Cold As Snow escrita por Lettie


Capítulo 40
Ciúmes?


Notas iniciais do capítulo

Oii meu bebês ♥
Saudades? Eu sei que sim :)
Comentem o que acharam desse cap ^w^
Eu estava bem inspirada e saiu esse capítulo cheio de maravilhas dos multiversos!
Enjoy! ^.^/



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Uma pequena faixa de luz bate diretamente em meus olhos me fazendo acordar. Snow estava do meu lado e ainda dormia, eu o olho, sorrio e começo a mexer em seu pelo, ele acorda. Levanto-me da cama, me espreguiço e esfrego os olhos enquanto vou ao banheiro para escovar os dentes e tomar uma ducha breve. Visto-me, calço minhas botas all-star, faço um rabo de cavalo e deixo a franja cair de forma leve e suave. Ouço batidas na porta.

— Entre. – Dou permissão.

— Bom dia, Mi. – Era Rosa, ela sorri para mim.

— Bom dia. – Sorrio de volta.

Ela encosta-se à porta, a encosta e depois tranca.

— Rosa? – Pergunto confusa.

— Preciso te contar algo. – Ela se aproxima rapidamente me puxando para sentar-me na cama junto a ela.

— Conte então. – Dou permissão.

— Tá... Tá é o seguinte. – Ela me olha e respira fundo. – Eu e seu irmão estamos meio que...

— Namorando? – Eu completo sorrindo.

Ela me olha perplexa.

— S-Sim... Como sabia? – Ela pergunta.

— Te conheço muito bem, e também conheço meu irmão. Para mim, estava tudo claro, só queria a confirmação. – Sorrio.

— Então você não é contra e nem coisa do tipo? – Ela pergunta com brilho nos olhos.

— Claro que não. – Sorrio para ela e a mesma me abraça forte.

— Você não sabe o quanto isso me deixa feliz. – Ela suspira e continua me abraçando.

Eu retribuo o abraço a ela.

— Eu sei.

Ela me libera.

— Vamos, temos que tomar café para poder irmos à escola. – Ela ordena e me puxa pelo braço.

Descemos as escadas e fomos até a cozinha, lá na mesa estavam: Castiel, Kyle, Crys e meu pai. Oh Céus, meu pai e Castiel na mesma mesa. Repiro fundo e me sento à mesa.

— Bom dia. – Eu e Rosa cumprimentamos.

— Bom dia. – Todos respondem menos Castiel.

— Bom. – Ele responde em meio de um gole de café arqueando uma sobrancelha.

Engulo seco e preparo meu café da manhã.

— Então Castiel, é sobrinho de minha enteada faz quanto tempo? – Ela pergunta e eu apenas observo.

— Não muito tempo, mas tenho a impressão de conhecer ela há anos. – Ele sorri.

Eu engulo seco de novo.

— Interessante. Vocês namoram? – Ela pergunta.

Eu me engasgo com o café começo a tossir. Rosa me dá tapinhas nas costas e desengasgo.

— Desculpe. – Peço.

— Não, apenas bons amigos. – Ele mente olhando para mim.

Meu pai suspira, não sabia se era de alívio ou decepção.

— Oh, desculpe, acho que confundi já que são próximos. – Ela se desculpa.

— Minha filha parece bem mais próxima de Kentin, um bom rapaz por sinal e amigo de minha filha faz muitos anos. Seria um ótimo genro para mim. – Meu pai comenta e eu me engasgo de novo, porém pouco.

— P-Pai! – Reclamo e ele sorri.

— O que foi? Apenas expressei minha opinião. Além disso, pareciam tão próximos em minha festa de noivado que eu pensei até que namora escondida de mim com ele. – Ele explica. – E eu apoiaria totalmente.

Castiel revira os olhos, e se levanta da mesa.

— Já acabei, esperarei vocês lá fora, tudo bem? – Ele avisa.

— Tudo bem. – Eu confirmo.

Ele parecia furioso, o que meu pai foi fazer?

— O que houve com o rapaz? – Ele pergunta.

— Não sei. – Respondo.

Eu acabo meu café e me levanto.

— Esperarei lá fora também.

Retiro-me da sala de jantar e me dirijo até o jardim da frente. Castiel estava encarando seus dedos e brincando com os polegares.

— Desculpa pelo meu pai, é que... – Tento me explicar.

— É que ele prefere mil vezes o idiota do seu amigo Kentin do que a mim. – Ele completa bravo.

— Não é isso... – Ele me corta.

— É sim.

— Não é não. – Eu ponho minha mão em sua face e faço-o me encarar. – Ele só não te conhece como eu te conheço, ele não conhece o rapaz incrível que você é. Você é legal, gentil, tem um estilo incrível e gentil a sua maneira. Eu sei como você é, e eu te amo. Isso que importa.

Ele me sorri tímido e me abraça.

— Eu também te amo. – Ele sussurra.

Ouço a porta abrir e nos deparamos com uma sombra, meu coração dispara, seria meu pai?

Eu olho melhor e vejo Rosa, solto o ar que prendia em meu peito.

— Que susto, Rosa! – Dramatizo com a mão no coração.

Ela permanece do jeito que está.

— N-Nós estamos indo. – Ela avisa.

Castiel se levanta e vai na frente, me levanto e vou lado a lado com Rosa.

— Você vai me explicar isso, deixe só nós ficarmos a sós. – Ela sussurra.

— Relaxa. Eu ia te contar. – Eu tento acalma-lá.

— Aham, sei. – Ela me arqueia uma sobrancelha.

Entramos no carro e fomos até a escola.

                                                             ~X~

Chegamos à escola, cumprimentamos meu pai e Crys antes de sair. No momento em que entro na escola, encontro Kentin. Ele parecia esperar alguém, no momento em que me vê, vem correndo em minha direção.

— Mia! – Ele exclama a me ver e me dá um abraço.

— Oi Kentin. – Eu o cumprimento enquanto ele me abraça.

Castiel apenas olhou, bufou e seguiu até a sala. Kentin me libera do abraço.

— Eu pedi uma autorização para a diretora por conta do que iremos fazer e ela nos deu duas. – Ele me entrega uma. – E, além disto, estamos isentos de aula! – Ele abre os braços e me dá outro abraço.

— Legal! Sem Delaney hoje! – Comemoro.

Fomos conversando até a sala de aula, eu coloco minha mochila em uma cadeira e Kentin coloca a sua ao lado. Ele tira uns formulários da mochila e me entrega metade.

— Para que isso? – Pergunto.

— Para entregarmos aos alunos e vermos seus tipos sanguíneos junto da idade, para saber se podem doar.

— Ah ta. – Sorrio.

— Eu vou pedir para a diretora distribuir alguns nas salas que terão provas hoje, para nenhuma confusão com professores. – Ele alerta. – Te encontro no pátio?

— Por mim tudo bem. – Confirmo.

— Ótimo. – Ele sorri e deposita um beijo em minha bochecha. – Até mais.

Ele sai da sala. Ouço passos vindo para perto de mim, depois um puxão no meu braço para o fundo da sala, era Castiel.

— Isso é um jogo? – Ele pergunta bravo.

— O quê? – Pergunto.

— Aquilo que seu amiguinho acabou de fazer! – Ele reclama.

— Wow... Calma aí, ele sempre foi assim comigo e nunca teve problema. – Eu tento acalmá-lo.

— Você que acha. – Ele revira os olhos. – Ele podia fazer isso, não mais. Eu deixava pelo simples motivos de vocês serem ótimos amigos e eu não ser seu namorado, se não fosse isso, eu teria socado a cara dele faz muito tempo, e no momento nada me impede de dar um soco nele agora!

— Calma Castiel! – Eu brigo.- Você não vai dar soco na cara de ninguém, entendeu? Não vais triscar em um fio de cabelo do Kentin.

— Está defendendo ele? – Ele reclama.

— Estou! Ele é como meu irmão, vê se você relaxa aí. Não tem como ele parar, pois ele não sabe que nós estamos juntos. – Explico.

Ele respira fundo, passa a mão pelos fios vermelhos e depois volta a me olhar.

—Tudo bem, irei me controlar. – Ele levanta as mãos em forma de rendimento.

— Assim que eu gosto. – Sorrio. – Agora preciso ir. – Aviso.

Dirijo-me até a saída da sala, antes de sair, pisco para ele, e vice-versa.

Chego ao clube de jardinagem, mas nada de Kentin. Passa-se trinta minutos e nada. Então decido distribuir alguns sozinha. Dirijo-me para algumas salas e distribuo formulários. Faltava só uma sala no primeiro andar, e ela era em frente da diretoria. Quando chego perto da sala, Kentin sai da diretoria e corre em minha direção.

— Mi! Hey, Mi! – Ele me chama e vem correndo em minha direção.

— Oi. – Olho-o e retiro uma mecha que estava em minha face.

Ao se aproximar, Kentin me pega pela cintura, me levanta e começa a me rodar.

— Você é realmente um anjo na minha vida! – Ele exclama.

— Calma, me explica o que está acontecendo. – Peço enquanto rio.

— Você tem o mesmo tipo sanguíneo que minha mãe, e tem dezesseis anos, então pode doar para ela. – Ele me explica. – Mas claro, se você quiser. – Ele coça a nuca me olhando com brilho nos olhos.

— Tá de brincadeira não é Kentin? – Cruzo os braços e ele muda de expressão. – Mais é claro que sim! – Dou minha resposta e ele volta a sorrir.

— Vamos agora? A diretora nos deu a dispensa, caso você aceitasse. – Ele pede e explica.

— Claro.

Saímos da escola e pegamos um taxi até o hospital.

                                                             ~X~

Chegamos no hospital e fomos falar com o médico, que por coincidência, passou no mesmo instante que o procurávamos.

— Oh, como estão? – Ele pergunta.

— Bem. – Respondemos.

— Melhor agora. – Kentin complementa.

— Que bom, posso saber o motivo? – Ele pergunta entusiasmado.

— Sim, eu achei uma pessoa muito legal que tem o mesmo sangue que minha mãe. – Ele explica.

— Quem? – O médico pergunta.

— Eu! – Respondo.

— Isso é ótimo. Vieram para a doação? – Ele pergunta.

— Sim! – Respondemos.

Ele me leva até uma sala específica para isso, ele chama uma enfermeira. Eu me sento na cadeira e a enfermeira me prepara para a doação. Kentin e eu ficamos conversando o tempo todo. Eu havia pedido para ele mandar uma mensagem para a Rosa, dizendo que estávamos aqui.

                                                 ~X~

Terminei a doação, enchi uma bolsinha para a Sra. Smith. Eu estava feliz e Kentin radiante. A enfermeira tira a agulha e coloca um curativo em meu braço. Eu saio com o Kentin da sala e fomos até a sala de espera. Ele me olho extremamente feliz, eu vejo que ele está me olhando de uma forma estranha. Saímos do hospital e ficamos na frente esperando Rosa vir com Castiel ou Kyle para nos buscar.

— Mia. – Kentin me chama.

— Oi. – Eu o olho.

— Você é incrível! – Ele me elogia.

Ele pega na minha cintura e me levanta de novo, só que desta vez, ele parecia muito mais feliz, ele me olhava com brilho nos olhos. Ele começa a me rodar, quando ele ia me pôr no chão, nós dois tropeçamos e eu caio em cima dele.

— QUE PORRA É ESSSA? – Alguém pergunta.

Eu olho e era Castiel.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Mereço coments? *-*
Beijão *3^
XxX Sky ♥