— Eu estava pensando Lira, nós ainda não estamos namorando oficialmente, ainda não pedi você em namoro para seu irmão- disse Pietro no café da manha.

— Estou ouvindo direito? Srt Evans agora é oficialmente sua garota Valente?- perguntou Francis zoando com Pietro.

— Não ouviu ele?- disse Fleur- Para ser oficial o irmão dela tem que autorizar.

— Temos mesmo que fazer isso? Harry não ia ficar nada contente em saber que a irmãzinha dele esta namorando.

— Ele ia ficar mais bravo ainda se não souber por você- disse Francis.

— Você esta certo. Quando pretende falar com meu irmão Pietro.

— Pietro? Serio? Vocês estão namorando agora crianças, tem que arrumar apelidos fofos um para o outro- disse Fleur indignada.

— Ela piro- disse Francis

— Mas enfim, podemos falar hoje mesmo com ele, é claro se não houver problema, e tem também a sua tutora.

— Podemos falar com eles depois que eu for para a minha aula de Metamorfomagia.

— Como quiser, temos que ir ver o cachorro também, e alimenta-lo, mas se quiser eu vou sozinho para que se prepare para sua aula- disse ele.

— Vou junto também, espero que ele tenha melhorado.

Terminamos o café e fomos para o haras onde eu havia deixado o cãozinho. Não o encontramos, então assoviei para ver se ele aparecia. Logo apareceu o cão que vinha apressadamente e mancando para cima de mim, e me derrubou no chão.

— Esta bem Lira?- perguntou Pietro tentando tirar o grande cão feliz de cima de mim.

— Estou sim, acho que ele esta feliz. Olha ele gostou de você Pietro- o cão não parava de cheirar os bolsos de seu casaco.

— Acho que não é bem de mim que ele gostou- disse ele tirando bolinhos de dentro das vestes- Notei que ele não comeu a ração que demos a ele ontem a noite, trouxe esses bolinhos para ver se ele comeria, e devo dizer que ele adorou.

— Se eu soubesse tinha trago mais.

Tirei os curativos da cachorro, o machucado da pata ainda estava feia, não consegui curar ele quando ele apareceu, pois acho que ainda estava fraca por concentrar meus poderes na transformação em Ed, Madame Maxime disse que era normal.

Me concentrei para cura-lo e pude ver que a ferida da pata quebrada havia fechado, Pietro e eu o colocamos em pé e o grande cão andou sem nenhum problema, até mesmo correu atrás de um Gnomo que estava no canteiro de jardim.

— Você é demais sabia? Seu dom é tão incrível quanto você.

— Para Pietro- disse rindo- assim vai me deixar com vergonha.

— Fiquei feliz por ter aceitado meu pedido, será que agora eu posso te dar um beijo?- perguntou ele, assenti meio receosa.

Ele colocou suas mãos em meu rosto, olhava profundamente em meus olhos, aqueles lindos olhos azuis, ele se aproximou devagar e quando seus lábios tocaram os meus...

AAAII, ele me mordeu- disse ele reprimindo a dor da mordida do cão, que ainda não havia largado de sua perna.

Ai essa não, venha para cá garoto- disse para o cachorro, o mesmo veio devagar em minha direção com o rabo entre as pernas.

 Fui correndo até Pietro para ver sua perna, não estava uma coisa bonita de se ver, a mordida estava feia, não sangrava muito, corri para uma sala onde guardamos os remédios e aparatos para primeiros socorros peguei algodão e um liquido para  desinfectar a mordida.

— Esta tudo bem, vai arder um pouco.

— Acho que é uma conspiração para que o nosso primeiro beijo não aconteça- disse ele rindo e dando pequenos pulos pela dor na perna.

— Mas já demos nosso primeiro beijo, lembra?

— Aquele não valeu, eu roubei ele, e se eu poderia ter caprichado nele se não tivesse se afastado. Esse seria meu primeiro beijo verdadeiro.

— Ravenna por que não foi para minha sala como combinado? Oque aconteceu com você?- perguntou Tonks.

— Viemos trazer comida ao cão que apareceu aqui ontem, mas quando nos... bem, o cão acabou mordendo Pietro.

— Deixa eu ver isso. Ah é simples Episkey! – disse apontando a varinha na mordida, que logo cicatrizou- O cachorro que fez isso deve ser enorme.

— E é. Vem cá garoto- chamei o cachorro e quando Tonks viu parecia ter visto mais um fantasma do que um cachorro- É alérgica a cães?- ela negou- Já sei não gosta não é?

— Não, não é isso. Onde encontraram ele?- perguntou ela, o cachorro não saia de perto de mim, então ela se aproximou e abaixou-se para olha-lo.

— Ele apareceu ontem enquanto andávamos a cavalo. Ele estava com a pata quebrada, mas Ravenna curou.

— Esta ótimo- referiu se ao estado do cão- mas não podem ficar com ele aqui, logo terão de voltar para casa e quem cuidara dele? Vou leva-lo embora comigo, lá irei cuidar assim como estão fazendo- concordamos- Vamos deixa-lo em um dos estábulos mais tarde o buscarei. Vamos para nossa aula Ravenna.

— A partir de hoje vamos fazer uma coisa diferente, vou ensinar a bloquear a mente da legilimencia, essa é a arte de penetrar na mente de outa pessoa e saber de tudo que se passa ou passou na sua cabeça. É claro eu não vou ensinar isso, mas sim a Oclumencia.

— Tudo bem. Me perdoe pela pergunta, mas para que ocasião usaria isso, levando em consideração que não há por que ler minha mente, e são raras as pessoas que consegue realizar a legilimencia.

— Nunca é demais ficar preparada para o inesperado.

— Teve uma visão não é?

— Não tenho tempo de responder suas perguntas, tenho que voltar logo para o ministério. Muito bem, agora se concentre em não ter sentimentos, deixe toda sua emoção de lado, você não precisa dela.

De repente ela começou a rir, a risada dela era muito engraçada, não me aguentem e ri também.

— Não disse para se concentra?- disse ela ainda rindo.

— Não pude me conter, mais posso saber porque estava rindo?

— Agora entendo porque o meu primo mordeu Pietro, vocês estavam se beijando.

— Seu primo?- perguntei confusa.

— Eu disse primo? Quis dizer Primus, esse foi o nome que escolhi para o cachorro. Mas voltando ao que interessa se concentre em não sentir emoções- fez se um grande silencio por um longo tempo- esta indo bem, mas deve se concentrar mais.

E foi oque eu fiz, e desliguei totalmente ao mundo, as minhas alegrias e tristezas, de tudo e todos, mas não tinha sido o suficiente.

— Não se preocupe, você foi muito bem, para quem pretica oclumencia pela primeira vez- disse ela no final do treinamento.

— Esta dispensada para que seu namorado lhe peça em namoro ao seu irmão- disse ela rindo.

— Hey! Leu minha mente novamente- disse indignada.

— A próxima aula digamos que vai ser surpresa, por que eu tenho que cuidar de Sirius, digo, tenho que acha-lo e só volto quando tiver alguma pista e tudo estiver tranquilo.

— Tudo bem, ate logo entao.

— Ravenna não vai querer se despedir de Primus? Ele gostou de você- concordei e descemos no haras onde ele esta correndo atrás dos cavalos e quando nos viu veio apressadamente ao meu encontro.

— Hey garotão,você vai ficar bem. Promete que vai cuidar bem dele? Ele veio tão magro e machucado...

— Não se preocupe, ele esta em família- disse ela piscando- agora vá, esta quase perdendo o banquete- nos despedimos e na despedida o cão uivava tristemente e fui para o banquete e ao terminar subimos para a nossa comunal.

Tentamos ter contato com Harry, mas a sala estava vazia, tentamos varias vezes, mas nada conseguimos. Pietro decidiu conversar com Harry no dia seguinte, e só depois do almoço conseguimos conversar com ele.

...

— Draco como sempre fazendo seus dramas, que pena de Hagrid e do coitado do Hipogrifo ele não merece esse fim trágico. E afastar Hagrid, isso é demais, ele estava tão contente em dar aualas- Harry, Hermione e Rony concordaram- Mas por que a sala estava tão vazia ontem?

— Foi horrível- disse Rony tremendo.

— Oque foi horrível?

— Sirius Black, apareceu e tentou...

— Me matar- disse Rony dramatizando e interrompendo Hermione.

— Como assim? Por que Black iria querer você? sem ofensa é claro.

— Possivelmente Neville deve ter perdido a senha novamente e Black deve ter achado e entrou no nosso dormitório- disse Harry.

— Possivelmente para pegar Harry, mas errou a vitima.

— E quando chamamos ajuda ele sumiu- continuou Rony.

— Tivemos que dormir duas noites no salão principal sob a vigilância dos professores, por isso não estávamos na comunal- disse Mione.

— Mas, você queria dizer algo importante não é mesmo? Pois diga- disse Harry curioso.

— Não sou bem eu que quero falar. Harry esse é Pietro- disse arrastando Pietro para meu lado.

— Olá senhorita Tonks- disseram eles.

— Não, não esse é o verdadeiro Pietro, bom Pietro esses são Harry meu irmão e nossos amigos Rony e Hermione- eles o cumprimentaram e ele fez o mesmo, mantendo sempre aquele belo sorriso e olhar cativante no rosto.

— Boa noite, prazer em conhece-los. Sr Potter como não podemos nos ver pessoalmente eu e Ravena decidimos que a melhor forma de nos falarmos seria por aqui. Eu queria pedir sua irmã em namoro par o Sr- disse Pietro cordial.

— A minha irmã? Namorar? Não acha muito nova ainda?

— Essa é outra questão que inevitavelmente temos que falar pessoalmente, mas não leve a idade em consideração- disse a Harry.

— Tudo bem, mas por que eu deveria deixar que ela namore com você?

— Desde que cheguei a essa escola não encontrava ninguém para depositar minha confiança e minhas dores, e Ravenna tem o poder de me deixar ser quem eu realmente sou, eu gosto muito dela e espero que ela um dia sinta o mesmo por mim. Queria fazer tudo nos conformes, pedindo a em namoro a você para que conhecesse a minha seriedade e estima por ela.

— Ele fala como se fosse velho- disse Rony.

— Calado Rony- dissemos eu e Mione.

— Respeito sua iniciativa de pedir a minha permissão, e por mim tudo bem, agora quem decide se vocês vão namorar é minha irmã, se ela estiver pronta para isso, eu vou dar total apoio.

— Já aceitei, e você não vai se arrepender de dar a permissão Harry, ele é uma ótima pessoa, protetor e gosta de animais, mais um ponto positivo para ele não é mesmo Mione? Bem Harry é só isso mesmo.

— Prometo que vou cuidar dela, respeita-la e fazer com que seja feliz.

— É claro que vai, tenho certeza disso. Não esqueça que eu derrotei aquele que não deve ser nomeado quando eu era um bebe. Imagine se você fizer minha irma sofrer, a coisa seria bem pior.

— É isso ai- reforçou Rony.

— Calados- disse Mione batendo na cabeça do dois.

— Temos que ir, já esta tarde boa noite, amo vocês

— Te amamos- disseram eles.

— Bem vindo a família Pietro- disse Harry- Mas tente machuca-la e assine a sua sentença de morte, sem preção.

— Parabéns Lira, espero que sejam felizes.

— Menos Mione eles não se casaram- disse Rony, que ganhou uma careta de presente.

Nos despedimos deles e ficamos conversando sentados na janela da sala comunal.

— Me desculpe pelo Harry, somos a única família um do outro e ele tem medo por mim.

— É totalmente compreensível, acho que eu faria o mesmo. Bem, como agora é oficial eu queria lhe dar isso- disse entregando uma rosa azul para mim.

— Ela é linda- disse admirada com sua beleza, notei então que não era apenas aquele presente, no cabo da rosa havia uma pequena aliança com pedras vermelhas preenchendo-a. Ele tirou o anel do cabo e colocou em meu dedo- É lindo.

— Você é mais, posso beija-la?

— Primeiro deixa eu checar se não tem nenhum cachorro enciumado ou uma amiga doida- olhei para os lados de brincadeira ele riu.

— Minha perna doi só em lembrar. Acho que dessa vez nada vai atrapalhar.

Acariciou meu rosto com suas mãos frias, as fixou em meu rosto, me olhava fixamente com aquele olhar cativante e sorriu encantadoramente, retribui o sorriso. Nosso rostos se aproximaram, sim finalmente o beijo aconteceu, um beijo deliciosamente duradouro. Não pude deixar de notar que durante o beijo ele sorria, ele era realmente muito encantador.

Mas eu me pergunto, sera que fiz o certo? Tentar esquecer Cedrico com outro? Será que eu me apaixonaria pelo filho do assassino da mae de cedrico?