Capítulo 2: Noite Rápida

Depois de algum tempo, foi ficando tarde.

Os visitantes foram se retirando, pois já tinham compromissos.

            As crianças pediam para ficar.

            Harry convenceu seus amigos para as crianças ficarem e se divertirem juntas.

            Os pais aceitaram, alegremente.

            Os pais despediam-se dos seus filhos, dando acenos.

            Harry convidou Rony e Hermione, que aceitaram felizes o convite do amigo. Afinal, tinham tanto o que conversarem.

            Harry convidou também Jorge e Angelina. Mas, tinham que ficar tomando conta da sua loja: Bugigangas Weasley.

            Os amigos saíram dando sorrisos e acenos para os Potter, as crianças, Rony e Hermione.

            Harry, Gina, Rony e Hermione chamaram os meninos para que eles contassem as novidades de Hogwarts.

            Ficaram um bom tempo, conversando.

            A conversa estava tão boa que nem prestaram atenção nas horas.

            Quando Hermione pediu para assistir a sua novela preferida (Corações Enfeitiçados, que passa 20:00) já estava passando uma série noturna (Feitiços do Além, que passa 00:00).

            Harry disse para as crianças irem dormir, que resmungando obedeceram.

            Gina foi junto, pois estava cansada.

            Harry, Rony e Hermione falaram, de um assunto que não gastavam de falar, mas era preciso: Voldemort.

            –Se ele voltar nós estaríamos ferrados. Somos poucos na Ordem de Fênix. O que faríamos? – perguntou Rony, intrigado.

            –Nós vamos duelar, Rony. – disse Hermione, assustada com a conversa, mas irritada com as idiotices de Rony – Como fizemos da outra vez. Será que não lembra?

            –Claro que lembro. – retrucou Rony, com cara de espanto pela pergunta repentina – Você acha que eu esqueceria dos piores anos da minha vida? Esqueceu que milhares de pessoas morreu nessa mesma guerra? Muitos ami...

            –Como perdemos amigos naquela maldita guerra. – disse Hermione caindo no choro – Lupin, Tonks, Sirius... – e as lágrimas desceram descontroladamente pelo seu rosto. E não parava de soluçar.

            –Não fique assim, Mione! – disse Rony, tentando acalmá-la. Ele odiava ver Hermione naquela estado – Nós também ficamos tristes em pensar nas perdas.

            –Principalmente eu! – disse Harry, olhando, pensativamente, para o chão – Porque todos morreram por minha causa. Morreram por mim... Por minha causa.

            –Cala a boca, Harry! Eles não morreram por sua causa! Morreram por causa de Voldemort! – Até Hermione tremia ao falar esse nome – Eles o salvarão! Você não deve se sentir mal, deve se sentir feliz! Por que é assim que todos eles querem ver você... feliz!

            –Concordo com a Mione, Harry! A tristeza só traz tristeza – disse Rony, com Hermione em seus braços.

            –Desde quando você é filósofo, Rony? – perguntou Harry, caindo na gargalhada, junto de Hermione.

Rony ficou, simplesmente, curioso.

            –O que é Filósofo?! – perguntou Rony, com o cenho mais que franzido.

            –É uma pessoa que transmite uma frase com um sentido... digamos... que ajude uma pessoa a pensar no que ela ta fazendo.

            –Ah, ta – disse Rony, caindo na gargalhada também. Mesmo ainda não entendendo o que era filósofo.

            –Rony, você precisa dormir! Amanhã você precisa ir para o Ministério! – exclamou Hermione.

            –É verdade! Tinha me esquecido do bendito Caso Biffora!

            –Caso Biffora?! O que é isso? Ta trabalhando como auror por acaso?!

            Harry caiu na gargalhada!

            Aquela idéia era tão ridícula do que a do Rony filósofo.

            –Na verdade... To! – disse Rony.

            Harry parou de rir por um estante, olhando perplexo Rony.

            –Sério? – perguntou Harry, não escondendo a perplexidade.

            –É sério, Harry! – disse Rony, normalmente.

            Aquilo já tinha acontecido antes. Não era nada demais. Era só o Harry rindo da cara de Rony!

            Harry caiu na gargalhada novamente.

            Mas, logo foram dormir, pois amanhã tinham um longo dia de trabalho pela frente.