The Marauders escrita por Juh Acker


Capítulo 7
Corra, agora!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal,
Esse foi um capítulo difícil de escrever. Eu estava tentando descrever ao máximo a ação e tensão nesse momento, espero ter conseguido, vocês que vão avaliar isso ^-^
Boa leitura!



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— Jaaames! – grita a garota involuntariamente ao vê-lo parado em frente a um grande homem com capa escurecida que quase conseguia esconder por completo seu rosto, no entanto um queixo avantajado era notado facilmente por entre o capuz. Ele empunhava uma varinha diretamente apontada para James. Alguns segundos depois de ter gritado a menina desejou não ter feito isso, porque só serviu para distrair o garoto e chamar a atenção do auror para ela.

— Lily, sai daqui! – berrou James, tentando manter-se alerta em relação ao duelo que travava.

Mas uma simples falha em sua guarda, era uma perfeita oportunidade para que o seu experiente adversário o atingisse com outro feitiço, ele parecia estar somente brincando com James. Um milésimo de segundo após sua ordem para Lílian ele estava sendo arremessado para o outro lado do jardim, estava de joelhos, respirando com dificuldade, gotejou no chão e Lílian daquela distancia não conseguiu distinguir se era suor ou sangue, desejando que fosse a primeira opção.

Ele olhou para a garota imóvel em um dos corredores de Hogwarts, ela não se moveu nem um centímetro dali. James percebeu que não era apenas ele que mirava à ruiva. Obviamente o encapuzado não a deixaria sair viva dali, quando notou o que estava prestes a acontecer percorreu o caminho até Lílian, mais rápido do que já fizera em cima de sua vassoura atrás de um pomo.

Antes que notasse o que aconteceu James a lançou no chão e rolou por cima dela evitando um feixe de luz vermelho que passou raspando por seu cabelo bagunçado.

— Você tem que sair daqui está me ouvindo? – disse James balançando-a desesperadamente – procure os meninos e traga Dumbledore o mais rápido possível, entendeu?

Ela escutou vagamente o que James havia dito, porque estava preocupada demais para prestar atenção, tudo o que entrou na cabeça dela foi que ele precisava de ajuda, só conseguiu ver sobre o anil da lua, um líquido vermelho pingando do rosto de James, ele estava sangrando. Sem que Lílian pudesse se manifestar o garoto já corria e atraia a atenção do comensal para ele próprio. Ela ainda estava estirada no piso gelado do corredor de Hogwarts. Levantou-se apalpando o bolso traseiro da calça em busca da sua varinha, só então percebeu que estava de pijama.

— Oh parabéns Lílian Evans, bela hora para esquecer sua varinha, ou ao menos de colocar uma roupa – murmurou para si mesma e alegrou-se de mais ninguém estar ali para descobrir que ela possuía a mania de falar sozinha quando estava nervosa.

Ela olhou ao redor esperançosa, se não poderia enfeitiçar o comensal, talvez pudesse ao menos distraí-lo para James. Todavia, observou o jardim e não viu sinal de nenhum dos dois.

Apressa-se em direção aos jardins, a fim de procurar por eles e ajudar James, mesmo que estivesse sem varinha precisava fazer alguma coisa, qualquer coisa.

— Onde pensa que vai garotinha? – diz uma voz rouca e fria que saia por entre umas árvores. Lílian não conseguia ver quem falava, pois a escuridão dificultava sua visão, mas apostava dez galeões que era o amigo do comensal que estava seguindo James. Uma luz verde veio da escuridão, Lílian conseguiu desviar a tempo, quando percebeu o que era aquela luz.

— Porque não mostra a sua cara – arriscou Lílian, se visse ele poderia ao menos pular nele ou algo assim – a não ser que esteja com medo de enfrentar uma garotinha.

Ela conseguiu, aos poucos o homem saia das árvores e a encarava. Parece que ela tocou em um ponto fraco.

— Não tenho medo de nada, muito menos de uma sangue ruim – a voz rouca raspava pela gélida noite – achava que eu não sabia que você é uma sangue ruim? Conheço todos os sangues-puros da Inglaterra e com certeza você não é uma de nós.

— E quem disse que eu quero ser? Abomino pessoas como você – disse ela com desprezo.

— Olha garota – falou o homem enquanto a examinava – vou te ajudar e matarei você, agora mesmo.

— E porque você acha que isso me ajudaria seu panaca.

— Acredite, eu te farei um favor, porque se continuar com isso depois de irem atrás de você, eles irão atrás de todos os que você ama.

Lílian fraquejou. Seu pai, sua mãe, irmã, amigos, todos. Ela era uma bomba relógio pronta para levá-los a destruição junto com ela, porém nunca havia notado aquilo até esse momento. Sem perceber outro feitiço vinha em sua direção e quase foi atingida por ele, estava desatenta, entrou na armadilha do audacioso comensal.

— Eu vou salvá-los! – berrou Lílian parecendo estar se livrando de um pensamento ruim, lutando com a sua própria cabeça para não voltar a pensar sobre aquilo novamente.

— Você salva todo mundo, mas quem salva você?

— Eu salvo – diz uma voz familiar que estava logo atrás de Lílian. Do mesmo lugar um feixe luz roxo, sai repentinamente em direção ao comensal, ilumina por um breve instante a noite escura e atinge o peito do homem em cheio. Atirando ele para longe.

Lílian é segurada pelo braço e arrastada pelo jardim, era James. Ele também seria machucado se continuasse com ela, era tudo que a garota conseguia pensar, entretanto, entusiasmou-se por vê-lo.

James corria o mais rápido que suas pernas machucadas possibilitavam, até que tromba em algo grande e escuro, era o primeiro comensal, pensou que havia deixado ele inconsciente. Tentou retornar e fazer outro caminho, mas o comensal que atacou Lílian vinha da direção que ele pretendia ir.

— Droga – murmurou James. Puxou Lílian para perto dele e segurou firmemente sua varinha.

— Nathan eu já te disse para não brincar com eles.

— Eu estava a ponto de matá-los se você não tivesse...

— O que está acontecendo nos jardins da minha escola – disse uma voz solene, calma, mas firme.

— Dumbledore – falou James esperançoso.

Os comensais também pareceram reconhecer a voz porque correrão rapidamente em direção a floresta proibida.

James e Lílian esperavam ver o diretor sair de um dos corredores, mas ao invés disso enxergaram Remo e Sirius rindo.

— Vocês viram como aqueles idiotas correrem? – disse Sirius gargalhando.

— Oration – falou Remo, apontando a varinha para si – Um ano de detenção para o senhor Potter por não escutar seus amigos – ao dizer essa ultima frase, a voz não era mais do Remo, havia mudado, estava idêntica a de Dumbledore.

— Ele não estava na sala dele, pensamos que algo precisava ser feito, porque James é um idiota e não consegue escutar seus amigos – zombou Sirius.

— Genial – disse Lílian.

— O que importa é que eu teria acabado com aqueles caras – manifestou-se James

— Claro, é isso que aconteceria se não tivéssemos chegado – disse Remo sarcasticamente.

— É cansativo ser seu amigo, cara – falou Sirius enquanto bagunçava seu cabelo parecendo sonolento.

— Vamos voltar para os dormitórios, amanhã cedo conversamos com Dumbledore.

E não houve objeção contra aquilo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Me mandem nos comentários, favoritem e recomendem.
Vejo vocês no próximo capítulo.
Beijos & Abraços!



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