~Pov Draco

Já havia chegado há um dia na casa dos meus pais. Eu queria ver como estava o cara de cobra do Voldemort. Eu estava cansado, só queria estar sendo abraçado por Hermione e Scorpius. Eu estava no meu antigo quarto onde tinha todas as minhas antigas coisas que não levei para casa. Fui até um velho baú onde guardava minhas coisas mais preciosas desde do segundo ano de Hogwarts.

Abri o velho baú e a primeira coisa que vi foi um frasco da poção amortentia que guardei quando eu e Hermione estávamos fazendo o trabalho juntos e foi o dia em que fizemos o Scorpius.Abri o fraco e levo-o até o cheiro entrar em minhas narinas.

— Livros, pergaminhos novos e perfume de violetas –Sorrio ao sentir o cheiro de Hermione no frasco. Nunca deixei de sentir.

Coloco o frasco de volta no baú e vejo um grande bolo de cartas que nunca foram abertas, por eu ter uma certa e grande preguiça.  Abro a primeira que vem de Hermione quando estávamos no sexto ano. Começo a ler a carta em voz alta

—“Draco Doninha Malfoy, nem sei se vai ler esta carta, mas saiba que eu te odeio tanto por ser tão... Tão lindo! Você é o loiro mais incrível e inteligente que eu já vi.  Não consigo mais me concentrar nos trabalhos por sua culpa! Se estiver lendo me procure qualquer dia... Eu sei que você me odeia por eu ter o Potter e o Weasley ao meu lado, mas eu gosto muito de você Draco, quero que esteja feliz com a pessoa certa e espero que essa pessoa seja eu. De sua rata de biblioteca favorita... Hermione J. Granger” – Termino de ler em estado de choque, se eu tivesse lido antes talvez estaríamos juntos antes! DRACO BLACK MALFOY VOCÊ É A PESSOA MAIS BURRA DO UNIVERSO! Beijo a carta e cheiro e ainda tem o cheiro de Hermione- Depois de todo esse tempo?

~Pov Hermione

—Sempre... –Eu falo logo depois de olhar uma foto de Draco. O amo desde sempre  ele que sempre esteve em meus pensamentos quando estava triste. Scorpius e Draco são os mesmos. Eu os amo da mesma forma, sempre quero os ter do meu lado.

—Mamãe... Quando o papai vai voltar? –Ele pergunta e passa a mão em seus lindos olinhos

—Filho eu não sei... –Eu olho para ele e ele olha para mim triste. Eu o pego no colo e dou vários beijos em seu rosto

—Eu te amo mamãe –Ele fala rindo enquanto beijo seu rosto

—Também te amo meu mini-Draco –Eu falo e ele gargalha e eu sorrio largamente.

~Pov Draco

Eu me sento na poltrona de meu quarto e fico olhando para o nada até que um som me chama atenção. É o barulho da porta e quando vejo quem está entrando é Lucius

—Draco? Mi lorde está a sua espera –Ele fala e olha para mim. Eu me levanto da cadeira e vou até a porta-  Me orgulhe filho –Ele olha me meus olhos e coloca a mão em meu ombro, eu tiro a mão dele de meu ombro e limpo o mesmo.

Saio do quarto deixando Lucius para trás. Ando em direção a sala principal, chegando lá vejo minha mãe de costas e o que parece ser Voldemort também de costas.

—Draco –A voz de Voldemort ecoa por toda sala. Ele está com a voz mais rouca e mais cansada. Ele tem a voz mais nojenta do mundo- Estava a sua espera. Meu garoto. –Ele fala e eu sinto cada vez mais nojo

—Voldemort, ande logo com isso! Eu não queria estar aqui! –Eu falo irritado e mostro o meu braço esquerdo. Ele vira para mim, ele está mais nojento e horrível do que antes. Ele sorri e pega a sua antiga varinha branca, coloca por cima de meu braço e logo sinto uma queimação, mas não demonstro. Ele dá uma risada e a marca negra começa a se movimentar.

—Meu garoto... Você pagara pelo o que fez.... –Ele aponta a varinha para a minha cabeça- Obliviate

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Acordo e pisco varias vezes para me acostumar com a claridade. Olho em volta e vejo que estou em um quarto com as paredes pintadas de branco logo vejo uma cabeleira preta em cima de meu abdômen. Passo a mão em cima do seu cabelo e ela olha para mim.

—Bom dia amor –Ele fala e eu fico confuso. A única pessoa com quem me lembro de ter dormido é com Hermione Granger quando estava no ultimo ano e Pansy. Essa mulher é morena e tem os olhos claros. Eu olho para o meu dedo e vejo uma aliança. Olho confuso para a aliança e olho confuso para a mulher

—Bom dia... –Eu falo e ela sorri. Ela beija meu abdômen eu arrepio com seu toque e dou um sorriso forçado

—Deve estar estranhando e não se lembra de nada. Eu sou sua esposa, Draco. Eu me chamo Tay Oliver. Eu consegui te salvar da mansão dos Malfoy’s se não fosse por mim... Acho que já estaria morto –Ela fala e eu presto atenção em cada palavra dela ela realmente é minha mulher? Não me lembro

—Er... Tay... Olha é que eu não me lembro me desculpa... Estudamos juntos em Hogwarts? –Eu pergunto e ela sorri e me dá um selinho

—Sim, Draco estudamos só que não éramos tão juntos, você e eu éramos da Sonserina, só que você estava no 3 ano quando eu entrei em Hogwarts –Ela fala e suspira no final- Pelo o que parece você acabou “recebendo” um Obliviate –Ela fala e deixa algumas lagrimas escaparem. Eu me sento na cama e ela também. Eu limpo as suas lagrimas e sorrio

—Ei, não chora! Eu vou me lembrar de você, pelo o que parece nós éramos felizes... E você é muito bonita –Eu falo e realmente ela é muito bonita.

—Obrigada amor... –Ela fala e me abraça. Eu fico meio sem reação, pós eu realmente não sei quem é essa mulher e ela me ama. Eu não lembro dela, mas eu faço questão se, ela me ama, parece que eu a amo também certo?

~Pov Hermione Granger

Eu estava em casa no quarto de Scorpius brincando com ele. Eu estava passando bastante mal por causa de algo que eu não sei, vou ao medico ver o que é logo, logo.

Scorpius estava usando uma gravata da Grifinória e ele ficava tirando e colocando a da Sonserina, ele diz que vermelho não é uma cor bonita e que não combina com ele.

—Filho, mesmo você não gostando de vermelho você vai ser da Grifinória né? –Eu pergunto ele olha para mim

—Não mamãe! Eu quero ser da verde... Verde é minha cor favorita e é a mais bonita! –Ele fala e eu caio na gargalhada... É ele vai ser um mini Draco

—Então está insinuando que quer ser da Sonserina igual ao seu pai? –Eu falo e ele vira a cabeça confuso

—Insuando? –Ele fala e faz uma cara engraçada, exatamente como Draco faz quando fica confuso

—Insinuando, filho... –Eu dou uma risada- Então quer dizer que quer ser da Sonserina? –Eu pergunto e ele sorri

—A Sonserina é a verde né? –Ele pergunta e eu assinto- Então eu quero ser da Sonserina –Ele sorri e vem até o meu colo. Eu dou vários beijos em sua bochecha e logo a campainha toca.

—Filho, fica ai –Eu falo e o deixo no chão- Eu te amo meu bebê –Eu falo e beijo a sua e logo eu saio para atender a porta.

Desço as escadas sorridentes e paro e volto o caminho, vou em direção ao banheiro, vomito e a campainha continua a tocar. Eu logo termino de vomitar e escovo os dentes e logo vou para a porta, a atendo e um homem todo encapuzado fala com sua voz grossa

—Você conhece essa garota? Ou talvez esse garoto? –Ele mostra dois desenhos. Olho primeiro o do garoto e logo em seguida a garota que me lembra muito eu...- Eu sei que é meio cedo, mas eu preciso encontrar os meus filhos! Talvez os pais adotivos mudaram seus nomes, mas você viu algum deles dois? O nome do garoto seria Harry e da garota seria Hermione –Ele fala e.... Não! Não! Não! Não é possível! Eu não posso ser filha desse desconhecido! Como assim!?

—Você é bruxo? –É a primeira coisa que vem em minha cabeça, quem sabe eu sou bruxa por causa... Não! Ele não é meu pai!

—Sim, sou eu reconheço casas bruxas de longe –Ele fala e eu vejo a foto novamente. Não é possível! Sou eu na foto! Não! Eu levo as mãos a boca

—Essa menina na foto... Sou eu? –Eu falo assustada e olho novamente para a foto. Ele tira o capuz ele se parece um pouco comigo ou talvez eu se pareça com ele... Não! Não pode ser! MEU MERLIN!

—Hermione!? –Ele fala e dá um sorriso, ele me abraça e eu fico em choque... Ele é meu pai?