O Diário de ártemis escrita por LucasLight
Notas iniciais do capítulo
esse capitulo está um pouco maior que os outros e não tem muita ação mais mesmo assim acho que está legal, reviews por favor!!!!
Abri vagarosamente a porta do sótão, a porta rangia de um jeito agonizante. Eu adentrei o recinto com um pouco de hesitação.
O local era muito bagunçado, havia varias coisas entulhadas e empoeiradas ali. Como acharia um diário naquela bagunça?
Eu mal pensei nisto e uma luz prateada apareceu no alto da estante ao meu lado, rapidamente subi em umas caixas e peguei-o.
A capa era de couro branco, estampado em letras prateadas cursivas estava escrito de uma forma elegante: Ártemis.
Fiquei admirando por um tempo a bela capa, até que me toquei de que tinha que ir. Coloquei o diário na mochila e corri para a colina. Entrei no carro e Annabeth perguntou.
- Esqueceu o diário não é? – eu fiquei um pouco vermelho pela minha incompetência e menti.
- Não está bem aqui – respondi tirando-o de dentro da mochila.
Os olhos de Annabeth assim como os de Michael e Helena ficaram iluminados e de repente começaram a avançar para cima de mim.
- Hey galera! O que é isso? – perguntei empurrando Michael.
Coloquei o diário dentro da mochila e como se houvessem sido hipnotizados me perguntaram:
- Por que essa cara?
- Nada não. – Respondi.
- Pode ir Argos! – comandei educadamente.
“Acredito que você é o único que pode ver o diário sem querer abri-lo”. Disse Quíron há bastante tempo atrás. Agora eu entendia.
- Finalmente! Minha primeira missão! – comemorou Helena.
- É a minha também – comentei
- Que os deuses nos ajudem com esses inexperientes, certo Michael? – perguntou Annabeth olhando para nós.
- Por favor! – disse ele rindo novamente.
- Sem graça! – Helena falou batendo no braço dele
- Acho que vamos nos dar bem na missão! – disse eu encorajando-os, só eu, e apenas eu iria morrer. Eles iriam voltar!
A viajem estava sendo silenciosa. Annabeth olhava pela janela a paisagem com um ar de tristeza. Helena e Michael conversavam com bilhetinhos, apesar de ser coisa de 5ª serie eu estava feliz por eles estarem se entendendo.
O carro parou. Nós olhamos para Argos que havia parado de dirigir.
- Acho que ele só vai vir até aqui.
- Mas onde fica o Olimpo? – Eu olhei pela janela para o lado de fora. Nós estávamos em um beco e na rua havia constante movimento de carros, tudo era tão diferente da minha época. Para inicio de conversa eu morava na Inglaterra, Manhattan era totalmente esquisita para mim, o cheiro os sons nada reconhecíveis.
- Não faço idéia, eu morava na Inglaterra na época da primeira guerra mundial. Nunca estive aqui. – respondi
- A umas duas quadras daqui. – disse Annabeth – Podemos ir andando.
Nós descemos e eu acenei para Argos que fingiu não ter visto. Ele manobrou rapidamente o carro e partiu nos deixando sozinhos.
- Acho melhor sairmos desse beco, esse tipo de lugar abriga monstros. – disse Michael caminhando para fora.
- Ai que emoção! Começamos nossa missão! – gritou Helena com uma voz aguda e dando pulinhos.
- Annabeth, vai à frente mostrando o caminho.
- ok.
Nós andamos as duas quadras e chegamos ao edifico.
No saguão sentado atrás de uma mesa estava o porteiro. Quando visitei o Olimpo, Quíron falou com o velho, para podermos entrar no Olimpo, assim eu deduzi que devia fazer o mesmo.
- Vou ali falar com o porteiro.
- Não! Ele é mortal, não sabe sobre os deuses. – Impediu Annabeth
- como assim? Quíron falou com o porteiro antes de subir! – lembrei-a
- Nate, quando lutamos contra Cronos o porteiro fugiu. Os deuses me deram como presente, ser a arquiteta do “novo” Olimpo, a primeira coisa que fiz foi me livrar do porteiro medroso.
- Ta bom... Seguimos direto para o elevador? – perguntei
- Sim!
Esperamos que o elevador chegamos, e corremos para dentro antes que algum turista aparecesse e entrasse também.
- Ta e agora? - perguntou Michael – Como chegamos lá?
Annabeth não respondeu ao invés disso pressionou um espaço vazio ao lado do botão do ultimo andar do Empire State. Ao seu toque em azul começou a brilhar o símbolo: α. O elevador começou a subir tocando uma música clássica.
- Alfa! – disse eu olhando para o símbolo.
- Como Dédalo usava a letra delta para marcar a entrada para o labirinto, eu usei para facilitar o acesso ao Olimpo.
- Genial! – murmurou Helena.
Passaram-se alguns segundos e as portas se abriram para o Olimpo. Nós caminhamos pela “ponte” que ligava o elevador a cidade.
- Wou! Não tinha esses jardins ali! – Disse eu apontando para minha esquerda – Nem aquelas estátuas!
- Eu estou trabalhando ainda na reconfiguração arquitetônica daqui, nem cheguei à sala com os doze tronos! – disse Annabeth admirando seu trabalho inacabado.
- está ficando muito bom! – Elogiei
- Obrigado!
Continuamos a andar observando as casas, as ninfas e os deuses menores que nos encaravam com cara de “O que esses meio-sangues estão fazendo aqui?”.
De repente bem à nossa frente, em uma luz forte que nos obrigou a fechar os olhos, Apolo apareceu.
- Olá! – disse o deus.
- Oi – respondemos, olhei de relance para Michael e vi a expressão de admiração em seu rosto.
- Filho. – disse Apolo fazendo um gesto com a cabeça para Michael.
- P-pai! – gaguejou ele um pouco.
- Então o que fazem aqui? – perguntou ele voltando o olhar para mim.
Intimidado com o olhar do deus voltado para mim respondi:
- Viemos ver vossa irmã, senhora Artemis. – Falei de forma esquisita novamente, eu não compreendia porque me sentia assim, Apolo era quase um amigo, ao menos quando o conheci pareceu, ele agiu como.
- Lamento! Minha irmã foi a caça! – Ele hesitou – Mais posso fazer um haicai sobre isso.
Os olhos de Michael se iluminaram.
- Desculpe Senhor Apolo, mas estamos com pressa! – disse Annabeth
- Tudo bem.
- Senhor Apolo – apressei-me em dizer – sabes onde a deusa pode estar a caçar?
- Orlando, Flórida... Porque querem falar com ela? – Indagou Apolo
- Estamos em uma missão. – disse Annabeth secamente – E já temos que ir, obrigado.
- Tchau! – Eu disse.
Os olhos do deus se iluminaram e ele disse:
- Você! - ele apontou para mim – Grandes coisas o aguardam e nem sempre tudo o que se vê é o que parece.
Eu assustado assenti.
- vamos gente! – comandei virando de costas dirigindo-me ao elevador.
Nós entramos e o elevador começou a descer, eu sentia o olhar de todos sobre mim.
- O que foi aquilo? – Perguntei.
- Você recebeu uma profecia ou uma visão do deus Apolo!
- Parece que o espírito de Delfos não foi o bastante. – sussurrei
- Como assim? A profecia foi simples, sem enigmas! – disse Annabeth
- Justamente... Não foi o suficiente.
Ela murmurou um ah! E ficou em silencio depois disso.
Lá em baixo eu perguntei:
- Bem, nós vamos para Florida... Mais como chegaremos lá?
- Alguém tem uma dracma? – Perguntou Helena
- Eu! – disse entregando a ela a moeda.
- Precisamos de água! – Continuou ela inspecionando o local – Já sei.
Helena correu para o bebedouro do outro lado do saguão.
- Michael!Vem aqui!
Ele caminhou até ela.
- Consegue fazer luz? Tipo acender alguma coisa do nada?
- Não sou muito bom nisso, porém posso tentar.
- Ok! Vou apertar e quando vier a água você faz a luz!
Helena apertou. Michael fechou os olhos ergueu a mão para a água e murmurou:
- Por favor! – Rapidamente um brilho dourado emanou da mão dele.
- Michael você é o melhor! – gritou Helena, ela pegou a dracma e jogou no arco Iris dizendo – Ó deusa Iris aceite essa minha oferenda!
A moeda entrou e helena continuou:
- Percy Jackson, acampamento meio-sangue.
A imagem tremeluziu e o rosto de Percy apareceu.
- Annabeth rápido! – gritou helena mais uma vez
- Peça que ele mande a quatro pegasus para cá!
- Esperta você – disse a helena.
- Pensou que eu era só beleza?
- Claro que não!
POV Percy
- Grover! – gritei quando o vi passando pelo pinheiro
- Oi Percy!
- E como vai à disseminação da noticia sobre Pã? - perguntei contente por vê-lo.
- Bem... – ele foi interrompido quando uma mensagem de Iris apareceu entre nós.
A imagem formou o rosto de Helena gritando:
- Annabeth rápido! - ela parecia impaciente.
- Percy? – perguntou a voz da minha sabidinha
- Annabeth, amor! Tudo bem?
- sim – ela respondeu apressada – Quero te pedir um favor!
- Tudo por você, só pedir!
- Mande alguns pegasus para nos dar carona? – perguntei ela envergonhada por ter que me pedir isso.
- Claro! E como vai a missão?
- Amor! – murmurou ela – Não à tempo, Michael não agüentará muito tempo produzindo luz!
- Tudo bem – disse um pouco desanimado quando percebi que ela se iria – Te amo!
- também...
E a imagem desapareceu.
- Você está com saudades dela não é mesmo? – pergunta Grover
- Ela partiu hoje!Não era pra estar me sentindo desse jeito! – disse chateado
- Você a ama, é por isso.
- Hey! Falando nisso Juniper quer te ver! Obvio! – disse sorrindo
- Tchau Percy.
Ele disparou para os bosques.
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