Chat Noir sempre brincou com Ladybug, chamando-a de “Minha Lady” e fazendo as mais insanas promessas de amor para ela. Não que ele estivesse mentindo, mas nunca realmente acreditou que daria certo.

Adrien encarou a aliança em seu dedo anelar – Fina e prateada, muita importância em algo tão pequeno – e sorriu. O metal frio parecia quase irreal contra seu dedo, e ele ficou com medo de piscar e se descobrir em um sonho.

Um sonho muito, muito bom.

Ergueu o olhar e encontrou Marinette do outro lado da sala, dormindo silenciosamente no sofá, o livro pela metade ainda aberto em seu colo e a pequenina Kwami vermelha descansando no topo de sua cabeça.

Marinette.

Ladybug.

“Minha Lady” ele pensou, dando ênfase no ‘minha’. Aproximou-se dela, lhe tirando o livro do colo e a cobrindo com uma coberta rosa cheia de bolinhas brancas. Sentou-se ali ao lado dela e levou a mão aos seus cabelos soltos, brincando com as mechas azuis entre seus dedos e encarando a mão de sua amada. A mesma aliança jazia no fino dedo anelar de Marinette, e Adrien teve a certeza de que não era um sonho.

Ele era dela, e ela era dele.

Para sempre.