A nerd-rebelde escrita por LexyWolff


Capítulo 15
Castiel nunca aprende


Notas iniciais do capítulo

eaew pessoal? ( ^.^)/



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No dia seguinte, coloquei meu uniforme costumeiro…

–TÁ LIMPO!! Ai que DIVO!!!!- Eu digo me olhando no espelho.- Dá até vontade de ir de cabelo solto, mas não, rabo de cavalo.

Vou até o varal, a roupa de Castiel está seca, gelada, mas seca, recolho, dobro e guardo na mochila, pego meu livro, meu fone e vou pra escola.

Ao chegar, não vou pra sala, vou procurar Castiel, vejo-o com Lysandre, Rosalya, Iris, Kim e Alexy (?), o que ele faz ali? Não sei… enfim, fui até lá…

–Com licença.- Digo ao me aproximar.

–Ah! Alessia! Queria te apresentar Alexy!- Rosalya me puxou para perto do garoto de cabelo azul.

–Ãhn… oi…- Sorri levemente.

–Ah! Que fofa!!- Alexy me abraçou.- Olha só seu cabelo!! Que lindo!!

–Obrigada…

–Awn! É tímida!!- Ele riu junto de Rosa.- Espero que nós sejamos amigos, sim?- Ele tinha um sorriso tão simpático.

–Sim.- Sorri gentil.

–Bem, o que lhe traz aqui?- Perguntou Rosalya.- É raro que venha até nós.

–Ãhn… na verdade…vim falar com você.- Aponto para Castiel.

–Eu?- Ele pergunta.

NÃO! MAGINA! COM A CINDERELA! ANTA!- Minha mente… sempre a melhor.

–Com você.- Aceno positivamente com a cabeça.

–É seu bofe?- Pergunta Alexy direto, eu olho-o.

–Não, na verdade, nem é meu amigo.- Digo, Castiel me olha com uma cara do tipo “Como é?”, mas muda seu olhar para um olhar… vingativo?! OU! OU! OU! Eu olhei-o com um olhar do tipo “Faça qualquer gracinha e eu te mato”, ele sorriu de canto, veio até mim, passou seu braço sobre meu ombro e me puxou para perto dele.

–Não precisa esconder isso, Aly.- ELE ME CHAMOU DE QUE?! FILHO DA… VIAAAAADO!!! TÁ MORTOOOOOOOOO!!!!!

–Ele chamou ela de Aly.- Rosalya comentou toda alegrinha, juro que o cu dela tava piscando, junto com o de Alexy.

–Já tá na hora de contar para os meus amigos, não acha?- Ele perguntou, então tive uma ideia e logo entrei no jogo.

–Claro, querido.- Sorri gentil, ele estranhou.- Afinal, eles merecem saber que sou íntima o suficiente de você para saber de algo…

–Fala logo o que querem contar!!- Iris ficou empolgada.

–Ora, vou contar-lhes então.- Sorrio.- Sabe, eu estava com ele outro dia e descobri algo incrível, já que estamos num relacionamento e tal, então estávamos namorando e blá, blá, blá, na hora “H”, eu descobri algo surpreendente!- Olhei para Castiel, ele estava quase me fuzilando, mas estava curioso também.

–PARA DE MISTÉRIO E FALA LOGO!!- Alexy pediu.

–Eu descobri que ele é estéreo.- Eu disse, o povo ficou calado.

–Jura?- Perguntou Rosalya.

–Sim…foi tão difícil pra ele, coitado…- Eu estava segurando o riso, todos ficaram calados, Castiel queria me matar!! Ele estava apertando muito meu ombro, então passei a mão em sua cintura e comecei a apertá-lo mais ainda, Rosalya deu um passo a frente.

–Castiel…- Ela colocou a mão em seu ombro.- Estamos do seu lado, mesmo você sendo estéreo.- Ela disse, eu tive que fingir um choro falso só para sair dali.

Fui para o lado mais afastado o possível dali e, mano, caí no chão de tanto rir, eu tava me rachando muito…

–PQP!!!!!- Eu comentei enquanto ria.- Cara… melhor cena EVER!!!!!!! “Castiel… estamos do seu lado, mesmo você sendo estéreo.” HAHAHAHAHAHAHA O QUE QUE FOI ISSO?!

–ALESSIA!!!!!!!!- Castiel veio gritando, eu não parava de rir, juro, estava doendo já, e eu estava no chão, me rachando muito.- VOCÊ SABE QUANTO PROBLEMA ME RENDEU ISSO?!

–Ah se sei!!!!- Eu ri, deitei de barriga no chão e apoiei minha cabeça em meus braços.- Bem, você começou, eu apenas entrei no jogo.

–COMO FICA SUA SITUAÇÃO?

–Não fica querido- Olho-o com um sorriso travesso no rosto.-, não sei se sabe, mas eu sou praticamente invisível nessa escola, então eu não me preocuparia com a minha reputação, afinal, o que conta são as notas e o perfil, sim?

–Você é tão…tão…

–Tão o que?- Perguntei ainda travessa.- Sacana?

–É! Exatamente!- Ele me olhou bravo.

–Ora meu querido amigo.- Deito de costas no chão e o olho.- Eu não sou sacana, apenas sei entrar no jogo…- Levanto e vou até ele.

–Você não sabe as regras do jogo.- Ele me encarava, cheguei perto de seu ouvido.

–Eu sigo as regras das ruas.- Mordi sua orelha, só pra provocar, ele soltou um suspiro.

–…- Ele já ia me agarrando, mas eu dou a volta nele, ele estava de costas pra mim e eu pra ele, ele se virou para me ver, eu olho-o de perfil, com um sorriso mais cínico que o do Gin (Bleach).

–Não há regras certas no meu jogo, afinal, sou apenas uma gata travessa da noite.- Pisquei pra ele e saí.

Fui rindo demais pra sala, ao chegar, deixei a blusa de Castiel em cima de sua mesa, fui pro meu lugar e continuei no meu livro e na minha música.

X-x-x-X

No fim da aula, estava indo em bora calma como sempre, lendo um livro e ouvindo música.

Ao chegar em casa, tomei um banho, aproveitei e lavei o cabelo, fui pro meu quarto, coloquei um vestido branco soltinho, fiquei descalça, desci para a sala, estava com uma toalha na cabeça.

Fiquei um tempo lá assistindo TV, quando eu decidi ir pentear o cabelo, tirei a toalha do cabelo e coloquei em volta do pescoço, peguei o pente lá no meu quarto, desci pra sala e fui pentear o cabelo, ouvi a campainha tocar…

–Já vai!- Gritei, fui penteando mesmo, não estava nem aí, deixei o pente entre os fios do meu cabelo, então ele estava “preso” lá, abri a porta.- Sim?

–Ãhn… estou atrapalhando algo?

–O que você q…- Eu ia perguntando, quando vejo que os amigos de Castiel estavam logo atrás dele, Rosalya, Alexy, Iris, Kim e Lysandre.- Posso te ajudar?

–Hahaha, mudou já, foi?- Ele sorriu de canto, eu continuo penteando o cabelo.

–O que você quer? Fala logo, idiota.- Cochicho pra ele.

–Que isso? Isso é forma de perguntar algo?- Ele disse um tanto alto.

–Desculpe, espere um segundo aqui, eu volto logo.- Fechei a porta, terminei de pentear meu cabelo, me joguei no sofá e continuei assistindo TV.

Estava tudo tranquilo, até quem estava lá fora começar a bater novamente na porta…

–Mereço…- Murmuro e vou até a porta.- Sim?

–Você fez de propósito, não foi?- Ele perguntou.

–Imagina, nunca deixaria alguém plantado do lado de fora da minha casa- Ele ia dizer alguma coisa, então continuei.-, até porque ela teria que ir embora, uma hora ou outra.

–Não estou a fim de me estressar com você.- Ele disse.- Então vou direto ao ponto.

–Hm.

–Nós estamos indo passear em algum canto da cidade, tá a fim de ir?

–…passo.

–Porque?

–Porque sim, passar bem.- Ia fechando a porta, quando ele coloca o pé nela, eu começo a apartar a porta em seu pé, com força, anda dou um pisão que faz ele tirar na hora.- Hehehe.

X-x-x-X

Não sei porque estou aqui, juro, apenas… estou com o mesmo vestido de antes, cabelo solto, apenas com uma mecha presa do lado, uma sandália branca qualquer…

–Pode me lembrar o porque de eu estar aqui?- Pergunto para Castiel.

–Porque você aceitou vir.- Ele disse.

–…

Nesse exato momento, eu estou no parque com Rosalya, Castiel, Lysandre, Iris, Kim e Alexy, porque? Bem… creio que Rosalya é a pessoa mais insistente que já conheci, então, estou aqui.

Estávamos andando pelo parque, uma subida, um morro bem alto até, cheio de grama, eles conversavam e riam, eu não prestava atenção no que falavam, eu olhava a paisagem e tocava umas músicas em minha mente.

Quando chegamos no topo, era realmente alto, eu me sentei na grama, abracei minhas pernas e apoiei minha cabeça nas mesmas… logo senta-se ao meu lado alguém, Lysandre…

–Reparei que a senhorita não conversou o caminho todo.- Ele disse, gentil.

–Ah, considero normal…- Digo.- Não costumo andar com… muitas pessoas…

–Compreendo.- Ele disse pensativo, foi meio engraçado.

Olhei para trás, o povo estava zoando ali, eles faziam brincadeiras e blá, blá, blá, tudo entre si, me lembrou um pouco meus amigos, sorri com a cena…

–Sabe, eles não são más pessoas.- Lysandre disse.

–De fato.- Eu disse.- Mas nunca pensei que fossem ruins, só…

–Só…?

–Sei lá, não sei descrever o que pensava.

–Talvez você pensasse que fossem pessoas impossíveis de socializar, ou até mesmo que seriam apenas limitados em seu grupo, sim?

–… é, mais ou menos isso.

–Não são assim, são melhores que você pode imaginar.- Ele sorriu gentilmente.

–…- Eu deixei uma mão solta, tocando na grama, fiquei brincando com a grama com os meus dedos, veio uma música na minha cabeça “Pompeii – Bastille”, comecei a cantarolar ela, baixinho, só pra mim.

–Alessia!- Alexy pulou em minhas costas, quase caio morro abaixo.

–O que foi?

–Nada, só queria te chamar.- Ele sorriu, um sorriso tão fofo.- Gosto do seu nome… é quase…

–Alesso…- Dissemos juntos.

–Eh? Como conhece?

–Não conheço.- Menti.- Apenas… ouvi falar sobre.

–Heh… você deve amar seu nome.- Ele disse, EU AMO MEU NOME, é verdade.

–É, eu gosto do meu nome.

–O que estão falandOOOO!!!- Rosalya vem pula no meu pescoço, fazendo eu, ela e Alexy cairmos morro abaixo, rolando na grama.

–KYAAH!!- Grito quando caio, era bem íngreme, estava indo rápido demais.- Droga…

Precisava parar de algum jeito, eu ia dar de cara no chão, então tive a brilhante ideia de tentar ficar de pé, quando tive a oportunidade, apoiei os pés com força no chão e empurrei o chão com a minha mão, fiquei de pé, mas me vi desequilibrando e caindo novamente, se não fosse pelo fato de eu ter segurado com minhas mãos no chão…

–…ufa.- Suspiro aliviada quando fico de pé, mas logo caio novamente, porque? Bem, o povo decidiu vir também, e eu fui atropelada.- Kyaah!!

E novamente estava rolando morro abaixo, meu vestido vai ficar todo sujo… e ele é branco, droga.

Ao chegar no fim do morro, eu caio em cima de alguém…

–Ai…- Resmungo.

–Sai de cima!- Castiel reclama.

–Ora seu…!- Eu ia xingando, mas lembrei que não estava apenas com ele.- Você me derrubou.

–Foi! E foi muito engraçado!- Ele riu.

–Não achei.- Levanto, todos ali estavam rindo, logo se levantaram.

–Vamos de novo!- Iris sorriu.

–Sim!- Concordaram, eles iam subindo novamente, eu fiquei ali parada.

–Vamos Alessia!- Sorriu Rosa.

–E-Eu preciso ir ao banheiro, momento.- Digo me afastando um pouco.

Fui no banheiro, olhei o meu vestido, estava meio sujo, então dei batidinhas nele, é… não saiu por completo, mas já melhorou.

Saí de lá, fui indo pra onde estávamos, mas, no caminho, vi um lago, tinha uma ponte que travessava-o, eu subi na ponte, sentei-me no meio dela, com os pés pendurados, quase tocando a água (a ponte era baixa até), eu estava na boa ali quando sinto algo tocando minha coxa, era uma pata pequenina, olhei pro lado, era um cachorrinho, filhote…

–Own!- Eu amo coisas fofinhas, principalmente filhotinhos.- Oi pequenino, está perdido?

–Au!- Ele latiu e abanou o rabo, ele tinha uma coleira, olhei na coleira.

–Lobo?- Parecia ser o nome do cachorro.

–Au!

–Você é muito fofo.- Sorri e comecei a fazer carinho no cachorrinho, ele começou a lamber meu rosto e eu comecei a rir.- Faz cócegas.- Ria, ele continuava lambendo, era tão pequenininho.

–Lobo!- Chamou um garoto, o cachorro só correu até o rapaz.- Ah, desculpe.- Ele disse para mim.- Ele gosta de pular nas pessoas…

–Tudo bem.- Sorri e fiz carinho na cabeça do dog.- Ele é tão fofinho.

–Hahaha, uma graça, não?- Ele perguntou.

–Sim…- Digo.

–Bem, me desculpe qualquer inconveniência.

–Que nada.- Sorrio, ele vai embora.

Eu decido fazer o mesmo e voltar até onde o povo tava.


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Notas finais do capítulo

to cm a síndrome da bondade, é sério -'



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