When You Learn to Devide escrita por SabrinaNithiel


Capítulo 5
Por você


Notas iniciais do capítulo

Não há nada que o amor não suporte. Capítulo com ação. Obs: A forma de usar a armadura usada na Fic é através do colar que porta a armadura dos cavaleiros, como no filme A Lendo do Santuário. Boa leitura!



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Shun sentiu inveja do brilho daquele cristal, do valor que ele tinha para Hyoga, ficou com ciúmes. Sentia-se... Inferior!

Miho e Sadako batiam a porta do quarto de Hyoga. Ele não queria abrir. "Mais que saco!" Ele mantinha o travesseiro pressionando aos ouvidos, com irritação. Elas insistiam, até que ele se levantou indeciso, deu três voltas pelo quarto antes de abrir. Ele então parou frente à porta que era batida incessantemente e as empregadas não paravam de chamá-lo, inspirou, expirou e abriu a porta. — Desculpe-me, mas o que vocês querem? — Ele tentou parecer o mais calmo possível. Elas foram diretas: — Aí, já era ora, hein! — Miho comentou e Sadako informou: — Desculpa incomodar, é que um gato preto, saiu de seu quarto carregando um colar, e até agora não o encontramos... Desculpa! Viemos arrumar o seu — Hyoga ficou surpreso. — Espera! Não... Você disse que aquele gato preto, saiu do meu quarto carregando — apanhou o colar do bolso — este colar aqui? — Elas olharam felizes — Sim! — Responderam juntas. Miho logo comentou: — Sim, este mesmo, é tão lindo! — Sadako quis explicar: — Sabe, nossa função é arrumar, entramos pra isso, mas o gato estivera preso aí dentro. Ele correu com o colar na boca, esse gato ninguém segura a não ser Tatsumi. — Hyoga estava calado, parecia tão longe. Miho passou a mão frente aos olhos dele que piscou e perguntou: — Vocês viram o Shun? — Elas se olharam... — Não. — Ele passou por elas correndo, deixando a porta aberta. — Mas que menino esquisito, eu hein! — Miho riu de Sadako.


Hyoga estava arrependido de sua atitude com Shun, o garoto que pegou colar do gato não imaginava que fosse dele. Ele procurou por toda a sala, cozinha, jardim... E não achava. Ele parou numa árvore, olhou os morros, o céu rosa. — Socorro! — Um barulho fora ouvido vindo das árvores que cercava a região. Era Shun! Hyoga correu para lá, seguia a voz de Shun que gritava por ajuda. O cosmo dele era sentido por Hyoga e isso facilitou as coisas, então Hyoga tirou o pingente do colar que portava a armadura de cisne e a usou, preparado para ajudar o amigo. Ele enfim chega. Hyoga viu Shun com sua armadura de Andrômeda, jogado ao chão, suas correntes o amarraram, o amigo estava sendo arrastado, ele não pensou antes de se jogar no chão para pegar a mão do amigo, que gritava, ele olhou para o que puxava... Era uma fera rastejante de bolhas, pelos negros, olhos vermelhos e dentes afiados, que abriu a boca liberando um ar fortíssimo e um grito ensurdecedor que separou as mãos deles, jogando Hyoga de Cisne contra uma árvore. — HYOGA!!! — Shun gritou enquanto tentava se soltar, suas correntes o prendia, machucando-o, o cavaleiro de Andrômeda angustiado em dor, era arrastado, afastado de Hyoga rapidamente. Hyoga se erguia do ataque e via Shun sumir tão rapidamente... — Não! SHUN!!! — Ele correra pra lá. Ele viu o cosmo vermelho que envolvia as correntes, que na verdade, não eram de Andrômeda, estavam emboladas a estas de alguma forma. Hyoga seguirá direção ao mar, (ele sabia pelo cheiro) certo que a besta irá para lá.

Ele já não viu mais Shun sendo arrastado, mas sentia seu cosmo intenso. Ele parecia que nunca encontraria o fim, mas viu no chão, marcas que Shun fizera com as mãos, arrancando alguns matinhos dali. Ele ouviu um grito extenso de Shun, chegou até uma beira e quase caiu nessa quase queda, ele pôde ver o rosto de Shun e sua mão entendida, talvez tentasse agarrar a borda daquela beira, Hyoga num ato desesperado se jogou, o ar cortava sua respiração, ele mal via o rosto de Shun, ele então fechou os olhos e dentro de si... Despertara seu cosmo numa intensidade, tão potencial, que as asas da armadura de cisne abriram-se, ele abriu os olhos e podia ver Shun claramente. — Não vou deixar que essa besta o machucasse! — A besta entrou no mar e fez uma curva, Andrômeda caiu em seguida e era arrastado agora sobre a superfície do mar. Shun gritava Hyoga! Hyoga fez a curva no ar, dava pra ver a cabeça da besta, ele ia direto a ela, segurou com bravura aqueles pelos irritando a besta que descera ao mar! Aquela região rochosa era sem habitações, Hyoga subiu voou, olhou Shun também descer ao mar! Foi lá levantar o amigo. Ele puxou Shun — Hyoga... C-cuidado! Ele vai — Shun quase sem fôlego. Os dois foram puxados para dentro do mar. Arrastados... Hyoga abraçado a Shun. Tentava manter Shun na superfície para que pudesse respirar. O que não foi difícil, pois Hyoga já estava acostumado a manter-se sem ar sob as águas, ainda por cima de marés geladíssimas. A besta era enorme! Ele via a calda do monstro marinho que subiu as correntes com o estranho cosmo vermelho, elas faziam contorno a um rochedo, eles estavam abraçados, de mãos entrelaçadas, acabaram por ficarem presos juntos. — Ah! ... Hyoga... — Shun estava tremendo da dor que as correntes lhe causaram, juntamente a Hyoga que sentia as mãos de Shun frias. — Calma... Eu irei... Tirar-nos dessa! — A besta rodeava o rochedo prendendo ainda mais os dois ao rochedo. Hyoga elevara seu cosmo... Era sua última chance. — Shun, aguenta... Firme! — Ele ouvia Shun angustiado pela dor, ele chorava aos sussurros que lhe eram arrancados pelos apertos das correntes enfeitiçadas. Hyoga congelava pelas mãos de Shun, as correntes falsas, ele congelava ao máximo que podia de suavidade. — Shun... Faça! Agora! E-leve seu... Cosmo! — Hyoga estava sendo pressionado contra o rochedo e Shun atrás dele — Mas, Hyoga... S-se eu... Fizer isso... Você vai... — Hyoga sabia que poderia ser bastante ferido pelo ataque de Shun, mas seria para salvá-lo, afinal ele devia isso ao amigo que amava. — Salve-se... Por mim! — A besta se levantou do mar, fixou os olhos horríveis no banquete; Andrômeda e o Cisne. Berrou a face delicada de Andrômeda, que chorando, gritou. Ele teria que fazer aquilo... Com profunda angustia, ele se decide... — Tempestade... — Hyoga sorria —... NEBULOSA! — As correntes falsas foram quebradas depois de receberem o choque nas áreas congeladas pelo cavaleiro de cisne, desenrolando as correntes de Andrômeda, que protegeram Hyoga de Cisne que fora atraído para perto de Shun, ficando no centro do círculo formado pelas correntes. Shun era tomado pelo seu poder, mas seu coração desejava a proteção do cavaleiro de Cisne. A boca da besta vinha em sua direção para um ataque, o cosmo de Shun era potente, se viam raios e ventos numa explosão de cosmo rosa intenso, a besta urdia de dor, os raios o acertavam em cheio, seus pelos se deterioravam pelo ar, Andrômeda tomado pelo seu poder, apenas cessou o ataque quando a besta fora lançada ao mar, totalmente derrotada. O pelo da besta tinha se deteriorado, estilhaços pairavam no ar, e pousavam sobre a superfície do mar. Shun desmaiou e caiu no mar, junto de Hyoga, que consciente, estava impressionado depois de ver tamanho poder, ele mergulhou, pegou Shun num abraço, colocou nas costas, as correntes que o protegeram, tornaram-se pesadas, mesmo assim ele nadara tentando achar uma saída. Ele viu a besta horrível afundar...

Ele nadou, nadou... Até que cansou. Parou, estava quase escurecendo, o Sol já desaparecia no horizonte e o roxo se tornara Azul escuro. Ele não sabia o que fazer... — SHUN! Por favor, acorde! — O cavaleiro de Andrômeda não desperta. Ele viu umas árvores próximas dali, a uma altura boa para se lançar uma corrente, só precisava de um apoio. Ele caçou com os olhos algum rochedo plano que pudesse servir. Nadou um pouco mais para perto das árvores que visava lançar as correntes de Andrômeda. Ele bateu num rochedo, este era plano, mas não era alto, mas dava e era sua única chance. Ele sentou Shun ali, desacordado. Puxou as correntes. "Se minhas asas não precisassem alcançar o sétimo sentido pra surgirem, talvez já não estivéssemos aqui." Ele estava exausto, só não desmaiara porque fora protegido pelas correntes de Shun e seu cosmo. Como ele conseguiu protegê-lo e ao mesmo tempo atacar a besta? O cosmo de Shun era incrivelmente poderoso. Jeitoso, Hyoga girou as correntes de Shun no ar (a que tinha a ponta pontiaguda) e concentrado o alvo certo, lançou a certeiramente na árvore. Ele não conseguiu. A corrente era muito pesada e não chegou à metade. Ele bufou — Ah, oras, não tem jeito... — Ele posicionou-se com as mãos unidas e erguidas, apontadas para a árvore — Pó de... Diamante! — Não era um ataque super potente, mas era a última força que lhe restava, bastou, para que atingisse em cheio a árvore e esta caiu lentamente na direção que ele esperava... Abraçou Shun para que esse não se afogasse com as ondas formadas pelo impacto da árvore na água. A árvore não caiu completamente, ela inclinada formava uma ponte para ele subir com Shun, assim retornar para casa com seu amado. Depois que as pequenas ondas cessaram, ele voltou para o rochedo afundado, (o nível da água era em seu calcanhar) Amarrou a corrente de Andrômeda que tinha a ponta pontiaguda em seu braço, a outra no outro, assim Shun ficara seguro sobre suas costas, e com a corrente pontiaguda, escalava a árvore. Subia com muita dificuldade, mas não desistiu. A noite estava esfriando, Hyoga se preocupa com Shun, e isso lhe fazia continuar. Era difícil, mas pelo Shun, ele buscava força em seu interior. Até que chega ao topo. Arrastando-se... Hyoga ofegante soltou a corrente fazendo Shun rolar de suas costas para seu lado. Hyoga não conseguiria levantar, abraçou Shun de maneira que os aquecessem, só então depois, apagara. Foi muito difícil à subida ate ali, cansado e carregando Shun literalmente em seus braços, afinal, Shun estava acorrentado aos seus braços, pois dali surgia suas correntes de Andrômeda. Mas não há nada que o amor não suporte...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Fui bem na ação? Sei lá, nunca tinha feito uma redação de ação (Risos). Mas pra tudo tem uma primeira vez, né? Obrigado, e beijos... *editado .-. Nossa.



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