The Last Chance escrita por Judy


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bem, enfim postei! Eu já conhecia a pessoa que eu tirei, mas acabei descobrindo que el@ é muito legal e está sempre no grupo do WhatsApp,! dei uma fuxicada no face e além de Harry Potter el@ gosta de Game of Thrones. El@ tinha 99% de certeza de que eu tinha a tirado e bem, acertoooooou, Lena! Isso mesmo meu presente vai para você Lena! Espero que goste!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/667505/chapter/1

- Pronto, - Hermione disse quando terminou de arrumar a gravata do garoto. - você está impecável. - ela sorriu triste.

Nenhum dos dois estava de bom humor. As aulas tinham acabado e eles continuavam brigados, não que isso fosse uma novidade. As brigas eram constantes, mas eles não suportavam a ideia de terminar o namoro, sempre evitavam tocar no assunto.

- Obrigado, amor. - ele lhe deu um beijo na testa, tentando ser o cavalheiro que sabia que ela merecia.

Sim, eles se amavam. Até doía amar tanto.

- Então, nada de cartas.

- Nada de cartas. - ele confirmou.

- Sem contato nenhum.

- Nenhum.

- Bom, eu vou ficar com os meus pais, mas vou passar o natal com os Weasley. - ela informou na esperança dele dizer por onde andaria. - Dia 23 eu vou pr'A Toca, meus pais vão viajar e eu vou direto pra lá.

- Ok, - ele disse olhando nos olhos da morena. - mas não precisa se preocupar, Mione. Eu vou ficar bem, são só sete dias.

- E se precisar de alguma coisa...

- "Você pode contar comigo." - ele disse imitando sua voz, cansado de ouvir a mesma frase.

Eles sorriram mais leves.

- Eu sei, eu sei. Mas eu tenho o Draco e o Zabini também... - ela fechou a cara imediatamente. - Porra, Hermione! É isso que eu não entendo! - ele disse estressado, mas sem elevar muito o tom de voz. - Os seus amigos são os perfeitos, mas os meus... - bufou desviando o olhar.

- Fala sério, Theo! Olha a família deles e... Desculpa, desculpa... - ela se acalmou recobrando a consciência. - Eu não quero mais brigar, por favor...

Ela entrelaçou as mãos entorno do pescoço dele e ele acomodou os braços ao redor de sua cintura apoiando o queixo em sua cabeça. Não que ela fosse baixa, ela tinha uma boa estatura, era ele quem era muito alto.

- Por isso, uma semana sem contato, e, por isso, se eu precisar de alguma coisa, falo com eles.

- Então eu te vejo na casa dos Weasley na véspera de... Oh! - ela o encarou com aqueles meigos olhos castanhos e disse sinceramente. - Desculpa, sem pressão. Você vai aparecer lá se quiser, eu sei.

Eles já haviam combinado tudo, mas, talvez sem perceber, prolongavam os últimos instantes juntos.

- Mione, a gente já tá indo! - ela ouviu Rony chamar.

Hermione olhou pra trás sem soltar de Theodore sentindo o corpo do namorado ficar rígido.

- Eu já vou. - ela respondeu ao pé de sua orelha. - Se cuida, viu? Apesar de tudo... Eu te amo. - ele sentiu calafrios ao ouvir a última afirmação.

Hermione não deu tempo pra ele responder e lhe deu um selinho longo. Não queria uma resposta rápida por obrigação e daria o tempo que fosse necessário pra ele pensar.

Ficaram abraçados por mais alguns instantes até ela realmente ir.

Por que ela tinha que ter aqueles súbitos ataques de fofura e ele nem ao menos conseguia reagir? Oras, Theo, você já foi mais másculo, não? Ele pensava consigo mesmo escorado em uma pilastra com as mãos no bolso observando-a, de longe, despedir-se dos amigos. Ele viu Gina perguntar alguma coisa discretamente e ela responder com um sorriso triste que depois teriam tempo para conversar. Despediu-se de Harry e Ron e cumprimentou os irmãos do ruivo, o sorriso dela se iluminou ao vê-los e ela os abraçou com força. Fred e Jorge não estudavam mais em Hogwarts, mas Hermione ainda mantinha contato com eles. Era Nott quem não gostava nem um pouco dos gêmeos. Ela também falou com uma mulher ruiva, a mãe Weasley, ele especulou, e Luna, Neville, Dino, Simas e Cho. Deve ter falado com outros também, mas Nott foi tirado de sua posição de camarote.

- Tchau, cara. - Draco Malfoy bateu em suas costas. - Se precisar de alguma coisa, já sabe.

- Não precisa fazer papel de pai, Malfoy, eu sei me cuidar.

- E se não souber o orgulho finge que soube, né?

- Falou o sonserino mais orgulhoso que eu conheço.

- Cala a boca, Theo. Brigou com a morena de novo?

- A gente tá na mesma...

- Falei pra não se meter com a grifinória, não falei?

- Como se eu conseguisse evitar. - Theo suspirou.

- Saí dessa, Theo, essa sujeitinha sangue ruim não vale a pena.

Nott respirou fundo com o punho cerrado.

- É melhor você ir, Malfoy. E, por favor, não fala mal dela na minha frente de novo.

- Então fica aí se remoendo, mané. - Draco deu um tapa na cabeça do amigo e saiu com um sorrisinho no rosto. Não conseguia entender como Nott conseguiu ficar com essa sangue ruim por tanto tempo, eles estavam juntos há o quê? Oito meses? Provavelmente.

Nott acenou para o Sr. e a Sra. Malfoy e quando voltou a vigiar Hermione ela já havia sumido.

Observou Neville cumprimentar a avó que chegou atrasada e o movimento diminuiu drasticamente em segundos.

Por fim Nott atravessou a barreira, sozinho.

-$-

- Eu tava com tanta saudade de vocês! - Hermione abraçou os pais no estacionamento da estação.

- Mione! - a mãe exclamou feliz.

A Sra. Granger sentia falta da filha em casa todos os dias, essa coisa de bruxa só afastou a filha dela, mas só de ver o rosto feliz da menina, sabia que tudo valia a pena, faria tudo pra vê-la sempre assim.

- Como vocês estão? Esse ano foi bem melhor! Lembra-se da Sr. Umbridge? Aquela que criou centenas de “decretos” pra Hogwarts? Enfim aquela sapa rosa foi embora!

- Mione! Isso é jeito de falar? - a mãe rahou ainda que risonha.

Os olhos da menina brilhavam ao contar sobre o ano letivo, os novos feitiços aprendidos, as travessuras dos amigos e Theodore Nott. Ela amava quando a filha a chamava no quarto para contar sobre os casos amorosos, internamente a mãe se sentia ainda mais feliz pela confiança que a filha depositava nela.

- A gente é tão diferente, mãe. Eu não sei se vai dar certo.

- E o que de tão diferente vocês tem que pode atrapalhar?

- Tudo! Os amigos dele principalmente, esse é foco da maioria das nossas brigas... - Hermione suspirou deitando no colo da mãe. - Os nossos ideais são tão diferentes, mesmo que ele esteja mudado... Continua com aqueles amigos idiotas e preconceituosos! Sei lá, eu sempre achei que ia me apaixonar por alguém como eu, sabe, você e o papai são tão parecidos e a relação de vocês é perfeita. Os dois são tão inteligentes e... Não que o Theo seja burro, pelo contrário, ele é um dos melhores em poções, talvez o melhor.

A Sra. Granger acariciou os cabelos da filha, ela crescera tão rápido, mas ainda tinha pensamentos tão ingênuos!

- Filha, é claro que eu e o seu pai não somos o casal perfeito, nós brigamos também, às vezes com razão, porque temos que resolver alguma coisa que não vai bem, e outras vezes por coisas banais. Nenhum casal é perfeito.

- Você só diz isso para eu me sentir melhor, eu não me lembro de sequer uma vez ter visto vocês brigando.

A mãe deu um sorriso pra ela.

- Isso porque evitamos discutir na sua frente e agora que você passa menos tempo em casa, quando está aqui a última coisa na qual pensamos é em brigar, queremos passar todo o nosso tempo com a nossa filhinha. - ela explicou abraçando a filha carinhosamente.

- Obrigada, mãe.

- Agora, - ela se levantou. - vai se arrumar que eu e seu pai queremos sair com você, podemos ir na floresta de Dean o que acha?

- Perfeito!

-$-

Theodore entrou na espelunca certo de que tinha que fazer aquilo. Pegou uma pena na entrada e escreveu rapidamente no papel aquilo que não tinha dúvidas que deveria ser dito (ou escrito). Nott subiu a escada íngreme e tortuosa se deparando com um cômodo ainda menor.

- São dez sicles, garoto. - uma voz rouca exigiu.

Nott entregou as moedas para o homem carrancudo e entrou no corujal, escolheu uma das aves, a que lhe pareceu mais nutrida, e prendeu a carta.

Aquela garota estava acabando com ele, desde quando Theodore Nott fazia coisas como aquela? Mas agora já não havia mais volta.

- Hermione Granger, por favor. - ele sussurrou.

-$-

Três dias. Já havia passado três dias sem sinal dele. Sim, nada de cartas, foi o combinado. Mas ela queria notícias dele, ela precisava de notícias!

Então eis que seu pedido foi atendido quando uma coruja branca suja bateu em sua janela no dia seguinte.

A coruja era tão frágil que ela tinha certeza que não conseguiria voltar de onde tinha partido. Hermione desceu as escadas até a cozinha e pegou dois potes, em um pôs água, no outro um pedaço de bife cru que com certeza sua mãe daria falta.

- Pronto, corujinha. Coma um pouco.

A coruja bebeu a água toda e comeu o bife em segundos.

Mas só quando ela saiu deixando para trás um pedaço de pergaminho Hermione se deu conta de que ele dera notícias. Ela reconheceria a coruja se fosse de outra pessoa.

Seu coração acelerou. Será que alguma coisa tinha acontecido?

Ela desdobrou o papel meio amassado e leu desesperadamente as poucas palavras que ele continha.

Eu sei que o combinado era 'nada de cartas', mas eu nunca fui muito fã desse negócio de regras, você sabe, e eu acabei não te respondendo. Eu também te amo.

T.N.

Merda! Ele era um tremendo de um cretino, isso sim! Nem um 'oi' decente, nenhum 'estou bem', nada de concreto. Grande merda esse 'eu também te amo'. Se ele a amasse não a deixaria ali se remoedo de preocupação, não é?

Mas ele quebrou o combinado, que ele mesmo exigiu, para dizer que a amava. E ele sabia que ela não fazia questão daquelas palavras se não fossem verdadeiras, tanto que não o pressionou a nada na estação...

Merda de garoto que só a deixava mais confusa!

-$-

Theodore estava em frente à mansão dos Malfoy, o grande portão negro o separava do jardim bem cuidado. Entrar ou não entrar, eis a questão.

Ele queria ajuda, seus sentimentos por Hermione ficavam cada vez mais confusos, ele a amava, mas... Não parecia certo.

Eles já estavam há oito meses juntos, os primeiros dois não foram nada sério, então eles resolveram que não precisavam viver na surdina. Primeiro as fofocas, "A sabe-tudo da Grifinória com aquele estanho da sonserina? Nunca vai dar certo", mas deu, tudo deu certo até que a coisa ficou mais séria e vieram as brigas constantes, ele ainda não sabia como os dois duraram aqueles últimos três meses.

Resolveu que falaria com Draco, o amigo colocaria sua cabeça no lugar. Ele ia se segurar caso o amigo ofendesse Hermione, mandar Draco calar a boca, mas ouviria com atenção. Ele só tinha um receio, Draco convencê-lo com seus argumentos estúpidos. Porque ser filha de trouxas não era um argumento válido, não mais. Hermione o fez repensar seus conceitos no tempo em que passavam juntos, ela era inteligente, decidida, meiga e inocente, tudo ao mesmo tempo e aquilo o deixava ainda mais confuso. Agora Nott não lhe dar um futuro decente era totalmente válido. Até porquê já estavam na metade do sexto ano e que merda de garoto ele era?

Não tinha família, dinheiro, nem ao menos uma casa. Ele era um fiasco total.

No natal, ficava em Hogwarts (abrira uma exceção para tentar resolver as coisas com Hermione). No verão, perambulava entre os quartos caindo aos pedaços de "hotéis" baratos e às vezes ficava na casa de Draco e de Zabini, para economizar. Seu dinheiro estava acabando e só poderia resgatar a herança quando atingisse a maioridade, o que, graças a Merlin, aconteceria logo.

Bateu no portão e logo um elfo doméstico o abriu.

- O Senhor Draco lhe espera em seus aposentos.

- Valeu. - Nott tentou ser gentil como Hermione gostaria que fosse.

Ele adentrou a grande mansão observando os detalhes, tudo exatamente igual à última vez que ele estivera ali no verão do mesmo ano, exceto pela enorme árvore de natal completamente enfeitada que decorava a sala principal.

- Bom dia, flor do dia.

O quarto de Draco ainda estava escuro mesmo sendo dez para às onze horas. Theodore entrou no quarto como se fosse dele mesmo e abriu as cortinas bruscamente.

- Mas que merda é essa?

- A merda, no caso, sou eu.

Draco bufou e cobriu a cabeça com o cobertor.

- Cala a boca, Nott, me deixa dormir.

Theo puxou o cobertor encontrando um Draco só de samba canção.

- Vai logo trocar de roupa, seu preguiçoso, a gente precisa conversar.

Draco se levantou devagar na enorme cama ficando sentado com os olhos ainda fechados.

- Porra, Theo, vai começar com crisezinha mesmo?

Theodore revirou os olhos e sentou na cadeira preta flutuante.

- Cinco minutos, Malfoy. Estou contando.

Draco saiu da cama bufando e entrou no banheiro, fez sua higiene matinal rapidamente com a ajuda de alguns feitiços básicos e saiu já arrumado.

- Vamos pra sala, meus pais não estão em casa e eu tô morto de fome.

Os dois desceram as escadas e sentaram à mesa. Draco ordenou que os elfos cozinhassem algumas comidas que fizeram o estômago de Theodore dar sinal de vida, já estava há algum tempo sem comer.

Os dois conversaram coisas banais até a comida chegar, lotando a mesa.

- Manda, cara. - Draco disse direto.

- Você já sabe, o assunto de sempre: Hermione.

Draco revirou os olhos bebendo um suco de abóbora gelado enquanto Theo devorava o segundo pedaço do peixe defumado.

- Hermione Granger. - ele disse devagar saboreando o nome. - A sujeitinha sangue ruim que te enfeitiçou, hun?

Theo olhou de cara feia para o amigo. Por que, por Merlin, Draco tinha sempre que ofendê-la?

- Tá, tá, eu já entendi, nada de xingamentos contra a princesinha. - Draco disse entediado. - Mas qual é o problema dessa vez? Qual o assunto em pauta?

- Eu preciso de ajuda, eu preciso decidir se desisto ou se eu vou lutar por ela, por nós.

Draco olhou surpreso para o amigo.

- E você veio falar comigo?

- É, por que, não posso?

- Claro que pode, mané. Eu só não entendi se você quer mesmo a minha opinião.

- Quero. - Theo respondeu decidido.

- Theo, você já me ajudou pra caramba, mas eu não sei se o que eu vou te dizer é o que você quer ouvir. Pra falar a verdade eu ainda não entendi o que você quer ouvir.

Draco estava realmente surpreso com o pedido do amigo. Não era novidade, principalmente para Nott, que Draco não compactuava com sangues ruins.

- Nem eu sei o que eu quero ouvir, Draco, só... Só coloca minha cabeça no lugar, me ajuda a organizar meus pensamentos. O que você faria?

Draco não estava entendendo mais merda nenhuma.

- Fala sério, Nott. Primeiro eu nem teria olhado pra ela naquela aula com os Testrálios, nem tenta me enganar porque eu sei que ela começou a te conquistar ali, mas você já tava na dela há muito tempo. Eu não teria me deixado levar com as desculpas esfarrapadas de ajuda com poções, muito menos a chamaria pra ir a Hogsmead comigo. Teria a afastado quando ela tentasse me beijar e não me entregaria como um palerma que você foi. Mas Theo, eu nunca me apaixonaria por uma filha de trouxas, por isso nada do que aconteceu com você aconteceria comigo. Porra, eu tô parecendo uma mulherzinha falando esse bando de merda pra você, mas sinceramente, é tudo verdade.

Nott piscava perplexo, desde quando Draco Malfoy era psicólogo? E que merda de ajuda era aquela que só confundiu a cabeça dele mais ainda?

- Então você quer dizer que...

Draco estava quase socando a cara daquele idiota por ter que dizer aquilo em voz alta. Nunca tinha confessado seu medo de não conseguir amar, medo de não ter alguém que ele amasse e o amasse de volta.

- Eu quero dizer que eu nunca deixaria um amor escapulir pelas minhas mãos.

Draco se levantou e subiu as escadas em direção ao quarto.

- Peraí, Sr. Draco Malfoy, você não vai fugir de mim assim tão fácil. - Theo correu rindo atrás do amigo depois de alguns instantes de choque.

- O. Quê. Foi. Aquilo? - Theo abriu a porta do quarto bruscamente.

- Se você sequer cogitar a ideia de contar isso pro Zabine ou pra Parkinson eu te mato. - Draco disse sério segurando Nott pelo colarinho.

Um sorriso travesso brincava nos lábios de Theodore quando Draco o soltou.

- Quem é você e o que fizeram com o Draco? - Theodore o observava com atenção e seus olhos brilharam quando exclamou. - Já sei! Você trocou de corpo com a Mione, fala, é você, né, Mione?

- Deixa de ser otário, Nott. - Draco continuava sério enquanto Theo tirava sarro com a sua cara.

- Vem cá, Mione, deixa eu te dar um beijinho, hun?

- Tu é um babaca, hein? Deixa a Hermione ver isso, duvido que ela falaria com você outra vez.

Os dois riram, conversaram mais banalidades e vez ou outra Nott ainda ria do ocorrido.

- Nunca mais vou te dar conselhos.

- Vai sim, você não resiste ao meu poder de persuasão, Mione.

- Pode parando com essa palhaçada, daqui a pouco meus pais voltam e eles não vão gostar de ouvir o nome da sua namoradinha, nem é bom você dizer que está namorando. - Draco disse pensando melhor. - Ei, nós vamos assistir a um jogo de quadribol mais tarde, você quer ir?

- Vou deixar pra próxima, vou passar no Zabini, ainda.

- Não gostou dos meus conselhos? - Draco disse risonho.

- Até que deram pro gasto, mas eu acho que preciso de um acompanhante pra esse Natal e eu tenho certeza que você não toparia passar o Natal n'A Toca.

Draco fez uma careta de nojo.

- Nunca.

- Não disse? Agora me deixa ir lá que eu quero pegar o almoço na casa dos Zabine. - Theo sorriu maroto.

-$-

Quando você vai me contar o que aconteceu entre você e o Nott? Vocês brigaram de novo? Me conta, Mione! E quando você vem? Aqui em casa tá um tédio total, Fred e Jorge só sabem falar das Gemialidades Weasley, mamãe e papai não param de bajular os dois, além do Carlinhos e do Gui... Ah, e o Harry já tá aqui, mas ele é tão tapado que eu acho que já tô até me desinteressando... Ele e o Rony parecem duas crianças pelos cantos da casa!

Aguardando ansiosamente sua resposta.

G.W.

Pelas calças de Merlin, Gina, quantas perguntas! Eu e o Theo ainda estamos "estranhos"... Mas prefiro te contar pessoalmente, teremos tempo suficiente e não quero que você deixe essa carta jogada e seus irmãos fiquem sabendo das minhas coisas pessoais. Dia 23 estou aí, já é amanhã! Imagino como está a Toca lotada, tadinha de você! E sabe como é o Harry, ele pode ser quem derrotou você-sabe-quem, mas é muito lerdo para algumas coisas, quando eu chegar aí posso mandar umas indiretas para ver se ele entende. Super ansiosa pra passar o Natal com vocês!

Com amor,

H.G.

Como se eu fosse o Ron, Mione! Até parece que eu ia deixar aqueles desmiolados lerem as nossas conversas. Conta logo e deixa de mistério! Mudando de assunto, eu e o Dino estamos nos correspondendo por cartas e ele me chamou pra ir a um jogo de quadribol mais tarde, acho que vou aceitar... O que você acha?

G.W.

Não acho que você seja o Ron, Gina, mas os gêmeos são espertinhos demais quando querem alguma coisa! Se eu fosse você eu sairia com o Dino, quem sabe assim o Harry não acorda? Aceita logo, assim é melhor que você se distrai e não fica obcecada em saber sobre minha vida amorosa!

H.G.

Hermione enviou a carta sorrindo, Gina provavelmente ficaria furiosa com as palavras ali escritas! Desceu as escadas indo diretamente para a sala onde os pais assistiam a um filme antigo que Hermione sabia nunca ter visto.

- Posso deitar aqui com vocês? - Ela pediu tímida.

- Claro que pode filha, deita aqui no meio, vem! Você vai gostar do filme, sua mãe quem escolheu e devo admitir que não é tão ruim quanto eu imaginava.

A castanha deitou entre os pais e agradeceu pelo 'sofá-cama' ser grande o suficiente para os três, sentia falta dos pais e de como ela era mimada por eles.

Nostálgica pela época do Natal, mal prestou atenção no filme e acabou adormecendo por ali mesmo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!