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Havia amanhecido péssimo.

A cabeça latejava e o cheiro de sexo e cocaína no ar o deixava em transe. Quando abriu os olhos azuis deu de cara com uma mulher de cabelos cacheados. Peitos enormes e um sorriso branco. Sorriu e beijou a garota e pôde sentir o gosto de gozo em sua boca. Lembrou do sexo oral da noite passada e passou a mão pelo corpo da baixinha. Sorriu com malícia.

Levantou-se da cama a procura de uma cueca, olhou os lados e viu que o quarto continha mais três mulheres esbeltas.

Uma ruiva de coxas grossas estava de lingerie roxa transparente, parecia uma fada, dormia tranquilamente.

A negra alta de cabelos incrivelmente lisos da altura dos seios fartos, dormia de pernas abertas no tapete vermelho quando acordou e Taylor pode ver a beldade que era, olhos magníficos da cor verde. Olhar intenso e cortante.

E por fim, mais uma morena. Essa era bronzeada de peitos medianos, cintura fina e boca carnuda, lembrava Cherry. A mulher tinha tatuagens pelo corpo todo.

Depois de ir ao banheiro e pedir algo para comer pelo telefone do hotel cinco estrelas que estava hospedado, acordou as outras mulheres.

— Você viaja muito, não é? — perguntou a negra sorrindo marota e Taylor já sentiu seu pênis vibrar com isso. — Já foi para Rússia?

— Sim — sussurrou a puxando para perto. Ela sentou nua em seu colo.

— E o que achou das mulheres de lá? — perguntou sorrindo enquanto passava a mão pelo peitoral malhado do homem. Rebolou no colo dele. — Me responda.

— Não tão incríveis quanto as holandesas. — Ela riu e começou a beijar o peitoral do homem. Ele levou a cabeça dela para seu pênis e ela sorria enquanto abaixava cueca dele.

— Não sou holandesa — sussurrou antes de abocanhar seu membro ereto. Ele gemeu.

XXX

— Você está atrasado. Muito atrasado. — Kayk avisa quando vê o amigo entrando pela cabine do jatinho da banda.

— Atrasadíssimo — Alex emenda.

— E também está ferrado. — Sam diz sério folheando uma revista que provavelmente tinha entrevistas dos integrantes do grupo.

— Vamos para reunião. — Cherry diz. — Estão aqui ao lado. Venham.

A mulher não olhava para Taylor. Aparentava ter medo de algo. Suas pernas bambeavam mas ninguém sequer reparava. Ela continuava impecavelmente bonita.

— Mike e Row vão comê-lo vivo! — Kayk comenta com um quê de malícia na voz. — E não é no bom sentido, se é que você curte garotos...

— É melhor calar a boca — Taylor ameaça e depois ri.

— Isso é sério. Não tenho certeza de sua masculinidade!

— Por que não? — Alex indaga.

— Ele deixou a Pandora.

— Calem a boca e vamos para a reunião, rapazes. — Cherry tinha um olhar lascivo e feroz. Ele dilacerava quem ousasse lhe observar, estava rubra.

— Foi para salvar minha masculinidade que eu a deixei, Kayk — Taylor fala e entra da minúscula sala de reuniões.

Mal cabiam sete pessoas ali dentro.

— Qual irá ser a desculpa? — Row começa. — Hein, Taylor?

— Não tenho. — Ele sorria canalha.

— Sendo assim eu falo por ele. Acho melhor afastá-lo da banda. Só dá prejuízo! E sempre chega atrasado e também... — Pandora diz com uma voz sedutora e argumentativa. Sabia usar os encantos que lhe cabiam como mulher.

— É melhor afastar os dois! — Mike retruca não caindo em sua ladainha de mulher traída.

— Não pode fazer isso! — ela exclama e os garotos riem alto.

— Não, Cherry... Você me deu uma ótima ideia. Irei afastar vocês dois da banda. É a solução dos nosso problemas, não é Row?

— VOCÊ NUNCA FOI TÃO BRILHANTE, IRMÃO.

Taylor exibia um sorriso de canto, debochado Alex diria.

— Satisfeita, Cherry? Era isso que queria.

— Não era isso que eu queria, Taylor!

— Você parou a primeira turnê da banda por um chilique besta de garotinha apaixonada. Nunca foi tão infantil.

— Quem fez isso foi você.

— Sabe que está errada.

— Não fui eu que cheguei atrasada.

— Eu estava transando! Transando! Alguém aqui tinha que aproveitar a Holanda — ele tinha um olhar cínico e esperava a reação de Pandora.

Sua boca se abriu e seus olhos encheram de lágrimas. Como ele podia superar as coisas tão rápido? O relacionamento havia sido intenso. Isso durou por apenas quatro mínimos segundos. Então a esbelta mulher se recompõe.

— Sendo assim, irá saber superar a distância da banda.

— Isso é rock in roll, não uma mulher. Superar um par de pernas é uma coisa, já uma banda...

— Você...

— Melhor pararem. — Row exclama vendo Pandora sair e bater a porta logo em seguida deixando os homens boquiabertos. O romance no trabalho era algo absolutamente complicado, principalmente quando acabado.