Playing Dangerous escrita por WeekendWarrior


Capítulo 10
You Can Be My Daddy


Notas iniciais do capítulo

♥♥♥♥♥♥



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— Preciso te ver Carmen, se não vou ficar louco – disse-me Jake através do telefone.

Suspirei e acomodei-me melhor em minha cama.

Havia chegado há pouco do colégio, ainda era de tarde. Estranhei a ligação de Jake, pois ele raramente ligava-me a tarde. Suas ligações eram mais constantes a noite, antes de eu dormir.

— Quero te ver também, Jake. Muito – disse manhosa.

Ele soltou um riso.

— Venha pra minha casa hoje. Venha passar a noite comigo – disse ele calmo.

Por um momento meu corpo levou um choque, pois essa frase escondia milhares de promessas. Mas a excitação de poder estar ao lado dele novamente fez-me aceitar.

— Tudo bem. Eu invento qualquer desculpa aos meus avós – pra falar a verdade, nos últimos dias eu havia mentido muitas vezes para meus avós, dane-se – Só me diga que horas estar aí.

E assim foi. Quando vi, já era de noite e eu estava a caminho da casa de Jake. Havia arrumado-me para ele e dirigia rápido para encontrá-lo.

Lá chegando fui recebida por um amável Jake, qual encheu-me de beijos. Admito que eu estava um tanto nervosa. Era a primeira vez que passaria a noite com ele… Sóbria.

Guardei meu carro em sua garagem, pois alguém poderia chegar a qualquer momento. Nunca se sabe.

Adentrei sua ampla casa, deixei minha mochila num canto qualquer e sentei-me em seu sofá. Eu estava agindo como uma adolescente boba. Toda nervosa. Jake sorriu-me perguntando:

— Quer alguma coisa? Está com fome? – neguei com um aceno de cabeça, ele assentiu e veio sentar-se ao meu lado, passou seu braço por cima de meus ombros – Mas, diga-me. O que inventou aos seus avós dessa vez?

— Disse que dormiria na casa de uma amiga, que estudaríamos para uma prova e que amanhã de manhã iria direto pro colégio – sorri por tê-lo contado sobre a mentirinha boba.

— Achei digno – brincou. Eu ri.

Ele estava tão descontraído e eu aqui, toda dura e sem ação.

Seu corpo estava bem próximo ao meu, sentia seu aroma. Parecia ter acabado de sair do banho. Sua respiração era calma, seu semblante passivo. Ele parecia estar feliz por eu estar aqui, eu estava feliz.

— Não tinha que trabalhar hoje? – o indaguei.

— Não. Estou de folga.

— Ah sim…

Estou parecendo uma idiota. Meu Deus! Entrelacei meus dedos em meu colo.

— Algum problema, Carmen?

Meneei a cabeça negativamente de maneira forte, como que, para afirmar que nada realmente estava errado.

Umedeci meus lábios e encarei Jake. Lá encontrei aquele olhos azuis hipnotizantes. Seu olhar prendeu-me. Eu estava presa a Jake.

Eu sabia o que estava prestes a acontecer, eu queria. Somente deixei meu corpo guiar-me. Deixei meu corpo falar.

Aproximei meu rosto do de Jake, encontrei sua boca. O beijei de leve, logo pedi passagem com minha língua. Toquei seu rosto com minha mão e aprofundei mais o beijo. O sentia segurar forte minha cintura. Quando vi-me já estava sobre ele.

Nossos corpos falavam por si só. Comecei a ficar eufórica e excitada. Agi desesperadamente. Comecei a tirar a camiseta azul dele, toquei seu peito desnudo, era delicioso tocá-lo.

Já sem camisa Jake levantou-me em seu colo, entrelacei minhas pernas em sua cintura. Estávamos em chamas.

— Teve essa intenção quando chamou-me para vir pra cá? – perguntei-o enquanto ele subia as escadas comigo em seu colo.

Ele riu e adentrou o quarto. Deitou-me em sua cama.

— Se eu dissesse que não, estaria mentindo.

Sorri pra ele, sorriso qual Jake retribuiu.

Minha respiração já estava um tanto desconforme, meu coração palpitava. Mas a cada toque de Jake em meu corpo uma chama se acendia.

Ele tirou minha blusa com uma calma que quase matou-me, depois tocou-me de minha barriga até meus tornozelos e tirou meus sapatos. Cada segundo era uma eternidade.

Estar deitada em sua cama era o sonho dos deuses, tê-lo me olhando com aquele desejo. Deixei-me por ele ser levada.

O alcancei e o beijei forte. Procurei o feixe de sua calça com minhas mãos, a abri. Ele me deitou delicadamente e começou a tirar meus shorts. Cada movimento seu era tão lento e delicioso, mas eu queria pressa. Minha respiração não acompanhava mais nada. Logo eu já estava só de roupa íntima.

Eu queria pedir pressa, mas não conseguia dizer nada com Jake tocando-me em tudo. Suas mãos estavam em todos os locais. Era como se ele me adorasse, como se eu fosse uma odalisca. Seus lábios beijavam todas as partes possíveis. Às vezes era um pequeno roçar de lábios, qual me anestesiava.

— Jake... – gemi e contorci-me.

— Calma… – ele respondeu – Quero que seja perfeito pra você.

Meu Deus! Se for mais perfeito que isso, acho que posso morrer.

Um suspiro saiu de meus lábios. Dane-se, eu ia fazer o que me desse vontade.

O virei na cama e fiquei por cima dele. Puxei sua calça tirando-a e depois voltei para seu colo. Ele esboçava um sorriso. Me abaixei e o beijei lentamente. Eu estava extremamente excitada e ele também. Isso era insano.

Abri o feixe traseiro de meu sutiã, libertei-me da peça. Logo as mãos de Jake habitavam o local. Fechei os olhos e deixei a sensação levar-me. Ser tocada por suas mãos era indescritível.

Jake voltou a ficar por cima e suas mãos voltaram a passear pelo meu corpo, agora com um pouco mais de pressa. Seus dedos chegaram a barra da calcinha. Mordi meu lábio inferior em expectativa. Logo eu já estava sem a peça.

O olhar de Jake era dominador. Uma vergonha boba me abateu fazendo-me querer encolher-me. Ele beijou-me e a excitação voltou mais forte.

Quando vi, Jake também já não vestia nenhuma peça de roupa. Sua respiração era descompassada como a minha. Seu olhar era preso ao meu. O senti em mim.

Franzi meu cenho e mordi meu lábio. Finquei minhas unhas compridas nas costas dele. Era como se me rasgassem, era uma dor estranha, mas não queria que parasse. Ele parou e encarou-me.

— Tudo bem?

— Sim. Não pare – respondi pressionando mais minhas coxas ao redor de seu quadril.

Então ele voltou a se mover e o prazer estava ali, não havia mais dor. De meus lábios somente saiam coisas desconexas, talvez fossem gemidos. Jake movia-se sobre mim e meu corpo seguia o dele. Também escutava seus gemidos.

Estávamos em um mundo todo nosso. Mundo qual construímos para fugir dos outros. Somente nos dois, presos nessa bolha.

Senti algo surpreendentemente novo em meu interior, quando vi agarrava-me como uma louca a Jake e o arranhava. Gemi com os olhos comprimidos. Acho que era isso que chamavam de orgasmo. E Deus, senti-me completamente em paz.

Jake tombou ao meu lado, também chegando a seu ápice.

Ele puxou-me para seus braços e abraçou-me. Beijou o topo de minha cabeça. Nossas respirações se acalmavam. Meu corpo estava elétrico. Nunca pensei que fosse ser tão… Perfeito? Pode soar ridiculamente clichê, mas sentia-me completa.

— Você é perfeita, Carmen. Minha garotinha – ele falou e eu ri.

— Não me chame de minha garotinha, é estranho.

— Por quê? – ele encarou-me.

— Meu pai me chama assim – disse rindo amarelo.

Ele pensou por um segundo e então abraçou-me mais forte, depois beijou-me.

— Mas mesmo assim, você ainda é minha garotinha.

Eu sorri e toquei seus lábios com meus dedos.

— Hummm, então vejamos bem, você pode ser o meu paizinho.

 


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