecia mesmo pensativa. Segurei seu braço, finalmente conseguindo um pouco de espaço extra entre ela e Lys. Ele agradeceu com o olhar.

— O que foi, Priya?

— Eu estava pensando...Eu tinha me convencido que talvez fosse a hora de começar uma nova história, mas só o nome dela me deixa assim…

— Talvez precise de mais um tempo… — Comentei, soltando seu braço. Rosa aproveitou a deixa e me perguntou.

— Falando nisso, por que você saiu do banheiro toda chocada?

— Eu te conto junto do Alexy depois. — Falei, vendo Peggy entrando no jardim.

— Alguém viu o professor Faraize? Ele até agora não apareceu, não tem música no ginásio e a diretora está que nem louca atrás dele.

— Ah, lá vou eu. — Mais uma vez prometendo para Rosa que contaria a fofoca depois, eu deixei o ginásio atrás do nosso DJ.

Peggy vinha atrás de mim, resmungando que se ela conseguisse os tais cabos ela mesma arrumaria o problema. Eu estava tentando ao máximo ignorar as falas dela, quando abri a porta do grêmio e tomei um leve susto. Faraize segurava Melody pelos ombros, numa posição que pareceu estranha.

— Oh, que palhaçada é essa? Estamos atrapalhando?

— Melody, respire, se acalme. — Ele ainda prestava atenção em Melody, mas a garota estava assustada sob a mira de Peggy.

— Estamos a mais de dez minutos sem música, professor. Cadê esses malditos cabos?

— Peggy. — Tentei repreender, mas Faraize nem se incomodou.

— Eu vim buscar os cabos e encontrei a colega de vocês aqui, chorando. Deveriam ficar com ela, eu vou arrumar a situação.

— Ele estava te consolando, hein? — Claro que Peggy tinha que ser inconveniente. Ela deixou a sala e eu fui falar com a Melody.

— O que ela quis dizer?

— Esquece a Peggy. O que aconteceu?

— Eu sou patética. — Ela reclamou, tentando secar o rosto com as mãos. — Eu tentei fingir que estava tudo bem, mas hoje eu tive a certeza de que eu nunca vou ter nada com o Nathaniel e cá estou eu.

— Oh, Mel, eu sinto muito. — Eu já sabia disso há um bom tempo, mas eu sabia não ser inoportuna. — Pense pelo lado bom, depois de hoje você não vai mais vê-lo com frequência.

— É, acho que vai ficar mais fácil. — Ela respirou fundo, já mais calma. — Não posso voltar para lá assim.

— Eu trouxe minha base, eu sempre esqueço que estou de maquiagem e coço o nariz, sai tudo. — Comentei, rindo. O clima parecia um pouco menos pesado. Abri uma das gavetas e peguei uma caixa de lenços de papel. — Prontinho, só uns segundos e vai estar pronta de novo.

Eu a ajudei a cobrir os rastros de lágrimas e a arrumar o cabelo de novo, antes de deixarmos a sala e voltarmos o ginásio. A música já tinha voltado, o ar quente quase me sufocando. Automaticamente me abanei, resmungando.

— Pelo menos, a música voltou. — Lys comentou, também suando. Sorri para ele.

— O que é bom.

— É, ainda mais com a Peggy. Ela está espalhando por ai que o professor sumiu porque estava dando em cima da Melody no grêmio. — O calor piorou, meu sangue fervendo dentro de mim. Fechei a cara.

— Ela disse o que?

— Eu sei que é uma história idiota, o professor Faraize sempre foi respeitoso com todo mundo. Aonde vai? — Eu o deixei falando e fui atrás de Peggy. Ela estava falando com um dos meninos da turma, rindo. A virei pelos ombros, quase a derrubando.

— Que isso?

— VOCÊ ENLOUQUECEU? — Eu não sabia se estava gritando apenas para me sobressair à música ou se era de raiva. — Você está espalhando que a Melody tem um caso com Faraize?

— Você os viu tanto quanto eu.

— Eu vi um professor tentando consolar uma das suas alunas em prantos numa sala durante um baile, de uma maneira completamente respeitosa, inclusive. Você sempre extrapola com tudo, Peggy.

— Abaixa a voz, é só uma piada.

— Humilhar uma colega sua e botar o cargo de um excelente professor em xeque, essa é sua piada? Porque eu duvido que qualquer um dos dois vai achar a graça nisso. — Ela ia se defender, mas não dei espaço. — Você é completamente inconsequente!

— Ah, me deixa em paz, Anna.

— Eu te deixo em paz assim que você desfizer essa cagada, que VOCÊ COMEÇOU. — Peggy olhou para trás e encontrou o olhar de Priya. Olhou para frente de novo, encontrando com o meu de novo. — Peggy, não seja o motivo pelo qual essa noite legal foi pelo ralo. Faça a coisa certa uma vez na vida, ok?

Ela resmungou, mas foi na direção de Iris e Violette. Suspirei, agradecendo Priya com um olhar. Recebi um sorriso e uma piscadela em troca. Lys segurou meus ombros, ajudando a me acalmar.

A música mudou. Faraize colocou uma música romântica, mais lenta para tocar. Priya sorriu, comentando que finalmente os casais ficariam felizes. Kim resmungou.

— Não estamos velhos demais para músicas lentas?

— Claro que não, Kim. Leigh… — Rosa estendeu a mão para o namorado, que a pegou sorridente.

— Princesa. — E a levou para a pista de dança, os dois sorrindo apaixonados um para o outro.

— Quer uma bebida, Kim? — Priya convidou a garota, as duas indo até a mesa. Senti um braço me prender pela cintura. Sorri.

— Me concede essa dança?

— Para você, qualquer uma. — Ele sorriu, me levando com cuidado para a pista de dança. Agora, mais calma, eu identificava a letra da música. Cheguei a olhar para ele, pensando que ele podia ter pedido para Faraize tocar a música.

Can’t Help Falling In Love. Ele sorria para mim, o olhar quase sonhador me fitando, intenso. Meu coração batia umas três vezes mais rápido que a música, mas eu também sorria descontroladamente.

— Confesse, você pediu a música? — Falei baixo, colocando a mão em seu ombro e a cabeça em seu peito. Ele pegou minha outra mão, entrelaçando nossos dedos. A risada grave retumbou pelo seu peito.

— Eu teria essa ideia, mas foi uma feliz coincidência. — Eu ouvi sua resposta, ainda desconfiada. O coração dele parecia bater tão rápido quanto o meu. Respirei fundo, querendo que seu perfume ficasse na minha memória para sempre.

Se aquela não era a noite dos meus sonhos, eu não sabia o que poderia ser. Quase não nos mexemos naquela dança, mas estava tudo certo. A música acabou rápido demais, eu não queria me soltar dele.

Até eu cruzar o olhar com o de alguém e sentir um vazio enorme no peito. Ergui a cabeça, olhando para Lys. Ele também já tinha encontrado o foco da minha atenção. Sorri para ele.

— Posso ter uma dança?

— Eu estou de olho.

— Obrigada. — Lhe dei um beijo antes de soltar sua mão e caminhar até o dono do olhar. Ele sorriu, sem graça.

— Não quis atrapalhar sua noite. — Faraize decidiu estender a sessão de música lenta. Estiquei a mão, fazendo uma reverência fajuta.

— O senhor me concederia a honra de uma dança, senhor Nathaniel? — Ele sorriu, aceitando meu pedido. — Está bonitão essa noite.

— Olha quem fala. Como ele tem te tratado?

— Não precisa se preocupar, ele é um príncipe. — Comentei, sorrindo para ele. — Eu senti sua falta, sabia?

— Oh, cara de pau. Você mal se lembra da minha existência atualmente. — Ele reclamou em tom de brincadeira, mas eu sabia que tinha um quê de verdade ali. Suspirei.

— Eu sei que não fui uma amiga muito boa nos últimos tempos. — Respirei fundo, controlando a vontade de chorar. Ele acariciou minhas costas. — Mas você sabe que eu te amo independente de qualquer coisa, não sabe?

— Ele vai me bater se te ver chorando, amor. — Ele respondeu, apertando de leve minha cintura. Ri, não me importando muito. Eu sabia controlar Lys. — Sabe que eu também te amo, independente de qualquer coisa, não sabe?

— Eu conto com isso. Eu sinto muito.

— Não sinta. Eu precisava de um tempo sozinho depois de tudo que aconteceu e você precisava de tempo com ele. — Não estávamos mais dançando, apenas nos abraçávamos no meio da pista. — Só seja feliz, ok? Promete?

— Prometo se você prometer.

— Prometo. Sua vez.

— Prometo também. Eu te amo mesmo.

— Eu também. — Ele sorriu, finalmente se afastando um pouco e tentando secar meu rosto sem muito sucesso. — Sabe onde ficam os lenços.

Ri, sabendo exatamente onde eles estavam, já até tendo pegado alguns para Melody mais cedo. Ele me abraçou de novo, sem dizer mais nada. A gente poderia passar horas proclamando coisas um pro outro, mas nada se traduziria tão bem quanto aquele abraço. Nós dois sabíamos disso.

Só nos soltamos quando a música acabou. Segurando as mãos dele por um segundo a mais, finalmente olhei para Lys e me despedi. Nath deixou minha mão escorregar da sua, ainda sorrindo para mim.

Como esperado, Lys não estava nem um pouco feliz em me ver em prantos. Sorri para ele, tentando amenizar o estrago. Encarando Nathaniel, ele perguntou o que ele tinha dito.

— Lys, não se preocupe, está tudo bem. A gente precisava dessa conversa. — Desisti de secar o rosto com as mãos, já molhadas também. — Vou ao grêmio pegar uns lenços, já volto.

Minha viagem não demorou, o ar fresco me ajudando a me acalmar. Voltei para o ginásio, reassumindo meu lugar nos braços do poeta. Não me preocupei muito em reparar minha maquiagem, simplesmente apoiando a cabeça em seu peito e fechando os olhos.

Não existia mais ninguém. Éramos só nós dois, com a música tocando ao fundo, comunicando toda a beleza daquele momento. Eu não esqueceria aquele momento nunca.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada, pessoal. Até mais!



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