Minha História no Mundo Olimpiano escrita por Vencedora de Lesmas


Capítulo 5
Uma nova meio-sangue ás 5 da manhã


Notas iniciais do capítulo

Obs: *conjugo são mercenários que uniram-se a Cronos, na realidade sempre quiseram eliminar os deuses, mas antes tentam eliminar todos os meio-sangues (eu que criei, ok?)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/66782/chapter/5

  Recapitulando, levei maior sermão da deusa da sabedoria por eu querer "eliminar" os conjugos, e meu grifo voltou pra mim!!!! Sei, como filha do deus que caiu do Olimpo eu devia ter fobia de altura, mas acabo usurgindo uma ligção forte, e como ele voa e eu iria olhar pelos olhos dele eu tinha de ter coragem, isso curou meu medo. Resolvi ir entrar escondida na cozinha. Era um comôdo amplo, bem iluminado, a direita tinha a pia gigantesca, que por exeperiência própria eu conhecia bem, no outro canto tinha um armário ENORME, eu não sabia o que nele contia, e pela ciência, eu fui fazer essa descoberta.

  Olhei para os lados hesitando, ninguém tava lá. Senhor Hermes, por todos os seus templos, não deixe ninguém me apanhar, por favor . Pensei com todas as minha forças, tentei deixar esse pedido claro, e um pouco sensual, admito. Avancei novamente, sentindo um pouco mais de confiança. Ergui minha mão em direção á porta da dispensa. Olhei novamente para os lados, ok, tá tudo certo, é só ter calma, não é nada dem-

   Já conseguiu?- a voz estridente de Odisseu inrrompeu em meus pensamentos.

  - Não - sussurei, trincando os dentes.

  Anda logo, tô com fome - Estamos juntos em apenas 11 minutos e eu já queria matá-lo. Abri enquanto prendia a respiração. Meu olhar começou a brilhar, tenho certeza. Atrás dessas portas de madeira continha o maior estoque de ambrosia e néctar que eu já vi, e estava tudo ali!!! Acordei piscando fortemente os olhos. Peguei rapidamente o que eu consegui carregar e enfiei embaixo da blusa. Eu estava gorda e esquisita. Saí em disparada, agradecendo ao Hermes, se bem que eu agradeceria á ele só por poder vê-lo.

   - Vem me pegar, JÁ!!!

   Pegou tudo?

  -Claro, confia em mim?

  Confio a minha vida - susurrou enquanto saltava do topo da arvore em que estava. Senti o vento assoviar ao rosto dele e o frio na barriga que é provocado quando descemos em alta velocidade. Tentei me acalmar, mas algo me deixava paranoica, em estado de alerta, parecia que algo estava me observando.....não, não podia ser, era só minha imaginação....Eu queria sair dali, eu tinha de sair dali. Olhei para os lados, e disparei em direção ao pátio.

  A temperatura começou a abaixar, mesmo em pleno verão. As estrelas que antes estavam escondidas pelas nuvens, agora estavam visiveis. Parei á alguns metros da fogueira, o suficiente para as chamas não denunciarem minha forma. Observei as sombras do chalés e admirem o silêncio, algo estava me fazendo muito mal. Um vulto pousou a poucos centimetros de mim, sorri, aquela coisa me dava uma certa segurança.

   Chamou?

   - Não, pensei - mesmo de madrugada, eu não conseguia deixar de ser sarcástica. Subi com facilidade em suas costas, as asas de Odisseu me cobriram como um casulo protetor enquanto suas patas traseiras, de leão, davam inpulso para alçaar voô. Com movimento preciso furamos a noite céu a cima, virei a cabeça para o lado... eu estava ao lado da bela lua nova que surgia sobre o tapete estrelado.  Planamos em silêncio, nós dois com o deleito dessa maravilhosa sensação.

 

 

  Avistei uma clareira em uma parte da floresta, sussurei para Odisseu que pousasse ali. O frio na barriga surgiu novamente, acompanhado de um medo profundo de cair.

  Aterrisamos com suavidade, levantando pequenas nuvens de poeira ao nosso redor. Era um espaço dentre as arvores, onde a luz lunar se concentrava. um lugar abençoado por Ártemis. Já havia ouvida falar, era uma espécie de "atalho" para as Caçadoras quando jogamos Captura da Bandeira. Desci das costas do grifo enquanto rezava em silêncieo para a deusa da lua, e, me ajoelhando, deixei cair tudo o que eu peguei.

  - Sirva-se - disse sorrindo, eu peguei um pouco de néctar, não resisti. Para mim era como chocolate quente misturado com guaraná, uma combinação estranha, porém deliciosa.  Ele comeu ruidosamente, afinal ele ainda era um animal. Eu ri gostosamente.

   O que foi?

   - Senti sua falta...- comentei enquanto abaixava os olhos, vi-o fazer o mesmo - mas o improtante é que estamos junsto novamente e nada vai nos separar!

   Nada!!!- continuei olhando-o maravilhada enquanto comia, sorri, estava realmente feliz, dentro de todas as desgraças. Qunado ele terminou deu um mortal no ar, e pousou com graça sobre as patas de trás com as asas abertas e as grarras de águia erguidas ameaçadoramente. Eu ri.

   - Vamos, me leve até meu chalé e depois continue aqui, melhor pra você vai ser ficar aqui que é protegido pela Lady Ártemis. Não faça nada sem me consultar primeiro, entendeu? NADA! - ele vontou a ficar de quatro, começou a me encarar com a cabeça levemente inclinada para a esquerda.

   O que te perturba? - odeio quando me conhecem bem, sempre sabem minhas verdadeiras emoções, mesmo elas ocultas por minhas palavras.

   - Não quero perder mais ninguém importante para mim....- minha boca mal entreabriu-se, mas ele entendeu com facilidade.  Ele ergueu a cabeça relutante e virou-se de lado para mim, montei nele em um salto,  nos furamos o céu novamente.

 

 

  Odisseu me deixou ao lado de minha cabine, eu afoguei sua cabeça enquanto me  incaminhava para a cama que eu estava louca para rever. Lancei um olhar rápido para o chalé 8 e ele brilhou misteriosamente. Ártemis queria me recrutar, sabia disso. Abri a porta, tentando fazer o menos barulho possivel, me joguei na cama com o rosto virado para o teto. Coloquei as mãos sobre a barriga, fechei delicadamente os olhos, esperando qual seria o sinal dessa noite.

  Meu sonho começou assim: Eu estava em uma sala de aula, Ah, ótimo! Ferrou de vez!!!- pensei, eu realmente odiei a escola. O que chamou minha atenção foi o professor e uma menina sentada no fundo. O homem era corpolento, com olhos negros e verdes, eles tinham uma cor diferente, misturada, como se o verde fosse jogado no preto com brutalidade, o cabelo era igual a uma juba de leão, e...... pera um pouco, juba de leão? olhos bicolores? Manticore. Virei minha cabeça para a menina, ela era oriental, (coreana, acho) cabelos negros puxados para trás e um rostinho feliz, parecia ter uns 12 anos, e tinha um olhar aceso, digo, aceso mesmo. Ela parecia totalmente desinteressada na aula, rabiscava uma fogueira no caderno, ao lado de uma anotação sobre fotossíntese, odeio ter nostalgia dos meus tempos de escola. Queria chamar a atenção dela, chegar até aquela carteira, mas não consegui me mover, minha voz não saia, e uma dor iniciou-se pela minha perna esquerda e espalhou-se pelo meu corpo. Nossos olhares se encontraram e ela pareceu implorar socorro. " Não vai conseguir, Bronze" zombou uma voz rascante e fria, o professor sorria pra mim enquanto se transformava, a sala havia se tranformado na mesma câmara do meu sonho aterior, ouvi um grito e caí ao chão com a minha lateral direita queimando de dor. Acordei com um salto, estava suando frio.

   - Você está bem? - indagou Johnattan, ele parecia preocupado, estava com o peito nú, na verdade ele só estava com um short.

   - Estou, por que?

   - Você caiu da cama- só então notei que eu estava no chão

   - E-e-e-eu caí? - U-oh, mal sinal.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, como sempre o sentido do título é no final do capítulo.