A Oitava Cullen escrita por JackelineCullen


Capítulo 25
Capítulo 25




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/66807/chapter/25

VOLTERRA

 

Caius Pov

 

- Garret! Que bom que veio! – disse aproximando-se dele e o cumprimentando.

- Olá Caius! Bela festa, hein?! – disse.

- Ainda não viu nada. Ficará excelente daqui a pouco. – disse - Pensei que você não ia dar o ar da graça aqui! – sorri.

- Que isso Caius, nunca ia negar um convite de vocês. Porque pensou isso? – indagou-me.

- Porque há três anos você ficou do lado de Carlisle! – disse.

- Ah Caius, eu não fiquei do lado de Carlisle, fiquei do lado da verdade, eu vi aquela criança crescendo. – explicou-se - E falando nisso visitei-os faz três meses, você não imagina como ela está grande. Eu fico imaginando como aquele clã é estranho, uma meia vampira e uma filha humana, estranho né? Eu nunca conseguiria... – tagarelou.

- O que você disse, meu caro? Filha humana? – interrompi.

- Sim. – confirmou.

- Qual idade dela? – perguntei.

- Acho que está com 17 ou 18, não lembro, mas eu a conheci quando tinha 14 ou 15... – disse.

- Ainda humana? – indaguei incrédulo.

- Sim Caius, e valente! Acredita que ela quebrou meu nariz? – falou ainda surpreso com o que lhe ocorrera.

- Por favor, me dê licença. – caminhei rapidamente até Aro. - Aro meu irmão temos que conversar! – disse exasperado.

- Pois não! – ele assentiu.

- Carlisle nos enganou! Temos que acabar logo com o seu clã! – exasperei-me mais.

- Como assim? – ele me perguntara.

- Lembra da filha humana? – ele assentiu - Continua humana! Ele prometeu que ia transformá-la! – disse.

- Caius pare com isso! Carlisle não é uma ameaça para nós, se ele ainda não transformou logo fará! – falou despreocupado.

- Você confia muito nele meu irmão! – debochei - Eu nunca confiei nele, por causa dele tem vampiros que acham que podem nos desafiar! Temos que continuar com o nosso domínio.

- Caius! O que aconteceu há três anos passou, ainda somos temidos! Deixe Carlisle em paz! – disse mais despreocupado ainda.

- E a filha humana? Pode colocar nosso anonimato em cheque! – adverti.

- Caius, você acha que se ela fosse fazer isso já não tinha feito? E Carlisle prometeu que ia transformá-la. – defendeu-o mais uma vez.

- Prometeu, mas não cumpriu! Você deixou uma traição passar, mas não pode deixar essa passar também! – eu já estava nervoso com essa despreocupação de meu irmão.

- Caius, Caius! Aproveite a festa! – ele disse dando uns tapinhas no meu ombro e saindo da minha frente.

 

Carlisle está passando dos limites! Eu nunca confiei nele! Um vampiro que não se alimenta de sangue humano, pra mim não merece piedade! Aro tem muita simpatia e consideração por ele, mas eu não! Ele merece ser punido! Irei agir por conta própria!

 

- Demetri! Chame o Mikael pra mim! Estarei na sala de reunião. – falei para o vampiro.

 

Caminhei lentamente para sala, Mikael era meu segundo rastreador, depois do Demetri. Mas se eu o mandasse, Aro e Marcus iam suspeitar, e como eles não querem vingança do acontecido há três anos atrás, iam impedir. Mas eu quero, quero acabar com Carlisle, acabar lentamente com ele e seu clã e o que estou preparando pra ele será o pior das minhas feitas até agora...

 

- Mandou me chamar mestre? – indagou Mikael ao entrar na sala.

- Sim Mikael. – assenti - Preciso de um serviço! Um serviço particular. – disse olhando fixamente pra ele.

- Estou a sua disposição meu senhor. – confirmou.

- Vá até Carlisle, verifique como anda o crescimento daquela aberração. E depois verifique sobre Jackeline, a filha mais nova dele, quero que você seja o mais sutil possível, deixe transparecer que só está lá para saber da aberração, mas quero saber se a filha mais nova ainda é humana.

 

Mikael me ouvia atentamente.

 

- Pergunte por acaso sobre a filha ou se possível nem pergunte, mas quero que descubra se ainda é humana e me mantenha avisado. E mais uma coisa, não fale com ninguém, é um assunto particular. – o olhei seriamente.

- Irei partir agora mesmo. – afirmou.

- Ótimo! – sorri pra mim mesmo.

 

“Carlisle, você nem imagina o que estou preparando pra você!” pensei.

 

Jackie Pov

 

As horas se tornaram dias, os dias se tornaram semanas e semanas se tornaram meses. Já fazia vários meses que comecei a andar de mãos dadas com a escuridão e solidão, estava melhor assim sozinha e sem ninguém.

 

Desde que Embry foi embora ainda não consegui me recuperar, parece que falta parte de mim, eu estava amuada, não conseguia tratar ninguém bem. Por causa dessa minha atitude tive uma briga feia com meu pai, ele tentou me levar pra Forks, mas simplesmente eu o ataquei com quatro pedras na mão.

 

Resumindo, meu pai foi embora pra Forks extremamente magoado comigo. Estava cansada dessa vida, queria ao menos uma vez na vida viver como humana normal, sem vampiro e lobisomem por perto. Tomei uma decisão que iria magoar muita gente, mas é necessário, eu não volto mais pra Forks nem para passar as férias...

 

Hoje depois de meses voltei a ver um treino de rúgbi, meu irmão se tornou o capitão do time e implorou pra que o assistisse.

 

- Precisamos conversar. – escutei uma voz suave, fechei os olhos e suspirei.

- Por quê? Chegou o dia que vai me lanchar? – disse entre dentes.

- Acompanhe-me. – ele disse tocando no meu ombro.

 

Respirei fundo.

 

- Não dá pra falar aqui? – falei levantando.

- Acompanhe-me, sim? - ele disse suavemente e eu o acompanhei contra a minha vontade.

 

Ficamos caminhando por um tempo pelas dependências da escola. Até que ele me guiou para a floresta.

 

- Preciso lhe dar algumas explicações. – disse enquanto caminhava e quebrando o silêncio.

- Diga. - falei sem emoção alguma.

- Eu sou um enviado do Aro Volturi. – quando ele disse esse nome, parei de imediato.

- Mate-me logo então. – falei ríspida.

- Não estou aqui para lhe matar. – ele disse suavemente e sorrindo - Estou aqui pra lhe proteger. – ele disse olhando seriamente pra mim.

- Por quê? – disse sem entender muito.

- Aro não quer briga com sua família, mas Caius quer. – disse naturalmente - Ele está te procurando pelo mundo, quer matar você, assim provoca sua família e tem a guerra que tanto anseia.

- E por que resolveu me contar isso tudo agora? – falei ríspida.

- Porque você demonstrou ser bem diferente, obedeceu. – ele sorria sarcasticamente.

- Perfeito... – resmunguei pra mim mesmo. - Espera! Era você o tempo todo certo? – ergui uma sobrancelha.

- Sim. – disse naturalmente.

- Cretino! – exasperei-me - Em Forks, no quarto e nos meus sonhos! Era Você o tempo inteiro! – o olhei sem acreditar muito.

- Sim. – novamente ele diz naturalmente.

- E como faz? Como faz pra andar no sol? Como faz pra ficar quente? – o olhei incrédula.

- Faço vocês pensarem isso. – ele disse no mesmo tom.

- E o cheiro? Como conseguiu enganar o Embry? – o olhei confusa.

- Camuflei meu cheiro, é tão fácil! – ele sorriu.

- Então, foi você que fez o Embry me atacar não foi? Foi você na festa! – disse fechando os punhos e indo socá-lo, mas ele me segurou e sorriu.

- Não e sim! – ele não mudava o jeito de falar.

- ME SOLTA! – ele me largou, fazendo cair no chão.

 

Quando cai no chão ele abriu uma bela gargalhada.

 

- Estúpido! – disse entre os dentes.

- Você que pediu e eu soltei! – ele continuava rindo.

- Por que você fez Embry me atacar? Por que você me beijou na festa? – disse levantando.

- Eu não o fiz lhe atacar, eu lhe salvei e eu beijei você na festa por que queria sentir teu gosto só isso. – ele disse sem mudar sua expressão.

- Sentir meu gosto? Você pensa que sou o quê? – disse entre os dentes.

- É a humana que tenho que proteger e infelizmente estou gostando – ele continuava sem mudar sua expressão.

- Gostando de mim? Você deve ter sugado sangue de um louco! Porque está completamente maluco! – falei cinicamente – Então, vai ou não me matar?! – disse ríspida.

- Já disse que não! – ele sorriu.

- Então, por que está me dizendo isso tudo? – o indaguei.

- Porque gosto de você. – ele disse sorrindo. - E partir de hoje não irei deixar você um segundo em paz, Caius mandou um rastreador atrás de você. – disse sério.

- Eu não preciso de sua ajuda, tenho minha família. – falei dano às costas pra ele, mas ele me segurara.

- Meu aviso ainda está de pé, sua família morre se contar tudo pra eles. – ele disse bem assustador.

- Sinceramente não estou lhe entendendo! Não quer me matar, diz que está me protegendo, mas me ameaça o tempo inteiro! – disse fechando os olhos e suspirando. - Eu preciso contar para minha família, eles têm que saber o que está acontecendo.

- Não! É isso que Caius quer, entenda! Se você mantiver contato com sua família ele saberá onde está e vai ser difícil lhe salvar, facilite minha missão! – ele disse sério.

- Você quer que me distancie mais ainda da minha família? – falei incrédula.

- Sim... É preciso. – ele disse sério.

- Não posso. – suspirei.

- Deverá, se quiser que eles continuem vivos. – ele disse me abraçando. - Não se preocupe Jackie, quando for o momento eu digo e você conta tudo pra eles, mas agora só me obedece, tudo bem? – ele disse suavemente e tocou no meu rosto, um toque suave e delicado e depois me beijou.

 

Um beijo frio, mas intenso, minhas pernas ficaram bambas e meu coração disparou, no começo aceitei o beijo, mas ao longo deste, senti algo estranho, senti um vazio no peito e as lembranças do Embry veio em minha mente, com muito custo consegui me soltar dele.

 

- Não... – disse sem fôlego.

- Esquece aquele pulguento! Eu estou aqui! – ele disse me beijando novamente.

- Eu disse não! – disse empurrando-o. - Você quer que me distancie deles certo? – disse dando as costas pra ele e suspirando fundo.

- Sim... É o melhor a fazer. – ele disse me abraçando por trás - Se distancie, facilite minha missão.

- Tudo bem. – disse derrotada.

 

Se já estava os magoando, agora eu estava mais ainda. Parei de ligar pra eles, e sempre quando algum queria falar comigo, eu os tratava mal. Isso estava acabando comigo, me sentia completamente sozinha no mundo, minha mãe biológica e meu irmão estavam cada dia preocupados comigo. Tentava manter as aparências, mas não estava enganando ninguém.

 

Dois anos se passaram, os dois anos mais fúnebres de minha vida, me distanciei o máximo de minha família, me isolei o máximo de todos. Acho que a única coisa boa do ano que se passou foram as férias de verão, aonde Reneesme veio passá-las comigo. Aquela garota que eu jurava que ia carregar no colo de novo já estava uma moça, aparentava ter oito ou dez anos, e com uma mentalidade de adulto, a menina era até mais inteligente que EU.

 

De cara fiz uma amizade boa com ela, adorava minha sobrinha e ela era a única que mantinha contado, sempre quando dava, mandava e-mails pra ela e a mesma me respondia, ficamos cúmplices uma da outra.

 

Eu magoei tanto minha família que ninguém veio na minha formatura e nem no meu aniversário de dezoito anos e muito menos ninguém me ligou para dar os parabéns por entrar na faculdade de Munique, estava cursando a faculdade que queria - Medicina.

 

Mesmo passando tanto tempo não conseguia esquecer o Embry, sentia falta daquele sarnento, dos toques dele, das suas carícias eu precisava de um ombro amigo, estava no meu limite. Kain era uma espécie de suporte, não tínhamos uma relação bem definida, ele era o meu protetor e às vezes rolava um clima entre nós e a besta aqui caía.

 

- Vamos? – Kain disse tocando no meu ombro me fazendo voltar ao mundo.

- Sim. – disse pegando minhas coisas e levantando.

- Hoje você não prestou atenção em nada. – ele disse sorrindo, enquanto íamos pra fora do campus.

- Pra quê? – disse sem emoção alguma.

- Pra quê o quê? – ele disse sorrindo.

- Pra quê aprender isso tudo se não irei utilizar? – falei sem olhar pra ele.

- Como? – ele me indagara.

- Meus dias estão contados Kain! É só me acharem que estarei morta, então porque não adianta logo isso e acaba com minha angústia? Mate-me logo! Não agüento mais! – falei parando na frente dele.

- Eu nunca falho em nenhuma missão e não será agora que irei falhar. – ele disse colocando as mãos no meu ombro. - Escute! Já passou muito tempo, porque não esquece aquele fedorento? Tem outras opções sabia? – ele disse rindo.

- Ah é? E qual? Não estou vendo ninguém aqui! – disse debochada.

- Tem sim. – ele me puxa pra ficar mais próximo dele e me da um beijo.

 

No começo eu tentei resistir, mas com as carícias dele, eu o abracei e o beijei também. Não era um beijo quente, era frio, cheio de tesão e paixão. No meio do beijo eu serrei meus lábios.

 

- Kain! Por favor, não. – suspirei.

- Eu sei que me ama. – ele disse rindo.

- Eu não quero amar mais ninguém na minha vida! – disse fechando a cara e indo até minha moto, subi nela e acelerei pra minha casa.

 

“Aquele vampiro estúpido estava querendo me enlouquecer, eu sei disso, ele estava se divertindo na minha angústia. Eu irei pirar, irei sim! Chega! Cheguei ao meio limite” pensei.

 

Quando cheguei em casa corri pro quarto, peguei meu celular que tinha esquecido na cômoda e liguei pro meu pai. A cada toque meu coração disparava, fazia exatamente seis meses que não falava com ele, depois de uma briga pelo telefone ele jurou que nunca mais ia me ligar. O telefone tocou até entrar na caixa postal.

 

- Não faz isso comigo pai... – sussurrei e disquei novamente deu mais três toques e ele finalmente atendeu, meu coração disparou quando escutei a sua voz.

- Filha? Desculpe não atender antes, tinha esquecido o celular no consultório – comecei a chorar ao ouvir a voz do meu pai - E lembrou que tem pai, é? – ele falou um pouco ríspido.

- Pai... - soluçava no telefone.

- Hei minha querida, o que houve? – ele parecia angustiado.

- Não agüento mais pai, não agüento mais! – soluçava.

- Não agüenta mais o que filha? Por favor, pare de chorar, está me deixando preocupado. – ele disse nervoso.

- Preciso de vocês, todos vocês! Não agüento mais essa farsa, não suporto mais! – disse aos soluços.

- O que está acontecendo?! Conte pra mim sou seu pai! – disse angustiado.

- Pai, eu... – balbuciei.

 

Senti um vento passar por mim e quando dei por mim minha mão estava sem o celular, arregalei os olhos e vi Kain esmagando o celular com uma mão. Olhou pra mim e balançou a cabeça negativamente.

 

- O que foi que disse?! – ele falou calmamente.

- Você quer me enlouquecer! – disse indo pra cima dele e dando um murro no rosto dele, mas o único osso que escutei quebrar foi o da minha mão.

- Disse pra você que ia acabar quebrando a mão se me batesse! – ele ria.

- Por favor, eu preciso da minha família – nesse momento me ajoelhei no chão e comecei a chorar. - Eu não agüento mais, preciso deles! – disse segurando minha mão que doía.

- Jackie – ele disse suavemente - É pro seu bem, não vê? Seria um desperdício perder você! E além do mais, eu gosto de você! Eu estou aqui com você! – ele disse se ajoelhando e levantando meu queixo. - Irei acabar com sua angústia agora – ele disse suavemente passando as mãos no meu pescoço e cheirou. - Só não sei se irei me controlar – ele disse beijando meu pescoço.

 

Nessa hora meu coração disparou e minha respiração ficou mais acelerada.

 

- Você será uma linda vampira! – ele disse sedutoramente.

 

Eu estava encantada pelos olhos vermelhos dele, não ia resistir, ia acabar com isso. Senti as pontas dos caninos dele encostar-se à minha pele, fechei os olhos e esperei.

 

- Filha?! Seu pai no telefone. – Ana disse batendo na porta e abrindo em seguida.

 

Abri os olhos e fitei-a, que me olhava sem entender nada. Eu estava no chão ajoelhada segurando minha mão quebrada.

 

- O que foi? Por que está chorando? – ela me olhou preocupada.

- Acho que quebrei a mão, escorreguei... – disse me levantando e esticando a mão - Ele está na linha? – disse disfarçando.

- Sim... – ela disse me olhando torto e entregando o telefone.

- Pai? – atendi.

- O que foi que aconteceu? Liguei várias vezes pro seu celular! – ele estava transtornado.

- Acabou a bateria pai, desculpe. - disse suavemente.

- Então, o que está acontecendo com você? – ele estava nervoso.

- Posso passar as férias com vocês? – perguntei fechando os olhos.

- Claro que pode! Irei comprar a passagem hoje mesmo. – ele parecia alegre pela voz - filha? – perguntou docilmente.

- Sim? – falei sem emoção alguma.

- Não era isso que queria falar comigo, certo? – praticamente afirmou.

- Certo. – disse mecanicamente.

- Pode falar sobre isso agora? – indagou-me.

- Não. – disse.

- Quem é? – ele disse rosnando.

- Não posso! – disse mecanicamente.

- Amigo? – ele estava angustiado.

- Sim. – confirmei.

- Conheço? – preocupou-se.

- Não sei... Pai, tenho que desligar, marca a passagem tá? Beijos, eu te amo. – disse desligando o telefone sem o deixar responder.

- Vai passar as férias com sua família, é? – Ana disse alegremente.

- Sim... Só meu pai marcar a data que irei. Posso tomar um banho? – disse sorrindo.

- Claro... Mas depois desça quero ver sua mão. – ela me dá um beijo na testa, antes de sair.

- Você não vai! – só escutei a voz do Kain.

- Deixa ao menos me despedir deles! Quando voltar você me transforma, não irei contar nada pra eles, não se preocupe. – supliquei.

- Eu não irei lhe transformar, só estava brincando contigo. – ele disse aparecendo na minha frente - Se lhe transformar Caius me mataria! – ele disse rindo. - Eu irei com você! Ficarei no anonimato não se preocupe. – ele disse beijando minha testa e sumindo.

- É! Definitivamente ele quer me enlouquecer... – bufei de ódio.

 

Carlisle marcou a data da viagem no meu primeiro dia de férias, eu mal saí da faculdade já estava correndo pro aeroporto.

 

Despedi-me da minha mãe e do meu irmão, e entrei naquele avião muito nervosa. Fazia exatamente dois anos que não via nenhum deles, fora a Nessie é claro. Será que eles mudaram? Será que ainda me amam? E eu, mudei muito? Bom, eu cresci, sei disso, mas mudei muito?

 

Nossa como estou ansiosa e esse vôo não chega!

 

Depois de 24 horas de viagem meu vôo chega, quando passei pela porta do desembarque meu estômago embrulhou, estava nervosa, fui ao toalete me olhei no espelho e ajeitei minha cara amarrotada por causa da falta de sono, respirei fundo e saí.

 

Caminhei pra fora do portão de desembarque, só estava com uma mala de mão que não tinha muita coisa, mais itens pessoal, roupas eu iria comprar por aqui como sempre fiz, olhei em volta e nada, sorri pra mim mesmo, eles estavam se escondendo. Continuei procurando por eles e nada.

 

-Okay, agora apareçam vai! – disse sussurrando e tendo certeza que eles iam escutar.

 

Foi quando olhei pra minha esquerda e vi todos sorrindo pra mim.

 

 

Caius Pov

 

- Então Mikael? Trouxe boas notícias? – disse assim que ele entrou na sala.

- Achei a menina. – ele disse sorrindo.

- E...? – o olhei sério.

- Humana ainda. – disse.

- Perfeito, a transforme e traga pra mim. Carlisle irá se arrepender de ter me desafiado. – sorri.

- Sim, mas e quanto ao Kain? – ele disse me olhando confuso.

- O que tem Kain? – retribuí o olhar.

- Kain a está protegendo e por isso que não a encontrava! Estava usando os poderes pra escondê-la. – falou.

- Hum... Isso tem dedo de Aro. – disse entre os dentes. - Mudei de idéia! Traga a menina viva e com o Kain, leve Demetri e Jane com você! Deixe que me acerto com o Aro. Vá! – ordenei - E mais uma coisa! Faça o sumiço parecer um acidente, quero que pensem que ela está morta. – terminei.

- Sim senhor! – saiu de minha sala.

- Hoje começa minha vingança... – ri maliciosamente.

 

Carlisle ia me pagar por essa afronta, ah se ia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

COmo sou boa nhe? dois capitulos? é...acho que irei parar de postar só para vcs surtarem
uhahuauhauh
brincadeiraaa
COMENTEMM o/