Only You Can Save Me From Me escrita por Agente Black


Capítulo 1
Tudo Começou Com Uma Missão


Notas iniciais do capítulo

Hey! Para quem acompanha Almost Is Never Enough (minha outra fic) e também para quem não acompanha, criei esta fic novinha!

Como em A.I.N.E. Kayla só pode terminar com um paquera, decidi criar uma versão alternativa dela com os outros. Esta daqui conta a história dela com o Roy de um jeito totalmente diferente, espero que gostem.

Digam se é pra continuar, okay?



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Capítulo 1 – Tudo Começou Com Uma Missão

Star City, Estados Unidos – 22:43.

Kayla Stark.

–Você tem certeza que é aqui? – questionei.

Natasha e eu sobrevoávamos a cidade, está tudo tão escuro e sombrio que me dá calafrios. O Quinjet está com uma das portas abertas, fazendo o frio aumentar, minhas roupas – estou parecendo uma pessoa da Sibéria indo esquiar – mesmo sendo quentes, não me aquecem o suficiente.

–Olha, é simples: Você vai ficar aqui por uns tempos e observar o Time Arqueiro. – explicou Natasha.

Fury pediu para que vigiasse eles, embora eu não saiba o verdadeiro motivo – sempre tem um ás por trás de tudo para Nick – ainda preciso lidar com isso. É uma missão arriscada, até pra mim, tipo, eu posso morrer nessa confusão de S.H.I.E.L.D. vs A.R.G.U.S., ainda mais com os Arqueiros em campo e...

Eu sou só uma agente recém treinada que usa uma armadura, o que não é muito útil. Sinceramente, nem sei por que fui escolhida pra essa missão.

Se Tony descobrir isso, eu tô ferrada.

Eu peguei a Mark VII, uma das favoritas dele e ele não vai gostar mesmo disso. Agora, tudo que posso fazer é torcer para que eu não morra, não quebre nada – no meu corpo e na armadura – que eu não estrague a missão, o meu disfarce, não ponha em risco a S.H.I.E.L.D., não me meter com a A.R.G.U.S., enfim... São muitas coisas. Mas uma é crucial:

Torcer para meu pára-quedas abrir.

–E esse tempo vai demorar muito? – me dirijo para a beira, a minha frente eu só vejo um abismo profundo, eu posso morrer...

(Qual foi, pára com isso Kayla, você é uma agente bem treinada...)

Mas ainda sim posso morrer né?

(Claro que pode, você é mortal.)

Consciência, você não ta ajudando muito, sabe?

Algumas vezes, eu discuto com a minha Consciência, é como ter um amigo imaginário dentro da própria cabeça, isto chega a ser bem legal.

–Eu já fiquei sete anos no Canadá, alguns meses em Star City não vão te matar. – ela respondeu.

–Quantos anos você tem afinal? – enrolei.

–Pula logo garota! – ela riu e me jogou pra fora do Quinjet, sério, ela me empurrou pra fora mesmo.

E eu caí.

Uma coisa que sempre me esqueço de contar: Eu preciso usar óculos de grau para enxergar. No momento, estou usando lentes. Além de me ajudarem a ter perfeita visão, elas também me dão umas habilidades especiais, tais como: uma visão panorâmica, comunicação com os meus superiores – no caso, Nick Fury, Maria Hill, Clint Barton e Natasha Romanoff – e informações na tela das lentes.

É como usar a máscara da armadura sem usá-la literalmente.

–E aí Baixinha, já está gostando? – ouço a voz de Barton pelo comunicador. – Como é a vista?

–Ótima, obrigada por perguntar. – respondo com dificuldade, estou em um vôo livre de uns 70 metros. Tenho algumas dificuldades para respirar. – Por que eu tive que pular mesmo?

–Natasha disse que não ia pegar estrada com você. – ele disse. – Ela acha que você iria por aquelas “musiquinhas de boybands” e isso com certeza iria irritá-la. Aparentemente, você e o Rogers são os únicos que conseguem tirar ela do sério.

–Foi bom saber disso. – agora, estou a 40 metros de me espatifar no chão. – Quando você chega mesmo, Especialista? – Clint irá me ajudar a ficar de olhos nos Arqueiros, mas eu vim primeiro pra diminuir as suspeitas.

O ruim de trabalhar em conjunto com a Nat e o Clint é que eles vão contar todas as minhas falhas pro Tony. Já sobre a Natasha não querer pegar estrada comigo, é simples: Da última vez que andei de carro com a Hill, ela quase atropelou um cara. Eu tinha colocado em Drag Me Down, do One Direction, aí naquela oitavada do Harry, ela se assustou e perdeu o controle.

A gente quase caiu dentro do Mississipi... Mas foi irado.

–Kayla na escuta? – ele me fez voltar à triste realidade que eu posso me quebrar todinha. – Faltam só 15 metros!

Merda!

Me distraí demais! Será que é tarde pra abrir o pára-quedas?

Ignorei os avisos de Clint e abri o pára-quedas. Não senti grande impacto. Na verdade, estou tão bem que poderia correr uma maratona, mas a Pepper teria que deixar.

–Aterrissei em solo desconhecido. – avisei.

O mapa está dizendo que você está ao sul dos Glades. – informou Romanoff. – E é mentira, você não me irrita. Você me inferniza Cria Malvada do Stark.

E esse é o apelido que a Nat me deu.

–Quem é a nova moradora dos Glades? – eu disse abobada. A rua estava vazia, pelo meu relógio, consigo ver minha localização na cidade. Vantagens em ser filha de Tony Stark e uma das espiãs favoritas do Fury. – Kayla S... – Clint me cortou pelo comunicador.

–Não esqueça que aí, seu nome é Kayla Morgan.

–Tinha um nomezinho pior não? – perguntei.

Desenrolei-me do pára-quedas e o incinerei em seguida. Peguei minha mochila e a coloquei nas costas, começo a caminhar até a minha nova casa. O bom de essa missão ser em Star City - que só não é mais perigosa que Gotham e o Rio de Janeiro – é que não terei o Tony na minha cola, ou seja, férias!

Férias que durarão pouco, já que o Passarinho e a Aranha vão me seguir. Na verdade, o Pombo vai me seguir literalmente, já a Russa do Mal, vai me observar via satélite. Como se eu fosse um bebê que não sabe o que faz... Que injustiça.

–Olha, eu vou desligar, tô cansada de vocês. Conecto-me no meu novo apê. Bye, bye.

Enfim, liberdade!

O clima em Star City é bem úmido, imagino que, a qualquer hora, a chuva irá cair de uma forma assustadora. O céu é tão escuro quanto piche, mas há nuvens cinzentas e impactantes para fazer a diferença. Até a lua parece estar mais... Pacata, fosca.

De fato, esta cidade é de colocar medo em qualquer um – inclusive eu.

Puxo a gola do meu casaco para cima, colocando o capuz branco, na verdade, o meu sobretudo todo é branco e tem alguns detalhes vermelhos. Pareço uma versão feminina de Ezio Auditore, de Assassin’s Creed.

Falando em roupas... Meu uniforme – traje, tanto faz – de espiã, é inspirado em Evie Fryer, de Assassin’s Creed: Syndicate. E... É demais! Bom, vestida desse jeito, eu faria um cosplay incrível na Comic Com, mas o Pirata Caolho não deixa, aí eu vou de Iron Girl – com uma armadura real.

Agora, foco no objetivo.

Passo 1: Chegue no QG sem ser detectada.

Chegar lá vai ser fáci... Bang! Okay, chegar lá não vai ser fácil.

Uso minha visão ampliada para detectar alvos, logo os localizo: Arqueiro Verde, Arsenal, Speedy, Canário Negro e Jonh Diggle. A S.H.I.E.L.D. me deu todas as informações necessárias para saber deles, como: identidade, endereço, onde trabalha, família... Eu tenho cada um deles na minha mão, mas preciso usar isso ao meu favor.

Sem erros.

Escondo-me em um beco. Consigo ver nitidamente eles em suas motos, como uma ganguezinha fazendo justiça com as próprias mãos... Mas... Eles são uma ganguezinha fazendo justiça com as próprias mãos. Enfim, acho que já é hora de sair daqui.

Em poucos minutos, chego ao QG, não é aquela maravilha, mas dá pra sobreviver. A localização do QG é secreta, tudo que posso informar é que ele se encontra nos Glades, somente isso.

O apartamento tem cinco cômodos: Banheiro, sala, cozinha e dois quartos. Chique até demais para esse bairro. Escolho logo um dos quartos, já sei que o outro irá ficar pro Clint, então prefiro nem entrar. As minhas coisas – roupas e armas – estão arrumadas, já que Hill se encarregou de fazer isso.

Não há muito que fazer, já tenho meus passos programados. Só preciso me conectar com os meus superiores e ir dormir. Mas primeiro, vasculho o lugar procurando escutas ou armadilhas, nunca se sabe.

Não me surpreendo ao ver que está tudo bem.

Faço uma vídeo-chamada para Fury. Enquanto aguardo a conexão, observo atentamente o lugar, as paredes têm um tom de limão e o chão é de madeira polida, janelas de vidro e porta de carvalho pintado. Até que o lugar não é uma droga. Minha última missão foi na África, nem queira saber onde dormi.

–Agente Stark. – cumprimentou Fury. – Já está instalada?

Como se eu fosse algum aplicativo pra ser instalada.

–Sim Pirata. Devo repetir meus planos para os próximos dias?

–Devidamente.

–Amanhã, irei me infiltrar na Consolidação Queen, onde trabalharei no departamento de T.I., ficarei de olho no Time Arqueiro e na ligação deles com a A.R.G.U.S. – disse relembrando o texto que havia decorado. – Também vou investigar e localizar Roy William Harper Jr., que forjou sua morte na prisão e nunca encontraram o seu corpo. Irei interrogá-lo e descobrir o que houve naquela noite.

–Excelente Agente, espero notícias em breve.

–Tchauzinho.

Desliguei o meu notebook e corri para um banho rápido, mal posso esperar por amanhã.


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Notas finais do capítulo

E aí? Mereço reviews?