PDV EDWARD

A viagem para Londres foi tranquila. Chegados lá seguimos directos para o consultório do doutor Félix.

 Enquanto aguardávamos Félix chegar, sentei-me com Bella nos sofás da sala de espera.

Espera esta que se fosse um pouco mais demorada, não quero nem imaginar o resultado. Na verdade senti-me um espectador numa sala de teatro assistindo à comédia do ano. Gianna a secretária de Félix, ficava me secando e mandando olhares indiscretos, descaradamente, e Bella, tomada pelo ciúme enganchava-se em mim de forma possessiva.

Eu?! Eu… fingia que estar alheio a tudo aquilo e ria internamente. Completamente satisfeito por conhecer o lado possessivo, e ciumento de minha amada.

Será que esta mulher ainda não percebeu que eu sou um boneco em suas mãos, o qual ela molda a seu bel-prazer, e há muito já desisti de lutar contra.

  De qualquer forma meu ego encheu-se de orgulho, Bella com ciúmes e toda possessiva mais parecia uma felina marcando seu território. Esta era a confirmação que eu precisava, para ter a certeza que ela ainda sente algo por mim e que meu plano vai dar certo. Acho que se for para Bella reagir desta forma, vou fazer questão de consultas mais regulares.

Sem me conter, fechei os olhos e desejei que aquilo tudo fosse mesmo realidade. Queria que Bella me amasse e que existisse um futuro para nós dois.

Minha vontade era de a segurar entre minhas mãos e dizer-lhe com todas as letras que ela é a mulher dos meus sonhos... A mulher que eu amo e só isso deveria bastar para ela entender de uma vez por todas que nada que eu faço é para a magoar. Mas, como não sou muito bom em palavras, neste tipo de situações, tenho que tentar com gestos e atitudes, quem sabe assim ela entende.

Cheguei a cogitar a hipótese de dar um pouco de conserva a Gianna, quando Félix chega todo cheio de sorrisos para cima de Bella! Não gostei, definitivamente não gostei, de inicio pareceu nem perceber a minha presença, já estava fervilhando de ódio, com toda aquela conversa quando e descarado resolve incluir-me na conversa (n/a: xii… Ed não é exagerado nem nada…)

- Edward, meu amigo. – Amigo é o cacete, que eu estava a ponto de meter nele. - Sempre cuidando da família. – Claro, eu cuido do que é meu. - Devolvi-lhe um sorriso cínico. – Sua noiva está fantástica, vejo que tem seguido as minhas recomendações. – Fantástica sim, mas é minha.

De repente uma piada, que Emmet me contou certa vez quando estamos no escritório e trabalhávamos até mais tarde, ele pediu uma pizza e enquanto aguardávamos a entrega, ele falou, “ e aí Ed sabe qual a semelhança entre o ginecologista e o entregador de pizzas?” Eu revirei os olhos já sabia que coisa boa não poderia sair dali “ ambos podem cheirar mas não podem comer “ ok, na altura a piada pareceu-me infeliz, mas agora fazia todo o sentido, e soltei até um risinho. E resolvi, mostrar para aquele infeliz que o pai das crianças e futuro marido da mãe delas estava presente, então passei o braço protectoramente (n/a: possessivamente Ed, seria o termo mais adequado) em volta da cintura de Bella e seguíamos em direcção ao consultório.

Ah! Sabe aquele plano de trazer Bella para consultas mais frequentes?! Só para provocá-la com Gianna. Pois é… Acho melhor esquecer, doravante faremos só as necessárias. Era só o que faltava ter que aguentar este FDP do Félix todo sorrisos para cima da minha Bella.

Já não me agrada nem um pouco mais ou menos o facto, de haver outro macho a observar as partes íntimas da minha mulher, mesmo que seja um médico, ainda mais quando ele se derrete todo para cima dela, eu é que nunca vou deixar de a acompanhar nas consultas. Porque é que eu não arranjei uma médica para Bella mesmo?! Ah! Sei… Todas as mulheres da família Cullen foram acompanhadas pelas clínicas Félix, amizade de longa data. Mas as vezes mudar pode ser saudável… (n/a: Edward ‘felino’ Cullen marcando território modo on.)

Vi que Bella ficou mais relaxada depois que Gianna se retirou. Seguíamos para o consultório, quando aquele, mentecapto de Félix falou que ia apenas ver o peso, e medir a pressão de Bella. Ok este doente mental quer morrer só pode, se pensa que eu vou sair daqui sem ver meus bebés e sem levar novas fotos deles para juntar às muitas que tenho em minha mesa no escritório e em casa.

- Ah, não doutor. Vou querer um Ultra também. – Falei rapidamente quase desesperado, e … OMG! Não acredito EU fiz bico! Merda, merda, merda… é o que dá conviver com aquela salva vidas de aquário que atende pelo nome de Alice Cullen, um dia esgano aquela anã de jardim.

- Parece que o papai, aqui está demasiado ansioso para ver as suas pequenas crias. – Muito bem agora, tenho o mentecapto sem noção de Félix rindo da minha cara, e Bella ainda ajuda a festa. Ok Edward é melhor ficar quieto e calado por hoje já chega. 

Quando saímos do consultório levava varias fotos em formato digital, do ultra-som de Bella. Hum! Tenho óptimos planos para estas fotos…

- Está mais tranquilo, agora? – Perguntou Bella enquanto nos dirigíamos para o carro.

 -Como assim? – Será que ela percebeu minha reacção aos sorrisos de Félix?!

- Já fomos ao médico, como você queria. Viu que esta tudo bem comigo e com os bebés. Quais seus planos, agora? - Suspirei sorrindo, aliviado, sem humor.

-Não sei, não pensei nisso. – Virei-me para ela, retirei uma mecha de cabelo que caia sobre o seu rosto e coloquei-lha atrás da orelha. – Mas acho que se quero continuar vivo é melhor ligar para minha prima, e marcar um restaurante para almoçar com ela. - Sorri e beijei-lhe a ponta do nariz.

- Ah! Por mim tudo bem. Mas acho que preferia almoçar no seu apartamento ou no hotel. – Ela estava apreensiva. Será que estava com medo de conhecer Alice. Ok, se for isso, não lhe tiro a razão, às vezes eu também tenho medo daquela anã.

 - Por algum motivo em especial? – Testei.

- Bem, é que…

- O que se passa Bella? Há alguma coisa que te incomoda? Podes falar.

- Bem, na realidade acho que não me vou sentir á vontade, no tipo de restaurante que vocês frequentam, e … - então era isso, tonta.

- Garanto que vai gostar do lugar. – Como ela pôde supor que a levaria em algum lugar onde se sentisse constrangida.

PDV BELLA

Visto de fora o restaurante pareceu-me magnífico, tratava-se de um restaurante de comida italiana, por sinal a minha favorita.

Edward entrou primeiro e deu-me passagem segurando a porta aberta para que eu pudesse entrar em seguida.

Quando passei por ele e entrei no restaurante, soltei um suspiro de resignação. Para minha satisfação, este não estava lotado.

Sem dúvida o lugar era simples e requintado ao mesmo tempo. Com uma entrada ampla e bem iluminada, os espaços eram agradáveis e davam privacidade, havia também algumas mesas no exterior, para os clientes que desejassem apreciar uma refeição ao ar livre.

  A mâitre era mulher, bonita por sinal, um pouco mais alta que eu, com uma cabeleira loira, porém, não era nem um pouco natural.

Enquanto recebia Edward, um pouco mais educadamente do que o necessário, lançava-lhe olhares de cobiça, o que me incomodou profundamente, será sempre assim. Em qualquer lugar que ele esteja haverá sempre mulheres lançando-lhe olhares de cobiça descaradamente. Tal como fiz na clínica, diante a oferecida da assistente do Dr. Félix, pendurei-me em Edward, literalmente. Qual é o problema desta mulher?! Por acaso não vêm que este Gostosão está, acompanhado pela mulher, neste caso futura mas dá no mesmo, GRÁVIDA ao lado, não?! Não suporto ver mulhres oferecerem-se, descaradamente para o pai dos meus filhos mesmo ele não correspondendo aos meus sentimentos, não o vou entregar bandeja, para qualquer uma, e já que eu irei que ficar com nenhum homem que não seja meu futuro marido, então ele também não terá nenhuma mulher que não seja eu. Porque ao minimo deslize eu peço o divorcio.

- Mesa para três, por favor – falou em tom indiferente, como se nem notasse o atrevimento da mulher, intencionalmente ou não o som da voz dele era fascinante.

Então ela desviou o olhar para mim, para o afastar logo em seguida. Guiou-nos para uma mesa grande o suficiente para quatro pessoas no centro da área mais cheia do restaurante.

Eu preparava-me para me sentar, quando Edward veio até mim, enlaçou minha cintura, e virou-se novamente para a mâitre.

- Talvez algo mais reservado, por gentileza? – Fez questão. Eu não tenho certeza, mas quase que posso jurar que lhe deu uma gorjeta bem generosa. Excepto em cenas de filmes antigos, eu nunca vi alguém recusar uma mesa antes.

- Claro - assentiu surpresa, quase tanto quanto eu estava.

- A comida daqui é óptima, e o lugar é aconchegante, achei que iria gostar – falou enquanto éramos encaminhados para a mesa, sem deixar de me envolver pela cintura.

 - È lindo mesmo. Porém, não costumo frequentar lugares assim. – Disse-lhe com sinceridade.

- Com o tempo vai se acostumar, Pedhi mou. – Falou, sorrindo docemente, para em seguida segurar minha mão e a beijar.

 - Que tal esta? – A mâitre, perguntou apontando para uma das cabines. O interior era bem agradável, tinha uma janela bem grande, mostrando que aquela área do restaurante estava suspensa sobre um lago, onde alguns cisnes nadavam harmoniosamente, e alguns casais enamorados passeavam de gaivota, ao fundo havia uma cascata artificial, e o cenário terminava havia com um belo e bem cuidado jardim. Ao centro do lago havia a forma de uma sereia gigante ia de um lado ao outro e servia de ponte. Enquanto Edward me ajudava a sentar, a mulher que nos atendia, continuava embasbacada olhando-o de mais para meu gosto. 

- Perfeito. – Respondeu-lhe com um dos seus sorrisos encantadores, deixando-a ainda mais deslumbrada. – Minha prima juntar-se-á a nós, deixei o nome na recepção. – Edward é sem dúvida um verdadeiro gentlemam.

- Com certeza, Sr. - ela balançou a cabeça - seu Garçon virá em um instante. – Em seguida retirou-se descompassada.

- Você não devia fazer isso com as pessoas - critiquei-o - Não me parece muito justo.

- Fazer o quê? – Perguntou confuso, mas com um sorriso lindo nos lábios, perfeitos e apetitosos. Ok parei…

- Deslumbrar as pessoas desse jeito, neste exacto momento, a pobre coitada deve estar na cozinha hiper-ventilando.

Ele continuava com o mesmo olhar confuso.

- Ah, qual é - falei duvidosamente. - Você tem consciência do efeito que causa nas pessoas.

  Inclinou a cabeça, ligeiramente, para um lado, e com a curiosidade a brilhar naqueles olhos, lindos intensos, profundos e apaixonantes… ok, ok parei… perguntou - Eu deslumbro as pessoas?

- Vai se fazer de inocente e dizer que é inconsciente? Você sabe, muito bem, que nem todos conseguimos o que queremos com tanta facilidade?

Ele ignorou as minhas perguntas. - Eu deslumbro você também? – Perguntou, doce e suavemente segurando minha mão entre as suas.

- Frequentemente - admiti. E ele sorriu ainda mais abertamente. Lentamente ele veio se aproximando de mim, e eu já pressentia o que vira a seguir (n/a: eu acho que estás enganada Bellinha, espera para ver!) ele beijar-me-ia, eu não faria nada para impedir, eu desejava aquele beijo, na verdade estava sedenta por sentir os lábios suaves e molhados dele, moldando-se aos meus…

Mas, no exacto momento em que nossas bocas se encontrariam…

A porta da cabina abriu, abruptamente, e uma baixinha de cabelos espetados, alegre e saltitante, entrou na cabina, mais do que animadamente e começou a falar. (n/a: alice empata modo on kkkk) 

- PRIMINHO QUERIDO QUE SAUDADES – ok, agora eu percebi de quem se trava, devia ser Alice.

Edward, virou a cabeça, bufando, e encarou a prima, nitidamente irritado, pois o nosso quase beijo foi interrompido. Ao encarar a expressão assassina do primo a voz, da baixinha foi morrendo e ela agora encarava-me.

- Alice, esta é Bella. Bella... Alice, minha irmã. – Edward falou visivelmente mais controlado.

- Ah... oi, Alice. - Ela olhava-me, séria como se estivesse me avaliando. Depois encarou Edward também avaliando-o de cima a baixo. Finalmente, veio até mim com um sorriso e abraçou-me.
- Oi, Bella. Sou Alice. Edward tem falado muito de você. Aliás de vocês… - falou com um sorriso encantador encarando minha barriga.
- Bom não me parece que teria motivos para tanto. – Falei envergonhada. Alice ergueu uma sobrancelha.

- Não teria? - Perguntou ainda olhando minha barriga, bem saliente. Depois virou - se para Edward.

- Bem, priminho querido do meu coração... preciso dizer, mais uma vez, que adorei você ter desistido daquele casamento ridículo com Tânya. Mas agora compreendo seus motivos e seu desespero.

Eu perdi a fala. Na verdade, não estava percebendo uma noía do que Alice falava.

  - Alice! – Edward esbravejou.

- Vai negar, Edward?

Ela encarou Edward com as mãos na cintura, destemidamente. Edward definitivamente, não era parelha para aquela baixinha, ela era fogo. Gostei dela, além de linda, aliás a beleza seria sem dúvida uma característica desta família, ela era espontânea e meio doidinha. Acho que seriamos boas amigas.

- Ah Bellinha, você não sabe como fico feliz em te conhecer, finalmente! – disse, vindo me abraçar, mais uma vez, e dando pequenos pulos de alegria.

 PDV ALICE

Hoje finalmente vou conhecer a noiva certa de meu primo. Eles já estão a caminho de Londres.

  Estou tão ansiosa para conhecer Bellinha. Liguei para meu priminho precisava saber quando eles chagariam. Mas aquele cabeçudo disse que primeiro iam ao médico, e depois então podíamos almoçar juntos. E não é que meu amado priminho não permitiu que eu fosse á consulta também… ah mas ele vai se arrepender.

Já estava quicando de ansiedade, quase tendo um filho, quando meu digníssimo primo resolveu me ligar para me encontrar com eles para o almoço.

Mais do que rápido corri para o restaurante.

Quando cheguei ao restaurante, uma mâitre, mais do que enjoativa indicou-me a cabine onde o casal de pombinhos me aguardava.

 Eu entrei saltitante e feliz, na cabine e juntei-me ao casal 20 do momento.

Á medida que fui conhecendo Bellinha, durante o almoço, percebi imediatamente porque Edward se apaixonou tão rapidamente por ela, sua beleza era imensurável, ela tinha os olhos castanhos e muito expressivos, assim como os cabelos, o rosto dela era delicado e angelical em forma de coração e os lábios dela eram lindos como todo o resto. Ela era de uma beleza como nunca tinha visto antes. Bella, sem dúvida, fazia jus ao nome, ela era extremamente linda.

 Então, tive a certeza que seremos boas amigas.

Enquanto almoçávamos, íamos conversando animadamente, e eu ia observando aqueles dois, tenho que confirmar as minhas suspeitas.

 Edward encarava-a sem desviar o olhar, com ternura admiração, devoção e amor. Parecia um bobo, completamente hipnotizado olhando a mulher à sua frente. Ai que felicidade nunca vi meu priminho assim.

 “ Parece que desta vez Edward acertou! E não arranjou outra piranha, como aquela Putânya, digo … Tânya.

Eu não sou preconceituosa, longe de mim, todos na família sabíamos que Bella era de origens humildes, algo que em nossa família jamais seria posto em questão, para os Cullen o carácter das pessoas tem mais valor que a conta bancária.

Mas eu tive que avaliar o visual de minha futura prima/cunhada. Até que, Bellinha estava bem arrumada, mas é claro que faltava meu toque pessoal. Tinha os cabelos presos em uma trança, que, por sinal, lhe caía muito bem. Trajava uma calça jeans, daquelas super fofas com barriga de grávida, bem escura e justa nos locais certos, uma bata vermelha e um ténnis da mesma cor que completavam o visual. Sem dúvida era linda. Depois do almoço vou dar um jeito de arrastar para o shopping. Nada como um banho de loja, sem falar que também vou planear o enxoval dos meus sobrinhos.

- Então priminho, quais os planos para depois do almoço. – Perguntei, como quem não quer nada eu já tinha meus planos para mim e para Bellinha.

- Bem, Alice, eu realmente preciso ir à Cullen’s, tenho a algumas reuniões marcadas para esta tarde. Então pensei que você não se importaria de fazer companhia para Bella. – ahhhh!!! Imagina se vou me importar.

- Ah! Mas é claro, que não. É por isso que estamos aqui.

 - Que tal irmos às compras cunhadinha? Temos a tarde por nossa conta e eu ADOROOOO fazer comprinhas não há nada melhor para levantar o astral – falei entusiasmada.

 - Por mim tudo bem. – Bellinha concordou. Ah! Eu disse que íamos ser boas amigas. Meu priminho ciumento e possessivo encarou-me sério. E lá vinha o momento Edward protector apaixonado modo on.

PDV BELLA

Edward encarava a prima de uma forma estranha, parecia que conversavam apenas com olhar.

Depois ele bufou, rendido. É, definitivamente, ele não podia nada com aquela baixinha, e eu estava adorando ver aquele novo Edward meio submisso. Seus olhos   fixaram no meu rosto.

- Como esta você está se sentindo, bella?

- Estou bem - eu respondi, surpresa com a intensidade da pergunta.

- Você não está sentindo náusea, tontura, frio…?

- Eu devia? Perguntei confusa.

Ele sorriu do meu tom confuso.

- Não, só que fico preocupado, chagamos de viagem, se estiver cansada, não precisa acompanhar Alice ao shopping. Conheço minha prima maníaca por comparas, e você pode se sentir mal, quer dizer por causa da gravidez. – Falou e contorceu o rosto num sorriso perfeito, que me fez esquecer completamente como se respira.

- Eu não acho que isso vai acontecer, Edward. Eu sinto-me bem. Estou grávida não estou doente nem incapaz - eu disse depois que eu consegui voltar a respirar. – Não vejo problema algum em passear um pouco com Alice, para nos conhecermos melhor.  

 Alice sorriu largamente para mim, depois encarou Edward e mostrou-lhe a língua o que me fez rir com vontade. Edward revirou os olhos, num gesto tão caracteristico dele.

- Tudo bem, se você diz. Mas vou-me sentir melhor, e ficarei mais tranquilo, quando tiver um pouco de açúcar e comida no seu sangue. Então vamos terminar o almoço.

Depois que almoçamos. Seguimos na limusina de Edward, eu detesto este carro tão chamativo.

Edward ficaria na empresa e eu e Alice iríamos para o shopping.

Ao deixarmos Edward na entrada das Industrias Cullen, ele encarou a prima, mas esta nem o deixou abrir a boca, foi logo adiantando.

- Já sei Ed Bella está grávida de gémeos não se pode cansar, nem ficar muitas horas sem se alimentar. Pode ficar tranquilo priminho vou cuidar de sua mulher e de seus filhos como se de minha vida se tratasse. – Alice falava zombeteira com Edward.

Óptimo! – Ele assentiu, virou-se para mim, me deu um beijo na bochecha e passou a mão pela minha barriga – E vocês… cuidem-se. – De seguida beijou meu ventre, carinhosamente.

- Pode deixar! – Respondi sorrindo.