Cold As Snow escrita por Lettie


Capítulo 20
Porão


Notas iniciais do capítulo

Olha só quem apareceu? Isso mesmo, EUUUUUUU ^^
AI Q SDDS DE VCS SEUS LINDO U.U
Vim com um capitulo fresquinho, acabou de sair. Gnt eu estou demorando porque eu não posso as vezes estar com meu pc, pq as vezes tá com meu irmão.
Não tenho muita coisa pra falar, a não ser que curtam mto o capitulo de hj *-*
OBS: Sky amou esse cap *---*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/668621/chapter/20

— Tu me paga Alexy! – Rosa tenta voar em cima dele, mas meu irmão a segura.

— Calma Rosa. – Kyle a puxa para perto, ela cruza os braços e fica de cara emburrada.

— Tá. – Ela diz com a cara ainda fechada. Meu irmão a solta; no mesmo instante ela dá um tapa no braço do Alexy.

— AI! – Alexy reclama. – Isso tudo por causa do rato?

— NÃO NÉ! – Ela exclama.

— Pelo o que então? – Alexy pergunta confuso.

— É por... Que... – Ela cora e Alexy fica confuso de novo, mas logo entende.

— Aaah... Desculpa então. – Ele coça a cabeça e sorri.

— Te desculpo, mas não significa que não irei me vingar. – Ela avisa com um sorriso travesso. Alexy abre um sorriso forçado em linha reta, ele parecia com medo.

— Tá bom. – Eu puxo Rosa pra um pouco longe do Alexy. – Agora é a vez do Armin com o Nath.

— Não vai dar agora, Nathaniel está num telefonema e não voltou até agora, acho que vai demorar. – Ele diz com um sorriso enorme na cara.

— Pelo o menos disfarça né Armin. – Eu o empurro e ele ri.

— Então pela ordem é... – Rosa fica procurando na listinha que a Vio fez. – Castiel e Mia. – Ela olha na minha direção com um sorriso travesso.

— Okaay. – Eu me levanto e vou em direção do corredor. – Tu não vens? – Pergunto olhando para o Castiel.

— Não. – Ele fecha os olhos.

— Cassy, meu amigo querido... – Rosa o chama.

Ela o olhava com um olhar de dar medo.

— Tô levantando já. – Ele se levanta rapidamente. - Era só brincadeirinha. – Ele ri forçado.

— Que bom. Agora vão.

Nós subimos as escadas do corredor e fomos até o fim dele, onde tinha outro corredor com uma escada e uma porta no final, e entramos. Foi um pouco difícil de abrir, mas tudo bem, entramos e começamos a procurar. Eu fui inventar de tirar uma caixa de cima da outra, mas não deu muito certo não, comecei a cambalear.

— Ou, ou, ou, ouuuu. – Eu ia caindo, mas alguém me segura.

— Heh, vai com calma com as caixas baixinha. – Ele sorri de canto.

— Idiota. – Sorrio de volta, mas revirando os olhos.

Nós começamos a procurar coisas legais ali no meio daquilo tudo, eu achei uma foto antiga e uns esboços, mas nada era tipo: Uau! Eu comecei a mexer mais e achei um diário, legal. Eu procurei mais e achei um saco de bolinhas de isopor; tive uma ideia.

— Psiu. – Chamo-o e o mesmo olha.

— O q... – Eu jogo uma bolinha nele antes que ele perceba. – Au! Você vai ver...

Ele começa a correr atrás de mim e ficamos nessa por um tempo durante dois idiotas.

— Tá... Uma trégua. – Eu peço.

 Sentamos-nos um pouco no chão para descansar.

— Mia. – Castiel chama.

— Eu. – Respondo.

— Agora que estamos sozinhos, podemos conversar?

—... Pode, eu acho. – Eu abraço meus joelhos e fico olhando pra ele.

— Por que você tá assim?

— Assim como?

— Grossa comigo sabe, você era bem legal comigo, vivíamos juntos, daí tudo mudou, e você me evita desde então...

— Ah... Sei lá. Eu fiquei meio estranha com a chegada da sua “amiguinha”, me senti desconfortável.

—... - Ele não fala nada.

— E também, pelo jeito que ela me olhava, sabia que minha presença incomodava. – Eu abraço mais as minhas pernas.

—... – Ele continua em silêncio.

— Vai falar nada não? Pelo que eu saiba, uma conversa se faz com duas ou mais pessoas, não uma. – Reviro os olhos.

— Mia... Posso te perguntar uma coisa?

— Hum... Acho que sim.

— Você... Sabe, sentiu ciúmes da Mary?

Eu fico com uma cara surpresa e percebo que eu corei. Ficamos um tempo em silêncio.

— Precisamos ir. – Eu falo. – Não achamos nada.

Eu me levanto para abrir a porta.

                                                              Castiel

— Mia... Posso te perguntar uma coisa? – Eu a encaro e pergunto.

— Hum... Acho que sim.

— Você... Sabe, sentiu ciúmes da Mary?

Ela ficou com uma cara surpresa e percebo que ela corou. O silêncio toma de conta.

— Precisamos ir. – Ela dispara. – Não achamos nada.

Ela se levanta para abrir a porta.

— Mia... – Eu a chamo. – Não fuja de novo, sério.

— Nem se eu quisesse eu iria fugir... – Ela me responde com a mão ainda no trinco.

— Uh? – Fico um pouco confuso. – V-Você não quer ir?

— Não é isso idiota. A porta não quer abrir, acho que emperrou.

— Hã? Deixa-me ver, deve ser bem porque você é fraca. – Eu sorrio para ela e ela me dá língua.

Eu pressiono o trinco, empurro a porta e nada. Chuto a porta... E nada.

— Quem é a fraca agora? – Ela está de braços cruzados rindo da minha cara.

— Ha ha, engraçadinha. – Dou língua. – Mas é sério, estamos presos.

— P-Presos? – Ela fica assustada.

— Sim, por q... – Ela me corta.

— EU NÃO QUERO FICAR PRESA AQUI! E SE UM FANTASMA ME PEGAR? E SE ESQUECEREM DE NÓS? WAAAAH! – Ela está surtando e bagunçando o cabelo.

Eu chego perto dela e seguro seus pulsos.

— Calma, eu estou aqui com você... Calma. – Eu falo bem calmamente para ela não surtar de novo.

Estávamos nos olhando, e era intenso.

— Sim... – Ela fala baixo.

— Uh?

— Eu senti ciúmes da Mary... – Ela tira os pulsos dali e abaixa a cabeça.

                                                        Mia

— Sim... – Eu falo baixo.

— Uh? – Ele me olha confuso.

— Eu senti ciúmes da Mary... – Eu tiro os pulsos dali e abaixo a cabeça.

— S-Sério? – Ele parecia surpreso por eu admitir.

— Sim. – Eu mordo o lábio inferior.

— E por que você não deixou eu te beijar daquela vez?

— Eu sei lá... – Eu me jogo em um colchão que lá havia.

Ele deita do meu lado.

— Por que beijou o Nathaniel na festa?

— Vai começar... – Reclamo.

— Estamos presos aqui, você não tem saída.

— Confesse que você tá amando fazer esse questionário. – Rio de leve.

— Digamos que sim, agora responde.

— Ué, porque eu quis... E também raiva.

— Raiva?

— Sim. – Eu me levanto e me sento. – Eu vi você e a Mary se agarrando na festa, aquilo doeu muito.

— Ah... – Ele se senta e baixa a cabeça. – Me pergunto como seria se ela não tivesse me beijado e eu aceitado.

— Seria... Diferente. – Eu sorrio pra ele.

Eu coloco minha cabeça nos joelhos cujo eu estou abraçando e fico olhando para ele enquanto sorrio.

— Senti saudades de falar com você... – Ele fala sorrindo.

Assim você acaba comigo.

— Hã? – Ele ergue uma sobrancelha ainda me olhando.

— E-Eu falei isso alto?

Ele assentiu.

— Q-Quer dizer, também senti. – Volto a sorrir e ele cora.

Ficamos nos encarando com um sorriso estranho na cara. Ele está se aproximando, eu pensei em me distanciar, mas eu não consegui.

— Oh Mi... – Ele fala num tom calmo.

Ele pega meu queixo com o dedo indicador e me beija, ele me puxa para perto pela cintura, ele me beija de um jeito... Bom? Eu retribuo o beijo dele, nós caímos no colchão, mas ainda nos beijando, era tão bom beijar ele... Não sei por que nunca deixei. Nós nos separamos por falta de ar.

— Eu... Te... Amo. – Castiel fala baixo no meu ouvido e eu coro muito.

Eu não sabia o que fazer, só fechei os olhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Como ficou?