Caçadores de Bruxas. escrita por Killua


Capítulo 1
A sombra solitária e o gato preto.




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Olá á todos. Bem vindos a esta história, que será contada por mim. Sem cortes ou edições, totalmente baseada em fatos reais. E como acho mais breve, irei me apresentar brevemente: Meu nome é Leona, minha mãe morreu quando eu tinha, por volta, de 5 anos. Meu pai cometeu suicídio, e meus irmãos foram assassinados. Não fico cheia de ''mi,mi,mi'' ao falar isto, mas é claro que dói. Tenho 13 primaveras, irei fazer 14 amanhã, no '' Dias das Bruxas''. Moro em um orfanato no Japão. Eu sou classificada como estranha. Mas na verdade eu sou mesmo. Eu tenho ciúmes até de fotografias. Eu choro ao ouvir música, e grito quando me assusto. Porém sou tímida, isso depende se estou perto de alguém que convivo diariamente. Eu tento ser feliz. O meu cabelo é por vezes despenteado, e minha maquiagem aldrabada. Meu riso é alto, e faço caretas involuntariamente. Como chocolates, gelados e por vezes, meto o dedo no potezinho de nutella. Falo sozinha, e canto mal e errado( na minha perspectiva), conto piadas sem graças, e várias vezes estão erradas. Danço igual uma louca, quando estou sozinha. Por vezes sou chata, chorona e imprudente.

As vezes tenho vontade de ser aquela garota rebelde, e do tipo bem grossa, e agir como se nada me chateasse e vestir roupas estranhas, sem ligar para a opinião dos outros.

Outras vezes, tenho vontade de ser aquela garota fofa, que veste um vestido florido e uma tiara de flores. Que senta em um campo rosado, e fica observando o por do sol. Que todos amam e querem por perto.

Mas na realidade, eu não sou nenhuma das duas garotas. Sento em uma cadeira em frente ao meu PC, em poses bem constrangedoras, comendo e bebendo coisas que engordam, usando roupa de dormir, pois não saio para lugar nenhum. Mas quer saber... Isto é só um pouco de mim. Ninguém é perfeito, e cá entre nós, se alguém fosse, a vida seria extremamente chata. Nós passamos o dia inteiro, tentando fazer todas as coisas perfeitamente, que esquecemos que, o melhor jeito de viver, é sendo imperfeito. Afinal, todos somos humanos. Nós caímos no caminho, mas o mais importante, é levantar.

Possuo cabelos levemente loiros, mais voltados para o branco, lisos na ponta e encaracolados no fim. E acabam no meio da costa. Não posso sair quando o sol está exposto, pois tenho uma doença que me impede disto, denominada albinismo. Olhos azulados, e alta. Sem nada á declarar.

Mas o mais importante do capítulo de hoje, não é minha apresentação, e sim o dia do meu aniversário.

30 de outubro- 20:00

Mais um dia completo como todos. Estava lá eu, deitada de um jeito extremamente zoado, em frente á televisão, que se encontrava no meu quarto. Deitar certo é para os fracos. Quando o filme começou a passar os créditos, decidi arrastar meu corpo até o banheiro, para mim começar á me aprontar para dormir. Saí da cama, quase morrendo de sono, e fui até o banheiro. Fiz a minha higiene diária, e me aprontei com meu pijaminha de panda. Fui até a cama, me deitei. Estava numa cama confortável... Eu estava, até alguém começar a bater na porta... Seria bom se eu tivesse apenas ignorado. Havia gritos vindo de todos os lados, eu devia ter ficado lá... Eu devia... Deus poderia não me ter feito tão trouxa.


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