O Diário de ártemis escrita por LucasLight


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

esse capitulo está um pouco maior que os outros e não tem muita ação mais mesmo assim acho que está legal, reviews por favor!!!!



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Abri vagarosamente a porta do sótão, a porta rangia de um jeito agonizante. Eu adentrei o recinto com um pouco de hesitação.

O local era muito bagunçado, havia varias coisas entulhadas e empoeiradas ali. Como acharia um diário naquela bagunça? 

Eu mal pensei nisto e uma luz prateada apareceu no alto da estante ao meu lado, rapidamente subi em umas caixas e peguei-o.

A capa era de couro branco, estampado em letras prateadas cursivas estava escrito de uma forma elegante: Ártemis.

Fiquei admirando por um tempo a bela capa, até que me toquei de que tinha que ir. Coloquei o diário na mochila e corri para a colina. Entrei no carro e Annabeth perguntou.

- Esqueceu o diário não é? – eu fiquei um pouco vermelho pela minha incompetência e menti.

- Não está bem aqui – respondi tirando-o de dentro da mochila.

Os olhos de Annabeth assim como os de Michael e Helena ficaram iluminados e de repente começaram a avançar para cima de mim.

- Hey galera! O que é isso? – perguntei empurrando Michael.

Coloquei o diário dentro da mochila e como se houvessem sido hipnotizados me perguntaram:

- Por que essa cara?

- Nada não. – Respondi.

- Pode ir Argos! – comandei educadamente.

 “Acredito que você é o único que pode ver o diário sem querer abri-lo”. Disse Quíron há bastante tempo atrás. Agora eu entendia.

- Finalmente! Minha primeira missão! – comemorou Helena.

- É a minha também – comentei

- Que os deuses nos ajudem com esses inexperientes, certo Michael? – perguntou Annabeth olhando para nós.

- Por favor! – disse ele rindo novamente.

- Sem graça! – Helena falou batendo no braço dele

- Acho que vamos nos dar bem na missão! – disse eu encorajando-os, só eu, e apenas eu iria morrer. Eles iriam voltar!

A viajem estava sendo silenciosa. Annabeth olhava pela janela a paisagem com um ar de tristeza. Helena e Michael conversavam com bilhetinhos, apesar de ser coisa de 5ª serie eu estava feliz por eles estarem se entendendo.

O carro parou. Nós olhamos para Argos que havia parado de dirigir.

- Acho que ele só vai vir até aqui.

- Mas onde fica o Olimpo? – Eu olhei pela janela para o lado de fora. Nós estávamos em um beco e na rua havia constante movimento de carros, tudo era tão diferente da minha época. Para inicio de conversa eu morava na Inglaterra, Manhattan era totalmente esquisita para mim, o cheiro os sons nada reconhecíveis.

- Não faço idéia, eu morava na Inglaterra na época da primeira guerra mundial. Nunca estive aqui. – respondi

- A umas duas quadras daqui. – disse Annabeth – Podemos ir andando.

Nós descemos e eu acenei para Argos que fingiu não ter visto. Ele manobrou rapidamente o carro e partiu nos deixando sozinhos.

- Acho melhor sairmos desse beco, esse tipo de lugar abriga monstros. – disse Michael caminhando para fora.

- Ai que emoção! Começamos nossa missão! – gritou Helena com uma voz aguda e dando pulinhos.

- Annabeth, vai à frente mostrando o caminho.

- ok.

Nós andamos as duas quadras e chegamos ao edifico.

No saguão sentado atrás de uma mesa estava o porteiro. Quando visitei o Olimpo, Quíron falou com o velho, para podermos entrar no Olimpo, assim eu deduzi que devia fazer o mesmo.

- Vou ali falar com o porteiro.

- Não! Ele é mortal, não sabe sobre os deuses. – Impediu Annabeth

- como assim? Quíron falou com o porteiro antes de subir! – lembrei-a

- Nate, quando lutamos contra Cronos o porteiro fugiu. Os deuses me deram como presente, ser a arquiteta do “novo” Olimpo, a primeira coisa que fiz foi me livrar do porteiro medroso.

- Ta bom... Seguimos direto para o elevador? – perguntei

- Sim!

Esperamos que o elevador chegamos, e corremos para dentro antes que algum turista aparecesse e entrasse também.

- Ta e agora?  - perguntou Michael – Como chegamos lá?

Annabeth não respondeu ao invés disso pressionou um espaço vazio ao lado do botão do ultimo andar do Empire State. Ao seu toque em azul começou a brilhar o símbolo: α. O elevador começou a subir tocando uma música clássica.

- Alfa! – disse eu olhando para o símbolo.

- Como Dédalo usava a letra delta para marcar a entrada para o labirinto, eu usei para facilitar o acesso ao Olimpo.

- Genial! – murmurou Helena.  

Passaram-se alguns segundos e as portas se abriram para o Olimpo. Nós caminhamos pela “ponte” que ligava o elevador a cidade.

- Wou! Não tinha esses jardins ali! – Disse eu apontando para minha esquerda – Nem aquelas estátuas!

- Eu estou trabalhando ainda na reconfiguração arquitetônica daqui, nem cheguei à sala com os doze tronos! – disse Annabeth admirando seu trabalho inacabado.

- está ficando muito bom! – Elogiei

- Obrigado!

Continuamos a andar observando as casas, as ninfas e os deuses menores que nos encaravam com cara de “O que esses meio-sangues estão fazendo aqui?”.

De repente bem à nossa frente, em uma luz forte que nos obrigou a fechar os olhos, Apolo apareceu.

- Olá! – disse o deus.

- Oi – respondemos, olhei de relance para Michael e vi a expressão de admiração em seu rosto.

- Filho. – disse Apolo fazendo um gesto com a cabeça para Michael.

- P-pai! – gaguejou ele um pouco.

- Então o que fazem aqui? – perguntou ele voltando o olhar para mim.

Intimidado com o olhar do deus voltado para mim respondi:

- Viemos ver vossa irmã, senhora Artemis.  – Falei de forma esquisita novamente, eu não compreendia porque me sentia assim, Apolo era quase um amigo, ao menos quando o conheci pareceu, ele agiu como.

- Lamento! Minha irmã foi a caça! – Ele hesitou – Mais posso fazer um haicai sobre isso.

Os olhos de Michael se iluminaram.

- Desculpe Senhor Apolo, mas estamos com pressa! – disse Annabeth

- Tudo bem.

- Senhor Apolo – apressei-me em dizer – sabes onde a deusa pode estar a caçar?

- Orlando, Flórida... Porque querem falar com ela? – Indagou Apolo

- Estamos em uma missão. – disse Annabeth secamente – E já temos que ir, obrigado.

- Tchau! – Eu disse.

Os olhos do deus se iluminaram e ele disse:

- Você! - ele apontou para mim – Grandes coisas o aguardam e nem sempre tudo o que se vê é o que parece.

Eu assustado assenti.

- vamos gente! – comandei virando de costas dirigindo-me ao elevador.

Nós entramos e o elevador começou a descer, eu sentia o olhar de todos sobre mim.

- O que foi aquilo? – Perguntei.

- Você recebeu uma profecia ou uma visão do deus Apolo!

- Parece que o espírito de Delfos não foi o bastante. – sussurrei

- Como assim? A profecia foi simples, sem enigmas! – disse Annabeth

- Justamente... Não foi o suficiente.

Ela murmurou um ah! E ficou em silencio depois disso.

Lá em baixo eu perguntei:

- Bem, nós vamos para Florida... Mais como chegaremos lá?

- Alguém tem uma dracma? – Perguntou Helena

- Eu! – disse entregando a ela a moeda.

- Precisamos de água! – Continuou ela inspecionando o local – Já sei.

Helena correu para o bebedouro do outro lado do saguão.

- Michael!Vem aqui!

Ele caminhou até ela.

- Consegue fazer luz? Tipo acender alguma coisa do nada?

- Não sou muito bom nisso, porém posso tentar.

- Ok! Vou apertar e quando vier a água você faz a luz!

Helena apertou. Michael fechou os olhos ergueu a mão para a água e murmurou:

- Por favor! – Rapidamente um brilho dourado emanou da mão dele.

- Michael você é o melhor! – gritou Helena, ela pegou a dracma e jogou no arco Iris dizendo – Ó deusa Iris aceite essa minha oferenda!

A moeda entrou e helena continuou:

- Percy Jackson, acampamento meio-sangue.

A imagem tremeluziu e o rosto de Percy apareceu.

- Annabeth rápido! – gritou helena mais uma vez

- Peça que ele mande a quatro pegasus para cá!

- Esperta você – disse a helena.

- Pensou que eu era só beleza?

- Claro que não!

 

POV Percy

 - Grover! – gritei quando o vi passando pelo pinheiro

 

- Oi Percy!

- E como vai à disseminação da noticia sobre Pã? - perguntei  contente por vê-lo.

- Bem... – ele foi interrompido quando uma mensagem de Iris apareceu entre nós.

A imagem formou o rosto de Helena gritando:

- Annabeth rápido!  - ela parecia impaciente.

- Percy? – perguntou a voz da minha sabidinha

- Annabeth, amor! Tudo bem?

 - sim – ela respondeu apressada – Quero te pedir um favor!

- Tudo por você, só pedir!

- Mande alguns pegasus para nos dar carona? – perguntei ela envergonhada por ter que me pedir isso.

- Claro! E como vai a missão?

- Amor! – murmurou ela – Não à tempo, Michael não agüentará muito tempo produzindo luz!

- Tudo bem – disse um pouco desanimado quando percebi que ela se iria – Te amo!

- também...

E a imagem desapareceu.

- Você está com saudades dela não é mesmo? – pergunta Grover

- Ela partiu hoje!Não era pra estar me sentindo desse jeito! – disse chateado

- Você a ama, é por isso.

- Hey! Falando nisso Juniper quer te ver! Obvio! – disse sorrindo

- Tchau Percy.

Ele disparou para os bosques.

 


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