Além dos Miraculous escrita por MarianaProkopowiski


Capítulo 20
20° Capítulo: Hora de um upgrade.


Notas iniciais do capítulo

Bugaboo!
RELOÚ PIPOU, to aqui animada para mostrar esse capítulo maravilhoso quentinho da fornada (ok, prometo que é a última vez que falo sobre padaria aqui nessas notas), e tem assuntos bem interessantes hehehe
APROVEITEM
P.S: NÃO CREIOOOOO CAP 20 JÁ!



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—Ouch! – Ladybug gritou, logo após cair no chão de algum lugar misterioso.

— To chegaaaandoo! – Chat gritou, e sem dar tempo de Ladybug pensar onde estava, ele caiu em cima dela.

—Ai! – Ladybug gritou novamente, frustrada, a situação em que estavam não era das melhores. Mesmo com a mochila cheia de comida dentro para amortecer a queda, não era suficiente para faze-la não se estressar com o gato que estava acima dela. Ela encarou Chat com uma expressão de raiva.

— Gente, acho que deveria ter avisado que poderiam cair né? – Disse Kwamy num sorriso sem graça, com uma das mãos na nuca e a outra segurando a barra da saia. Ela havia simplesmente saído do portal voando suavemente.

—Onde, nós estamos? – Ladybug perguntou, levantando-se (e derrubando Chat), e limpando seu uniforme. Encarando o local em que estavam. Era uma espécie de caverna, mas não era tão pedregosa, as luzes eram precárias, e tinha algumas mobílias antigas.

—Hehe. – Kwamy riu nervosamente. – Foi mal, não venho aqui desde 1968. As coisas precisam... – Ela tocou numa tábua de madeira, e na hora quebrou. – de uma reformazinha. Hehe. – Complementou e riu nervosamente de novo.

— Este lugar tá uma bagunça! – Chat disse, olhando em volta.

— Chat! Também não precisa falar assim! Temos sorte de pelo menos ter um lugar protegido! Graças à Kwamy! Tenho certeza que boa parte dos parisienses estão morrendo de medo pois não tem um lugar seguro o suficiente! – Ladybug vociferou.

— Gente... – Kwamy tentou intervir, mas foi logo interrompida.

— Eu só estou falando que este lugar é uma bagunça! Não to falando que não é seguro! – Chat vociferou também, começando uma briga com Ladybug.

— Não temos o direito de reclamar! Temos comida, e onde se proteger! O que mais você quer?

—Gente! – Kwamy gritou, tão alto que Chat Noir e Ladybug se envergonharam de terem brigado. – Eu sei que esse lugar não é cinco estrelas! E nem temos comida para tanto tempo! Já esqueceram que eu posso melhorar todo o lugar apenas num estralo de dedos? Já esqueceram que temos uma cidade, se não um país inteiro para salvar? Temos que nos manter unidos! – Continuou gritando, Chat Noir e Ladybug ainda continuavam quietos.

—Mas...

—Sem mas! Eu já vivi em lugares piores que esse e nem podia mudar, pois se alguém visse até a própria cor original do meu cabelo, eu iria para a fogueira ser queimada viva! Me agonizando! E ainda nem morreria pois sou imortal! E teria que ser uma heroína, que sem a máscara era uma fugitiva da cidade! Seria considerada demônio, bruxa, o próprio diabo! E isso que eu comentei só a cor do meu cabelo ruivo! Agora imagina se me vissem mudando um lugar que era uma bagunça pior que essa, por mágica?! – Kwamy surtou, as situações eram ainda piores para ela, ela podia fazer mais coisas, e isso vinha com mais responsabilidades. – Eu daria tudo, absolutamente tudo, para estar no lugar de um de vocês! Vocês não tiveram e nunca terão que ter medo, de ser quem vocês são, pois se não podem tentar te matar, e quando perceberem que não podem, irão te prender, e depois te torturar, de tantas formas que fica na sua mente para sempre! E sempre mesmo! Pois não importa quantas vidas você viva! Você ainda vai ser traumatizado para sempre com aquilo! – Kwamy explodiu de vez, sabiam que ela já havia vivido épocas difíceis, mas já mais imaginaram que podia ser tão horrível. Quando tiveram coragem para encarar Kwamy nos olhos, viram que ela chorava, e muito, as lágrimas desciam sobre a máscara, passavam pelas suas bochechas cheias de sardas, e depois se encontravam em seu queixo. Ela simplesmente caiu no chão, sentada, colocou as mãos sobre os olhos, era muita pressão e medo misturado, e sem falar nas memórias passadas que a aterrorizam até hoje.

—Ma... Mariana, me desculpe... –Ladybug se ajoelhou ao lado dela, com a cabeça baixa. Envergonhada por ter ajudado a deixa-la nessa situação.

Chat, era incapaz de se mover, não parecia, mas por dentro ele segurava lágrimas, que ameaçavam fortemente a sair, ele não era capaz nem de imaginar o que Mariana já havia passado. Assim como a própria Ladybug não era.

—Me prometam uma coisa. – Kwamy disse, sem tirar as mãos do rosto. – Prometam! – Ela tirou as mãos do rosto, e ergueu o olhar assustado e o nariz avermelhado. - Prometam para mim que não vamos deixar coisas inúteis, e até mesmo as úteis, separar o time que somos! – Ela pediu com a voz mais forte que pode, conforme falava, mais lágrimas saiam.

— Prometo. – Ladybug disse, erguendo a mão direita para provar.

—Eu juro. – Chat disse fazendo o mesmo.

Era impossível negar, os três estavam assustados, e aterrorizados.

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No dia seguinte, Marinette acordou com a luz solar que batia em seus olhos, levantou a mão sobre seus olhos para impedir a luz, mas quando abriu um pouco os olhos e percebeu que não estava mais com seu uniforme, se desesperou. Pegou o cobertor azul claro que a cobria, e pôs sobre si, parecia infantil, mas queria manter sua identidade.

— Ladybug! Eu sei que quer manter sua identidade a todo custo, mas não precisa exagerar. – Mariana disse, ela estava com uma espécie de pijama azul-acinzentado, com um garfo com uma carne na ponta, ela apontava o garfo para a fogueira que haviam feito ontem. – Odeio desapontar, mas se quer que isso funcione, vai ter que se revelar! – Continuou.

—Nem pensar! Espera! O Chat não viu quem sou, né? – Marinette negou, e logo depois se desesperou, com medo que seu parceiro já soubesse.

—Não, my lady. A ruiva aqui, não deixou. –Adrien respondeu. – Embora, eu admito que quase arrisquei ficar preso no teto através da minha cauda-cinto.

—Chat, você está destransformado, não é? – Marinette indagou, já suspeitando naquelas alturas que ele também não era mais Chat.

— Sim, my lady.— Adrien respondeu.

— Mais um motivo que me recuso a tirar esse cobertor, não quero saber a identidade do CHAT! – Marinette gritou quando Mariana puxou o cobertor, ela tentou puxar de volta, mas havia sido repentino demais.

—Só pode tá brincando comigo! – Mariana gritou, ao ver que Marinette escondia seu rosto com as próprias mãos. –LADYBUG! TIRA ESSAS MÃOS DO ROSTO AGORA OU EU VOU TE JOGAR NA TORRE EIFFELL PARA HAWKMOTH TE AKUMATIZAR! – Mariana gritou, nervosa.

— Mariana, eu sei que você quer que eu mostre minha identidade, mas não dá! Apenas não dá! Não quero ser mal-agradecida, ou até mesmo ignorante. Mas preferia que você mesma não soubesse minha identidade e nem que me obrigasse a revelar agora.

— Ladybug, eu sei que sua identidade é importante, mas agora, precisamos mais do que nunca, confiarmos uns nos outros! A única coisa que vai mudar, é que o Chat vai saber quem você é! E vai por mim, você é uma das melhores amigas que eu já tive, com ou sem o miraculous! – Mariana retrucou.

—E-eu... Eu não posso! Tikki!? Cadê você? –A kwami vermelha apareceu ao lado dela. – Já comeu? – Marinette indagou. A kwami respondeu um simples “sim”. – Tikki, transformar! – Logo, Marinette se transformou em Ladybug. Mas ainda sim, se recusou a olhar para onde Chat estava.

My Lady, você pode não querer que eu saiba sua identidade, mas, eu não ligo que você saiba a minha. Então... Até eu precisar me transformar, vou continuar destransformado para economizar as energias de Plagg.

—Você não facilita nada. – Ladybug comentou, e foi até a saída da caverna e ficou sentada lá mesmo, a caverna tinha vista para uma floresta enorme, provavelmente estavam bem longe de Paris, não era à toa que precisava de um portal para chegar até ali.

—Bem, toma. – Mariana apareceu ao lado de Ladybug, com garfo, que tinha um pedaço de carne. – Você deve tá com fome, e se recusa a ver o Chat, e ele se recusa a sair dali. Então, pelo menos come alguma coisa, visto que você não vai voltar lá até Chat se transformar. –Continuou, Ladybug pegou o garfo e comeu o pedaço de carne em duas mordidas, quando terminou, Mariana já havia voltado para dentro da caverna. Que a essas alturas, já era a nova casa deles, especialmente com a reforma que Mariana havia feito.

—Ladybug!? – A voz de Chat indagou, ela se recusou a olhar para trás. – My Lady, estou transformado, pode olhar, mas antes, Mariana está te chamando. Ladybug finalmente olhou para trás, e viu Chat estendendo a mão, ela ignorou friamente, e voltou para dentro.

—Ok, a joaninha ta aqui, agora, se quisermos derrotar HawkMoth, vamos precisar treinar, e muito, e quanto mais aprendermos em menos tempo melhor, entenderam? – Mariana indagou, Ladybug e Chat Noir assentiram. – Ótimo, lembrem-se, temos que pensar que estamos sozinhos e que ninguém além de nós mesmos vai ajudar, nem mesmo o mestre Fu, que não tem condições de escolher um novo herói na situação que Paris está. Somos a última esperança de Paris, especialmente você, Ladybug. Você é a única que captura os akumas e conserta tudo, você é a que tem que se manter de pé até o final, entendido? – Mariana disse tudo com autoridade, como se fosse uma general, não parecia ser a primeira vez que ela fazia isso. Ladybug apenas assentiu silenciosa. – Ok, vamos começar. Chat, me dá seu bastão. – Chat jogou o bastão para Mariana, que nem se moveu, apenas ergueu o braço no momento que o bastão chegou pertíssimo dela.

Ela começou a girar o bastão, analisando-o, e depois, abriu a parte em que ele usava para ligar para Ladybug, e que servia de grande ajuda quando precisava de informações, ela começou a digitar algo ali, após poucos segundos, ela jogou o bastão para Chat de volta, e pediu para apertar o botão que aparecia ali na tela. E de repente, o miraculous dele começou a piscar intercalando entre verde e preto, e depois, todas as patinhas que tinha em seu anel brilharam um verde mais claro, e antes que notasse, o anel parecia estar transformando ele novamente, quando todo o brilho verde da transformação acabou, e Chat finalmente abriu os olhos, ele estava com um uniforme novo, até seu bastão havia mudado.

 O uniforme, agora, tinha uma gola que cobria parcialmente o queixo e a boca, no torso, nos braços e nas pernas, foi acrescentado uma espécie de armadura que davam a impressão que havia crescido mais músculo, as unhas das luvas, agora eram de ferro, seu cinto, havia ficado um preto mais prateado, mais fosco, e as botas, continuaram iguais, com exceção da sola, que tinha um desenho de uma pata verde, igual a de seu anel. E o bastão, ele havia adquirido um formato mais semelhante a uma estaca, a ponta havia se afinado, e a cor era um pouco mais escura.

—Agora você tem novas habilidades! – Mariana comentou orgulhosamente. – Com essas novas modificações, você vai poder ativar seu cataclysm através do bastão para um determinado ponto que você apontar, o tiro é bem preciso, então tenha certeza de onde vai atirar. Você ganhou mais agilidade e força, ou seja, facilitará para você desviar de ataques dos akumas e também ajudará para quando precisar girar o bastão para anular os golpes de akumas. E também tem a capacidade de mais equilíbrio e dificuldade para cair, que pode parecer bobo, mas vai te ajudar muito em várias situações. E bem, a última coisa que eu coloquei, pode ser meio, irreal e estranha, mas é útil, mas agora sua cauda-cinto, consegue sustentar peso e você pode controla-la do mesmo jeito que controla o resto do seu corpo, e isso significa, que você pode se apoiar nela e conseguir impulso para pular mais alto, e também pode carregar algumas coisas. – Ela terminou, entusiasmada como sempre. – Mas não faça... – Ela foi interrompida.

Chat havia tentado ativar seu cataclysm no bastão, mas a potência do tiro era muito forte, sem notar para onde apontou, atirou em direção a Mariana, que não moveu um músculo.

— nada... até eu te ensinar... a usar. – Mariana disse lentamente, com os olhos um pouco arregalados, seu corpo estava coberto de cinzas, ela estava inteiramente preta do carvão. Logo ela assumiu uma expressão de raiva. Ladybug estava com expressão de surpresa.

—Desculpa... –Chat disse sem graça. – Mas sério que é só isso que acontece quando se usa o cataclysm em uma pessoa? – Indagou inconvenientemente, começando a analisar o bastão de todos os ângulos.

—Primeiro, que o cataclysm não tem efeito em mim, pois como vocês já tão surdos de tanto ouvir, eu sou ­imortal. – Mariana respondeu, tentando limpar-se das cinzas, com uma grande ênfase ao falar “imortal”. – Segundo, eu tirei as propriedades de destruição de células vivas, para garantir que um certo gato – ela enfatizou. – matasse alguém ou algum animal com essa irresponsabilidade. – Ela disse seriamente, dando uma pequena pausa na sua limpeza para encarar o loiro com frustração. – Para início de conversa, os miraculous deveriam ajudar a trazer a paz, e não matar pessoas, não é, Chat Noir? – Mariana terminou, ironicamente. Chat só conseguiu rir nervosamente.


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Notas finais do capítulo

Prometo que posto o upgrade da Ladybug no próximo capítulo, e o treinamento novo deles, as coisas tão bem tensas, não é? Vocês vão precisar apoiar esses heróis para eles conseguirem derrotar HawkMoth, mandem apoio para esses 3 adolescentes através dos comentários ♥
AH, gente antes de terminar só quero mostrar o que eu pensava em fazer acontecer:
—Só pode tá brincando comigo! – Mariana gritou, ao ver que Marinette escondia seu rosto com as mãos. – MARINETTE! TIRA ESSAS MÃOS DO ROSTO AGORA OU EU VOU TE JOGAR NA TORRE EIFFELL PARA HAWKMOTH TE AKUMATIZAR! – Mariana gritou, nervosa.

—Ma... Marinette?! – Adrien indagou, surpreso, esse tempo todo, Ladybug era a garota que sentava atrás dele na sala de aula, esse tempo todo, era a garota à quem ele pediu autógrafo, a garota que era presidente de sua classe, a garota que venceu o concurso de seu pai, esse tempo todo, era uma de suas amigas, a garota incrível que ele tinha sorte de ter como parceira, era a incrível garota que ele convivia diariamente.

—MUITO OBRIGADA, MARIANA! POR GRITAR MINHA IDENTIDADE PARA O ADRIEN! EU NÃO QUERIA QUE MINHA... Espera... ADRIEN?! – Marinette gritou nervosa, virando-se para Mariana, mas ao perceber que Adrien estava ali, desesperou-se na hora, começou a ficar perdida, nervosa, assustada, sem reação.

—FINALMENTE! Pelo poder do santo miraculous do pavão, fi-nal-mente! – Mariana comemorou"

Hehe, mas mudei pq preferi deixar a maneira que decidi antes, de como eles descobrem as identidades, prometo que vai ter mais emoção a maneira que eles descobrem ♥