Lições Extras escrita por Katherine Sparrow


Capítulo 6
Congresso Nacional de Medicina


Notas iniciais do capítulo

boa leitura. ♥



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18 de fevereiro de 2015 ás 16:45 da tarde.

— não é nada – eu tirei meu braço das mãos dele e levantei virando de costas.

— ajudaria se falasse a verdade, vou perguntar de novo, quem fez isso com você? Por favor Scarlett.

— é complicado. Eu não quero te encher com meus problemas, já passou e... – ele me vira pra ele e segura meu rosto.

— não repita mais que seus problemas me enchem. Nada em você me chateia. E isso... – ele aponta pro meu braço – me deixou preocupado. – eu hesitei em dizer a ele, mas acabei contando a história toda. – isso é um absurdo, como ele teve coragem de vir aqui te ameaçar, te machucar...

— não preciso mais me preocupar com ele, ele só estava bravo e não sabia mais onde descontar sua raiva. Essa história já se encerrou, acredite Thomas. – falei com convicção. – podemos mudar de assunto por favor?! – eu disse e ele me olhou e suspirou.

— ok, mas tome cuidado, me avise se acontecer algo, qualquer coisa. – ele falou segurando meus ombros, naquele momento eu sorri por dentro feito uma idiota será mesmo que eu importava algo pra ele. Aqueles seus olhos atentos em mim eu me perderia neles se ele não quebrasse o silêncio. – bom, já está sabendo do congresso nacional de medicina que vai ter essa semana?!

— já! Começa na segunda né?! Dia 18. – perguntei

— também conhecido como hoje. – ele riu.

— nossa, eu esqueci completamente eu...

— vai vir? – ele me interrompe

— ouvi dizer que abertura era um baile. – olhei pra baixo

— queria tanto que fosse comigo. – ele diz e eu imediatamente o olho.

— não podemos se dar esse luxo, talvez eu venha, sabe eu tenho amigos que amam festas. – eu ri.

— por favor apareça. – ele disse baixinho e olhando a fenda do meu decote e depois pra mim. – preciso ir pra sala de aula agora.

— claro, até mais. –sorrio e ele me dar um selinho e depois um beijo na testa, coloca as mãos nos bolsos e sai. Eu tranco a porta e me escoro nela deixando meu corpo escorregar até o chão, a distração foi tanta que eu nem me lembrava mais do Matheus, e todos meus pensamentos se voltaram pra essa noite, bailes me lembram séries de TV, principalmente The Vampire Diaries, quem dera os da minha universidade fossem tão glamorosos, de repente meu celular toca. – alô?

— oi Scar, tá tudo de boa por ai né? – Mila disse no telefone.

— claro. E ai?! Vai pro baile? – perguntei.

— tá doida menina?! Eu tenho uma noite livre pra colocar séries em dia e você acha que eu desperdiçar perdendo tempo brincando de Caroline Forbes?! – ela disse e eu ri. Mila não gostava muito de eventos sérios ela prefere o gênero “bagaceira” como ela mesmo gosta de chamar. – você vai?

— olha eu não tenho um Klaus pra me dar vestidos. Talvez eu vá.

— ótimo, distribua falsa simpatia a noite toda, ninguém desses idiotas merecem mais que isso. Até amanhã Scar, e obrigada por hoje fico te devendo.

— fica tranquila, até amanhã. – Desliguei e voltei ao que estava fazendo, ou seja vários nadas, depois de cumprir o horário eu fui pra casa, era quase certeza Ivy ir, Guilherme e também.     Como eu queria poder dizer que pegava a primeira roupa que via, mas eu sou dessas que passa horas escolhendo e provando várias, ótimo pra variar estava atrasada, 3 chamadas perdidas no celular, era Ivy, depois que terminei a maquiagem, peguei a bolsa e sai do quarto quando vi Guilherme na sala.

—arrasou gata, anda vamos eu vim te buscar. – ele disse.

— faz tempo que tá aqui? – perguntei.

— todos os vinte e nove minutos e meio que você está atrasada. – ele fala olhando o celular. Eu ri e fui com ele, eu estava usando um vestido tomara que caia preto, com detalhes de renda e pérolas, o sapato era fechado alto e vermelho vivo com cabelo solto.

— me diz uma coisa Scar, tá querendo matar quem com esse seu vestidinho?! Você não sabe que seus peitos chamam atenção? – ele disse rindo.

— cala a boca imbecil. – eu disse e nós dois rimos chegando lá Ivy veio nos encontrar.

— caralho em Scar, pelo menos o atraso valeu a pena você tá linda, precisamos entrar logo eu já dei o nome de vocês sabe como foi difícil convencer o carinha que éramos da medicina, eu quase me oferecia pra pagar um boquete?! Que droga estamos aqui a dois semestres e ainda não conhecem na gente. – Ivy falava indignada e eu e Gui apenas ouvíamos sem opinar. Entramos onde estavam todos, a iluminação era por algumas luminárias postas no chão, tenho que confessar estava lindo. Quando percorrendo os olhos sobre toda aquela gente esnobe eu vejo meu professor, uau, foi a primeira palavra que me veio à mente. O Blazer era cinza e a blusa social era um tom mais claro que eu não conseguia dizer se era branco ou azul bebê. – uau. – ouvi Ivy dizer, eu tive vontade de rir porque foi exatamente o que eu pensei. – que homem em?!

— eu não sei o que vocês garotas veem de especial nesse cara. – Guilherme disse saindo.

— vemos nele o que não vemos em você Guilherme. – Ivy disse. Foi quando ouvimos o diretor Roberto chamar atenção de todos e começar a falar todas aquelas idiotices, todos com a atenção voltada pra ele quando sinto uma mão subindo pela minha perna, tive um sobressalto e olhei pra trás, vi Thomas sorrindo sarcasticamente de lado e eu com o coração quase saindo pela boca, eu deveria estar brava mas tudo que eu sentia era pura adrenalina que fazia meu corpo corresponder com arrepios. E se alguém tivesse vendo?! Foi quando senti sua mão sair de mim.

— boa noite garotas. – ele disse baixinho pra mim e pra Ivy tentando não interromper o diretor.

— boa noite. – dissemos, olhei pra Ivy e sorri ao notar como ela o olha.

— espero que vocês aproveitem o evento. Ele está sendo realizado para vocês.

— obrigada Thomas com certeza vamos aproveitar sim. – Ivy falava quando senti a mão de Thomas na minha e bem discretamente me deixar um bilhete, aproveitei que Ivy estava bem distraída conversando com ele e olhei o bilhete. “daqui a 10 min  na sala de impressões” — Scarlett! – Ivy falou me assustando.

— oi?

— o professor Thomas disse que confiava tanto na minha competência pra representar o curso que quando os coordenadores da capital chegassem ele queria que eu fosse recebe-los daqui a dez minutos isso não é um máximo?! – ela disse toda animada e eu imediatamente notei a estratégia do meu professor – que papel é esse?

— ah isso não é nada achei perdido na minha bolsa, e eu não conseguiria pensar em alguém melhor pra representar o curso do que você. – eu disse.

— desculpa te deixar sozinha por um tempinho, você vai sobreviver? – ela disse rindo

— vou tentar. – eu ri. O tempo até que colaborou eu estava ficando ansiosa, mal sabia onde a sala de impressões eu comecei a andar pelos corredores e tive a impressão que tinha alguém me seguindo, como é possível?! Eu tenho certeza que ninguém me viu sair de lá, e outra como iriam prestar atenção logo em mim?! Foi quando entrei num corredor com tantas portas e fui procurando e procurando quando virei pra frente e eu vi uma sombra se aproximando, sim eu estava sendo seguida por sorte antes da sombra aparecer eu fui puxada pra dentro da sala. Thomas colocou a mão na minha boca me fazendo sinal pra eu não fazer barulho ele tira mão devagar e ficamos um tempo ouvindo os passos de quem estava lá fora se afastarem até sumirem. - parece que você... – antes que eu pudesse terminar ele me puxou com as duas mãos pela cintura grudando nossos corpos e me beijando com vontade.

— me desculpa é que esperei a noite toda por isso, e sim eu te salvei de novo, não precisa agradecer, bom na verdade?! – dessa vez eu o interrompi o beijando.

— entendi. – falei entre o beijo. Ele me levanta e me coloca em cima da impressora, abrindo as minhas pernas e ficando entre elas, suas mãos iam e vinham, me exploravam por cima do vestido, até que eu senti uma delas por dentro do tecido, involuntariamente eu parei o beijo.

— fica tranquila, vou perguntar algo que já perguntei uma vez. Confia em mim? – ele diz e eu o olhava.

— sim.

— então quero que mantenha seus olhos nos meus e relaxe. – como numa hipnose eu fiz exatamente como ele disse, senti uma das mãos dele na minha calcinha e fazer um leve carinho na minha intimidade, eu arfei mas admito que foi bom. Seus olhos passavam tranquilidade e confiança, me surpreendi de novo quando sem nem perceber como fez aquilo, mas seus dedos estavam tocando agora minha pele, sensível. Suavemente, mas com uma leve pressão seus dedos subiam e desciam, eu estava com vontade de abrir as pernas um pouco mais meu corpo estava pedindo por aquilo, mas hesitei. – você é virgem! – ele fala com convicção e com a outra mão acariciando meu rosto. – acho que eu sempre soube disso. – ele tira a mão lá de baixo e liga a impressora onde eu estou sentada em cima, eu o observava curiosa a impressão sai e ele sorrir ao ver e depois guarda no bolso do seu blazer, olhei pra ele que me olhava divertido. – quero que seja sincera, e me diga como sentiu quando te toquei aqui. – ele olhou rápido para o meio das minhas pernas e voltou a me olhar. Senti o sangue preencher as minhas bochechas.

— bem. Eu me senti bem. – ele sorri como se tivesse ganhando algo e me beija com vontade. Eu segurava seus ombros o trazendo pra mim.

— precisamos ir agora. – ele me põe no chão e depois me beija entre os seios. – quero te ver mais vezes, Scarlett eu tenho algumas lições extras pra você, topa?


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Notas finais do capítulo

comentem. pfv ♥



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