A Lenda dos Semi-Titãs escrita por TheGodessofElves


Capítulo 1
Prólogo: Em busca do sexagésimo: Cole POV




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Aquela floresta medonha parecia não ter fim, eu tinha a impressão de estar correndo em círculos como um cãozinho perdido, mas ao invés de correr para casa, eu estava correndo da minha maior desgraça. Os sons das folhas secas e escuras se quebrando aos meus pés tornavam todo aquele pesadelo mais real. Ah! Antes fosse somente um pesadelo com coisas ilusórias. Se ao menos a figura demoníaca que povoava minha mente todas as noites fosse apenas uma lenda...Mas não, ela era real, e tanto quanto nos meus sonhos, tem me perseguido a vida toda.

Árvores mortas erguiam-se na escuridão ao meu redor com seus galhos sem vida ameaçadores, como se fossem braços que a qualquer momento me agarrariam e me partiriam ao meio. A lua de sangue, característica do truques de minha perseguidora, brilhava no céu sem estrelas como na descrição do apocalipse. Em meio a uma curva freei abruptamente quando um vulto gritante passou rapidamente ao meu lado, seu grito era metálico e se assemelhava a uma corrente sendo puxada em uma roldana enferrujada. Me virei assustado, o medo não me fazia pensar direito, não consegui deduzir se era ela ou apenas uma de suas "crianças" amaldiçoadas. Outra vez, girei para frente, quando senti um arrepio na espinha enquanto o vulto voava por trás de mim. Em segundos fiquei paranoico, girando para os lados, sendo atordoado pela criatura, a qual vinha de todas as direções.

– O que você quer de mim?!

Gritei, aterrorizado.

O vulto então desapareceu e um silêncio assustador fez-se por um momento, encolhi meus braços para perto do corpo, esperando uma terrível investida. De repente uma mulher fantasmagórica de cabelos brancos surgiu diante de mim. Seus olhos vermelhos penetraram no canto mais profundo de minha alma. Eu a encarei com o olhar repleto do mais puro horror quando ela abriu sua boca negra cheia de dentes afiados para formar as seguintes palavras:

– Eu não quero algo de você... eu quero você.

Com essa frase, ela avançou em mim com as mandíbulas abertas, e tudo tornou-se escuridão.

Acordei exasperado, o suor escorria desde o meu rosto até o meu torso nu. Já não aguentava mais aquela agonia de vê-la todas as vezes em que dormia e pior, saber que ela existia e que era responsável por todos os acontecimentos ruins de minha vida. O lado direito de minha cabeça latejou, eu apertei os olhos e abaixei a cabeça, lembrando-me do dia em que aconteceu o incêndio em nossa antiga casa na Noruega, na qual eu vivia com meu pai e minha irmã; o rosto do meu maior herói, queimado e sem vida por baixo de tábuas flamejantes, sendo consumido pelas chamas e eu e Lillian sendo carregados para fora aos prantos, sem podermos ajudar. Um sentimento de rancor e ódio cresceu dentro de mim ao me recordar do rosto aterrorizante daquela mulher estampado no espelho da sala, apreciando a destruição. Com os olhos marejados, recolhi minhas pernas e abracei os joelhos, e neles enterrei o meu rosto por cima do lençol branco que os cobria, eu tremia e soluçava.

– Eu te odeio Banshee.

Sussurrei, esperando que ela me ouvisse. Mas mesmo que ouvisse, o fato de eu a desprezar pouco importava para ela.

Joguei os meus lençóis para o lado e saindo da cama, caminhei lentamente na madrugada até o quarto de minha irmã. Andei pelo corredor estreito e modesto, e pouco antes de chegar à entrada da sala do apartamento, virei para a direita, dando de cara com uma porta branca. Lentamente, girei a maçaneta rosada que nela havia e a abri cuidadosamente, esperando que ela não rangesse.

Ao adentrar a passos largos no quarto de Lillian percebi que ela mantinha seu abajur ainda aceso; uma esfera de acrílico em tamanho médio repousando no criado mudo perto da cama, cuja emanava uma luz azul aconchegante que iluminava gentilmente suas feições delicadas e seus longos cabelos negros. Ajoelhei-me ao lado da cama para observá-la dormir, seus olhos moviam-se freneticamente mas sua expressão permanecia tranquila e agradeci a Deus por Banshee não perturbar a mente de minha irmã, como fazia com a minha.

Provavelmente percebendo que eu estava ali, Lillian soltou um leve suspiro antes de mexer levemente os braços e abrir lentamente os olhos dourados para me encarar.

– Ela de novo, não é?

Questionou-me com a voz rouca. Eu confirmei com a cabeça. Lillian então fez uma careta e ajeitou-se em seu travesseiro, dizendo:

– Eu queria poder arrancá-la do seu cérebro...fique tranquilo Cole, amanhã vamos para o Acampamento, ela não poderá fazer mal a você lá.

– Acha uma boa ideia irmos para lá assim, de repente?

– Sim, mas não será tão de repente, Tyler, Sarah e Lexinghton já sabem que estamos indo, enviei uma mensagem a eles quando voltamos do show e pedi a Lex que viesse nos buscar.

Eu soltei um pequeno riso ao lembrar de nossos velhos amigos...Tyler e Sarah eram semi-titãs, como eu e minha irmã gêmea. Somos chamados de Os Quatro Veteranos, isso porque somos os mais antigos de todo o acampamento, fomos treinados a mais tempo e nossa tarefa lá é ajudar os novos campistas que são resgatados, antes que os deuses do Olimpo os matem.

– Quer pegar seu colchão e ficar aqui?

Perguntou ela, docemente.

– Não, tudo bem. Aliás não sou mais um bebê.

Brinquei.

– Mas ainda continua sendo meu irmãozinho.

Satirizou ela.

– Ei, pare com isso! Somos gêmeos!

– Pode ser, mas eu sai da barriga da mãe primeiro...

– Não tenho como argumentar, por que eu não me lembro... aposto que nem você se lembra.

– Está certo, a próxima vez que falarmos com mamãe eu vou perguntar e ela vai confirmar que fui eu. Quer apostar quanto?

– Que tal...cem libras?

Desafiei.

– Feito.

Disse ela, com um sorriso.

Depois disso, como de costume, pegamos nossos cobertores, nos dirigimos até a sala e passamos o resto da noite sentados no sofá. Fazia um calor incomum em Glasgow, o motivo de Lillian estar usando uma camisola sem mangas rosa e eu apenas calças grossas de veludo.

Algumas horas se passaram e tenho que dizer que descansamos muito pouco antes que uma moça magérrima de 29 anos, com cabelos ruivos e curtos, olhos azuis e sardas nas bochechas estivesse pulando pela casa anunciando que era hora de acordarmos...nossa tia, Blair. Depois da morte de nosso pai, tia Blair nos acolheu, incluindo-nos em sua vida na Escócia. Ela já sabia que éramos semi-titãs, mas estava a vontade com isso, afinal, nossa tia sempre nos amou...demorou um tempo até que ela se acostumasse com as coisas estranhas que nos rodeiam e o resultado...bem, Lillian e eu formamos uma banda de rock com alguns colegas de escola, tia Blair aprendeu a matar fantasmas e monstros e eu desde pequeno, aprendi a cozinhar.

Tia Blair parou de pular e nos encarou com seu roupão alaranjado. Assim como esperado, ela não ficou surpresa em nos encontrar na sala de estar, parecendo zumbis embrulhados ou algo do gênero.

– Querem que eu faça umas panquecas para o café?

Perguntou-nos apoiando os punhos na cintura.

Não respondemos com palavras, apenas levantamos nossos polegares, em sinal de aprovação. Tia Blair então, se dirigiu até a cozinha enquanto nós nos levantávamos e arrumávamos a pequena mesa que ficava no mesmo cômodo. Morávamos em um apartamento pequeno e embora nossa tia fosse uma grande arquiteta e eu e Lillian termos nossa banda, estávamos sempre lutando para manter nossas economias. A vida é realmente difícil em uma cidade tão grande.

Quando tia Blair surgiu da cozinha com uma montanha de panquecas no prato, sentamo-nos a mesa e nos esbaldamos com a comida, afinal, teríamos um longo dia pela frente.

***

Eram onze horas da manhã, quando estávamos prontos e nossas malas já estavam feitas. São poucas as coisas que você leva para um acampamento como aquele...bem, pelo menos eu costumo levar poucas coisas; algumas peças de roupa, minha adaga de pulso, minha escova de dentes, meu MP4 e é claro, meu exemplar de O Cemitério dos Dragões.

Descemos as escadas com as malas em mãos e andamos apressados pelo saguão. Ninguém parecia nos notar, ninguém nunca nos notou. As portas de vidro se abriram automaticamente e paramos na beira da calçada em frente a entrada do prédio vermelho, acompanhados de nossa tia. Não demorou muito para que uma buzina barulhenta sinalizasse a chegada de um apressado ônibus cinzento, que após frear como louco, parou à nossa frente como se não houvesse acontecido nada. Quando as portas se abriram, o motorista aparentemente humano, abriu um largo sorriso para nós. Parecia ser mais um ônibus normal, no meio do tráfego maluco da capital Escocesa.

Tia Blair voltou seu olhar para nós com preocupação. Eu sabia que cada vez que partíamos, o coração dela se apertava e ela pensava se voltaria a ver os sobrinhos novamente.

– Se cuidem.

Disse ela, dando um beijo na testa de cada um de nós.

– Você também, tia.

Dissemos em uníssono.

Lillian e eu então, subimos os pequenos degraus e adentramos no ônibus. Cumprimentamos o motorista e ao pararmos em frente ao corredor, ficamos surpresos ao ver novos jovens sorridentes. Não conhecíamos nenhum dos que ali estavam, mas sabíamos que estes eram os que há muito tempo estávamos procurando. Eu virei para o motorista com um sorriso e ele retribuiu meu gesto com uma piscadela.

– Vocês são como nós?

Um garoto de pele escura, sentado em um dos bancos do fundo, perguntou.

– Sim, e será um prazer ensinar a vocês tudo o que sabemos.

Respondeu-lhe Lillian. Nós então, nos dirigimos para dois bancos que permaneciam vazios ao lado da segunda janela e ajeitamos as malas aos nossos pés.

– É melhor apertar os cintos.

Disse eu à minha irmã com um pequeno riso.

– Como se eu não soubesse.

Resmungou ela.

O ônibus então desencostou-se da calçada branca, trafegou até os limites de Glasgow e seguiu por horas pela M80 cuja estava estranhamente deserta aquele dia. De repente, o motorista acelerou e quando o ônibus atingiu uma certa velocidade, as paredes e o teto do veículo se achataram imediatamente; em seguida, de suas extremidades, duas placas grossas de metal se desprenderam e mecanicamente se desdobraram, até formarem asas parecidas com as de um avião. Aos poucos sentíamos que os pneus se desgrudavam do asfalto e enfim, decolamos em direção ao alto. O motorista então, que agora já não era mais um humano, mas sim uma criatura branca de dois metros parecida com o Pé Grande ou o Abominável Homem das Neves, com quatro braços e uma longa cauda peluda, que eu conhecia muito bem, pisou no acelerador e o ônibus voador ganhou uma velocidade supersônica. Fomos todos empurrados para trás e tive a impressão que minha carne poderia se descolar dos meus ossos a qualquer momento.

Mas antes que isso pudesse acontecer, ele parou subitamente, deixando o veículo pairar calmamente no ar. Lillian e eu nos viramos para a janela e contemplamos campos e montanhas verdes imensas abaixo, era tudo muito bonito. Sabíamos onde estávamos...Noruega, o nosso país natal, mais especificamente em Aurland, onde ao redor da estrada de ferro de Flåm Line, chegaríamos ao nosso Acampamento.

– Ah, como eu amo saber que nossa família veio deste lugar.

Suspirou Lillian com um sorriso genuíno no rosto.

Observamos as paisagens do vale Flåmsdalen, as colinas, montanhas e o lindo rio azul cristalino que corria sob a ferrovia, deixavam-nos hipnotizados, enquanto uma doce música vinda do rádio alcançava os nossos ouvidos. Me vi perdido em meus pensamentos; estava em um mundo mais fantasioso do que o próprio em que eu vivia. Tanto, que não percebi que o ônibus voador havia se deslocado para o meio do vale. O que me trouxe a realidade, foi o pouso brusco de seus pneus contra o chão.

– Já chegamos?

Perguntei, balançando a cabeça.

– Sim. Vamos lá, vamos cumprimentar o Lex.

Disse Lillian ansiosa, saltando do banco e correndo em direção a criatura de quatro braços, que desentalou-se de sua cadeira de motorista e envolveu-a em um terno abraço.

Eu tirei os cintos, peguei as malas e caminhei até ele alegremente. Lex era um wendigo, não era uma criatura bonita. Pelo contrário, sua aparência lhe dava impressão de ser uma criatura do mal, mas seu coração era tão bom quanto qualquer outro. O dele e o de seu pai.

– Você precisa inventar mecanismos de transportes menos radicais, meu amigo.

Brinquei.

– Está certo, vou me lembrar disso da próxima vez.

Respondeu ele, com algo estampado no rosto que parecia ser um sorriso.

Lex se ofereceu para carregar as bagagens, juntos saímos do ônibus guiando os recém proclamados semi-titãs e nos embrenhamos pela mata, para achar o lugar que nos levaria até o acampamento. Todos andamos até uma árvore azul caída que nenhum mortal perceberia por conta da Névoa. Embaixo da árvore escondia-se uma cratera, que funcionava mais como um portal.

O wendigo adolescente separou os galhos azuis da árvore com seus dois braços superiores enquanto eu e Lillian íamos à frente dos novos campistas admirados e os conduzíamos pelo túnel escuro. Ao modo como caminhávamos, pudemos ouvir o rufo de tambores e o soar de trombetas. Surgiu-se em seguida, uma luz no fim do túnel, literalmente. Eu podia sentir a ansiedade dos novos jovens, todos podíamos e assim deixamos que eles corressem para fora e caminhamos devagar em direção à saída.

E então uma linda imagem revelou-se para nós, duas colunas cinzentas de mármore davam entrada a um campo vasto com lindas montanhas ao fundo e um lago esplendoroso que dividia-os. No centro desse campo estava ele: o Acampamento Semi-Titã. Não era um lugar tão grande, com seus agora 59 campistas, mais parecia uma antiga cidade medieval norueguesa. É claro, sem as casas da população, sem as horríveis barraquinhas de compra e sem um grande castelo. Em vez disso, localizavam-se os vários pontos de treinamento: o ginásio, o campo de treinamento de balestras, o corredor de armadilhas, a poça de ácido sulfúrico, a gaiola (na qual lutávamos com cães infernais roubados do Mundo Inferior) e entre outros lugares como o nosso arsenal e a biblioteca de Céos.

Ao leste, entre as ruas de terra batida contornadas por estreitas passarelas de pedra, uma colina rochosa se erguia com várias estátuas dos Titãs que formavam uma fonte em seu centro. Aquele era um lugar especial, onde todos os campistas se encontravam três vezes por semana. Ao sul, perto do lago, uma grande praça com mesas e cadeiras se estendia sobre uma elevação de mármore, nosso refeitório e local de reuniões. No centro de todo o acampamento, uma praça retangular ligava os doze chalés entre si, também organizados de forma redonda ao seu redor como a letra Θ (Theta) por meio de pontes fixas de madeira. À esquerda, mais além do chalés, à base da colina, havia uma casa de madeira de apenas três cômodos, a casa de Lex e seu pai, o nosso treinador Laros, que esperava por nós na entrada do Acampamento.

Ele abriu um sorriso sincero ao ver que havíamos chegado e caminhou em nossa direção à passos largos. Era esguio e muito mais alto do que o filho, poucas partes de seu corpo ainda permaneciam peludas, seus dentes eram maiores e mais afiados, a cavidade de seus olhos era mais profunda, suas garras mais longas, seus braços mais musculosos e seu corpo era mais magro. Laros era acompanhado por nossos melhores amigos, que correram para nos abraçar, o heterocromático Tyler Young, filho de Hiperião, cujo o olho esquerdo era castanho e o direito anormalmente violeta, seu topete castanho estava bagunçado e seu nariz empinado tinha a forma de um triangulo, o que dava-lhe a aparência de um dos duendes do Papai Noel e Sarah Davis Wilson, filha de Mnemosine, com seu cabelo ondulado pintado em diferentes cores pastéis, olhos azuis cristalinos, o queixo arredondado e uma tendência enorme em se meter em brigas.

– Bem vindos meus jovens guerreiros.

Saudou-nos Laros com sua voz profunda.

– Olá Laros!

Dissemos em uníssono.

– Eu estava esperando que vocês aparecessem, tenho algo para contar-lhes.

– Algo grave aconteceu?

Perguntou Lillian.

– Não exatamente, mas falaremos sobre isso mais tarde. Não se preocupem.

Eu nunca gostei dessa última parte. Acho que Laros ainda não percebeu que todas as vezes em que ele repetia essa frase, sabíamos que havia mesmo algo com o que nos preocupar.

– Sigam-me, temos muito o que conversar.

Caminhamos pelo Acampamento, até a casa de Laros. Ele como sempre, trancou a porta de entrada e juntamente com Tyler, Sarah e Lex, nos assentamos nos sofás vermelhos de sua simples sala; o lugar não tinha decoração nenhuma, assim como o resto da casa. Naquele cômodo haviam apenas quatro sofás, uma poltrona azul e um grande quadro da família deles, no qual também estava a mãe de Lex antes de ela morrer. O treinador sentou-se por último, jogando todo o seu peso monstruoso em cima de sua poltrona e estendendo o corpo para frente, encarou-nos dizendo:

– Sei que vão ficar bravos, mas...tenho uma pequena missão para vocês, pequena mesmo.

– Mas já? – Tyler retrucou – Eles acabaram de chegar!

– Eu sei, eu sei... – suspirou ele – Mas o caso é um tanto urgente.

– Então conte-nos treinador. O que temos que fazer?

Disse Lillian, diplomática como sempre.

– Detectamos um novo semi-titã, o sexagésimo...filho de Oceano.

– O QUE?!!!

Exclamamos todos em uníssono.

– Mas, filhos de Oceano eram semi-titãs de milênios atrás! Co-como um deles pode ainda existir?

Disse Lex, exasperado.

– Talvez Oceano tenha dito para si mesmo: “ah, faz tempo que não vou em nenhum motel”.

Satirizou Tyler, estendendo as mãos para o lado.

– Tyler, sem brincadeira...isso é sério. Os deuses podem querer ir atrás dele, ainda mais Poseidon.

Alertou Sarah.

– Esse Poseidon é um cão que ladra, mas não morde.

Respondeu-lhe.

– Eu não teria tanta certeza...esse novo semi-titã, seja menina ou menino é um alvo fácil para os Olimpianos.

Disse Laros.

– Por que?

Perguntei.

– Porque ele está onde justamente queremos manter distância.

– Pai...quer dizer que, ele ou ela...está nos Estados Unidos?

Questionou Lex. Seu tom de voz mostrava que ele não queria que seu pai confirmasse a pergunta.

– Sim, meu filho...e vocês terão de ir até lá.

– AH NÃO!

Gritamos.

Eu apoiei as mãos na cabeça e cerrei os dentes. Com tantos lugares nesse mundo, justo a América? O que Oceano estava pensando?


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Notas finais do capítulo

Música tema: https://youtu.be/gfbNn7Z2bEg
Tyler: http://data.whicdn.com/images/196296845/large.jpg
Sarah: http://img.allw.mn/content/ul/tr/gg3ztpql.jpg
Laros: http://1.bp.blogspot.com/_EIeR9eLXB_k/TQhDGqkKgSI/AAAAAAAADRU/VvFDzYHLGfc/wen2.jpg (pessoal, o Lex é como o Laros, só que seus olhos são azuis e ele é mais peludo e gordinho kkk)
Lillian: http://fraser.typepad.com/frolix_8/images/dhg_li.jpg
Cole: https://i.ytimg.com/vi/YfAoF7fzuuo/maxresdefault.jpg



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